Nº 8: Julio de 1992: Mujeres y deporte

Cristina
Alberdi
una jurista tenaz
Seirehun emakume
lanerako prestatzen .
La prostitución a
debate
iren Azkarate-k h a m a b i urte
e m a n ditu Euskaltzaindaian
lanean Euskaltzain O s o direnen hogeitalaukora
iritsi
aurretik. Apirilaren 24 ean
Joxe Migel Barandiaran zenak
utzitako hutsunea betetzeko aukeratu z u t e n e a n , e z z e n Euskaltzain
O s o bakarrik bihurtu, bera bait da,
36 urte dituela, 7 4 urtetan Euskaltzaindiaren mailarik gorenetara
iritsi d e n l e h e n e n g o e m a k u m e a .
M
M
i r e n A z k a r a t e trabajó d u r a n t e
d o c e años e n E u s k a l t z a i n d i a
antes de conseguir ser una de
los veinticuatro m i e m b r o s d e
la A c a d e m i a d e l a L e n g u a
V a s c a . C u a n d o l o s m i e m b r o s d e la
A c a d e m i a la e l i g i e r o n p a r a c u b r i r la
vacante d e Joxe Migel Barandiaran,
n o sólo s e convirtió e n u n a Académ i c a d e la L e n g u a , s i n o q u e a s u s
3 6 años h a l o g r a d o s e r la p r i m e r a
m u j e r q u e e n 7 4 años h a a l c a n z a d o
t a n alto n i v e l .
DIRECCIÓN: EMAKUNDE
Instituto Vasco de la Mujer
Eskutitzak
Pág.02
COORDINACIÓN: Begoña Muruaga
Arantzazu Zugasti
Editoriala
Pág- 03
DISEÑO GRÁFICO: Isabel Madinabeitia
Ana Badiola
MAQUETACION: Retira'
FOTOGRAFÍA:
J. Ereño
Helena Karabella
Kepa
J.A. Miranda
Enrique Moreno
Carlos Naranjo
Pedro Parraga
Carlos Villagrán
ILUSTRADOR: Mikel Urmeneta
EDITA: EMAKUNDE
Instituto Vasco de la Mujer
Manuel Irarier, 36
01005VITORIA-GASTEIZ
Tel. (945) 13 2613
Fax (945) 2318 91
El a r q u e t i p o d e la g u a p a
Ana Pérez
Pág- 04
L a m u j e r e n l o s J u e g o s Olímpicos
Mercedes Salcedo
Pág. 06
Gorputz eta anima
Bego Atín
Pág- 10
Orígenes d e l d e p o r t e r u r a l
Sakona
Pág- 12
M'~ L u i s a I r i z a r
Arritxu Iribar
Pág- 14
C o e d u c a r p a r a e l d e s a r r o l l o físico
§
M José Urruzola
Pág- 16
Inkesta
Amaia Mendoza
Pág- 20
PRECIO COSTO Y DISTRIBUCIÓN: 260 ptas.
DEPOSITO LEGAL: VI-356 - 89
Kirolzale amorratuak
I.S.S.N.: 0214-8781
Amaia Mendoza
Pág- 22
L a prostitución a d e b a t e
Pág. 26
EMAKUNDEK egiten dituen artikuluak
berridatzi daitezke, bai bere osotasunean,
bai zatika, baina nondik atera diren aipatu
beharda beti.
Seirehun e m a k u m e lanerako prestatzen
Arantza Gutiérrez
Pág. 30
EKAMUNDEK ez ditu bereganatzen
derrigorrez artikulu eta kolaborazioetan
agertzen diren eritziak. Bere eritzia
editorialetan ematen da ezagutzera.
María Elósegui
Pág- 32
Emakunde Albisteak
Pág. 38
EMAKUNDE permite la reproducción total o
parcia de sus artículos siempre que se cite
su procedencia.
Miren Azkarate
Nerea Azurmendi
Pág. 40
EMAKUNDE no se identifica necesariamente
con las opiniones incluidas en los artículos y
colaboraciones. La opinión de la misma se
vierte en sus editoriales.
Emakunde Plana
Pág. 44
PORTADA: Irene Laffitte.
«Puig de Missa II» (1989)
(Cedido gratuitamente por la artista)
Teresa Uriarte
Pág- 46
Poesía
Pág. 49
Alberto Ansola
Pág- 50
FOTOCOMPOSICION: Biltex, S.A.
IMPRIME: Printek, S.A.
Kenia
Cristina Alberdi: una jurista tenaz
Mujeres e n el m u n d o
Begoña Zanguitu
Gaur egun
Carmen Baroja
Pág- 52
Pág- 54
Mujer y fiesta
Elena Salas
Pág- 56
Victoria O c a m p o
Noemi Benegas
Pág- 60
B i z k a i k o añak
Juan Carlos Arruabarrena
Pág- 64
Stress y mujer
Itziar Cantera
Pág- 68
El gallito c i e g o
Carmen Navarro
Pág- 72
Asociaciones
Pág- 76
Liburuak
Pág- 78
Comic
Pág- 80
ETXEAN ERE BERDINAK BEHAR DUGU
a z k a t u t a n a g o . Berriro b r o n k a g a r a i a iritsi zait.
B e t i d i s k u t i t z e n ibili b e h a r izaten dut. 18 urte
\ bete ditut baina beti u m e bezala tratatzen
\ naute. «Ez berandu etorri, gero!», «Kontuz
vilagunekin!», « K o n t u z edan!»... Beti kontuz,
k o n t u z eta k o n t u z ibili b e h a r d u d a l a e s a n e z . Ihauterietan bronka zaparrada jaso nuen etxera
b e r a n d u etortzeagatik. O r a i n herriko f e s t e t a n , a u s kalo.
\
O k e r r e n a d a A s i e r nere anai g a z t e a g o a r i ez diotela e z e r e s a t e n . Fijo, erritak beti n e r e t z a t , s u k a l d e k o l a n a k neretzat. Inoiz A s i e r r e k e s k o b a t z e n d u
b a i n a a r r a s k a e z d u urrutitik ere i k u s t e n .
Ea z u e k errebista h o n e t a n gai honi m a r t x a e m a t e n d i o z u e n eta g u r a s o e i e r a k u s t e n d i e z u e n a l a b a ren g a u z a k u l e r t z e n . S e m e e k i n ez dute p r o b l e m a rik n o n b a i t .
Interesantea da erreportai politak errebistan
ateratzea, baina eguneroko arazoak ere aztertu
b e h a r k o z e n i t u z k e t e , nere ustez.
G u r e e t x e r a ez d a b e r d i n t a s u n a r e n e s k u b i d e a
ailegatu.
B u e n o , etzaituztet a s p e r t u n a h i .
Blfefc
Aintzane Etxabe
E M A K U M E A K ETA KIROLA ETBn.
^tttt^BttBBtt
I e s k a g a z t e bat naiz eta a s k o g u s t a t z e n zaizkit
\ f kirolak, batipat s a s k i b a l o i a . A s p a l d i d a n i k prakt i k a t z e n d u t g a i n e r a e t a telebistaz i k u s t e a ere
\ J gustatzen zait, baina g a u z a batek kezkatzen
n a u a z k e n b o l a d a n : telebistak e m a k u m e z k o e n
s a s k i - b a l o i a r i e s k a i n t z e n dion arreta e s k a s a k .
Zergatik ez dituzte e m a t e n sarriagotan e m a k u mezkoen partiduak?
Z e r b a i t e g i n al d e z a k e E m a k u n d e k b i d e h o r r e tatik? Mila e s k e r
Anabel Martinez
ME GUSTA SORKUNDE
A
pesar de q u e al principio, c u a n d o e m p e z a r o n
los a n u n c i o s en E T B tuve reticencias hacia
ella, s o b r e t o d o c u a n d o vi las d o s p r i m e r a s e n
las q u e s a c a b a a q u e l e n o r m e p i n c e l e n p l a n
Srta. R o t e m e y e r , d e s p u é s d e ver el resto h e
de confesar que, d e c i d i d a m e n t e , m e gusta Sork u n d e y las historias q u e c u e n t a .
L o d i g o a s í d e r o t u n d a p o r q u e m e d a a m í la
i m p r e s i ó n , por lo q u e he p o d i d o o b s e r v a r a mi alred e d o r , de q u e la m a y o r í a d e las m u j e r e s v e m o s un
reflejo b a s t a n t e fiel d e la realidad e n s u s historias
y, sin e m b a r g o , a los h o m b r e s . . . s o b r e t o d o a los
q u e l l e v a n p u e s t a la raiz a z u l . . . les c a e b a s t a n t e
mal. ¡¡qué p e s a d a ! ! ¡¡siempre igual!! ¡ ¡ Q U E FEA!!,
etc. etc.
Y , e n d e f i n i t i v a lo q u e m e g u s t a d e e s t a c a m p a ñ a e s que se h a y a r e a l i z a d o c o n h u m o r , sin d r a m a t i s m o s , p e r o p o n i e n d o el d e d o d o n d e d u e l e y
s a c a n d o a relucir las c o n t r a d i c c i o n e s , t a m b i é n d e
los q u e v a n de p r o g r e s (eso sí, s i e m p r e q u e en
c a s a esté todo hecho). A d e m á s me gusta que se
h a y a t e n i d o en c u e n t a lo q u e les p a s a a las a m a s
d e c a s a y no s ó l o a las d e !a d o b l e j o r n a d a .
B u e n o y la razón d e dirigirme a E m a k u n d e c o n
e s t a c a r t a abierta, e s p o r q u e p i e n s o q u e e n el trabajo de mentalización que hacéis, tendréis que
s e g u i r d a n d o la lata, p u e s P O R F A V O R , a s í ¡¡divirténdonosü
C a r m e n Fernández
15.339.993
A
urtengoa d u g u udako Olinpiaden urtea, horrek aukera o n a e m a t e n digularik e m a k u m e a k eta kirola aztertzeko.
E g i a d a o r a i n d i k e r e e z d e l a n a h i b e z a l a k o a e m a k u m e e n p a r t e h a r t z e a kirol d e s b e r dinei d a g o k i e n e z baina egia da, era berean, aurrerapauso haindak e m a n direla iada-
nik e t a h o r i , h e i n h a n d i b a t e a n , e m a k u m e k i r o l a r i a k e g i n d a k o a h a l e g i n a r i z o r z a i o .
K i r o l a r e n m u n d u a , h a l a e r e , e z i n d a k i r o l p r o f e s i o n a l e r a m u g a t u . E d o z e i n kirol e g i t e a ,
dela mendian zehar paseoak ematea, dela gimnasia egitea, oso aukera ona da jendarteko h a r r e m a n a k eta komunikazioa bultzatzeko, eta gero eta e m a k u m e gehiago dira gure
herri eta hirietako kiroldegietara hurbiltzen direnak.
Orrialde h a u e k a p r o b e t x a t u nahi ditugu e d o z e i n kirol praktikatzen d u t e n e m a k u m e e i
deba profesional gisa dela hobby modura, gurre errekonozimendua adierazteko eta, era
b e r e a n , d e i b a t l u z a t u b e s t e e i e d o z e i n kirol e g i t e r a a n i m a d a i t e z e n , n o r b e r e o r e k a f i s i k o
zein psikikorako osasungarria baita.
Azkenik, eta lerro h a u e k bukatu aurretik, g o g o r a t u o p o r r e n atarian g a u d e l a , lasaitas u n a eta aisiarako denboraldi aproposa. Oporrak, hala ere, ez dira e m a k u m e g e h i e n e n tzako lasaitasunaren s i n o n i m o , beraiek izaten bait dira «etxeko ardurak» deitzen diren
horien erantzule bakarrak.
Denbora librearen erreibindikapena oraindik ere egin beharrean gauden honetan, ez
legoke gaizki U d a honetan denok, gizon eta e m a k u m e o k , ahalegintxo bat egitea gure
lana eta aisia berdintasunez banatzeko.
L
a c e l e b r a c i ó n en este 1 9 9 2 , d e las O l i m p i a d a s d e V e r a n o es u n a b u e n a o p o r t u n i d a d
p a r a h a c e r u n a r e f l e x i ó n s o b r e la p a r t i c i p a c i ó n d e l a s m u j e r e s e n el d e p o r t e .
A u n q u e la p r e s e n c i a d e las m u j e r e s e n las d i f e r e n t e s m o d a l i d a d e s d e p o r t i v a s n o a l c a n c e
a ú n las c o t a s d e s e a d a s , d e b e m o s s u b r a y a r el a v a n c e q u e s e h a e x p e r i m e n t a d o e n los
ú l t i m o s a ñ o s d e b i d o , e n g r a n p a r t e , al e s f u e r z o r e a l i z a d o p o r n u m e r o s a s d e p o r t i s t a s p a r a
h a c e r s e u n h u e c o e n el p a n o r a m a c o m p e t i t i v o e x i g i e n d o r e c o n o c i m i e n t o h a c i a s u labor.
P e r o la a c t i v i d a d d e p o r t i v a n o p u e d e c e ñ i r s e ú n i c a m e n t e a la p r á c i t c a p r o f e s i o n a l .
Realizar cualquier d e p o r t e , y a s e a n p a s e o s por el m o n t e o g i m n a s i a d e m a n t e n i m i e n t o ,
e s u n a b u e n a f o r m a d e i n t e r r e l a c i ó n e i n t e r c o m u n i c a c i ó n e n t r e las p e r s o n a s y c a d a v e z
s o n m á s las m u j e r e s q u e l l e n a n los p o l i d e p o r t i v o s d e n u e s t r o s p u e b l o s y c i u d a d e s .
V a y a d e s d e a q u í n u e s t r o r e c o n o c i m i e n t o y a p o y o a t o d a s las m u j e r e s q u e y a s e a
d e s d e el á m b i t o p r o f e s i o n a l o c o m o m e r o h o b b y p a r t i c i p a n e n c u a l q u i e r a c t i v i d a d d e p o r t i v a y n u e s t r o l l a m a m i e n t o al r e s t o p a r a q u e s e a n i m e a h a c e r l o , d a d o q u e s e t r a t a d e u n a
d e las p r á c t i c a s m á s s a l u d a b l e s p a r a el e q u i l i b r i o f í s i c o y p s í q u i c o d e las p e r s o n a s .
Pero no q u e r e m o s concluir e s t a s líneas sin recordar q u e e s t a m o s a las p u e r t a s d e las
v a c a c i o n e s , é p o c a e n la q u e el o c i o y la t r a n q u i l i d a d s e c o n v i e r t e n e n m e r e c i d a r e c o m p e n s a al t r a b a j o c o t i d i a n o y a l a s p r e o c u p a c i o n e s d i a r i a s .
L a s v a c a c i o n e s , sin e m b a r g o , n o s o n s i n ó n i m o d e s o s i e g o p a r a la m a y o r í a d e las m u j e r e s , y a q u e e n m u c h o s c a s o s s o n e l l a s las q u e s i g u e n p r e o c u p á n d o s e d e t o d o e s o q u e s e
v i e n e a l l a m a r « o b l i g a c i o n e s d e l h o g a r » . El d i s f r u t e d e l t i e m p o libre s i g u e s i e n d o u n a r e i v i n d i c a c i ó n p e n d i e n t e p a r a las m u j e r e s y n o e s t a r í a m a l q u e e s t e v e r a n o , t o d o s y t o d a s , n o s
e s f o r z á r a m o s e n u n r e p a r t o m á s e q u i t a t i v o d e l o c i o y las r e s p o n s a b i l i d a d e s f a m i l i a r e s .
Arketipoak oharkabe
funtziona-
tzen duten mekanismoak
dira.
Estruktura tinko horiek
gogor
atxikitzen zaizkigu barnean eta
eskemak baino haruntzago joatea eragozten digute. Eta arketipoen artean bat dago
koa dena:
EL A R Q U E T I P O
oinarriz-
ederrarena.
DE LA
I^derraren
arketipoa
gizonez-
^koen m u n d u a k sorturikoa d a e t a
geu
gara,
emakumeok,
lehenengo
Badirudi
v
bere
biktima.
gizonezkoa
a m a eta
ederrar§n'»arketipoen
d^^^p^|V
;
artean
Horrela, a m a ezin
tean, ederra
^^^P^ula'hutsa,
sortzen
beti gazte
man-
. ^ ^ f o d e n a .
^rkfetlpo horrek - d i oegileak- ez
dio bat ere mesederik egiten ez
gizon
ezta
emakumeari
ere.
Horregatik, e m a k u m e o k
beharko genuke
erara
edeçra
saiatu
bakoitza
izaten,
bere
baina
ez
«ederra».
Gizonezkoen
proiekzio
hori
heinean,
gizo-
aldatzen dugun
nek ere aldatu
dute,
egingo
horrek
beharra
denori
digularik.
izango
mesede
os arquetipos, son estructuras inconscientes que fun-
T o d a s las m u j e r e s c o n o c e m o s b i e n lo q u e e s t e a r q u e -
cionan a nivel de energía y de conciencia, esto es,
tipo ha producido en nosotras, en nuestros cuerpos,
físico y m e n t a l . S o n e s t r u c t u r a s rígidas a las q u e n o s
d e s d e la t e m p r a n a j u v e n t u d , r e p r i m i e n d o e n la m a y o r í a d e
i d e n t i f i c a m o s y q u e n o s i m p i d e n f u n c i o n a r m á s allá d e
los c a s o s , la natural e x p a n s i ó n del c u e r p o f e m e n i n o . Y a l
• • l o s e s q u e m a s . Se trataría de una especie de coraza
final, t o d a s h e m o s sufrido. L a s g u a p a s por s u e t e r n a d u d a
q u e n o s t r a b a e n la m a n i f e s t a c i ó n d e n u e s t r o ser.
d e n o s a b e r n u n c a si los h o m b r e s las q u i e r e n s ó l o p o r s u
U n a r q u e t i p o , a m i juicio f u n d a m e n t a l , a la h o r a d e q u e -
c u e r p o , y las f e a s p o r s u e t e r n o a f á n d e q u e r e r llegar a s e r
rer e n t e n d e r c ó m o s e e s t r u c t u r a n las r e l a c i o n e s h u m a n a s ,
g u a p a s ; y p o r t a n t o , a m b a s p i l l a d a s p o r el m i s m o a r q u e -
e s el a r q u e t i p o d e «la g u a p a » .
tipo.
¿Y c ó m o p o d e m o s salir
«La guapa» ha sido una
creación del m u n d o m a s c u -
de este embrollo?
lino, del h o m b r e y s o m o s
q u e la p u e r t a s e v a a b r i e n d o
n o s o t r a s , las m u j e r e s , s u s
e n la m e d i d a e n q u e
vayamos
Pienso
las
primeras víctimas en tanto
mujeres
en cuanto no s e a m o s cons-
diendo todo este
cientes de esta estructura
que tan profundamente nos
marcado.
entenproceso
grabada en nuestros cuer-
ha
pos y mentes.
A b r i e n d o los o j o s a n u e s t r a s
¿Cómo?
El h o m b r e p a r e c e d e b a -
r e l a c i o n e s , a las r e l a c i o n e s
tirse e n t r e el a r q u e t i p o de
d e cada día, entre hombres
«la
«la
y mujeres, haciéndonos más
decía
conscientes de nuestros jue-
Antonio Machín, con aquella
gos, de nuestras insegurida-
canción suya de «Cómo se
des. Y así, conforme noso-
pueden querer dos mujeres
t r a s d e j e m o s d e recrear e s t e
a la v e z . . . » . N o
a r q u e t i p o de «la g u a p a » ,
madre»
y
el
de
g u a p a » . Y a n o s lo
pudiendo
el
que es una proyección de
h o m b r e c r e a «la g u a p a » ,
los h o m b r e s pero que en
una figura,
realidad poco tiene que ver
desear
a «la m a d r e » ,
generalmente
v a c í a , q u e le p e r m i t e c o n t i -
con
lo
que
realmente
n u a r c o n l a f a n t a s í a d e la
s o m o s , ellos tendrán que
eterna juventud «borrando»
empezar también a cambiar,
l a s h u e l l a s q u e la v i d a v a
« s o l t a n d o el c o n t r o l »
que
imprimiendo
durante tantos años
han
en
nuestros
c u e r p o s : las a r r u g a s ,
los
michelines,
del
la
caída
i n t e n t a d o e j e r c e r s o b r e la
mujer, y es posible que de
este m o d o todo se
c a b e l l o , d e los d i e n t e s . . .
c o l o c a n d o al d e r e c h o , y a l g o
El h o m b r e h a c r e a d o u n a
figura
que
para
nada
empiece a funcionar ya.
le
S i n e m b a r g o , e s t a v e z , el
r e c u e r d a el d e s g a s t e d e la
v i d a y e n ú l t i m o c a s o , la m u e r t e . E n s u l o c o i n t e n t o h a
i n t e n t a d o c o n t r o l a r lo q u e n u n c a p o d r á controlar.
vaya
t r a b a j o n o e s d e l a b o r a t o r i o , ni a b s t r a c t o , s i n o m u y c o n c r e t o y real y t o d a s - o s p o d e m o s h a c e r a l g o p o r el c a m b i o .
Este arquetipo es el que, a mi parecer, está creando
C u a n d o las m u j e r e s e n c o n t r e m o s d e n t r o d e n o s o t r a s
t a n t o d a ñ o e n el m u n d o , e n los h o m b r e s y e n las m u j e r e s
u n e s p a c i o p r o p i o y satisfactorio d e s d e el q u e p o d e r f u n -
y a q u e , a fin d e c u e n t a s , p o c o s o n i n g u n o p a r e c e n s e n -
cionar, p o d r e m o s ir s o l t a n d o las a m a r r a s q u e t a n artificial-
tirse p l e n a m e n t e s a t i s f e c h o s c o n s u s v i d a s .
m e n t e n o s h a n m a n t e n i d o « u n i d a s » a los h o m b r e s .
E n b a s e a e s t a f a l s a i m a g e n d e lo q u e e s u n a m u j e r , s e
Y, e n el f o n d o , e s p o s i b l e q u e s e a el m i s m o h o m b r e
van creando tantos y tantos juegos de seducción que se
t a m b i é n el q u e e s t é l l a m a n d o a e s t o e n c a d a u n a d e n o s o -
m u e v e n a c t u a l m e n t e e n las r e l a c i o n e s h o m b r e - m u j e r ; j u e -
tras.
g o s q u e , p o r lo g e n e r a l , n o l l e v a n a n i n g ú n sitio, y q u e s e
P o d e m o s s e r g u a p a s ( q u e n o «la g u a p a » ) y a d e m á s
q u e d a n e n el s i m p l e j u e g o d e p o d e r d e u n o s s o b r e o t r o s ,
e n t e r a r n o s d e lo q u e e s t á o c u r r i e n d o a n u e s t r o a l r e d e -
de unas sobre otras.
dor.
•
5
LA
MUJER EN LOS
JUEGOS
OLÍMPICOS
Texto: Mercedes Salcedo. Socióloga
Fotografía: Carlos Villagrán
l i n p i a d a k K.a. 8 8 4 . u r t e a n o s p a t u z i r e n l e h e n
aldiz eta beren sorrera Grezia Klasikoan
d a g o k o k a t u t a . Izena Olinpia i z e n e k o hiriari
zor zaio, bertan o s p a t z e n bait ziren aipatu
jokuak. H a n biltzen ziren, e z bakarrik kirolariak, baizik e t a artista, poeta e t a hizlariak e r e ,
beren obra m u n d u grekoari ezagutarazteko. Greziar Kulturaren a d i e r a z p e n garrantzitsuenak k o n tsidera daitezke, beraz, Olinpiadak. Baina han ez
z e g o e n e m a k u m e r i k , honela bait zion parte hart z e k o a r a u a k : «parte h a r t z a i l e a k g i z o n a , h e l e n i a r r a
eta librea izan behar d u ; e z e s k l a b u a , ezta atzerrit a r r a ere».
e n e m o s q u e r e m o n t a r n o s al a ñ o
884 antes de Jesucristo y traslad a r n o s a la G r e c i a c l á s i c a si q u e r e m o s c o n t e m p l a r los o r í g e n e s d e
los J u e g o s O l í m p i c o s . I f i t o m , r e y
d e la E l i d e , los i n s t a u r ó e n h o n o r d e
Z e u s y p o c o s e c o n o c e d e este p r i m e r
acontecimiento salvo que se disputaba
u n a c a r r e r a a lo l a r g o d e u n e s t a d i o . A
partir del a ñ o 7 7 6 a. J . C . s e e s t a b l e c e
una periodicidad de cuatro años para
las d i s p u t a s a t l é t i c a s y e x i s t e n d o c u m e n t o s q u e m e n c i o n a n los n o m b r e s
d e los g a n a d o r e s de las p r u e b a s
( c a r r e r a s a pie y a c a b a l l o , c o m b a t e s ,
lanzamientos de jabalina y disco, y
p e n t a t h l ó n ) . A los v e n c e d o r e s s e les
agasajaba con honores propios de
h é r o e s y, a v e c e s , s e les d e i f i c a b a .
Estas Olimpiadas, que deben su
n o m b r e a la c i u d a d d e O l i m p i a , f u e r o n
auténticas fiestas panhelénicas. Se
proclamaba una tregua sagrada para
su c e l e b r a c i ó n y a c u d í a n n o sólo atletas sino artistas, poetas y oradores
q u e d a b a n a c o n o c e r s u s o b r a s al
resto del m u n d o g r i e g o . P u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m o u n a d e las e x p r e s i o n e s
m á s i m p o r t a n t e s d e la c u l t u r a g r i e g a .
E n e s t e v a s t o a c o n t e c i m i e n t o las
m u j e r e s no t e n í a n n i n g ú n nivel d e part i c i p a c i ó n . A s í lo e x p r e s a e l r e g l a m e n t o d e los j u e g o s , c u y o primer apartado
dice
que
para
participar
es
p r e c i s o «Ser h o m b r e , h e l e n o y libre, ni
e s c l a v o ni e x t r a n j e r o » . T a m p o c o s u
p r e s e n c i a e n el e s t a d i o e s t a b a d e m a s i a d o b i e n v i s t a , a j u z g a r p o r el p u n t o
q u i n t o del r e g l a m e n t o q u e « p r o h i b e a
las m u j e r e s c a s a d a s d e a c u d i r a los
J u e g o s y d e m o s t r a r s e e n el A l t e o ,
b a j o p e n a d e ser a r r o j a d a s p o r un p r e cipicio».
E n la G r e c i a c l á s i c a , el e n t r e n a m i e n t o f í s i c o y d e p o r t i v o d e las m u j e res e r a c o n s i d e r a d o c o m o i m p r o p i o d e
su condición. Únicamente se aceptab a n p r o e z a s físicas a m u j e r e s m í t i c a s
( a m a z o n a s ) o a las d i o s a s ( A r t e m i s a y
A t a l a n t e ) . N o e r a é s t e el c a s o de
E s p a r t a q u e d a b a la m i s m a f o r m a c i ó n
física a niños y jóvenes de ambos
s e x o s . P e r o el o b j e t i v o d e l e n t r e n a m i e n t o f í s i c o d e las m u j e r e s e s p a r t a n a s n o e r a otro q u e el d e a s e g u r a r al
Estado una descendencia de hijos
s a n o s . La práctica d e p o r t i v a f e m e n i n a
Hay numerosas anécdotas y frases
a t r i b u i d a s al b a r ó n q u e m u e s t r a n s u
o p o s i c i ó n r o t u n d a a la p a r t i c i p a c i ó n d e
las m u j e r e s . E n t r e o t r a s , a f i r m a b a :
«Yo e s t o y , p e r s o n a l m e n t e , o p u e s t o a
la elegibilidad d e las m u j e r e s p a r a los
Juegos. Ha sido adoptado en contra
de mi v o l u n t a d » . T a m b i é n c o n s i d e r a b a
«antiestética, p o c o i n t e r e s a n t e e incorrecta la p r e s e n c i a d e las m u j e r e s e n
el e s t a d i o , a no s e r p a r a la f u n c i ó n q u e
les c o r r e s p o n d e : c o r o n a r al v e n c e d o r
c o n las g u i r n a l d a s del t r i u n f o » .
s e i m p o n í a c o n u n fin e m i n e n t e m e n t e
d o m é s t i c o ; n o e r a t e n i d a e n c u e n t a ni
la p r o p i a s a t i s f a c c i ó n ni m u c h o m e n o s
el prestigio s o c i a l , c o m o e n el c a s o d e
los v a r o n e s .
Los Juegos Olímpicos se abolieron
por o r d e n del e m p e r a d o r r o m a n o T e o d o s i o el a ñ o 3 9 2 d . d e J . C . , d e s p u é s
de 291 convocatorias.
m u n d i a l a t r a v é s del d e p o r t e ; p a r a ello
el m o v i m i e n t o o l í m p i c o d e b í a ser indep e n d i e n t e d e i n t e r e s e s políticos y e c o n ó m i c o s . S i n e m b a r g o , la h i s t o r i a del
olimpismo m o d e r n o está jalonada de
actuaciones individuales y colectivas
q u e distan m u c h o de las ideas del
b a r ó n . La politización d e los J u e g o s ha
s i d o u n a c o n s t a n t e a partir d e las O l i m piadas de Berlín de 1936, con marc a d a e x a l t a c i ó n d e la r a z a a r i a y, e n
L O S J U E G O S OLÍMPICOS
numerosas ocasiones, se han conver-
MODERNOS
tido en vehículo de enfrentamientos
raciales ( M é j i c o 1 9 6 8 : r e a f i r m a c i ó n del
n el siglo X I X , t r a s q u i n c e siglos d e
olvido d e las c o m p e t i c i o n e s o l í m p i • " • c a s , el b a r ó n f r a n c é s P i e r r e de
C o u b e r t i n , s e p r o p u s o r e c r e a r las
O l i m p i a d a s d e la a n t i g ü e d a d , a u n que no exentas de c o n t e n i d o ideológ i c o . C o n tal m o t i v o c o n v o c ó e n 1 8 9 3
un c o n g r e s o internacional de organiz a c i o n e s d e p o r t i v a s d e d o n d e n a c i ó el
C o m i t é O l í m p i c o I n t e r n a c i o n a l (C.O.I.)
q u e s e r í a el e n c a r g a d o d e o r g a n i z a r
los p r i m e r o s J u e g o s O l í m p i c o s d e la
e r a m o d e r n a . E s t o s t u v i e r o n lugar e n
1 8 9 6 e n A t e n a s , t r a s la r e c o n s t r u c c i ó n
del estadio de m á r m o l de Pericles, y
participaron atletas masculinos de
trece países. Los siguientes se convoc a r í a n c o n la p e r i o d i c i d a d h e l é n i c a d e
c u a t r o a ñ o s y s u u b i c a c i ó n rotaría por
d i v e r s o s p a í s e s del m u n d o .
El i d e a r i o o l í m p i c o e l a b o r a d o p o r
C o u b e r t i n p r e t e n d í a u n a m e t a universal: la f r a t e r n i d a d e n t r e t o d o s los h o m b r e s y el m a n t e n i m i e n t o d e la p a z
H a c i e n d o un s o m e r o r e c o r r i d o histórico s o b r e la i n t e g r a c i ó n d e la m u j e r
e n los J u e g o s O l í m p i c o s d e s t a c a m o s :
e n las p r i m e r a s O l i m p i a d a s d e 1 8 9 6
no t u v o o p c i ó n a participar; en las
siguientes convocatorias tuvo una muy
exigua presencia (París 1990: tenis y
golf. S a n Luis 1 9 0 4 : tiro c o n a r c o . L o n dres 1908: tenis y patinaje artístico.
Estocolmo 1912: natación y tenis), en
t a n t o q u e p a r a los v a r o n e s e s t a b a n
p r o g r a m a d a s una media de 68 pruebas diferentes.
B l a c k P o w e r ) y políticos ( M u n i c h 1 9 7 2 :
m a t a n z a d e la d e l e g a c i ó n israelí).
¿Y L A S M U J E R E S ?
P. d e C o u b e r t i n t o m ó c o m o m o d e l o
d e r e f e r e n c i a los J u e g o s d e la a n t i g u a
G r e c i a q u e , c o m o h e m o s v i s t o , no
c o n t e m p l a b a n la p a r t i c i p a c i ó n f e m e nina; por t a n t o , las n u e v a s O l i m p i a d a s
iban a m a n t e n e r la m i s m a p r o h i b i c i ó n .
En m á s d e d o s mil q u i n i e n t o s a ñ o s d e
h i s t o r i a la s i t u a c i ó n d e la m u j e r c o n
r e s p e c t o a la a c t i v i d a d lúdica y d e p o r tiva no h a b í a v a r i a d o .
Pierre de Coubertin
bera emakumeen parte
hartzearen kontra agertu
zen zenbaitetan.
Es d e d e s t a c a r q u e e n las O l i m p i a d a s d e 1 9 1 2 , s e p r e s e n t a r o n 4 2 participantes femeninas de nueve países a
las p r u e b a s de natación y h u b o un
g r u p o d e m u j e r e s q u e insistía e n q u e rer c o m p e t i r
en atletismo;
sin
e m b a r g o , el C . O . I . no p e r m i t i ó su p r e s e n c i a e n las pistas atléticas por c o n s i d e r a r q u e « p o d r í a ser perjudicial p a r a
s u s a l u d el practicar los m i s m o s ejercicios v i o l e n t o s y d e p o r t i v o s (que los
hombres) que llevan consigo gran
fuerza física».
En 1 9 2 0 , c u a n d o se r e a n u d a r o n los
J u e g o s en A m b e r e s d e s p u é s d e la prim e r a g u e r r a m u n d i a l , las m u j e r e s t a m p o c o p u d i e r o n participar e n las c o m p e ticiones que d e s e a b a n . Por este
m o t i v o , y c o m o p r o t e s t a a i r a d a a la reit e r a d a d i s c r i m i n a c i ó n del C o m i t é O l í m pico Internacional, una asociación de
m u j e r e s d e p o r t i s t a s c o n v o c ó e n París
en 1922 una Olimpiada Femenina. En
e s t a O l i m p i a d a , n o r e c o n o c i d a p o r el
C.O.I., participaron representantes de
Estados Unidos, Francia, Gran Bretaña y Suiza en distintas especialidad e s d e p o r t i v a s , entre ellas el c i c l i s m o .
Estos Juegos Olímpicos femeninos se
repitieron en 1926 en G o t e m b u r g o y
en 1930 en Praga.
A c o s t a d e s u e m p e ñ o , e n la c o n frontación o l í m p i c a d e 1928 en A m s t e r d a m , la p r e s e n c i a f e m e n i n a a u m e n t ó
no sólo en n ú m e r o d e participantes sino
de pruebas (atletismo, natación,
esgrima y gimnasia). Esta fecha tiene
u n m a r c a d o i n t e r é s p o r q u e e s la p r i m e r a vez q u e se permite participar a las
m u j e r e s e n p r u e b a s d e atletismo, e n las
modalidades de 100, 800 y 4x100
m e t r o s , altura y l a n z a m i e n t o d e d i s c o ,
lo q u e fue objeto d e p o l é m i c a .
A p e s a r d e t o d o s los i n c o n v e n i e n tes, en 1936 se reunieron en Berlín
mujeres representando a 20 países,
p e r o la o r g a n i z a c i ó n a c o r d ó excluirlas
d e las c a r r e r a s d e l a r g a y m e d i a d i s tancia y triple salto por considerarlas
«demasiado fuertes e impropias de
m u j e r e s » . L o n d r e s , q u e r e c o g i ó la
antorcha olímpica en 1948, vio cifrado
el n ú m e r o d e p a r t i c i p a n t e s f e m e n i n a s
e n 2 0 7 , p e r t e n e c i e n t e s a 2 7 p a í s e s , lo
q u e r e p r e s e n t a b a el 9 , 4 % del total d e
atletas.
A partir d e e s e m o m e n t o la i n c o r p o r a c i ó n f e m e n i n a h a ido e n a u m e n t o .
En la d e los A n g e l e s d e 1 9 8 4 las m u j e res s u m a r o n el 2 3 % del c ó m p u t o g l o b a l d e a t l e t a s y e n la O l i m p i a d a d e
S e ú l d e 1 9 8 8 el n ú m e r o d e p r u e b a s
f e m e n i n a s s e a c e r c a b a a la m i t a d d e
las q u e d i s p u t a b a n los h o m b r e s . A
pesar de este avance ¿cuánto habrá
que esperar para una total e q u i p a r a c i ó n y p a r a q u e las m u j e r e s n o s e a n
d i s c r i m i n a d a s por r a z ó n d e s u s e x o ?
SEXO Y RENDIMIENTO
FÍSICO
Las marcas deportivas obtenidas
en las c o m p e t i c i o n e s d e a t l e t i s m o por
mujeres y hombres siempre han dado
un saldo positivo hacia éstos. Los
v a r o n e s en c a d a m o m e n t o histórico
han obtenido,
comparativamente
mejores resultados.
La c o n s t i t u c i ó n b i o l ó g i c a m a s c u l i n a
posee unas características propias, de
las q u e p o d e m o s d e s t a c a r , entre
otras: mayor masa muscular, mayor
capacidad aeróbica, menor número de
pulsaciones cardíacas, y menor disposición para a l m a c e n a r tejido adiposo,
a i g u a l d a d d e talla, p e s o y e d a d . E s t a s
particularidades propician unas condi-
Hasierako jokuetan
ez zen emakumerik
egon eta gero
gutxinaka gutxinaka
joan ziren sartzen.
La revista N a t u r e ha p u b l i c a d o ,
recientemente,
el a n á l i s i s
de
los
r é c o r d s m u n d i a l e s d e m a r a t ó n d e los
últimos 40 años donde se constata
que
la p r o g r e s i ó n
femenina
está
s i e n d o e s p e c t a c u l a r y, c o m p a r a t i v a m e n t e , m á s r á p i d a q u e la d e los v a r o nes;
de mantenerse esta evolución
a s c e n d e n t e s e i g u a l a r í a n p a r a el a ñ o
c i o n e s i d ó n e a s p a r a o b t e n e r un rendim i e n t o s u p e r i o r q u e las m u j e r e s d e
f u e r z a física.
A p e s a r d e e s t a s l i m i t a c i o n e s , la
e v o l u c i ó n d e las a t l e t a s h a s i d o m u y
r e l e v a n t e . D o s mil a ñ o s d e s o m n o l e n cia d e p o r t i v a f e m e n i n a no han sido
o b s t á c u l o para q u e las m u j e r e s de
este siglo hayan superado marcas
a t l é t i c a s i m p e n s a b l e s al r e i n s t a u r a r s e
los J u e g o s O l í m p i c o s .
I g u n o s d e los r é c o r d s f e m e n i n o s
A
a c t u a l e s s u p e r a n los o b t e n i d o s
por los atletas m a s c u l i n o s de
c o m i e n z o s d e s i g l o . E n 1 9 2 4 , el
deportista-actor Johny W e i s s m u ller « T a r z á n » , f u e c o n s i d e r a d o un
« f u e r a d e s e r i e » por n a d a r los 100
metros libres en 59 s e g u n d o s ; en
1 9 7 2 , la a u s t r a l i a n a S h a n e G o u l d
superó este registro en 5 décimas.
Este ejemplo se ha repetido constant e m e n t e e n las ú l t i m a s d é c a d a s y s e
ha p u e s t o d e relieve, no sólo a t r a v é s
d e la p r á c t i c a del d e p o r t e s i n o d e e s t u dios científicos d e m e d i c i n a d e p o r t i v a ,
que no existen limitaciones en razón
del s e x o p a r a la p r á c t i c a d e c u a l q u i e r
d e p o r t e , incluso al m á s alto nivel.
1 9 9 8 las m a r c a s de a m b o s s e x o s ,
r e c o r r i é n d o s e los 4 2 k i l ó m e t r o s y 195
metros en 2 horas y 2 minutos. T a m b i é n s e o b s e r v a e n el e s t u d i o q u e la
e v o l u c i ó n f e m e n i n a e n las p r u e b a s d e
atletismo
en
pista
es
igualmente
a s c e n d e n t e , a u n q u e la t e n d e n c i a a
a p r o x i m a r s e a la d e los h o m b r e s e s
m á s lenta.
Parece
quedar
patente
que
la
c a p a c i d a d f e m e n i n a p a r a el d e p o r t e
e s t á m u y lejos d e h a b e r a l c a n z a d o s u
c o t a m á x i m a . S u p o n e un reto p a r a la
mujer optimizar su desarrollo corporal
e intentar obtener cada vez mejores
m a r c a s , c a r e c i e n d o d e r e l e v a n c i a el
igualar los r é c o r d s de los v a r o n e s .
Para alcanzar
estos
objetivos
es
imprescindible que, además de tener
acceso a unas adecuadas condiciones
t é c n i c a s d e e n t r e n a m i e n t o , las instituciones deportivas abandonen sus criterios s e x i s t a s y p e r m i t a n a las m u j e res
decidir
sobre
sus
propios
intereses. D e e s t a m a n e r a , s e r á n ú n i c a m e n t e las c a r a c t e r í s t i c a s físicas del
c u e r p o h u m a n o q u i e n e s p o n g a n los
límites a este d e s a r r o l l o .
•
GORPUTZ • ANIMA
iru p e r t s o n a d e s b e r d i n a z a l d u k o
d i t u g u h u r r e n g o l e r r o e t a n . Hirurak
••• egoera eta adin d e s b e r d i n a k
d i t u z t e , eta hirurak bizi d u t e kirola
hobby edo zaletasun modura.
Helburuak, desberdinak dira, baina
hirurak asetzen dute beraien nahia
p r a k t i k a t z e n d u t e n kirol m o t a n .
MARIBEL
A
PINDADO
stero, astelehetik ostiralera, 45
minutu pasatzen ditu
egunero
M a r i b e l P i n d a d o k u r e t a n . Bi u r t e
ta erdi badira bere izena e m a n
zuenetik Ordiziako Majori Poliki-
roldegian, igeriketan arnasketa hobe-
tzeko antolatutako kurtsoan. «Nere
a s m o a - d i o M a r i b e l e k - kirol p i x k a bat
egitea besterik ez z e n , igeri egitea
g u s t a t u izan bait zait b e t i » .
Maribel Pindado dedica
diariamente 45 minutos a
ia natación.
Hasiera arrunta izan b a z u e n ere,
Testua: Bego Atin
Argazkiak: Carlos Villagrán
berehala hartu zion gustoa, h e l m u g a
g e r o eta u r r u t i a g o ipiniz. 5 0 0 m e t r o t a tik 1.500 m e t r o t a r a p a s a z e n , e g u n
1.000 m e t r o k i n a s e t z e n b a d u e r e b e r e
asmoa. «Nere burua uretara bota eta
V
i d a s a n a , m e n t e s a n a . El t a n c o n o c i d o l e m a g r i e g o p a r e c e
lasaitu egiten naiz.
calar cada dia mas e n nuestras vidas, y a u n q u e el deporte
b e h a r r e z k o a da igeri o n d o egiteko,
de elite y los n u m e r o s invaden a diario los m e d i o s d e
c o m u n i c a c i o n , lo cierto e s , q u e dia a d i a , s e m a n a tras
semana, cada v e z mas mujeres tratan d e superar s u propio
record. Unas p o r salud y otras p o r mantenerse e n forma, ofre-
c e n s u c u e r p o al d e p o r t e para asi aliviar s u m e n t e , y si e s necesario tambien s u alma.
Konzentrazioa
horrela, saioa bukatzerakoan, askoz
arinago sentitzen zara».
«Zaletasunagatik
eta
gotputza
m a n t e n t z e a g a t i k e g i t e n d u t . Ez d u t
betarik izaten lagunartekorik egiteko,
nere eguneroko saioa betetzera joaten
baitnaiz soilik eta
amaitutakoan...
e t x e r a . H o n e k ez d u e s a n nahi igerike-
tak lagun berriak egiteko ez duenik
dugu. «Alaben izena ematera joan
d u n n o a . H a i n b e s t e u r t e t a n kirol h a u
balio...».
nintzen eta nerea ere e m a n nuen.
praktikatzen pasatuz gero, beste herrial-
J o a n den urtea izan zen lehenengoa
deetako txapelketetan ere jokatzeko
eta a u r t e n , erdi oinez, erdi korrikan,
indarrekin sentitu naiz. V a l e n t z i a n , a d i -
zirkuito o s o a e g i n d u t » .
bidez, garaile geratutakoa naiz».
FITXA: 33 urte. Etxakoandrea eta
d e n d a b a t e t a n e r e lan e g i t e n d u . Hiru
s e m e a l a b a (2 eta 10 urte b i t a r t e k o a k ) .
E g u n e r o 4 5 m i n u t u igeri e g i t e n .
FITXA: 62 urte.
MILA
PUYADENA
l
endian aurkitu du Mila Puyade-
I
I n a k l a g u n berriak e g i t e k o a u k e r a
\ /
polita. Ostegunero,
Etxekoandrea.
Jende berria ezagutzeko aukera
mendiz.
p a r e g a b e a o m e n d a t e n i s a . «Famili s e n -
A z k e n bi u r t e o t a n D o n o s t i a k o E m a k u -
t i m e n d u a d u g u . Beste hiri batetara j o a n
meen krosseko partaidea.
izan n a i z e n e a n , bertako elkarteetan ez
SINDA
dut arazorik izan partiduak jokatzeko
Astero
15 k m e g i t e n ditu
Legazpiko
y
Zaharren Elkarteko 15-20 lagu-
i
nen taldetxo batek
betebehar
p a r e g a b e a izaten du b e g i b i s t a n : 15
k i l o m e t r o m e n d i z , 4 o r d u t a n gutxi g o r a
behera.
«Nola hasi nintzen? 58 urterekin
erretiro a u r r e r a t u a j a s o n u e n e t a e z a g u n b a t e n b i d e z elkarte h o n e t a r a etorri
n i n t z e n . B a d i r a 15 urte a l a r g u n g e r a t u
nintzela eta harrez gero lana besterik
ez dut e g i n , e t x e a n e t a k a n p o a n , z a z p i
s e m e - a l a b a aurrera a t e r a t z e k o bait
nituen».
Mila Puyadena recorre
15 km semanales.
Gipuzkoako Aitzgorri eta Txindoki,
edo Pirineoseko Cola de Caballo eta
Panticosa dira, besteak beste, Milak
ezagutzen dituen mendiak. Entretenitzea eta gure artean denbora gustora
p a s a t z e a d a g u r e h e l b u r u a ; horri gorputza sano mantentzeko ona
gehitzen badiozu... hori
dela
irabazten
duguna».
DOMARCO
Talde barruan badira mendigoizale
amorratuak eta Euskal Herriko inguruak
ongi
ezagutzen
dituztenak.
«Beraien esplikazioekin gure parajeak
ezagutzen joaten gara». «Legazpiko
inguruetan gelditzen bagara, eguerdirako e t x e r a t z e n g a r a b a i n a , b e s t e batzuetan, bertako taberna edo ostatuan
bazkaltzen dugu. Orain dela gutxi,
Azkoitian izan ginen eta bertan babarrun g o z o a k j a n g e n i t u e n » .
Baina ez da hemen geratzen bere
bizitasuna. Urtero, martxoaren 8an
Donostian antolatzen den Emakumeen
krosseko
partaide
ezaguna
eta, nola ez, lagun berriak e g i t e k o » .
o g e i urte d a r a m a t e n i s a p r a k t i k a tzen eta hasieran d e n b o r a pasa
• • • b e s t e r i k ez izan a r r e n , e g u n b e h a rrezkoa du eguneroko tentsioa
eraman ahal izateko. «Hobby
m o d u r a hartzen dut, baina eguraldiagatik edo beste arrazoi batengatik ez
badut egiten, 'monoa' sentitzen dut.
A z k e n e r a k o arra sentizen duzu eta
behar beharrezkoa bihurtzen da».
Donostiako Tenis Ondarretan egunero o r d u bete entrenatzen d u eta bertako lagunekin txapelketak eta ligak
antolatzen dituzte. « A u r t e n g o a n txapel-
« H a u d a g u r e a s m o n a g u s i a eta kirola
baztertzen uzten ez dizun arrazoia».
E g u n e r o o r d u b e t e tenisari e s k a i n t z e a ez d a lan e r r a z a . « E t x e a n eta
e t x e z k a n p o e r e lan e g i t e n dut eta h a n dik e t a h e m e n d i k m i n u t u a k biltzen ibili
b e h a r dut. D e n a d e n , z a l e t a s u n a g a t i k ,
estetikagatik e d o , bai g o r p u t z a , bai
burua hobeto ikusteagatik, kontua da
merezi duela».
FITXA: 47 urte. Etxean eta etxez
k a n p o lan e g i t e n d u . Hiru s e m e - a l a b a .
2 0 urte d a r a m a t e n i s a e g u n e r o o r d u
bete pratikatzen.
•
11
RIGENES DEL
D E P O R T E RURAL
Texto: Sakona
Fotografía: Mikel Arrazola
E
u s k a l H e r r i a n l a n b i d e a k kirol b i l a k a -
tzen dira zenbait kasutan eta ohiturak joku-arau. Euskal herri-kirolak
euskaldunen eguneroko bizitzaren
adierazpen folkloriko bihurtu dira,
beraz, historian zehar. Baina euskaldu-
nak d i o g u n e a n , gizonez ari garela esan
behar, zeren eta e m a k u m e z k o e n k a s u a n
ez bait d a g a u z a bera gertatu.
Euskal
emakumeak
kirolean
duen
papera baserrian duen berbera da:
s u k a l d e k o «alma mater»a. k i r o l a r i e n
sosegu eta kontsolamendua baina bera
ez da izan inoiz kirolaria. Arrazoiak?
A s k o , d u d a r i k g a b e , b a i n a bi n a g u s i :
indarrean eta apostuan oinarritutako
kirolak direla.
EL
VASCO
AMANTE
DE
JUEGO
Salbuespenak badaude,
emakumeei dagokienez,
baina eskasak
eta neurri handi baten
sinbolikoak.
DURO
n el P a í s V a s c o t o d o el q u e h a c e r
laboral, en sus diversas manifestaciones, ha derivado en actividad
competitiva. Unido a este aserto,
hay que decir también que esa
misma actividad competitiva ha sido
v e r t e b r a d a y r e g u l a d a por c o s t u m b r e s
que se han convertido en normas de
j u e g o . En f u n c i ó n d e los m e n c i o n a d o s
principios ha d i s c u r r i d o el h a c e r histórico del d e p o r t e rural v a s c o .
El d e p o r t e r u r a l v a s c o e s p u e s
expresión folklórica o dramática de
a c t i v i d a d c o t i d i a n a d e los v a s c o s .
t r a b a j o q u e el b a s e r r i t a r r a r e a l i z a b a
la
la
El
en
Euskal kirol guztiak
indarraren eta ez kultura
edo heziketaren
erakusgarri dira.
su tierra se traduce en cultura deportiva c o m o fiel reflejo d e la d u r e z a d e s u
vida.
L a n o r m a t i v a p a r a su realización h a
sido c o n f i r m a d a por los u s o s y c o s t u m bres q u e , c o m o t o d a la c u l t u r a v a s c a ,
s e t r a n s m i t í a d e f o r m a oral.
E s t a e s o t r a d e las c a r a c t e r í s t i c a s
del d e p o r t e v a s c o e n e s p e c i a l y d e la
v i d a e n g e n e r a l , d e la c o l e c t i v i d a d
v a s c a . T o d a s las m o d a l i d a d e s s o n
e x p o n e n t e d e la f u e r z a , no t a n t o d e la
educación y formación deportiva que
hoy e n d í a c o n c e b i m o s .
EL DESAFIO UNIDO A L A
APUESTA DE DINERO
d i f e r e n t e nivel d e j u s t i f i c a c i ó n . H a b r í a
que remitirse n e c e s a r i a m e n t e a los
t r a t a d o s d e s o c i o l o g í a , los e s t u d i o s d e
medicina deportiva y otras disciplinas
académicas ajenas, en cualquier caso,
a este m o d e s t o artículo. N o s e p u e d e
obviar, sin e m b a r g o , q u e u n a s o c i e d a d
a p u e s t a s q u e s e h a c í a n entre los m i s m o s e s p e c t a d o r e s . S e c r u z a b a n las
apuestas. Esto prácticamente ya no
existe. H o y e n día s e h a c e a t r a v é s d e
los c o r r e d o r e s .
p u e d e d e c i r q u e no s e c o n c i b e el
d e s a f í o o el d e p o r t e sin j u g a r d i n e r o .
« Q u e sí, q u e n o , ¿ c u á n t o j u g a m o s ? . . . »
Tiene que terminar siempre en qué
nos jugamos.
Pues bien, este instinto o inclinación al j u e g o h a existido s i e m p r e en el
p a í s . En a q u e l l o s t i e m p o s e r a n las
famosas traviesas. Estas eran
las
p a p e l e s q u e la p r o p i a s o c i e d a d c o n s i deraba secundarios. Como tampoco
p u e d e n e g a r s e q u e las p r o p i a s c o n d i c i o n e s f í s i c a s h a c e n c i e r t a m e n t e dific u l t o s a la p r á c t i c a d e d e t e r m i n a d o s
«EL P A P E L D E L A MUJER»
deportes ciertamente rudos y funda-
En e s t e c o n t e x t o , a n a l i z a r el papel
d e la m u j e r e n el d e s a r r o l l o del d e p o r t e
rural p a s a , n e c e s a r i a m e n t e , por a n a l i z a r el p a p e l d e la m u j e r - l a e t x e k o a n d r e - e n el p r o p i o d e s a r r o l l o social del
m u n d o r u r a l . L a p r e s e n c i a y el p a p e l
d e la m u j e r e n n u e s t r o d e p o r t e rural e s
fiel reflejo, t a n t o e n s u s v e r t i e n t e s p o s i tivas c o m o e n las n e g a t i v a s , d e su
p e s o e s p e c í f i c o y s u t a r e a habitual e n
n u e s t r o m u n d o rural. D i c h o m á s sintét i c a m e n t e , la m u j e r v a s c a e s , e n el
d e p o r t e r u r a l , la m i s m a m u j e r v a s c a
q u e e n el c a s e r í o . L a s t a r e a s e n c o m e n d a d a s s o n s i m i l a r e s y, al igual q u e
e n las f a e n a s a g r o p e c u a r i a s , c u m p l e
f u n c i o n e s m á s p r o p i a s d e la i n t e n d e n c i a q u e las p r o p i a s del a g e n t e a c t i v o .
E s a e s la p a r t e q u e le h a t o c a d o a la
m u j e r e n el c a s e r í o y la q u e , d e la
m i s m a f o r m a , s e le h a a t r i b u i d o e n el
Herri Kirolak o D e p o r t e R u r a l .
económico.
m e n t a d o s e n la a p u e s t a , e n el j u e g o
U n a a t e n c i ó n e s p e c i a l m e r e c e el
t e m a del j u e g o e n el d e p o r t e v a s c o . S e
patriarcal c o m o la n u e s t r a ha r e l e g a d o
e n d e m a s i a d a s o c a s i o n e s a la m u j e r a
L a m u j e r h a s i d o , t a m b i é n e n el
d e p o r t e v a s c o , el a l m a m a t e r d e s d e la
c o c i n a , el s o s i e g o y c o n s u e l o p r e c i s o s
p a r a el d e p o r t i s t a , p e r o no h a s i d o
eso... d e p o r t i s t a . A j e n a a los c a r r e j o s ,
las herriko p l a z a k y los r u i d o s o s f r o n t o nes, la m u j e r e u s k a l d u n h a m a n t e n i d o
con tesón todo aquello que, muchas
v e c e s , se p e r d í a en las a p u e s t a s .
¿Razones? Muchas han sido, de
d i v e r s a n a t u r a l e z a y, p o r lo t a n t o , d e
L a s e x c e p c i o n e s , q u e por serlo j u s tifican el a s e r t o a n t e r i o r , h a n s i d o t a n
escasas como honrosas. No puede,
por tanto, hablarse del herri kirolak
olvidando nombres c o m o «Gaztedi» o
«Goiherri» e n el á m b i t o d e la s o k a t i r a
o las d o s j ó v e n e s p r o b a l a r i s d e A u l e s tia. N o h a n f a l t a d o , p u e s , e x c e p c i o n e s
pero, objetivamente, hay que reseñar
que han sido escasas y se pudiera
decir q u e s i m b ó l i c a s .
•
La corredora María Luisa Irízar, la
menor de tres hermanos del caserío
Garro de Andoain, ha sido la única
de la familia cuya afición le ha lle-
M
s
LUISA IRI
vado al atletismo. Dice que fueron
sus compañeros de colegio quienes
le animaron y que su padre sintió
mucha pena al ver la decisión que
tomaba su hija. A pesar de ello,
reconoce que en casa jamás le han
puesto ningún impedimento; es
más, le han apoyado y aconsejado
siempre que lo ha necesitado.
Testua: Arritxu Iribar (Kazetaria)
Argazkiak: Carlos Villagran
«Kaletarra izan banintz, agian,
ez nintzen korrikalaria izango»
V
arfa L u i s a Iri'zar Z u b i l l a g a korrika-
txek bultzatu eta animatu zuen M.
lari a n d o a i n d a r r a
1964ko
L u i s a bide horretatik j a r r a i t z e r a . «Aitak
urtarrilaren 29an jaio zen A n d o -
p e n a h a n d i a hartu z u e n ni korrrika hasi
aingo
eta
nintzenean; bere ustez, kiroletik ez
Garrro
da.
baserrian
s
e r a g o z p e n i k jarri, a l d e r a n t z i z , l a g u n d u
egin n a u t e eta a h o l k a t u » .
Hala ere, M.
s
Luisak ez du uste
horregatik denik horrikalaria. Baina
h a n t x e bizi izan d a 91 ko a z a r o a -
d a g o ezer. A i t a k i k a s k e t a k jarraitu eta
ren 2 a n e z k o n d u a r t e . E g u n , s e n a r r a -
gaur edo bihar lanpostua aurkitzea
p l i n a bat e m a n d i o l a e t a h o r r e l a e r r a -
ren f a m i l i a r e k i n bizi d a A i a k o S a l b a r d i n
h o b e z e l a z i o e n , b e h i n eta berriz. Kiro-
z a g o j a s a t e n d u e l a kirolariaren bizitza
b a s e r r i a n , b a i n a M . L u i s a eta s e n a r r a
larekin e z n u e l a g a u z a handirik lortuko
g o g o r r a . « G a u r e g u n g o i z e k o 6.15 e d o
b e r e n e t x e t x o a e r a i k i t z e n ari
e s a n z i d a n . Hori b a i , e t x e a n e z d i d a t e
6.30tan jaikitzen naiz, 4 0 - 5 0 m i n u t u -
8
dira
Ernioren magalean.
A n d o a i n g o txikia azkar hasi zen
korrika, n a h i z e t a bi u r t e r e k i n o r a i n d i k
oinez jakin ez, eta Garro baserriko
s u k a l d e a n lau h a n k e t a n m e t r o a s k o
egin. 15-16 urterekin erabaki zuen
atletismora
eskolako
dedikatzea;
lagunek
horretara
animatu
zuten.
Lehenengo, lasterketa herrikoietan
hartu zuen parte; bigarren urtean,
G i p u z k o a eta E u s k a l e r r i k o t x a p e l k e t e t a r a k o i z e n a e m a n z u e n . Bi k a r r e r a
h a u e t a n lan o n a e g i n z u e n e t a h o r r e -
egia da, baserrian bizitzeak lan-diszi-
tako e n t r e n a m e n d u a egiten dut, ondoren g o s a l d u eta l a n e r a A n d o i n a j o a t e n
naiz, hango udaletxera. Baserrian bazk a l d u , s i e s t a e g i n eta e n t r e n a t u o n d o ren, iluntzean berriz, Aiara itzultzen
naiz.
Han,
amari
afaria
atontzen
lagundu, afaldu eta berehala o h e a n
sartzen naiz».
Baserritik kalera beti korrika ibiltzeak eta egunero hainbeste zeregin
i z a t e a k . B e h a r t u d u M . L u i s a Iri'zar
beti bizi-bizi ibiltzera. M . L u i s a , b e r e z ,
oso pertsona bizkorra da, urduria...
Ezin da ezer egin gabe e g o n .
« E z k o n d u n a i z e n e t i k nire e g o e r a ez d a
gehiegi aldatu. Eguna ondo antolatu
b e h a r d a . Sakrifizio h a n d i a d a g o i z e a n
goiz j a i k i t z e a eta e n t r e n a t z e a , b a i n a ez
zait hainbeste kostatzen. Jaiki eta
s e g i t u a n giharrak ez d a u d e e g o e r a
o n e a n korrika egiteko, o r d u a n , gorp u t z a h o r r e t a r a jarri b e h a r d u z u . H o r i
k o s t a e g i t e n d a , b a i n a ni o h i t u t a n a g o .
B e r a z , n e r e t z a t ez d a g o alderik e z k o n duta ala e z k o n g a b e . Nire ustez, h a u rrak i z a n d a , k o n t u a b e s t e e r a b a t e k o a
i z a n g o litzateke».
8
a
« N a h i g a b e a s k o e m a n dizkit kirolak. G u z t i horiei a u r r e e g i t e n j e n d e a r e n
m a i t a s u n a k e t a i l u s i o a k l a g u n t z e n dit.
O r a i n d i k m a r k a o n a k egin d i t z a k e d a l a
uste dut. O n d o n a g o eta m o m e n t u e d o
a u k e r a hori a p r o b e t x a t u nahi d u t » .
t a k i r a b a z t e a eta m a r k a k e g i t e a . Kirolak k e n d u e r e , k e n d u dio z e r b a i t , hori
behintzat aitortu digu: «gauza asko
egingo
nituzke
atletismoan
ez
banengo. Sukaldaritzara, adibidez;
ezin n a i t e k e d e d i k a d e n b o r a f a l t a z » .
Kirolariak i z a t e k o , e m a k u m e o k fisikoki g a r e n b e z a l a k o a k g a r e l a k o , g i n o nezkoak baino arazo gehiago ditugu.
Entrenatzaileentzat ere errazagoa da
m u t i l bat z a i n t z e a . N e s k o k e z i n d u g u
ehuneko ehunean egon eguna joan
eta e g u n a etorri, eta kirolak hori e s k a t z e n d u , e d o k i r o l a r i a r i hori e s k a t z e n
g
Garro baserriko alabak haur guztiak bezala izan ditu idoloak. Mariano
Haro eta C a r m e n Valero izan dira
Patxi Irizar-en bigarren alabarenak.
H a u e k izandakoa izatea oso zaila d a ,
baina M . Luisak korrikalari o n a izateko badu bere sekretoa: «entrenamendua bezain inportantea, atsedena
da». Andoaindarrak onartu egin digu
eliteko e d o goi m a i l a k o a t l e t e n a r t e a n
d o p i n a d a g o e l a , b a i n a e r a b e r e a n ziurtatu digu G i p u z k o a n eta Euskalerrian
ez dagoela. «Hemen atletak garbi
dabiltza».
s
Uste du atletismoak neke eta nahigabeak e m a n dizkiola, baina baita
p o z a k e r e , o s o polita bait d a t x a p e l k e -
Reconoce que el haber nacido
en un caserío ha condicionado
su vida, sobre todo por la
disciplina que impone
z a i o . H a l a e r e , M . Luisa s e g u r u d a g o ,
e m a k u m e a e d o z e i n kirol e g i t e k o gai
dela. « E m a k u m e eta
gizonezkoen
markak era ezberdinean baloratzen
direla e g i a d a ; a s k o t a n , m a r k a e g i t e a gatik, diru-sari e z b e r d i n a e m a t e n z a i e
gizon eta emakumeei; noski, gizonezkoei gehiago. Baina esan
daiteke
horrelakoak h e m e n bakarrik pasatzen
direla, atzerrian egoera normala da.
H a n m a r k a m a r k a d a , n e s k a k ala m u t i lak e g i n , b e r d i n b a l o r a t z e n d i r a . T r a t u a n , berriz, Gipuzkoan eta Euskalerrian
oro
har,
ezin
gara
kexa;
Espainiako Federazioaren aldetik bai,
han b a d a alderik, h a n bi s e x u e n arteko
desberdintasuna nabarmentzen da».
Federazioko kontuak azaleratu
d i t u g u n e z e s a n M . L u i s a Iri'zar-ek
b a d u e l a a r a n t z a bat. S e u l g o J o k u O l i n p i k o e t a r a k o ez z u t e n h a u t a t u eta
horrek A n d o a i n g o a r i min h a n d i a e m a n
z i o n . « S e u l g o a p a s a o n d o r e n , nire nort a s u n a b i z p a h i r u urtez a l d a t u e g i n z e n .
Lanak eman zizkidan egoera hura
gainditzeak. H e m e n jendeak asko anim a t u n a u eta h o r r e g a t i k G i p u z k o a e t a
Euskalerriarentzat zerbait egin nahi
izan dut. J e n d e a r e k i n , h e m e n g o z a l e t u e k i n z o r r e t a n b e z a l a gelditu n i n t z e n .
H o r r e g a t i k ez balitz, a s p a l d u utzi n u e n
dena. Orain Bartzelonara begira, ez
dut odol txarrik egingo. Neumonia
p a s a dut, e g u n g u t x i dira e n t r e n a t z e n
hasi naizela eta maiatzean Laredoko
maratoian izango naiz. Federazioak
nahi baldin badu, Joku Olinpikoetan
i z a n g o n a i z , b e s t e l a p i s t a k o 10 m i l a
eta 5 mila metrotarako entrenatuko
dut, m a r k a politak egin eta erretiratu
egingonaiz».
•
§
15
COEDUCAR
PARA EL DESARROLLO
FÍSICO
eska-mutilkoek ze-nolako ariketa fisi-
3
Texto: M. José Urruzola
Asesora de coeducación
Fotografía: J. Ereño.
\
koak egiten dituzten aztertu nahi eta
\
eskolan sartzen bagara, honako hau
\
e n t z u n g o d u g u : neskei e z zaie kirola
1 g u s t a t z e n , n e s k a k «beraiei-dagozkien»
kirolak bakarrik dituzte gogoko, hau da,
dantza, igeriketa, gimnasia, etab.
Baina, zer getatzen da benetan eskoletan?
Egilearen ustez neska-mutilei proposatzen
zaizkien kirolak mutilak g o g o k o dituztenak
izaten dira n o r m a l e a n . Gainera, lehian aritzeko bakarrik prestatzen dira.
Guzti horrengatik, egileak gaur
egungo
m o d e l o a a z t e r t z e a e t a n e s k a e t a m u t i l a k birziklatzea proposatzen d u , bakoitzaren ahalmen eta interesak diskriminaziorik
garatzeko.
gabe
d e p o r t i v o a c t u a l . Ellas s o n las q u e
deben de cambiar. Se deben buscar
f o r m a s q u e c o l a b o r e n a s u reciclaje.
Se diseña una intervención educativa p a r a c o n s e g u i r la « i g u a l d a d e n t r e
los s e x o s » .
P e r o n o e s difícil d e s c u b r i r q u e e s t a
s u p u e s t a a l t e r n a t i v a s e r í a e r r ó n e a porq u e n o c u e s t i o n a r í a el m o d e l o d e p o r tivo a c t u a l , d e j a r í a a los
alumnos
a n c l a d o s e n la p o b r e z a d e d e s a r r o l l o
h u m a n o q u e éste les o f r e c e y llevaría
a las c h i c a s a inhibir s u s c a p a c i d a d e s ,
renunciar a valores positivos suyos
marco
- S e inclinan m á s por ejercicios físi-
e s c o l a r p a r a c o n o c e r la e d u c a c i ó n
c o s m á s c o m p e t i t i v o s y por los q u e s e
C u a n d o e n t r a m o s e n el
f í s i c a q u e e s t á n r e c i b i e n d o las n i ñ a s ,
r e a l i z a n e n e s p a c i o s al aire libre: fút-
niños y jóvenes, una mirada observa-
bol, b a l o n c e s t o , bicicleta, m o n t a ñ i s m o ,
dora y crítica de
etc.
la r e a l i d a d
que
s u c e d e d e t r á s d e la a p a r e n t e i g u a l d a d
que,
p o r el m o m e n t o , n o e s t á r e g i d a
p r i o r i t a r i a m e n t e por criterios d e d e s a rrollo h u m a n o .
U n a reflexión q u e f u e r a m á s allá d e
la m i r a d a s u p e r f i c i a l , d e la b ú s q u e d a
- O c u p a n más espacio.
d e f o r m a s , n o s h a c e c o n s t a t a r diver-
para adaptarse a una actividad física,
de salidas inmediatas, nos llevaría a
sas situaciones concretas:
- L a utilización de este
modelo,
refuerza y p o t e n c i a las c u a l i d a d e s y
buscar otras alternativas educativas,
tales c o m o :
c a p a c i d a d e s d e los a l u m n o s .
1.
Las alumnas:
CUESTIONAR
EL
PROPIO
MODELO DEPORTIVO Y DE ACTIVIC u a n d o s e p a r t e d e la a c e p t a c i ó n -
- N o se sienten convocadas para
los e j e r c i c i o s f í s i c o s y d e p o r t e s priori-
aprobación
cia,
participación
modelo
deportivo
actual, c o m o único punto de referen-
z a d o s social y e s c o l a r m e n t e .
-La
del
femenina
menor, en «estos» deportes,
c u a n d o se c o n f u n d e
ejercicio
es
físico c o n « e s t e m o d e l o d e p o r t i v o » , s e
más
llega fácilmente a las c o n c l u s i o n e s
reconocidos escolar y socialmente.
que algunos chicos e x p r e s a n : «las
- S e muestran más dispuestas y
chicas son patosas», «no participan»,
preparadas, para ejercicios físicos,
« n o les g u s t a » , «no s a b e n j u g a r al fút-
t a l e s c o m o : el baile, los j u e g o s , la g i m -
b o l » , « n o s e m u e v e n » . . . o a las q u e
n a s i a , a n t i g i m n a s i a , n a t a c i ó n , etc.
s e ñ a l a n las e s t a d í s t i c a s , c o n a p a r e n t e
- D e l e g a n el e s p a c i o a s u s c o m p a ñ e r o s , o c u p a n d o e l l a s los r i n c o n e s y
los laterales.
rigor: «practican
d e p o r t e el 2 3 % d e
s o r e s d e f i e n d e n c o n el c o n v e n c i -
- L a utilización d e un m o d e l o a n d r o -
m i e n t o q u e d a el d a t o
observado:
« P o r m á s q u e les d i g o , las n i ñ a s , n o
c u a l i d a d e s físicas, h a b i l i d a d e s y c a p a -
q u i e r e n h a c e r d e p o r t e » , «en mi c l a s e
c i d a d e s m o t r i c e s d e las a l u m n a s .
no hago diferencias entre chicas y chic o s les p o n g o a t o d o s a saltar el p o t r o
o a j u g a r un p a r t i d o , p e r o o b s e r v o q u e
Los alumnos:
las a l u m n a s se resisten, no se m u e ven,
- S e p r e s t a n m á s al e s f u e r z o físico
q u e e x i g e n e s t o s ejercicios y d e p o r t e s .
no
participan.
No
les v a
el
deporte».
A partir de estas c o n s t a t a c i o n e s ,
el
surge de inmediato una alternativa:
medio y en c o n s e c u e n c i a participan
c o n s e g u i r q u e las c h i c a s s e p o n g a n a
más en estos deportes.
la altura d e las e x i g e n c i a s del m o d e l o
sienten
reforzados
por
«Kirolaren kontzeptua
bera aldatu behar da
neska eta mutilen
kirolerako ahalmenak
beren giza garapenerako
balio diezaien».
las m u j e r e s , f r e n t e al 4 6 % d e los h o m b r e s » y a las q u e p r o f e s o r a s y p r o f e -
céntrico en Educación Física inhibe
-Se
DAD FÍSICA
¿El d e s a r r o l l o c o r p o r a l h u m a n o , s e
reduce a hacer deporte?
Los deportes más
potenciados
socialmente: fútbol, cierto atletismo,
e t c . ¿ E s t á n f a v o r e c i e n d o un e j e r c i c i o
f í s i c o , q u e c o l a b o r e al
desarrollo
humano?
L a c a r e n c i a d e o t r o s ejercicios físicos que exigen flexibilidad, movilidad,
ritmo, expresión corporal, ¿no nos
e s t á p r i v a n d o a las m u j e r e s y a los
hombres, de aspectos importantes en
nuestro desarrollo personal?
Las marcas, récords, olimpiadas,
b a s a d a s p r i o r i t a r i a m e n t e e n la c o m p e -
t i t i v i d a d ¿ e s t i m u l a n el d e s a r r o l l o c o r poral o lo p e r j u d i c a n ?
d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e s u s a l u d y
de su desarrollo personal.
¿Desde qué sistema de valores y
con qué criterios se potencia y organiza el d e p o r t e ?
nos positivos: capacidad de defensa,
- P r o p o n e r l e s actividades físicas
q u e p o s e a n un cierto nivel d e éxito e n
su realización, para que, a partir de
¿No debían de eliminarse ya,
« d e p o r t e s » c o m o la l u c h a l i b r e , el
b o x e o y los q u e s o n d i r e c t a m e n t e v i o lentos o d e s t r u c t i v o s ?
2. P a r t i e n d o del c o n o c i m i e n t o de
q u e « l a m u j e r p r e s e n t a la m i s m a , e
incluso superior, c a p a c i d a d inicial p a r a
el a p r e n d i z a j e q u e el v a r ó n , e n t o d o
tipo d e c o n t e n i d o s referidos a h a b i l i d a d e s o d e s t r e z a s , p r e c i s i ó n , equilibrio y
c o m p o n e n t e s rítmicos del movim i e n t o » (1). D E S C U B R I R Q U E LA
C U L T U R A M A S C U L I N A N O ES EL
Ú N I C O P U N T O DE R E F E R E N C I A y
r e c o n o c e r q u e t a m b i é n d e la c u l t u r a
d e s a r r o l l a d a por las m u j e r e s , p o d e m o s e x t r a e r v a l o r e s , criterios y f o r m a s
d e v i d a p o s i t i v a s , a partir d e los c u a l e s
p o d e m o s c r e a r o t r a s f o r m a s d e realiz a r la a c t i v i d a d física, d e vivir el m o v i m i e n t o del c u e r p o , d e e x p r e s a r n o s c o n
é l , q u e c o l a b o r e n m á s al d e s a r r o l l o
humano global.
D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a , n o s e trat a r í a d e h a c e r v e r q u e la m u j e r e s t á
c a p a c i t a d a p a r a h a c e r el d e p o r t e d e l
h o m b r e , no s e e s t i m u l a r í a a las c h i c a s
p a r a q u e s e a d a p t a s e n a los d e p o r t e s
q u e h a c e n los c h i c o s , no se c a e r í a e n
aberraciones tales como preparar a
l a s m u j e r e s p a r a la l u c h a l i b r e , p a r a
q u e imiten a los h o m b r e s .
Q u e d a r í a de manifiesto que quien e s t i e n e n q u e c a m b i a r no s o n las c h i cas, sino que es urgente un reciclaje
e d u c a t i v o d e las c h i c a s y d e los c h i c o s , q u e e n r i q u e c i e s e la a c t u a l activid a d física d e a m b o s .
3.
CIÓN
DISEÑAR
UNA
EDUCATIVA,
INTERVENque
transfor-
m a n d o el p r o p i o c o n c e p t o d e d e p o r t e ,
y p a r t i e n d o d e l c o n v e n c i m i e n t o d e la
c a p a c i d a d inicial de chicas y chicos
p a r a la a c t i v i d a d física, c o l a b o r e e n s u
desarrollo h u m a n o , a partir de criterios, tales c o m o :
- C o n s e g u i r m o t i v a r a las a l u m n a s
y a l u m n o s h a c i a la p r á c t i c a d e u n a
a c t i v i d a d física, facilitando q u e d e s c u b r a n las v e n t a j a s q u e les p r o p o r c i o n a
- F a v o r e c e r a través del ejercicio
f í s i c o el d e s a r r o l l o d e v a l o r e s h u m a -
experiencias positivas, adquieran una
resistencia física, dinamismo, cooperación, solidaridad, sensibilidad...
Una intervención educativa guiada
por é s t o s y o t r o s criterios s e m e j a n t e s
mejor predisposición para posteriores
c o l a b o r a r á a q u e , tanto las a l u m n a s
ejercicios y s e r e f u e r c e n a s í e n la prác-
c o m o los a l u m n o s , c o n o z c a n m e j o r s u
tica d e ellos.
cuerpo y vayan aprendiendo a controlarlo y a s u m i r l o .
«Plazerra ematen duen
ariketa fisikoa bultzatu
beharko litzateke, lehia
bultzaten duenaren
aldean».
Tal e d u c a c i ó n física les llevaría
fundamentalmente a aprender a decidir s o b r e s u c u e r p o , a elegir las s i t u a c i o n e s y el m o d o e n los c u a l e s q u i e r a n
utilizarlo, sin s o m e t e r s e a la tiranía d e
los e s t e r e o t i p o s s e x i s t a s c u l t u r a l e s .
I r í a m o s c r e a n d o a s í un m o d e l o d e
ejercicio físico y d e p o r t i v o e n el q u e s e
integren los v a l o r e s positivos de la c u l -
- P o t e n c i a r un ejercicio físico que
proporcione
placer
al m a r g e n
de
récords competitivos.
- M o d i f i c a r las c i r c u n s t a n c i a s q u e
r o d e a n a la práctica del ejercicio físico
femenino (refuerzo familiar y social,
valoración de sus aficiones, tiempo
libre, actitud d e s u s c o m p a ñ e r o s , etc.).
- P r o p o r c i o n a r actividades físicas
tura femenina y masculina, medidos
no en términos de competitividad de
resultados sino de vivencias humanas,
t a n t o a nivel individual c o m o s o c i a l .
Y con todo ello, e s t a m o s reconoc i e n d o u n a v e z m á s q u e el p r o c e s o d e
liberación d e las m u j e r e s y d e los h o m bres no es a j e n o al p r o c e s o de liberación d e s u c u e r p o .
•
q u e c o l a b o r e n a la estética del c u e r p o
d e las a l u m n a s y a l u m n o s , al m a r g e n
d e los e s t e r e o t i p o s s e x i s t a s d e b e l l e z a
femenina y masculina.
(1)
«Guía
s e x i s t a » . M.E.C.
para
una
E.F.
no-
I
N
K
E
S
T
A
Testua: Amaia Mendoza
AMAIA
SASIA
1 . B i l b o n jaio z e n 1 9 7 4 k o apirilaren 7 a n : 17
urte ditu, U.B.I.ko ikasketak amaitzear dago
eta datorren ikasturtean Ekonomikas ikasten
hasteko asmoa du.
2 . 9 urterekin hasi nintzen igerian. Nire
a n a i a k ere kirol b e r a e g i t e n z u e n eta aitak o s o
gustokoa zuen igeriketa. Gainera, eskolan
genituen instalakuntzak oso lagungarri izan
z i t z a i z k i d a n : 13 u r t e r e k i n B o o g i e e d o k o r t x o a
hartu n u e n e t a u r t e b e t e b e r a n d u a g o t a u l a r e k i n
hasi
nintzen
surf
egiten. Surfa
ere
nire
1 . N a c i ó e n D o n o s t i el 4 d e f e b r e r o d e
1971. Tiene 21 años y está estudiando Químicas.
2 . E m p e c é a n a d a r c o n seis a ñ o s . V i e n e d e
f a m i l i a : m i s p r i m o s n a d a b a n , t a m b i é n mi herm a n o y mi p a d r e fue n a d a d o r , y d e los b u e n o s .
C u a n d o e m p e c é a n a d a r e n t r é e n un e q u i p o ,
el M E D I N A , y s i g o e n el m i s m o , a u n q u e a h o r a
el e q u i p o h a c a m b i a d o d e n o m b r e : E A S O .
1. Datu pertsonalak
2. Noiz eta nola hasi
zinen kirola
egiten
a n a i a r e n bitartez e z a g u t u n u e n . E p e h o r r e t a n
3. Txapelketa
mailan lortu
ez n u e n i g e r i k e t a utzi eta iaz vvater-polora
jokatzen hasi nintzen. Orain A S K A R T Z A tald e a n j o k a t z e n dut.
duzuna
4. Helburuak
3. Igeriketan ez dakit z e n b a t d o m i n a e s k u ratu d i t u d a n , ez dut g o g o a n . Baina d o m i n a
g a r r a n t z i t s u e n a k surf e g i t e n j a s o ditut.
5. Emakume izateak
oztopatu al du
- O r a i n u r t e b e t e E u r o p a k o t x a p e l d u n a izan
n i n t z e n 16 urte a z p i t i k o e n a r t e a n .
3. - C a m p e o n a d e E s p a ñ a por e d a d e s c o n
12 a ñ o s , e n 2 0 0 b r a z a .
- E u s k a l z i r k u i t o a n l e h e n a naiz.
zure bidea?
- l a z k o irailean L a c a n a u n ( F r a n t z i a n ) izandako europear txapelketan 5gn. gelditu nintzen.
4 . Nire helburua ahal d u d a n guztiarekin
jarraitzea da. Kirola asko gustatzen zaidan
- T a m b i é n c o n 12 a ñ o s c o n s e g u í el récord
nacional en 50 metros braza.
- D e s d e h a c e 8 a ñ o s o s t e n t o el r é c o r d
absoluto de Euskadi en 100 y 200 metros
braza.
zerbait da eta txapelketetan parte hartzen
j a r r a i t u k o dut. VVater-poloan e r e ilusio h a n d i a
4 . Mi o b j e t i v o a c o r t o p l a z o es e n t r e n a r
dut. H a u h o b b i bat d a niretzat eta e z dut inoiz
p a r a el C a m p e o n a t o d e E s p a ñ a d e v e r a n o y
p e n t s a t u p r o f e s i o n a l izatera iritsi n i n t e k e e n a l a
d i s p u t a r la final A . P a r a ello e n t r e n o t o d o s los
ez.
días, excepto domingos. En adelante espero
5 . B e n o , e m a k u m e b a t e n t z a t beti e r e zaila-
g o a d a kirol m u n d u a n a u r r e r a j a r r a i t z e a . E m a k u m e z k o e n surfa apenas ikus daiteke, ez
d a g o a u k e r a g e h i e g i r i k . B a i n a ni e z i n n a i z
k e x a t u , familia aldetik b e h i n t z a t l a g u n t z a h a n -
q u e las f e d e r a c i o n e s nos traten mejor, q u e
haya más becas...
5 . M á s q u e o b s t á c u l o s he t e n i d o o b l i g a c i o nes. A mis 21 a ñ o s un objetivo e s c o n t i n u a r e n
dia izan bait dut. Profesional izatera iristea
la n a t a c i ó n , p e r o sin olvidar mis o t r a s o b l i g a -
a m e t s bat besterik ez d a , herri h o n e t a n b e h i n -
c i o n e s , y a q u e la n a t a c i ó n n o m e v a a o f r e c e r
tzat.
u n a p r o f e s i ó n . A s í y t o d o sigo a q u í .
E N
T E B A
C U E S T A
S A N Z
1 . Donostian jaio zen 1977ko ekainaren
1 6 a n : 15 urte d i t u e t a t e n i s a b e r e a f i z i o h a n d i e n a bihurtu d a . T e l e b i s t a k e s k a i n t z e n d i t u e n
partiduak gustora ikusten ditu, eta bertatik
1 . N a c i ó e n D o n o s t i el 8 d e a g o s t o d e 1 9 7 0 .
ikasi e r e .
T i e n e 21 a ñ o s . T e r m i n ó los e s t u d i o s
2 . T e n i s a kirol m o d u a n 7 u r t e r e k i n e z a g u t u
de
T u r i s m o el p a s a d o a ñ o y a h o r a s e d e d i c a a
a p r e n d e r i d i o m a s y a practicar el golf.
nuen. Saskibaloia ere gustoko nuen eta ez
n e k i e n z e i n kirol a u k e r a t u s e r i o s k i jarraitu a h a l
izateko. A z k e n e a n , tenisa aukeratu nuen, sask i b a l o i a k a s p e r t u e g i t e n n i n d u e l a o h a r t u bait
2 . E m p e c é a los 5 a ñ o s . S i e m p r e he e s t a d o
m e t i d a e n este m u n d i l l o , p u e s t o q u e mi familia
lo p r a c t i c a . E s m á s , m i p a d r e e s p r o f e s i o n a l .
T a m b i é n mi tío, mi h e r m a n o y mi primo son
profesionales. C o n todo esto es normal q u e
p r a c t i q u e e s t e d e p o r t e . Mi f a m i l i a m e ha a y u d a d o m u c h o . C o n decirte que son mis seguid o r e s m á s fervientes...
1. Datos personales
2. Cómo y cuándo
empezaste a
practicar el
deporte
3. Lo conseguido a
nintzen. Asteburuetan teniseko ikastaroak egi-
nivel competitivo
t e n hasi eta hortik a s t e g u n e t a n j o k a t z e a r i ekin
nion. Hamar
urte nituelarik
hasi
4. Objetivos
nintzen
serioski tenisa praktikatzen.
5. ¿Ser mujer ha sido
3. G a z t e h a u E u s k a d i k t e n i s e a n
duen
un obstáculo en tu
ordezkari nagusiena da estatu mailan.
3. - E n 1 9 8 6 y 8 7 fui c a m p e o n a d e E s p a ñ a
- E u s k a d i k o t x a p e l d u n a izan naiz.
match-play.
- E s p a ñ a k o T x a p e l k e t a n final z o r t z i r e n e t a -
- E n 1 9 9 0 fui s u b c a m p e o n a d e E u r o p a .
raino h e l d u n i n t z e n pista a z k a r r e a n .
- E n 1991 fue s u b c a m p e o n a e n el interna-Españako Txapelketan
kontsolaziozko
4 . H e i b u r u a k ? Ez dakit. N i r e t z a k o
c i o n a l d e A u s t r i a y c o n s e g u í el c a m p e o n a t o d e
E s p a ñ a individual y d o b l e s .
finala j o k a t u n u e n .
hau
h o b b i bat d a . A u r r e r a n t z e a n t x a p e l k e t a k ira-
4 . I n t e n t a r é ir al m u n d i a l e n s e p t i e m b r e ,
que se celebrará en Canadá. Otro de mis objetivos e s llegar a ser p r o f e s i o n a l a l g ú n d í a .
b a z t e n h a s t e a e s p e r o dut.
5. L o s q u e m e h a n a y u d a d o y e m p u j a d o a
5. O r a i n a r t e n a h i i z a n d u d a n a l o r t u d u t .
practicar este deporte son hombres. A u n q u e
Oraindik g a u z a asko g e r a t z e n zait ikusteko.
no s e a un d e p o r t e m u y c o n o c i d o entre las
Uste dut tenisa kirolik pribilegiatuena dela
féminas poco a poco vamos siendo reconocid a s . En el E s t a d o e s p a ñ o l hay y a c u a t r o c h i -
emakumeentzat. Jendea oso ohituta dago
cas que juegan como profesionales. Sé que
t e n i s a i k u s t e n eta h o r r e k - h e m e n p r o f e s i o n a l i k
no s o n m u c h a s p e r o e s p e r o s e r u n a d e ellas
e g o n ez a r r e n e r e - g u r e a l d e j o k a t z e n d u .
algún día.
carrera?
H
O
C
K
E
Y
A
iÉIffi
Testua: Amaia Mendoza
V
O
L
E
I
B
O
L
A
R
F ^ n
n u e s t r o e n t o r n o , a p a r t e d e l fútbol, d e l
a t l e t i s m o , d e l b a l o n c e s t o y el b a l o n -
^
m
m a n o e x i s t e n también o t r o s d e p o r t e s .
.
A u n q u e l o s m e n c i o n a d o s s e a n l o s más
• • c o n o c i d o s , lo cierto e s q u e a p e n a s
c o n o c e m o s m u j e r e s q u e l o s p r a c t i q u e n . ¿La
razón? S e g u r a m e n t e habrá más d e u n a , p e r o
n o i n t e n t a r e m o s aquí b u s c a r l a s r a z o n e s ,
sino mostraros a mujeres en deportes nada
h a b i t u a l e s p a r a q u e observéis q u e t o d o e s
posible. A partir d e a h o r a q u e nadie s e sorprenda.
U
G
B
Y
A
Komunikabideak orokorrean, eta
telebistak bereziki, izugarrizko eragina
du gugan. Ukaezina da. Horren adibide argia v o l e i b o l a k a z k e n urte h o n e tan izan d u e n g o r a k a d a da. Zergatia
telebistak eskainiriko marrazki bizidun e n sail b a t e t a n a u r k i t u behar: v o l e i b o l
neska talde baten gorabeherak agertzen zituen marrazki haien arrakastak
neska asko erakarri ditu. Fikziozko
irudi h a u e k n a h i k o i z a n d i r a g u s t o k o
kirola aurkitu ahal izateko. Errealitatean oinarritu ezkero... arrakasta
n o r a i n o iritsi ote?
aurtengoan ere Realak eta Europa
kumezkoena. E m a k u m e z k o e n a orain
mailan lehiatzeko txartela
d e l a hiru urte eratu z e n D u r a n g o k o ins-
merezi-
titutuan sortutako zurrumurru
mendu osoz eskuratu dute.
Talde hau eratu zenetik hogeitabi
urte p a s a dira. Mari Aiestaran entrena-
bati
esker.
Elorrioko taldeak
Euskal
Ligan
tzaileak dioen bezala «haseran desber-
D u r a n g o , G e t x o eta G a z t e d i g a s t e i z t a r
dina z e n , herri mailan j o k a t z e n g e n u e n .
taldeekin batera parte hartzen du.
Orain, ordea, talde oso ona dugu eta
L e h e n bost t a l d e z e u d e n b a i n a g e r n i -
irabaztera behartuak sentitzen gara».
karrek ez d u t e talderik a t e r a eta P l e n -
H a l a e r e , b a d a e p e h o r r e t a n a l d a t u ez
tziak ere ezin izan d u . Elorrioko jokalari
V o l e i b o l a ez d a o s o e z a g u n a E u s kadin, bigarren mailako kirola kontsidera genezake. Hala ere, maila altuenera iristeko gogor borrokatu duenik
ez da falta. Bilboko San Pedro taldea
Ohorezko Mailan dagoen voleibol
t a l d e b a k a r r a d a E u s k a d i n , eta e m a k u mezkoen taldea da gainera. Aurtengo
d e n b o r a l d i a izan d a O h o r e z k o M a i l a n
j o k a t u d u t e n l e h e n a . laz arte 2 g n . m a i lako t a l d e bat izan z e n ( S a n t u t x u ) eta
aurten helburua bete dute: Estatuko
El único equipo de
voleibol de Euskadi
que disputa la liga
de honor es un equipo
femenino amateur.
Ligan zortzigarren postua. Era honetara, datorren denboraldirako postua
ziurtaturik d u t e O h o r e z k o M a i l a n . Kirol
gaztea da eta ez dago profesionalik.
A t z e r r i t i k d a t o z e n j o k a l a r i a k bizi d a i t e z k e kiroletik, b e s t e inor-ez.
d e n zerbait. «Beti b e r d i n o k egin b e h a r
dugu lan, eta denetik gainera: entrenatu, dirua aurkitu, a u r r e k o n t u a k egin...
Guzti hau bere gain hartuko
B e s t e kirol m o t e t a n e r e b a d a e m a kumezko talderik Ohorezko Mailan.
duen
laguntzailerik ez d u g u . Eta e s k e r r a k
O h o r e z k o Mailan g a u d e n » .
H o c k e y a k bi e u s k a l t a l d e d i t u m a i l a
preziatu horretan: Real Sociedad eta
Atletico S a n Sebastian. Bietatik, sailkapenean ongien amaitu duena Reala
izan d a . U r t a r r i l e a n b u k a t u z i r e n Liga
O l i n p i a d a k direla e t a , b i g a r r e n p o s t u a n
E l o r r i o n r u g b y k o lau t a l d e d a u d e :
gelditu z i r e n . M a i l a o s o o n a e r a k u t s i d u
s e n i o r r a , g a z t e e n a , h a u r r e n a eta e m a -
Hay seis jugadoras de
hockey de la Real
Sociedad que están
seleccionadas para
competir en las
Olimpiadas.
ugari p l e n t z i a r r a d a . E u s k a d i k r u g b y a n
e r e z e r e s a n i k b a d u e l a dirudi, n a h i z eta
g u t x i e n g o a r e n kirola izan.
«Zaila da haurra rugbyan jokatzen
hastea txikitandik. Are gehiago neska
izanik» - A n t o n A b a d i a - « G i z o n e z k o e n
oso desberdina da. Heziketa ere oso
desberdina da. Gizonezkoak hogeita-
Al principio era una
novedad el equipo de
rugby femenino, pero la
gente ya se está
acostumbrando.
m a r urte b e t e t z e n d i t u e n e a n j o k a t z e n
Euskadiko arraun selekzioa talde
oso berria da. E m a k u m e z k o e n lehen
taldea, ordea, orain dela zortzi urte
s o r t u z e n . O r d u t i k ez d a t a l d e a s k o r i k
sortu, baina Euskadin hainbesteko trad i z i o a d u e n kirol h o n e t a n e r e a u r k i t u
du tartetxoa e m a k u m e z k o taldeak.
Selekzioaren trebezia banku mugikorra d a . B e r e e n t r e n a t z a i l e a k , J o s e r r a
Oiarzabalek dioen bezala «Banku
mugikorrean e m a k u m e a k oso ondo
ibiltzen dira. Indar g u t x i a g o izanik, lan
g a r r a n t z i t s u e n a t e k n i k o a d a eta g i z o n e z k o a k b a i n o e l e g a n t e a g o a k dira teknikoki».
laz B e l g i k a n i z a n z i r e n e t a n a z i o arte mailan bigarren postua eskuratu
z u t e n . Ez d a g o g a i z k i hasi berria d e n
talde batentzat! Gainera
Euskadiko
hiru arraunlari E s p a ñ a k o s e l e k z i o a n
daude helburu bakar batekin: Olinpiadetara heltzea.
Euskadi osoan emakumezkoekin
lan egiten d u e n a r r a u n talde
ugari
d a g o . Santurtzin infantil eta kadete
Hoy por hoy todos los
equipos funcionan con
los ingresos obtenidos
del banco fijo.
mailakoak dituzte. Urki, Arraun Lagunak eta Oriok ere badu e m a k u m e z k o
talderik. Baina guztietarik B e r m e o da
emakumeekin
lan
gehien
egiten
duena. Egia esan gero eta partaide
d a r r a i ; e m a k u m e a k , aldiz, a s k o z l e h e -
ketak amaitzen direnean, ordea, zer
nago uzten du».
gertatzen da? Gehientsuenek beste
«Nire u s t e z h o g e i t a m a r u r t e t a r a r t e
zerbaiti e u s t e a g a t i k kirola utzi egin
gehiago dago.
Kirol h a u e k e z a g u n a g o a k bihur d a i tezen komunikabideen
tratamentua
j o k a t z e n jarrai z e n e z a k e » . - M a r i A i e s -
behar izaten dute. Oso gutxik jarrai-
t a r a n - «Ingalaterran, adibidez, hel-
t z e n d u t e kirol f e d e r a t u a r e n m u n d u a n
d u e n t a l d e a k d a u d e eta niri inbidia i z u -
h o g e i t a b o s t urte e g i n o n d o r e n . H o r r e k
garria e m a t e n dit».
ez d u e s a n nahi kirolaz a h a z t u e g i t e n
e z a g u n a k i z a n g o , ez d u t e d i r u - l a g u n t -
direnik, e z t a g u t x i a g o ere. B a d a b e s t e
zarik lortuko eta j e n d e a k e z a g u t z e n ez
kirolak e z a g u t u n a h i d i t u e n i k e r e . Eta
duenez,
agian arraunaren munduan sartzeko
dituzte oso kontutan izango. Gurpil-
irrika s e n t i t z e n d u e n i k ere.
z o r o bat d a . Betiko istorioa.
Orohar talde hauetako jokalariak
o s o g a z t e a k dira: 15 eta 2 5 urte inguru
d i t u z t e . G e h i e n a k i k a s l e a k d i r a , kirola
eta f o r m a z i o m e n t a l a bat e g i n e z . Ikas-
beharrezkoa dute. Horixe da guztien
kexa
nagusia.
Komunikabideek
b e r a i e t a z hitzegiten ez b a d u t e ez dira
komunikabideek
ere
ez
•
" PRQSTI1JICI0N
Fotografía, J. Ereño
rostituzioari buruzko estabaida zaharra da
gizartean, agian praktika bera bezain zaharra. Mugimendu feministak, bestalde, jarrera
bakarra zuen gai honen aurrean: helburua
desagertzea zen. Gaur egun, eta prostituten
mugimenduak ugaritzen doazen heinean, legalizazioaren aldeko ahotsak ere entzuten dira. Zertan
dago, beraz, eztabaida?
Arlo honetan ere, bizitzako beste askotan bezala,
gauzak ezin dira zuri ala beltz, bai a la ez planteiatu batzuren ustez. Beste batzuk, aldiz, garbi
daukate: helburua prostituzioarekin bukatzea da.
P
NI LEGALIDAD NI LIBERTAD
UNAS LEYES QUE NO SE CUMPLEN
P
ás que escribir sobre legalización sí o no yo preferiría,
partiendo de la situación legal vigente en nuestro país,
exponer algunos de los problemas que puede implicar
dicha legislación y, por lo tanto, esbozar si sería interesante promover la discusión sobre algunas posibles
modificaciones. Sería presuntuoso por mi parte una propuesta
concreta a causa de la ausencia en nuestro país de un debate
amplio acerca de este asunto, pues no existe hoy por hoy un
movimiento «coherente» de prostitutas que se haya pronunciado
al respecto. El movimiento feminista ha recomenzado a debatir
esta temática en fechas harto recientes y los colectivos profesionales relacionados con las prostitutas -abogados, asistentes
sociales, médicos, etc.- o no han manifestado su opinión, o si lo
han hecho no han sabido entrar a fondo en la discusión.
ara nadie resulta misteriosa la actividad de las prostitutas.
No sólo ellas, es decir todo su cuerpo, son «públicas», también lo es su profesión, como conocidas son las «técnicas»
que emplean en su trabajo. Prostituirse, en términos literales, consiste en ceder el uso del cuerpo para realizar actos
sexuales, a cambio de dinero. Ningún placer se obtiene de la
venta de las caricias. Nada puede embellecer este trabajo, que
consiste en usar - y tantas veces abusar- de la totalidad de una
persona -el cuerpo entero, no sus habilidades ni capacidades de
trabajo- por una retribución. Únicamente la entrega generosa y
sin más contrapartida que la obtención de placer convierte el
acto sexual en un acto de amor. Exactamente la antítesis de la
prostitución.
No es banal la acepción del diccionario de la Real Academia de la Lengua que en tercer lugar afirma: «deshonrar, vender
uno su empleo, autoridad, etc. abusando bajamente de ella por
interés o adulación». Nadie que se estime aceptaría contento ser
calificado de prostituto o prostituido en su trabajo, en su ideología, en su comportamiento. Porque la prostitución es la hermana
de la esclavitud y como el esclavo, la prostituta no es dueña de
su cuerpo, ni de su voluntad, ni de su destino.
Las prostitutas son objeto de comercio. Vendidas, intercambiadas, confinadas en burdeles, prestadas a otros proxenetas, enviadas a diferentes ciudades y remotos países, las mujeres
secuestradas en esta moderna forma de esclavitud no suelen
tener escapatoria. Las organizaciones humanitarias internacionales aseguran que la prostitución es la forma moderna del antiguo tráfico de esclavos. De los millones de niños desaparecidos
y secuestrados del mundo entero, la mitad son destinados a la
prostitución, y el noventa por ciento son niñas.
Regiones enteras del planeta, como parte de Asia, dependen económicamente del ejercicio de la prostitución de sus
mujeres, como en Tailandia donde se organizan «tours» sexuales para los clientes ricos de países desarrollados. En Italia el
negocio de la prostitución es el segundo en orden económico del
país después de la Fiat. En España la crisis económica ha lanzado a la prostitución a miles de mujeres, de jóvenes, de adolescentes incluso. La emigración de países del Magreb, del Este de
Europa, de África, ha llenado de pieles y de cabellos femeninos
de todos los colores los burdeles y las casas de masaje. Vivimos
el auge del comercio de la carne femenina -niños y muchachitos
comienzan a ser explotados también en número apreciable- y
por tanto, según se oyen los reclamos, ha llegado el momento de
legalizarla, de sindicarla, de institucionarla.
Reclamo éste que en primer lugar no tiene base legal desde
el punto de vista jurídico, y que en segundo, debería repugnar a
todo aquél que se declare preocupado por el tema.
La forma de abordar la cuestión dista de ser sencilla.
Cuando hablamos de prostitutas, ¿a quiénes nos referimos? ¿A
las callejeras? ¿Y dentro de éstas, a las que ejercen esporádicamente o a las amas de casa «clandestinas»? o bien ¿estamos pensando en las que trabajan en bares de alterne, pubs o clubes de
todo tipo? ¿en las que ofrecen sus servicios en la prensa, por
cuenta propia o ajena? ¿o en los travestidos y chaperas? Esto
significa que contamos con diferentes segmentos dentro de la
población analizada, que la problemática será muy distinta de
unas a otras y que su propia identificación con el trabajo y/o rol
de prostituta variará también enormemente. No resulta fácil,
pues, hacer una propuesta que abarque las necesidades de un
colectivo tan variado y complejo como éste.
Hace dos años los medios de comunicación se hicieron
amplio eco del proyecto de un grupo de prostitutas que tendía
vagamente hacia alguna forma de legalización. Al parecer la iniciativa se hallaba promovida por la policía, seguramente como
un intento, fallido por falta de apoyo, de contar con el consenso
de las propias interesadas para que aceptaran someterse a controles sanitarios obligatorios ante la amenaza del sida. Del verdadero problema relacionado con la transmisión de esta enfermedad, es decir, la negativa de los clientes a usar el preservativo,
o de la posible despenalización controlada de las drogas ilegales
que no obligue a algunas toxicómanas a dedicarse a la prostitución para pagarse un vicio que por ilegal resulta muy caro, no se
dijo una sola palabra.
Las prostitutas no suelen hablar de lo que representa la
prostitución en un sistema patriarcal. Nosotras sí podemos
hacerlo, somos las «especialistas en patriarcado» y no cabe duda
de que la prostitución es una institución patriarcal, aunque por
supuesto no la única. Pero esta afirmación no debería significar
la negativa de nuestro apoyo a un movimiento de prostitutas,
existente en otros países pero no aquí, que luchará en su día por
N
r
o es preciso legalizar lo que ya no está prohibido y la prostitución a secas no es hoy constitutiva de delito. La superabundancia de publicidad que impunemente llena nuestros
periódicos y revistas así lo indica, fenómeno éste que por sí
mismo ofrece la suficiente información para quien no la
tenga de carácter jurídico. Aquellas personas que libremente contratan sus servicios sexuales por un pago estipulado, obran legalmente según nuestro ordenamiento jurídico. ¿Cuál es pues el problema? Que la demanda de legalización no parte de las víctimas,
las prostitutas, por más que así se haya publicitado, sino de los
explotadores del negocio, los proxenetas. Porque lo que sí está
penado con prisión es la inducción, la extorsión de una persona a
prostituirse, por supuesto para quedarse con las ganancias obtenidas. Y ése es el gran y real problema de la prostitución.
Las prostitutas no son libres de dejar el oficio, en muchas
ocasiones tampoco de rehusarlo. Comienzan inducidas por las
necesidades económicas - e n la actualidad la exigencia de la
droga se ha convertido en uno de los más brutales imperativos-
Ez da legalizatu behar
debekatuta ez
dagoena eta
prostituzioa, horrela
esanda, ez da gaur
egun delitua.
arrastradas a ella por ganchos entrenados para ello y la mayoría
de las prostitutas únicamente escapan en un ataúd.
¿Se trataría pues, únicamente, de escapar a la explotación de
los proxenetas? ¿De ejercer libremente, y por propia elección la
prostitución? Esta alternativa no existe. No se escapa al imperio
del crimen organizado. Ramas enteras de las mafias del mundo
controlan los garitos de la prostitución. Los capos se distribuyen
las áreas, se intercambian, compran, venden, prestan y envían las
mujeres de una a otra parte del mundo. Se ayudan en situaciones
críticas, se protegen, se esconden y se recomiendan a los poderes
públicos. No existe prostitución libre e independiente escogida de
buen grado por las mujeres. Quienes así lo afirman son los que
obtienen beneficios de sus víctimas: los proxenetas y los clientes.
Y sobre estos últimos debería escribirse otro artículo.
Cuando las prostitutas se han organizado en diferentes países: -Francia, Italia-, exigiendo legalización y sindicación, han
sido únicamente voceras de la red mafiosa. Si los capos no lo
28
el reconocimiento de unos derechos que el patriarcado le ha
negado hasta la fecha.
En la base de esta negativa se halla la división de las mujeres en santas y putas y la restricción de los derechos de ambas
para favorecer a un varón que transita a sus anchas entre la dos
esferas. A las primeras se les niega la libertad sexual mientras
que el meollo de la actividad de las segundas es el comercio carnal, por el que pagan un precio muy caro: el de la vergüenza por
lo que hacen y el miedo a sentirse señaladas con el dedo si ello
se descubre. La legislación refuerza esta actitud en la medida en
que al oprobio social se añaden algunas dificultades legales. No
es de extrañar, pues, que la mayoría de las prostitutas hoy por
hoy prefiera vivir en la clandestinidad en que actualmente se
desenvuelve, sobre todo a efectos sociales. Pero, ¿acaso es ésta
una situación justa?
En España, como en todas partes, la legislación discurre
por un lado y la realidad social, por otro. Contamos con una
legislación abolicionista con la que se pretende básicamente la
reforma de las prostitutas, la persecución de los chulos y proxenetas y la disuasión de los clientes. No se persigue la actividad
prostitutiva «per se» pero se criminaliza a quien ofrece alguna
infraestructura para el ejercicio de la profesión como puede ser
el dueño de una pensión, por ejemplo. Estas mujeres han sido, en
la práctica, acosadas con redadas y/o acusadas cuando convenía
de otros delitos no relacionados directamente con la prostitución
-hasta fechas bastante recientes por medio de la ya extinta figura
del escándalo público, por citar un caso-, mientras que el proxenetismo es ampliamente tolerado y sólo se interviene cuando se
efectúa alguna denuncia o sucede algún escándalo.
ste clima de dejar hacer y sólo intervenir cuando interesa
depende mucho de las oscilaciones de la opinión pública y
de las actitudes de las autoridades de turno. Se tolera la
actividad de la prostituta ya que la prostitución se considera un mal necesario. Ahora, eso sí, no se le otorga ningún
derecho: la prostituta ha de permanecer en un área opaca en la
que no se reconoce su actividad bajo ningún concepto: una prostituta no puede sindicarse, ni por lo tanto, mantener una relación
laboral mediante contrato, con todos los derechos y deberes
inherentes a semejante situación, incluidas las reclamaciones a
magistratura: tampoco puede acceder a la Seguridad Social ni a
los beneficios que ésta acarrea -desempleo, pensiones de vejez,
etc.-, aunque en contrapartida no tiene que pagar impuestos. Es
decir, se mueve de lleno en el mundo de la economía sumergida.
Otros aspectos menos visibles de la cuestión serían que no puede
legalmente montar un negocio relacionado con la prostitución o
alquilar una habitación para ejercerlo. En la práctica todo esto se
lleva a cabo porque todos sabemos que hoy por hoy éstos son
correlatos inherentes a la actividad prostitutiva, aunque se haga
la vista gorda sobre su existencia.
Pero deberíamos reflexionar. ¿Por qué una prostituta, 0
para el caso cualquier persona, no puede montar un negocio o
trabajar legalmente por cuenta ajena? ¿Por qué no puede recibir
ella el mismo trato laboral que el resto de los ciudadanos? Por lo
hubieran consentido, en realidad alentado, ninguna de ellas
hubiera vivido lo suficiente para ver su nombre publicado en los
periódicos. Los proxenetas, como Dios, controlan todos los
movimientos de sus «pupilas». Y porque sólo a ellos puede
beneficiar esa mayor liberalización de la prostitución, han
impulsado este «movimiento», del que las mujeres saldrán
igualmente perjudicadas, mientras los chulos se librarán de las
molestias que algunas veces les causa la policía.
demás, ¿no podría acaso servirse de la legislación vigente para
P
pero si ya es difícil para muchas mujeres no prostitutas denun-
ocas, es cierto, porque los intereses suelen ser mutuos. Como
la droga, la prostitución no se mantendría tan floreciente si los
poderes institucionales-policías, jueces, políticos-, no se
hallaran relacionados con la mafia de la prostitución de una
forma u otra, de la que la prevaricación no es la única. Perseguir el proxenetismo, la venta de mujeres, las agresiones, las mutilaciones y los asesinatos de prostitutas, no cansa a las fuerzas del
orden. Al fin y al cabo, que importa una puta más o menos.
denunciar la violencia y la coacción cuando ésta existiere y no
tener que depender de una legislación específica relativa a su
actividad que hace que algunos aspectos de la misma estén tipificados penalmente? Los cauces para efectuar denuncias existen
hoy para el conjunto de las mujeres pero muchas no hacen uso
de ellos. El que lo hagan más o menos dependerá de lo accesible
que le resulte la información y del apoyo social con que cuente,
ciar las agresiones que padecen, más lo será para un colectivo a
quien tanto las leyes como la opinión pública condena a la marginación. Y realmente, ¿para qué sirven unas leyes que apenas
se cumplen? Sólo cabe pensar que su utilidad responde a una
situación de doble moral, de tolerancia de la prostitución porque
se la considera funcional a la sociedad pero de condena real de
las mujeres que la practican. ¿No estaremos nosotras coadyu-
Pero que nadie se engañe, ni de la «legalización» ni del sindicato se seguirán beneficios para las prostitutas ni se erradicarán los males de este comercio. Para las redes de prostitución las
mujeres son el objeto de su beneficio y éste no puede menguar.
Y las mujeres no se liberarán de sus explotadores, porque éstos
no se hallan dispuestos a abandonar sus presas.
Se reclama un sindicato. Bien, no comprendo qué es lo que
impide que éste se forme, se organice, se constituya y trabaje en
beneficio de sus afiliadas. Nada lo prohibe. Nuestra Constitución garantiza el libr e ejercicio del derecho de asociación y de
sindicación y no hace prohibición expresa de las prostitutas.
¿Qué lo impide? Precisamente la negativa de los proxenetas.
Estos han lanzado una operación de legalización de sus actividades para sentirse absolutamente tranquilos, y mientras no lo
consigan no darán vía libre a sindicato alguno, que cuando se
organice no será más que una parodia de tal cosa.
o
Nadie puede estar en desacuerdo con que a las prostitutas
se las trate como a seres humanos. La policía la primera, entendamos. Ni de que los organismos institucionales pongan en marcha programas de reinserción y ayuda a la marginación, que ya
sería hora. Pero entendamos de una vez por todas, que la libertad de las personas, esa que consta en las Cartas Magnas de los
países más civilizados y en la Declaración de Naciones Unidas,
es indivisible e imprescindible, y que de la misma manera que la
esclavitud no se puede consentir en ninguna de sus formas
(podríamos reclamar seguridad social para los esclavos ya que
no podemos acabar con el comercio esclavista) tampoco la prostitución. No es más libre la prostituta si tiene un sindicato y hasta
si consigue seguro de enfermedad.
La prostitución no reclama más que un tratamiento, acabar
con ella. Que tal tarea sea difícil, a tenor de la situación real que
padecemos, no convierte en aceptable lo inaceptable, en legítimo lo ilegítimo, en soportable lo insoportable.
vando al mantenimiento de semejante ideología si nos seguimos
negando a reconocer la realidad de la prostitución?
Legalizazioa bai ala
ez planteiatu
beharrean, legedia
aztertu nahi nuke eta
aldaketak proposatu.
Como se puede observar estoy tratando más bien de plantear preguntas que de responderlas. El proceso de reflexión en el
que yo misma estoy embarcada trata de prestar oídos al discurso
y a las demandas elaborados por los nuevos movimientos de
prostitutas que existen en varios países -Holanda, Alemania,
Italia y Brasil, por citar sólo algunos de los más destacados-. No
hay soluciones mágicas en un terreno tan peliagudo y que, al fin
y al cabo, tan lejano resulta a la mayoría de nosotras. Pero el
feminismo debe intentar sacudirse la indudable inercia con la
que se mueve en este área y proponerse un acercamiento a las
propias interesadas y a los discursos que están produciendo. De
esta forma apoyaríamos a las prostitutas en la defensa de sus
derechos y romperíamos la división que el patriarcado se ha
complacido en crear y fomentar entre las mujeres.
•
Y que nadie arguya que las prostitutas logran placer en el
ejercicio de su trabajo, porque quien tal cosa defienda únicamente
puede ser hombre aficionado a la compra del goce sexual.
•
3
Testua: Arantxa Gutierrez
Fotografia: Jesus Angel Miranda
Bilboko Txurdinaga auzoko Lanbide institutuan s e i r e h u n e n bat e m a k u m e k ikasten dute arratsaldeetan, gazteek klaseak erabiltzen ez dituztenean.
G o g o handiz hurbiltzen dira eguneroko
zita horretara, nahiz eta jakin gaurko
ikastaroa atzokoa baino pizkat zailagoa izango dena. Ondoren, etxera
itzuliko dira eta e t x e k o lanei d e n b o r a
apurtxo bat lapurtuko diete ikasten
jarraitu eta «etxeko ariketak» egiteko,
askotan semealabekin batera.
Emakumeentzako lanbide heziketa
ikastaro hauek, Bagabiltza elkarteak
b u l t z a t u t a d a u d e . B a g a b i l t z a d u e l a bi
urte jaio zen elkarte m o d u a n , baina
b e r e s o r m e n a u r t e bat a u r r e r a g o jarri
b e h a r d a . Garai hartan, Emakumearen
Bultzapenerako Zentru batetan Eskola
G r a d u a t u a ikasi z u e n e m a k u m e t a l d e
batek ez zuen bere burua
etxeko
andre modura bakarrik ikusten, «behin
etxetik atera ginenetik ez
genuen
berriro etxera itzultzeko gogorik; are
gutxiago, ikasi g e n u e n guztia ahaztu
ahal
genuela
jakinik.
Beraz
-dio
V i c e n t a G o m e z e l k a r t e h o n e t a k o partaide
batek-
zerbait
egin
behar
genuela pentsatu genuen, eta lanpostu bat bilatzeko g o g o a g e n u e n e z ,
lanbide heziketari buruzko ikastaroak
egitea
genuen».
3:
zela
egokiena
pentsatu
EMAKUME
LANERAKO
IBHl
E
n e l b a r r i o bilbaíno d e
Txurdinaga seiscientas
m u j e r e s s e están p r e p a rando para poder incorp o r a r s e al m u n d o l a b o r a l .
Estas ciases, impartidas en
las aulas del Instituto d e Formación P r o f e s i o n a l e n h o r a s
asequibles a las mujeres,
están i m p u l s a d a s p o r e l
colectivo Bagabiltza.
B a g a b i l t z a nació h a c e u n p a r
d e años c o n e l o b j e t i v o d e
q u e l a s m u j e r e s q u e h a n inic i a d o algún t i p o d e e s t u d i o s
puedan prepararse profesionalmente para s u incorporación a l m e r c a d o d e t r a b a j o .
L a f i r m e v o l u n t a d y el tesón d e
estas mujeres recibe el apoyo
de algunas instituciones,
entre ellas el Ayuntamiento d e
Bilbao y E M A K U N D E .
Satur Abon elkarte honen koordinatzailea eta «alma mater» denak dioenez, lehen pausua ze ikastaro mota
e m a n erabakitzea izan z e n , horretarako p l a n g i n t z a bat e r a t z e a k u r t e b e t e z
iraun zuelarik. O n d o r e n , T x u r d i n a g a k o
i n s t i t u t o e k i n h a r r e m a n e t a n jarri z i r e n ,
elkartearen asmoak aurkezteko. Z e n tru hauetako arduradunek begi onez
ikusi z u t e n ideia eta b e r e n laguntza
e s k a i n i . E r a b e r e a n , e r a k u n d e ofizialetara joan ziren laguntza eske, Bilboko
Udala, Eusko Jaurlaritza eta E m a k u n detik e r a n t z u n a j a s o z .
Hasieran «Moda eta
zein «Administrazio
Diseinua»
laguntzaile»ari
buruzko ikastaroak ematen ziren; gaur
egun horiei «Laguntzaile klinikoa»ri
buruzkoa gehitu zaie, eta etorkizunean
ikastaro berriak sartzea erabaki dute.
Hain zuzen ere, Jaurlaritzako Lan Sailak lan a u k e r a g e h i a g o d i t u z t e n l a n b i deei buruzko ikastaroak antolatzea
p r o p o s a t u d i e , a d i b i d e z , 1 9 9 2 - 9 3 ikasturtean geriatria, e m a t e a pentsatzen
dutena.
Gure solaskideek aitortzen dutenez, lana ez da erraza izan eta gogo
handiz hartu behar dela diote. Era
berean azpimarratzen dute irakasleen
aldetik izandako laguntza. Irakasle
a s k o Eskola G r a d u a t u a ikasten ari
ziren garaian ezagutu zuten, eta, lan-
bide ikastaroak egingo zituztela ezagutzean parte hartu zuten, nahiz eta
horren truke diru gutxi kobratu «eta
a s k o t a n e z i n d u t e e z t a dirurik j a s o e r e ,
subentzioak berandu heltzen baitira»,
eta o r d u a s k o z lan egin, « h e m e n g o
ikasleak oso exijenteak dira eta den
dena oso o n d o ulertu nahi dute.
Hemengo e m a k u m e a k ez gara gutxirekin a s e t z e n » .
EMAKUMEAREN HEZIKETA
OSOA
Bagabiltzaren helburu nagusia
e m a k u m e a lan m u n d u a n sartzeko
prestatzea da, horretarako heziz. Era
b e r e a n , tailer b a t z u a n t o l a t z e n d i t u z t e ,
b a t e z e r e k u r t s o o s o bat b e t e t z e n a n i m a t z e n ez d i r e n b a i n a i k a s t e n j a r r a i t u
nahi duten e m a k u m e e i zuzenduta.
Gainera txango kulturalak eta hitzaldiak egiten ditu elkarte honek, beti
e m a k u m e a r e n heziketa intelektualari
z u z e n d u t a . Mintzaldi hauetan gai
ezberdin asko sar daitezke: Golkoko
G u d a , E u s k a l H e r r i k o Historia, a t s e d e naldia, e.a., e m a k u m e a r e n arazo
bakarra sexualitatearekin zerikusirik
d u e n a d e l a k o ideia e r e a p u r t u n a h i a n .
I k a s t a r o z e i n ekitaldi h a u e n h e l b u r u a b i k o i t z a d a ; a l d e batetik i k a s t e k o a
gero lanpostu bat izateko, eta, bestetik, b e r e n m a i l a kulturala g e h i t z e a r e n a .
E z a g u p e n berriak d i r e n n e u r r i a n , ikas-
taroetan parte hartzen duten e m a k u meek ikusten dute aurrera doazela;
gainera - d i o Vicenta G 6 m e z - e k - gure
belaunaldiak ideia hau dauka: ez dugu
ikasi, ez d u g u ezer..; eta g a u z a asko
ikasten d u z u , m u n d u berri bat z a b a l t z e n z a i z u e t a z e u r e buruari balio h a n diagoa ematen diozu...» Kasu batzutan norberaren buruaren estimatze
honek aurkako egoera bat gainditzea
suposatu du. Gure solaskideek aipat z e n d u t e e m a k u m e bat, e l k a r t e a n lortutako laguntzari ezker, lan bat bilatzera eta senarrarengandik banatzera
animatu zela, ekonomikoki independ i e n t e a e z izateari z i o n b e l d u r r a g a i n -
LEHENENGO
EMAITZAK
Bagabiltzak d a r a m a t z a n hiru urte
hauek beren lehenengo emaitzak
e m a t e n hasi dira; ikasle batzuk unibertsitatean sartzeko azterketa egin
dute azken deialdian; euskarazko tailerretan hasi ziren beste bik e u s k a razko klaseak ematen dituzte Txurdinagan
bertan
eta beste
batzu
elkartearen kudeatze lanak daramatzate aurrera, administrazioari buruzko
ikasketei esker.
s
M . Carmen Gonzalez elkarkideak
azpimarratzen du lanbide kurtsoetan
parte h a r t z e n d u t e n e m a k u m e e n n a h i a
lapostu bat lortzea dela; hala ere, ez
aurkitzeak ez du s u p o s a t z e n ikasi
dutena baliogarria ez denik.
Esan dugunez, Bagabiltzak Txurdinagan aurrera d a r a m a n proiektu honetara leku askotatik hurbildu dira Bilboko elkarte honen lana ezagutzera,
gehien bat udaletxeetako e m a k u m e entzako departamenduetatik. Satur
Abon-ek dioenez, «erakundeek kontut a n hartu b e h a r dituzte h o n e l a k o p l a n g i n t z a o r o k o r r a k , e t a e z j a r r a i t u «partzeak»
egiten
soilik,
hau
da,
e m a k u m e a r e n alde batzuei dagozkien
iniziatibak b a z t e r t u g a b e b e r e h e z i k e t a
pertsonala zein profesionala lantzen
duten programak bultzatuz». Bere
ustez ondo dago udal e r a k u n d e a k
h o n e l a k o iniziatibak a u r r e r a e r a m a t e a
e d o l a g u n t z e a e m a k u m e e n herri elkarteetatik j a i o a r r e n .
E m a k u m e a k bere bidea jarraitzera
animatzen badituzte ere, ez dute izkut a t z e n h o r r e k lan h a n d i a d a k a r r e l a e t a
askotan «toaila botatzeko» zorian
e g o n direla, «baina e m a k u m e a k lan
egiten jarraitu behar d u , berak lortzen
ez b a d u inork ez bait dio e m a n g o
ezer» - d i o t e konklusio gisa, e m a k u m e a etxetik a t e r a d e n m o m e n t u a n e z i n
d u e l a a t z e r a j o , e t a h o n e l a k o iniziatiba
gehiago sortu behar dela azpimarratuz.
•
«La mujer
entre la ley
™
y la costumbre»
Texto: María Elosegui
Fotografía: Helena Karabella
A
rtikulu honetan egileak
hiru astetako egonaldiaren berri e m a n
nahi
dugu, han ikusitako eta
jasotako datuak erabiliko
dituelarik oinarritzat.
B a i «VVomen's
Bureau»k
e m a n d a k o datuak eta baita
Keniako e m a k u m e e k i k o elkarrizketak eta harreman zuzenak oso aberasgarriak gertatu
zaizkio egileari. Mundu desberdinetako emakumeekin
hitz egin zuela d i o s k u , bai
b a s e r r i m u n d u k o e t a b a i hiri
giroko emakumeekin, eta
baita baserritar e d o unibertsitariekin, bai Gobernuko e d o
Gobernutik kanpokoekin, eta,
era berean, jatorriz bertakoak
direnekin e d o atzerritarrekin,
denak emakume Keniarraren
promozioaz kezkatuta agertzen direiarik.
*
E
n este artículo trataré d e reflejar una
serie de datos y vivencias entrelaz a d o s , recogidos d u r a n t e u n a b r e v e
estancia d e tres s e m a n a s en Kenia.
J u n t o a las estadísticas y datos oficiales q u e m e h a n sido facilitados en el
Women's
Bureau, c r e o q u e h a n s i d o
i g u a l m e n t e e n r i q u e c e d o r e s el c o n t a c t o
directo y las c o n v e r s a c i o n e s c o n m u j e res del p a í s . A q u é l l a s c o n q u i e n e s he
hablado pertenecen a sectores muy
v a r i a d o s , del á m b i t o rural y u r b a n o , universitarias y a g r i c u l t o r a s , c o n e s t u d i o s
o sin e l l o s , d e p r o f e s i o n e s l i b e r a l e s o
sin e m p l e o s r e m u n e r a d o s , del g o b i e r n o
o de sectores no g u b e r n a m e n t a l e s ,
o r i u n d a s del país o e x t r a n j e r a s , t o d a s
ellas e m p e ñ a d a s e n la p r o m o c i ó n de la
mujer keniana.
«1991ko martxoaren 8a»
Emakume bat hezitzen
denean nazio osoa
hezitzen da» lemapean
ospatu zen»
dós millones de habitantes, en su
m a y o r í a a f r i c a n o s , s i e n d o la m i t a d d e
e s a cifra m u j e r e s . L a s o c i e d a d k e n i a n a
e s u n a s o c i e d a d e n t r a n s i c i ó n , e n la
que se observa un desarrollo vertiginoso. No d e b e m o s olvidar que Kenia
l o g r ó s u i n d e p e n d e n c i a d e la c o r o n a
b r i t á n i c a el 12 d e d i c i e m b r e d e 1 9 6 3 .
En e s e m o m e n t o el a c c e s o a la e d u c a ción por parte d e la p o b l a c i ó n del país
era escaso en general y prácticamente
nulo e n el c a s o d e las m u j e r e s . D e s d e
e s e m o m e n t o y c o n el i m p u l s o del prim e r p r e s i d e n t e d e la R e p ú b l i c a d e
EL
PAÍS
Y
EL ACCESO
DE LA
M U J E R A L A EDUCACIÓN
K e n i a , K e n y a t t a , el g o b i e r n o a u n a s u s
fuerzas para escolarizar a su poblac i ó n . E n la a c t u a l i d a d l o s d a t o s s o n
Kenia es un país de una riqueza
a l t a m e n t e s i g n i f i c a t i v o s , el 6 0 % d e l
natural y belleza i n m e n s a , con veinti-
t o t a l d e la p o b l a c i ó n e s m e n o r d e 18
años. Los puestos universitarios en
t o d o el p a í s a s c i e n d e n a u n a c i f r a d e
4 0 . 0 0 0 , d e los q u e un tercio e s t á n o c u p a d o s por m u j e r e s . A m o d o de e j e m p l o
t o m a r e m o s el distrito d e K i a m b u ; e n él
existen veinte colegios de enseñanza
general básica, obligatoria y gratuita,
c o n mil a l u m n o s c a d a uno, y
una
mayor proporción de chicas, frente a
tan sólo dos colegios de enseñanza
media, para esa misma población.
Entre las c h i c a s q u e a c c e d e n al b a c h i llerato superior m u c h a s a b a n d o n a n
s u s e s t u d i o s por e m b a r a z o s p r e m a t u ros o p o r q u e se c a s a n entre los q u i n c e
y
los
dieciocho
años.
g o b i e r n o y el Women's
Desde
Bureau
el
se está
realizando una gran c a m p a ñ a para
r e t a r d a r el m a t r i m o n i o d e la m u j e r y
facilitarle m á s a ñ o s d e e d u c a c i ó n . A s í
el l e m a e l e g i d o p a r a el d í a i n t e r n a c i o nal d e la mujer fue when you edúcate
woman
you edúcate
the whole
a
nation,
c u a n d o s e e d u c a a u n a m u j e r se está
e d u c a n d o a t o d a la n a c i ó n .
Kenia es un país f u n d a m e n t a l mente agrícola, cuyas fuentes
de
r i q u e z a s o n s u s c u l t i v o s y el t u r i s m o .
ellas parientes p r ó x i m o s del m i s m o pre-
La capital, Nairobi, alberga tan sólo un
sidente Kenyatta. Esta mujer pionera
millón de h a b i t a n t e s , s i e n d o M o m b a s a
a n d a b a d o s h o r a s al día p a r a llegar al
el s e g u n d o f o c o u r b a n o d e i m p o r t a n -
College.
cia. Ú n i c a m e n t e un 1 5 % d e las m u j e -
primeras dificultades que encontraron
res v i v e n e n á r e a s u r b a n a s , l o c a l i z á n d o s e la m a y o r í a d e ellas e n las á r e a s
rurales. A u n q u e la m u j e r k e n i a n a realiza la m a y o r parte del t r a b a j o , el p o d e r
y la a u t o r i d a d r e s i d e e n los h o m b r e s ,
O l g a , irlandesa, nos detalla las
al iniciar este College:
en primer lugar,
de índole racial, y a q u e en 1960 existía
un fuerte s e g r e g a c i o n i s m o , y no era
p o s i b l e la c o n v i v e n c i a d e e u r o p e o s ,
africanos, indios, etc. Por fin s e e n c o n tró el ú n i c o t e r r e n o d e p o c o s m e t r o s ,
d e c l a r a d o n e u t r a l p o r h a l l a r s e e n él
Kenian leinuetako ohitura
eta legeak izagurrizko
eragina dute eguneroko
bizitzan eta horiek dira
kasu gehienetan agintzen
dutenak
varias d e las e m b a j a d a s . Así se v e n c i ó
la primera dificultad. La s e g u n d a fue la
falta d e a c c e s o a la e n s e ñ a n z a d e las
m u j e r e s k e n i a n a s , y la d e s p r e o c u p a c i ó n p o r p a r t e d e las f a m i l i a s q u e n o
veían rentable e d u c a r a la mujer o q u e
c a r e c í a n d e recursos e c o n ó m i c o s p a r a
enviarlas a la capital. T a m b i é n esta dific u l t a d s e v e n c i ó , s i e n d o las m i s m a s
empresas
las q u e n e c e s i t a d a s
de
e x c e p t o e n el c a s o d e las m a d r e s s o l teras o abandonadas que asciende a
un 3 0 % d e la p o b l a c i ó n f e m e n i n a , e n
el q u e é s t a s s e c o n v i e r t e n e n c a b e z a s
d e familia.
s e c r e t a r i a s , d e b i d o a la d i á s p o r a d e
TESTIMONIOS
significativos del n ú m e r o d e
población inglesa en 1963, decidieron
LA MUJER
cubrir los g a s t o s d e e n s e ñ a n z a y aloja-
TRADICIÓN T R I B A L
m i e n t o de las a l u m n a s q u e q u e r í a n
contratar p a r a s u s e m p r e s a s .
Extraemos ahora algunos datos
Presence
c o r r e s p o n d i e n t e al m e s d e julio. A h í s e
Mrs. F.R.b. Oeri, directora del
Women's
Bureau
del Ministerio
de
Cultura
y servicios
sociales
y Mrs.
Faiza Mgatia, a b o g a d a del m i s m o
o r g a n i s m o , me c o m e n t a n que las
l e y e s d e K e n i a , t a n t o la C o n s t i t u c i ó n
c o m o la ley d e S u c e s i ó n , c o n t e m p l a n
la i g u a l d a d d e l h o m b r e y la m u j e r ; la
d i s c r i m i n a c i ó n s e d a e n la p r á c t i c a , en
b u e n a parte o c a s i o n a d a por el p e s o de
la t r a d i c i ó n d e las distintas c o s t u m b r e s
t r i b a l e s , e n las q u e la m u j e r h a o c u p a d o s i e m p r e un s e g u n d o lugar.
lada por los s i g u i e n t e s d a t o s ; la m u j e r
a f r i c a n a s a c a a d e l a n t e el 7 5 % del trabajo a g r í c o l a , q u e e s la m a y o r f u e n t e
de i n g r e s o s y de s u b s i s t e n c i a , y el
9 5 % del trabajo d o m é s t i c o . En c o n creto la m u j e r k e n i a n a realiza un g r a n
esfuerzo físico. Ella se e n c a r g a de
t r a n s p o r t a r s o b r e s u s e s p a l d a s la
m a d e r a p a r a el f u e g o , el a g u a d e l
p o z o , el m a í z p a r a el g a n a d o y a s u s
p r o p i o s hijos. En e f e c t o si m e p r e g u n taran qué imagen ha quedado grabada
e n mi retina d e la m u j e r k e n i a n a , e n las
á r e a s rurales, la r e p r e s e n t a r í a de este
modo: una mujer encorvada con grandes pesos a su espalda, siempre
a n d a n d o o a g a c h a d a s o b r e la c a l z a d a
t r a b a j a n d o e n el c a m p o . Y si m e p r e g u n t a r a n p o r los h o m b r e s , los r e p r e s e n t a r í a t u m b a d o s a los b o r d e s d e los
caminos, siempre observando o quizá
esperando a encontrar trabajo.
a f i r m a q u e la m u j e r a f r i c a n a es t o d a v í a
la q u e t r a b a j a m á s d u r a m e n t e y la p e o r
r e c o m p e n s a d a entre los c i u d a d a n o s
africanos. Esta aseveración está ava-
ENTRE
LA LEY Y LA
E
n la c o n s t i t u c i ó n s e d i c e e x p r e s a m e n t e q u e n i n g u n a ley d e b e discriminar por sí m i s m a o e n sus efectos. N i n g u n a p e r s o n a debe ser
t r a t a d a d e un m o d o d i s c r i m i n a t o r i o
p o r n i n g u n a p e r s o n a a c t u a n d o e n virt u d de u n a ley escrita o e n el d e s a r r o llo d e f u n c i o n e s p ú b l i c a s . S e e s p e c i f i c a q u e e n e s t a s e c c i ó n la e x p r e s i ó n
En K e n i a n o e x i s t e n d i f e r e n c i a d e
clases sociales, con e d u c a c i ó n se
puede llegar lejos. Así, por ejemplo,
entrevistamos a Mrs. Mungai, hoy en
d í a d i r e c t o r a d e u n a r e v i s t a p a r a la
m u j e r , Presence,
de amplia difusión y
presidenta d e u n a a s o c i a c i ó n de mujeres. M r s . M u n g a i s e c u e n t a e n t r e las
p r i m e r a s m u j e r e s k e n i a n a s q u e e n la
d é c a d a d e los s e s e n t a realizaron e s t u dios de s e c r e t a r i a d o en
Kianda
College, p r i m e r a institución interracial
del país d e d i c a d a a la p r o m o c i ó n d e la
m u j e r , e n la q u e s e h a n e d u c a d o m á s
d e s i e t e mil m u j e r e s k e n i a n a s , e n t r e
35
discriminatorio significa proporcionar
un trato d i f e r e n t e a p e r s o n a s d i f e r e n tes a t r i b u t a b l e s p l e n a m e n t e o e n parte
a la r a z a , la t r i b u , l u g a r d e o r i g e n o
r e s i d e n c i a u o t r a s c o n e x i o n e s locales,
o p i n i o n e s políticas, color o c r e d o .
C u r i o s a m e n t e entre los m o t i v o s d e
d i s c r i m i n a c i ó n s e o m i t e la r e f e r e n c i a al
sexo. O m i s i ó n que no parece casual
e n u n p a í s e n el q u e t a n s ó l o e x i s t e n
d o s m u j e r e s e n el p a r l a m e n t o . L a
m u j e r t i e n e d e r e c h o al v o t o , y la m i t a d
del c e n s o lo c o n s t i t u y e n v o t o s f e m e n i n o s , s i n e m b a r g o el r e s u l t a d o e s la
ausencia de representación femenina
e n los á m b i t o s d e g e s t i ó n política.
a y q u i e n e s o p i n a n q u e e n el a n t i g u o s i s t e m a , el tradicional, la c o n • • dición de la mujer era incluso mejor
q u e la a c t u a l y a q u e el c l a n d e la
mujer, su antigua familia, velaba
d e c e r c a p a r a q u e la familia del m a r i d o
t r a t a r a a é s t a d e b i d a m e n t e . E n la
n u e v a s o c i e d a d , m o n o c e l u l a r e individ u a l i s t a , la m u j e r s e e n c u e n t r a m á s
d e s a m p a r a d a . El f e n ó m e n o m á s f r e c u e n t e e s q u e las m i s m a s m u j e r e s d e s c o n o z c a n sus d e r e c h o s , por falta de
Otro tema de discriminación contra
la m u j e r en la a c t u a l l e g i s l a c i ó n
k e n i a n a e s q u e las m u j e r e s c a s a d a s
no t i e n e n d e r e c h o a la petición d e c r é d i t o s y p r é s t a m o s s i n la f i r m a d e s u
m a r i d o . La r a z ó n e s t r i b a e n q u e la
g a r a n t í a d e la c o n c e s i ó n d e c r é d i t o s
s e r e s p a l d a c o n la p r o p i e d a d e n t i e r r a s , y n o r m a l m e n t e la t i e r r a e s t á a
n o m b r e d e los v a r o n e s ; a u n q u e j u r í d i c a m e n t e , c o m o ya h e m o s visto, no
existe n i n g ú n i m p e d i m e n t o p a r a q u e la
É n la ley d e l a c t a d e s u c e s i ó n s e
e s t a b l e c e q u e la m u j e r t i e n e p r o p i e d a d
y d e r e c h o a la h e r e n c i a . S e d i s p o n e
q u e la e s p o s a c o n h i j o s , e n c a s o d e
i n e x i s t e n c i a d e t e s t a m e n t o , a la
m u e r t e d e l m a r i d o t i e n e d e r e c h o a la
c a s a y p r o p i e d a d e s del d i f u n t o , y a la
p e n s i ó n por v i u d e z , q u e c e s a r í a s ó l o si
Emakume Keniarrak
izugarrizko ahalegin
fisikoa egiten du. Berak
darama bizkarrean egurra
sua egiteko, berak
garraiatzen du ura, artoa
ganaduarentzako eta bere
seme-alabak
información, o q u e si los c o n o c e n no s e
m u j e r s e a p r o p i e t a r i a , de facto no lo e s
a t r e v a n a exigirlos a n t e instancias lega-
e n la m a y o r í a d e los c a s o s . T a m b i é n
les por t e m o r a la autoridad ejercida por
c o n t r a e s a d i s p o s i c i ó n s e e s t á librando
el v a r ó n . Un p r o b l e m a q u e el g o b i e r n o
está intentando erradicar es el d e la violencia física c o n t r a las m u j e r e s d e n t r o
s e v u e l v e a c a s a r . A d e m á s la l e y le
del á m b i t o familiar; m a l o s tratos dentro
c o n c e d e el d e r e c h o d e d i s p o n e r d e l
del m a t r i m o n i o y a b u s o s s e x u a l e s fuera
c a p i t a l . E n el c a s o d e p o l i g a m i a , la
d e éste. Incluso a l g u n a s mujeres justifi-
herencia se divide entre los distintos
c a n o e x c u s a n los m a l o s tratos al c o n s i -
hijos y m u j e r e s c o n t a n d o e s t a s ú l t i m a s
derar q u e s u s m a n d o s tienen d e r e c h o a
a la h o r a del reparto c o m o un hijo m á s .
«meterles en cintura».
E s t a e s la ley, u n a a d a p t a c i ó n d e l
La experiencia d e m u e s t r a que en
derecho anglosajón, pero no siempre
estos casos existen pocas denuncias y
é s t a e s la v i d a . E n K e n i a el p o d e r d e
a d e m á s las p o c a s q u e hay no se
las leyes y c o s t u m b r e s tribales se
t o m a n e n s e r i o . En g e n e r a l las m u j e -
h a c e sentir e n o r m e m e n t e , y s o n é s t a s
res d e s c o n o c e n s u s d e r e c h o s d e p r o -
e n d e f i n i t i v a las q u e e n la a c t u a l i d a d
t e s t a a n t e los t r i b u n a l e s y s e c o n f o r -
rigen e n u n a m a y o r í a d e c a s o s . A s í , e n
man p a s i v a m e n t e con su suerte, o
o c a s i o n e s , la f a m i l i a d e l m a r i d o , u n a
bien sufren en silencio porque
v e z f a l l e c i d o é s t e , s e a p r o p i a d e los
d e n u n c i a r t a l e s h e c h o s les l l e v a r í a a
b i e n e s d e a q u é l , d e s p o s e y e n d o a la
s u f r i r los e s t i g m a s s o c i a l e s q u e v a n
viuda de sus derechos legales.
u n i d o s a ser v í c t i m a d e u n a v i o l a c i ó n .
el
batalla, p o r q u e m u c h a s m u j e r e s p i e n s a n q u e el p r o g r e s o d e la m u j e r d e b e ir
u n i d o a la m a y o r i n d e p e n d e n c i a e c o n ó m i c a d e la m i s m a .
En definitiva Kenia es un país j o v e n ,
en crecimiento, que cuenta con una
conciencia fuerte por parte del gobierno
y d e e n t i d a d e s p r i v a d a s , d e la n e c e s i d a d d e u n a m a y o r e d u c a c i ó n d e la
mujer; objetivo que se va cubriendo a
p a s o r á p i d o e n los ú l t i m o s a ñ o s , c o n
planes de e d u c a c i ó n y alfabetización d e
las p e r s o n a s adultas, c a m p a ñ a s e d u c a tivas en higiene y s a n i d a d , p r e v e n c i ó n
de la mortalidad infantil, escolarización
d e la mujer e n niveles m á s altos d e e d u cación, su integración en la vida e c o n ó mica-del país, proyectos de concienciación de los d e r e c h o s legales de las
mujeres etc. Planes todos ellos dirigidos
a la m u j e r c o n r e s u l t a d o s a l t a m e n t e
positivos.
•
La d i r e c t o r a del Instituto
V a s c o de la Mujer ( E M A KUNDE), Txaro
Arteaga,
declaró ayer que este Instituto
va a poner en marcha durante
el presente año cinco comisiones interinstitucionales para
trabajar sectorialmente aspectos concretos relacionados con
las situaciones de desigualdad
que siguen viviendo las mujeres vascas.
m
Txaro A r t e a g a hizo estas
declaraciones en su comparecencia ante la Comisión Mixta de los Derechos de la Mujer de las Cortes Generales
del Estado, donde explicó las iniciativas llevadas a cabo por este Instituto vasco
desde su creación.
Según explicó la directora de EMAKUNDE, una de las cinco comisiones es la
destinada a crear un protocolo que evite la repetición de declaraciones por parte de
una víctuma en delitos contra la libertad sexual y los malos tratos.
Otra comisión es la que se encargará de elaborar un plan de trabajo contra las
discriminaciones por razón de sexo en el ámbito de las relaciones laborales.
DOSCIENTAS
MUJERES
PARTICIPAN EN LAS JORNADAS DE EMAKUNDE.
Más de doscientas mujeres,
en representación de
cien asociaciones de mujer e s d e la C o m u n i d a d A u t ó n o m a , p a r t i c i p a r o n e n la jornada de trabajo organizada
p o r el I n s t i t u t o V a s c o d e la
Mujer-Emakunde,
que
se
c e l e b r ó e n el P a l a c i o d e C o n gresos Europa de Vitoria.
Según
fuentes
de
Ema-
k u n d e , « c o n esta j o r n a d a s e
ha p r e t e n d i d o f o m e n t a r el
a s o c i a c i o n i s m o y la p a r t i c i p a c i ó n social d e las m u j e r e s ,
que se e n c u e n t r a aún m u y
por d e b a j o d e la d e los h o m bres, c o n c r e t a m e n t e , 15 p u n tos de diferencia».
Por otro lado, y en pala-
Inauguración
•V
bras d e la d i r e c t o r a del insti•
y clausura de
W
la J o r n a d a
W
d e Políticas
I
Municipales
de Acción
Positiva.
tuto, T x a r o A r t e a g a , «el o b j e tivo de este encuentro ha
í
sido avanzar un poco m á s
e n las r e l a c i o n e s q u e m a n - j
tiene habitualmente Ernak u n d e c o n las a s o c i a c i o n e s
de mujeres». En este s e n tido, s e p l a n t e ó la posibilidad
de crear una comisión con-
10-4-92
sultiva que establezca
un
cauce estable de c o m u n i c a c i ó n entre las a s o c i a c i o n e s y
el instituto.
T x a r o A r t e a g a y la s e c r e t a r i a g e n e r a l , Itziar F e r n á n d e z , e x p l i c a r o n las a c t i v i d a des
llevadas
a cabo
Emakunde durante 1 9 9 1 .
por
E x p o s i c i ó n d e l 1 9 d e M a y o al 1 9
d e J u n i o e n la s a l a d e e x p o s i c i o ­
n e s d e la D i p u t a c i ó n d e B i z k a i a
e n la c a l l e M a r í a D í a z d e H a r o , 1 1 .
La revista E M A K U N D E sigue
r e c o g i e n d o la a p o r t a c i ó n d e a r t i s t a s p a r a
ilustrar la p o r t a d a d e s u p u b l i c a c i ó n .
E s t a c o l a b o r a c i ó n la i n i c i a m o s allá p o r el m e s d e N o ­
v i e m b r e c o n el pintor y escultor N É S T O R B A S T E R R E T X E A al q u e siguió la polifacética M A R I P U R I H E R R E R O ,
•
\
..
E M A K U N D E j u n t o c o n el D e p a r t a \ mentó de Justicia del Gobierno
Vasco, ha coeditado una Guía
de D e r e c h o s Básicos para las
M u j e r e s e n la C o m u n i d a d
Autónoma de Euskadi.
Las personas interesadas
A
» en recibirla d e b e r á n soliciA
m tarla por escrito dirigiénd o s e a E M A K U N D E . C/
í * * * ^ M a n u e l Iradier, 3 6 , 0 1 0 0 5 V i t o ria-Gasteiz.
q u e n o s c e d i ó un c u a d r o p a r a la revista d e l m e s d e M a r z o .
E s e s t a o c a s i ó n h a s i d o I R E N E L A F F I T T E la q u e s e h a
a c e r c a d o hasta nuestra portada c o n u n o d e sus c u a d r o s .
G r a c i a s a t o d o s / a s por s u d e s i n t e r e s a d a c o l a b o r a ­
ción que esperamos
próximos números.
continúe
en
los
MIREN AZKARATE
Miren Azkarate
donostiarra
Euskaltzain Oso berria.
«Euskaltzaindiak
etapa
berria bizi du»
iren Azkarate n o
encuentra u n a respuesta
especialm e n t e b r i l l a n t e a la
p r e g u n t a q u e más
r e p e t i d a m e n t e le h a n
planteado desde que, el
p a s a d o m e s d e abril s e
V
i
convirtió e n l a p r i m e r a m u j e r m i e m b r o d e E u s k a l t z a i n d i a d e s d e
s u fundación e n 1 9 1 8 : ¿qué s e s i e n t e al s e r la p r i m e r a m u j e r d e
E u s k a l t z a i n d i a y s u s t i t u i r a José M i g u e l d e Barandiarán..? N a d a
más e s p e c t a c u l a r q u e la satisfacción d e u n a p r o f e s i o n a l q u e
l l e v a d o c e años v i n c u l a d a a la institución y u n a l a r g a c a r r e r a
d e d i c a d a a la d o c e n c i a y al estudio del e u s k e r a .
Testua: Nerea Azurmendi
Argazkiak: Kepa
B
ehin e t a b e r r i r o g a l d e t u d i d a t e e a
Zure ustez, behar bezala iristen dira
zer sentitzen d u d a n Euskaltzain
a r a u horiek h i z t u n e n g a n a ?
O s o izatera iristen d e n l e h e n b i z i k o
E R A N T Z U N A : Euskaltzaindiaren
a r a u e k b a d u t e eraginik, b e t e t z e n dira.
Hala ere, kezka ere badu Euskaltzaindiak arau horiek ezagutarazteko.
B a i n a hori n o r b e r a r e n e r a n t z u n k i z u n a
ere bada. Euskaraz hitzegin behar
d u g u , b a i n a ez d u g u b a k a r r i k k a n t i t a tea hartu behar kontutan kalitatearen
kaltetan.
e m a k u m e a izatean, ea zer senti-
tzen dudan Barandiaranen ordez
s a r t z e a g a t i k . E t a ez d a k i t e n t z u n nahi
duten erantzuna aurkitzen dudan...
Euskaltzaindia aurretik ere ezagutzen
dut, h a m a b i urte d a r a m a t z a t eta bertan
l a n e a n , h e m e n d i k a u r r e r a i z a n g o ditudan lankide berberekin. Barandiaranen ordez sartzea, bestalde, kasuali-
t a t e h u t s a izan d a . B e r a z e n a z e n e z ,
G A L D E R A : J e a n Haritschelhar Euskaltzainburuak azpimarratu zuenez,
zure hautaketarako hizkuntzalariaren
m e r e z i m e n d u a k hartu ziren k o n t u a n , ez
besterik. Eta, bide horretatik, a z k e n urte
hauetan Esukaltzaindiara iritsi diren hizkuntzaren teknikari horien taldean z a u dela e s a n g e n e z a k e .
kasualitate polit eta h u n k i g a r r i a . B a i n a
ez dut uste h o n e t a r a k o a p a r t e k o d e s t i norik d a g o e n i k . . . »
Miren Azkarateren «aparteko destino»rik
ezagunena
lana
izan
da.
D o n o s t i a k o E U T G n b u r u t u z i t u e n Filologia i k a s k e t a k e t a , 1 9 7 9 a n t e s i n a irakurri o n d o r e n , E s t a t u B a t u e t a r a a b i a t u
zen bere ikasketak zabaldu eta osat z e r a . H e r r i m i n e z itzulia, D o k t o r a d u t z a
Tesiari ekin zion Koldo Mitxelenaren
z u z e n d a r i t z a p e a n . Hitz k o n p o s a t u e i
b u r u z k o t e s i a Ibon S a r a s o l a z u z e n d a r i
z u e l a a m a i t u z u e n e t a 1 9 8 8 a n irakurri.
Irakaskuntzak, ikerpenek, Euskalt z a i n d i a k , z a z p i e t a hiru u r t e t a k o a l a ben inguruan etxeak ematen dituen
«Las palabras de las
mujeres y su lenguaje
están aún sin analizar.
Nada se ha hecho de
momento en este campo:
lanek eta s o l a s a l d i r i k l a b u r r e n e a n e r e
igartzen zaizkion afizioek
dituzte
orduz
geroztik
osatzen
bere
egun
beteak. Hemendik aurrera berdintsuak
izango diren egunak «Euskaltzaindian
e r e o r a i n g o l a n e k i n j a r r a i t u k o d u t , ez
d a u k a t eta a s k o z e r e g e h i a g o e m a t e k o
Eztabaida «gizarte», «gizaki» eta
antzerako hitzen erabilpenaren inguruan sortu daiteke. Aldi berean e m a kume eta hizkuntzalari
denborarik».
izanik,
nik
b e h i n t z a t n a h i a g o dut «gizarte» e s p r e GALDERA:
Ez g a r a
azkenaldi
honetan hizkuntzaren inguruko ezta-
sioa arabiltzea «sozietate»
esatea
baino.
b a i d a faltan ibili. H a u e n a r t e a n e u s k a r a eta s e x u k e r i a r i b u r u z k o a ere bizi-
Dena dela, hizkuntzari gizarteak
k o a d a k o n t u piska b a t e z a r i t z e a .
E R A N T Z U N A : Nire ustez, jeneroari d a g o k i o n m a r k a berezirik ez d a u k a nez, euskarak ez ditu inguruko hizerromanikoen
arazoak
p l a n t e a t z e n . Nik ez dut uste a p a r t e k o
a r a z o r i k d a g o e n i k alor h o n e t a n . B i k o t e e n k a s u a n , a d i b i d e z , g i z o n e z k o a eta
emakumezkoa
Miren Azkaratek sarrera hitzaldia
irakurri eta Euskaltzain O s o lanetan
h a s i t a k o a n igarriko ditu behar b a d a
aldaketak. Bitartean, orduak e m a n g o
ditu hitzak aztertzen, «gero j e n d e a k
'super' b a t e z o r d e z k a t z e n b a d i t u e r e » .
Uda parteko lasaitasuna behar izango
d u u d a z k e n a l d e a n irakurriko d u e n hit z a l d i a p r e s t a t z e k o . O r d u a n itzuliko d a
a t z e r a elkarrizketa eta o s p e e n g a r a i a .
e m a t e n dio b e r e f o r m a , e t a b e h a r r e z -
bizian d a g o . . .
kuntza
E R A N T Z U N A : Bai, hala da, garai
bateko hizkuntza formazioa eta gaurkoa guztiz desberdinak dira eta. Euskaltzaindia s o r t u z u t e n a k eta o n d o r e n g o a k , l e h e n e n g o E u s k a l t z a i n a k , guztiz
boluntaristak ziren. Gero,
gerra
ostean, Euskaltzaindiari nolabaiteko
itzala e m a n z i o t e n izen o s p e t s u a k h a u tatu ziren. Euskaltzaindia asko aldatu
d a , o r a i n e t a p a berri bat bizi d u , E u s k a l t z a i n d i a r e n b e t e b e h a r r a d i r e n hizkuntzaren beharrak ere d e s b e r d i n a k
dira eta.
maila
beretsuan
G A L D E R A : A z t e r t u al d a i n o i z ,
h a l a k o r i k b a l e g o , e m a k u z e z k o e n hizk e r a propiorik?
E R A N T Z U N A : Ez, e m a k u m e a r e n
hitzak
eta
emakumearen
hizkera
aztertu gabe d a u d e , alor horretan ez
da ezer egin.
O r a i n a r t e k o lan horiek, l e x i k o a r e n
ingurukoak izan dira, Euskaltzaindiako, Hiztegigintza Batzordearen baitan, lexiko erizpideak finkatzen, besteak beste.
G A L D E R A : H o g e i t a b o s t urte l u z e ren b u r u a n E u s k a r a B a t u a k z e r e m a n
duen ezagutzeko aukera izan duzu
z u r e lanari esker...
daude, guraso, aita-ama, anai-arreba
eta antzerako espresioek frogatzen
duten moduan.
hiz-
E R A N T Z U N A : H o r r e t a n ari g a r a
kuntza aztertu eta arautzeko dago.
GALDERA:
Euskaltzaindia
hainbat batzordetan. Orotariko Euskal
Hiztegia prestatzen, euskara batuaren
ekarpen handirik. Euskara itxuraldatu
diot oraindik
bilketa sistematikoa egiten, Arantza-
e g i t e n d u g u , bai e t a p o b r e t u ere.
e r a n - t z u n , ez bait dut gaiari b u r u z k o
bileretan
z u n j a s o t a k o 2 , 0 0 0 hitz haiekin zer
gertatu den aztertzen, hizkuntzaren
bilakabidea
ezagutzen,
zerbaitek
z u z e n d u b e h a r r a d u e n ikusten... Idatzi
eta argitara e m a t e n den guztia aztert z e n d a , e t a b a d u g u o r a i n d i k urte b a tzutarako lana. Hala ere, aldaketa
Euskaltzain
moduan
parte hartu. Baina,
uste
G A L D E R A : O r a i n d i k orain berpiztu
d u d a n e z , kritika h a u e k k o n t u t a n hartu
den polemikaren arabera, pobretzen
dira, eta auzia konponbidean dago.
ari d e n e u s k a r a h o n e k ez o m e n d u ,
Hala ere, arriskua n a b a r m e n a da. Argi-
ordea, euskalkien ekarpenik
erraz
t a l e t x e a k , itzultzaileak, k o m u n i k a b i d e -
onartzen. Hala diote, behinipein, batu-
etan dihardutenak..., gehienak gipuz-
z a l e eta batugile d i r e n bizkaitarren b a -
k o a r r a k dira, eta h o r r e k b a d u eraginik.
t z u k ere....
Zaila da, baina euskalki guztiek ahale-
a s k o izan d a . E s a t e b a t e r a k o , h a i n b a t
g i n a k egin b e h a r dituzte b e r a i e n kolore
atzizki a s k o a l d a t u d a , lehen o s o b a k a -
E R A N T Z U N A : E z t a b a i d a h a u beti-
nak ziren erabilerak normalak zirenen
k o a d a , ez g a u r k o a . G a l d e r a honi ezin
p a r e r a e r a m a n dira, eta b e s t e h o n e n -
horiek d e f e n d a t z e k o .
GALDERA:
Komunikabideak
beste gertatzen da lexikoarekin edo
aipatu dituzunez, askok leporatzen
eta s i n t a x i a r e k i n .
diete komunikabideei eredu okerrak
G A L D E R A : Hiztunen eta idazleen
ekarpenak, beraz, hizkuntza aberasten doaz?
E R A N T Z U N A : Aberasten
baino
g e h i a g o , e r a l d a t z e n . Hiri g i r o a n , a d i b i dez, nahiko pobrea da euskara. Baserri g i r o k o e s a p i d e e k e z d u t e ia baliorik,
eta ez da berririk ekartzen. Klitxeak
erdaraz esaten dira zuzen z u z e n e a n .
Maila honetan, egia esateko, ez dago
«La lengua es pobre
en el ambiente urbano,
los giros del campo
apenas sirven y ya no se
inventan nuevos.
Estamos cambiando el
euskera y también
empobreciéndolo»
zabaltzearen erantzunkizuna.
E R A N T Z U N A : Guk, esan bezala,
idatziz
agertzen
direnak
jasotzen
ditugu komunikabideen kasuan ere,
eta h o r i e k dira h i z t e g i a n s a r t z e n d i r e nak,
gehien
kurritzen
dutenak.
Momentuan momentukoak jasotzea
eta aztertzea askoz ere zailagoa da,
b a i n a , neurri b e r e a n , z a i l a g o a d a j e n d e a k horiek j a s o t z e a eta b e r e h i z k e r a n
sartzea.
•
EMAKUNDE
M
EVALUACIÓN DEL ANO 91
"""usko L e g e b i l t z a r r e k o G i z a - E s k u b i d e e n Batzordean urtero egin beharreko agerpenean E M A *" K U N D E - k o Z u z e n d a r i O r o k o r r a k «Euskal A u t o nomi Elkarteko Emakumeentzako
Ekintza
M a P o s i t i b o z k o Plangintza»ren b a r n e a n 1 9 9 1 n e g i n d a k o a r e n berri e m a n z u e n . Aipatu Plangintza Euskal
G o b e r n u a k onartua izan z e n joan d e n urteko maiatzaren 7an.
Ebaluaketa egiterakoan, igazko egoera politikoaren
berezitasunak azpimarratu behar dira, gertatu aldaketa politikoek baldintzatu egin bait dute zenbait
neurriren lorpena.
E
n la c o m p a r e c e n c i a a n u a l q u e r e a liza a n t e la C o m i s i ó n d e D e r e c h o s
H u m a n o s del P a r l a m e n t o V a s c o , la
Directora de EMAKUNDE/Instituto
V a s c o d e la M u j e r , T x a r o A r t e a g a
h a p r e s e n t a d o e l I n f o r m e s o b r e la
s i t u a c i ó n d e las M u j e r e s e n el a ñ o 9 1 ,
a s í c o m o la e v a l u a c i ó n d e la a c t u a c i ó n
d e los p o d e r e s p ú b l i c o s e n e s t e
c a m p o , a lo largo del p a s a d o ejercicio.
El I n f o r m e i n d i c a q u e la p o b l a c i ó n
f e m e n i n a e n la C o m u n i d a d A u t ó n o m a
d e E u s k a d i la c o m p o n e n 1 . 0 6 4 . 7 0 0
m u j e r e s lo q u e r e p r e s e n t a el 5 0 , 9 % d e
la p o b l a c i ó n t o t a l , u n a p o b l a c i ó n q u e al
igual q u e el resto d e los P a í s e s O c c i dentales está viviendo un descenso en
s u t a s a d e n a t a l i d a d q u e e n el c a s o
v a s c o es uno d e las m á s f u e r t e s d e
E u r o p a (1,3 hijos por m u j e r ) .
Estas t e n d e n c i a s d e m o g r á f i c a s prov o c a d a s e n parte por el d e s c e n s o d e la
natalidad y el a u m e n t o d e la e s p e r a n z a
d e vida - q u e e s m a y o r entre las m u j e res q u e entre los h o m b r e s - v a n a tener
influencia d e c i s i v a s o b r e éstas a s e g u r ó
la Directora d e E M A K U N D E quien a ñ a dió q u e « c u a l q u i e r m e d i d a al r e s p e c t o
e x i g e la c o n j u g a c i ó n d e los i n t e r e s e s
g e n e r a l e s c o n la p l e n a i n t e g r a c i ó n d e
las m u j e r e s e n la s o c i e d a d » .
S e g ú n e s t e I n f o r m e s o b r e la s i t u a c i ó n d e las M u j e r e s e n E u s k a d i , e n el
c a m p o d e la E d u c a c i ó n , h a d e s e ñ a larse, q u e la generalización d e la e d u c a ción mixta c o m o m é t o d o de e n s e ñ a n z a
no ha solucionado el s e x i s m o existente
e n este á m b i t o , sino q u e ha unlversaliz a d o el m o d e l o m a s c u l i n o . En n u e s t r a
C o m u n i d a d este f e n ó m e n o p u e d e a p r e ciarse en la patente s e g m e n t a c i ó n q u e
existe por ciclos y r a m a s d e estudios en
función del s e x o , a pesar d e q u e no se
a p r e c i a n d i f e r e n c i a s e n c u a n t o a la
e s c o l a r i z a c i ó n d e n i ñ o s y n i ñ a s e n los
ciclos d e preescolar y E G B .
E n c u a n t o al m e r c a d o d e t r a b a j o ,
los m i s m o s e s t u d i o s n o s i n d i c a n q u e
a ú n s i g u e s i e n d o baja la t a s a d e activid a d e n t r e las m u j e r e s v a s c a s , 3 6 , 9 %
f r e n t e al 6 7 , 7 % d e los h o m b r e s y s e
a p r e c i a q u e la e d a d m e d i a d e l a s
mujeres laboralmente activas es sens i b l e m e n t e i n f e r i o r a la d e l o s h o m b r e s . El e s t a d o civil s i g u e i n f l u y e n d o
decisivamente en esta tasa de activid a d d a d o q u e e n t r e las m u j e r e s n o s o l t e r a s , s ó l o el 2 7 , 4 % e s a c t i v a .
E n lo q u e s e refiere al p a r o h a y q u e
s e ñ a l a r q u e s u i n c i d e n c i a e n la p o b l a ción activa femenina es muy importante. La tasa de desempleo femenino
e s del 2 6 , 9 % f r e n t e a u n 1 1 , 4 % d e los
h o m b r e s , lo q u e s u p o n e q u e m á s d e la
mitad de las p e r s o n a s p a r a d a s en
E u s k a d i s o n m u j e r e s , c u a n d o la p o b l a ción activa femenina apenas repres e n t a la t e r c e r a p a r t e d e la p o b l a c i ó n
t o t a l . A d e m á s , el n ú m e r o d e m u j e r e s
que buscan su primer e m p l e o duplica
al d e los h o m b r e s , lo q u e d e m u e s t r a
q u e la d i f i c u l t a d d e a c c e d e r al p r i m e r
puesto de trabajo es muy superior en
el c a s o d e a q u é l l a s .
U n factor d e discriminación q u e dificulta c o n s i d e r a b l e m e n t e la igualdad d e
o p o r t u n i d a d e s p a r a el a c c e s o a u n
p u e s t o d e trabajo e s el d e s i g u a l reparto
d e las tareas d o m é s t i c a s y r e s p o n s a b i lidades familiares. Así nos encontramos con que existe una gran desproporción entre las actividades realizadas
por h o m b r e s y m u j e r e s e n este á m b i t o .
« L o s v a r o n e s s i g u e n sin a s u m i r c o m o
p r o p i a s las l a b o r e s d e l h o g a r , la g r a n
m a y o r í a no realiza n u n c a o sólo d e v e z
en cuando tareas domésticas (70 u
8 0 % ) y los q u e d e d i c a n a l g ú n t i e m p o
sólo lo h a c e n e n u n a m e d i a d e 3 0 m i n u tos diarios», s e g ú n explicó la r e s p o n s a ble d e E M A K U N D E .
En c u a n t o a los s a l a r i o s , el s u e l d o
m e d i o de las m u j e r e s es un 2 1 , 6 %
i n f e r i o r al d e l o s h o m b r e s , s i e n d o
m a y o r la d i f e r e n c i a e n la e m p r e s a priv a d a q u e e n la p ú b l i c a y m a y o r t a m bién e n el s e c t o r industrial q u e e n el d e
los s e r v i c i o s . E n e s t e s e n t i d o , y d a d o
q u e e x i s t e u n a fuerte interrelación, h a y
q u e s e ñ a l a r a s i m i s m o la g r a n p r e s e n c i a d e l a s m u j e r e s e n la e c o n o m í a
s u m e r g i d a , f u n d a m e n t a l m e n t e e n el
s e r v i c i o d o m é s t i c o d o n d e la g r a n
mayoría son menores de 35 años, solt e r a s y c o n u n nivel d e e s t u d i o s m u y
bajo. D e h e c h o , los d a t o s indican q u e
Egoera zibilak oraindik
ere eragina du
emakumeak
etxetik kanpo lan
eaiterakoan.
de c a d a cien mujeres ocupadas, seis
t r a b a j a n e n la e c o n o m í a s u m e r g i d a ,
p r o p o r c i ó n q u e e s m u y s u p e r i o r a la
q u e s e registra entre los h o m b r e s o c u pados, uno de cada cien.
S e g ú n T x a r o A r t e a g a «junto a t o d o s
estos datos hay q u e s u b r a y a r un f e n ó m e n o q u e está aflorando en los últimos
a ñ o s en nuestra s o c i e d a d : el e m p o b r e cimiento progresivo d e a l g u n o s colectiv o s d e m u j e r e s q u e por diversas razones ( v i u d e d a d , s e p a r a c i o n e s , divorcios,
etc.) e s t á n l l e g a n d o a s i t u a c i o n e s d e
verdadera necesidad».
En otro orden de cosas, sin
e m b a r g o , los e s t u d i o s i n d i c a n q u e s e
e s t á d a n d o u n i n c r e m e n t o d e la particip a c i ó n f e m e n i n a e n el á m b i t o p ú b l i c o
d a d o q u e s e ha a p r e c i a d o un a u m e n t o
de mujeres tanto en p u e s t o s de resp o n s a b i l i d a d e n el G o b i e r n o , c o m o e n
las D i p u t a c i o n e s F o r a l e s a s í c o m o e n
la afiliación a partidos y s i n d i c a t o s .
EL T R A B A J O REALIZADO E N E L 91
U n a v e z e x p u e s t o el I n f o r m e s o b r e
la s i t u a c i ó n d e las m u j e r e s v a s c a s la
Directora d e E M A K U N D E , T x a r o A r t e a g a d i o c u e n t a d e la l a b o r r e a l i z a d a
tanto por los p o d e r e s públicos c o m o
p o r e l p r o p i o I n s t i t u t o d u r a n t e el
pasado año.
H a d e s e ñ a l a r s e q u e e n el d e s a r r o llo e s t r a t é g i c o del Plan d e A c c i ó n P o s i -
t i v a y e n lo q u e r e s p e c t a a 1 9 9 1 , el
proceso realizado desde E M A K U N D E
e n c u m p l i m i e n t o d e las f u n c i o n e s d e
i m p u l s o y s e g u i m i e n t o q u e al Instituto
c o m p e t e , c o n s i s t i ó en e l e v a r u n a p r o p u e s t a a los d i f e r e n t e s O r g a n i s m o s
i m p l i c a d o s e n la e j e c u c i ó n del m i s m o
m e d i a n t e un p r o g r a m a d e a c t i v i d a d e s
r e l a c i o n a d o c o n los o b j e t i v o s y a c c i o n e s c o n t e n i d o s e n el P l a n . I g u a l m e n t e
y c o n este o b j e t o s e e f e c t u ó u n a t o m a
d e c o n t a c t o c o n las p e r s o n a s r e s p o n sables de cada área, instando a que
s e p u s i e r a n e n m a r c h a los p r o g r a m a s
correspondientes.
U n a v e z f i n a l i z a d o el e j e r c i c i o
c o r r e s p o n d i e n t e a 1991 y a fin d e realizar el b a l a n c e d e l g r a d o d e c u m p l i m i e n t o d e l P l a n d u r a n t e el a ñ o , s e
requirió a t o d o s los O r g a n i s m o s implic a d o s p a r a q u e e m i t i e r a n un i n f o r m e
s o b r e las a c t u a c i o n e s r e a l i z a d a s .
E f e c t u a d a la e v a l u a c i ó n d e d i c h o s
informes se ha podido constatar que
d e un total d e 8 5 o b j e t i v o s y 3 2 5 a c c i o nes d i s t r i b u i d a s en las siete á r e a s
r e c o g i d a s e n el P l a n d e A c c i ó n P o s i tiva p a r a las M u j e r e s en la C o m u n i d a d
A u t ó n o m a de Euskadi 1991-1994, han
sido realizadas a c t i v i d a d e s por los
O r g a n i s m o s i m p l i c a d o s e n la e j e c u c i ó n del P l a n e n 1 9 9 1 , e n relación c o n
46 O B J E T I V O S y 85 A C C I O N E S .
En c u a n t o a la p r o p u e s t a de activid a d e s realizadas por E M A K U N D E a los
D e p a r t a m e n t o s de G o b i e r n o y O r g a n i s m o s A u t ó n o m o s , en la q u e fueron plant e a d a s a c t u a c i o n e s respecto de 50
objetivos y 8 4 a c c i o n e s , c o n 101 activid a d e s , han sido realizadas actividades
en relación a 30 O B J E T I V O S y 47
A C C I O N E S , e s decir, el 6 0 % y el 5 6 %
r e s p e c t i v a m e n t e . El resto d e los objetiv o s y a c c i o n e s respecto de los q u e s e
h a n realizado actividades se h a d e b i d o
> a la labor e f e c t u a d a s por las Diputaciones Forales y A y u n t a m i e n t o s .
H a d e s e ñ a l a r s e q u e , si b i e n el
desarrollo del Plan exige un m a y o r
g r a d o d e e j e c u c i ó n d e las a c c i o n e s
c o n t e m p l a d a s e n el m i s m o p o r p a r t e
d e los O r g a n i s m o s a f e c t a d o s e n a r a s
a c o n s e g u i r e l i m i n a r la d e s i g u a l d a d
social q u e s u b s i s t e p o r r a z ó n d e s e x o
c o m o q u e d a p a t e n t e e n el I n f o r m e
s o b r e la s i t u a c i ó n d e las M u j e r e s e n
E u s k a d i , 1991 p u e d e c o n s i d e r a r s e un
ejercicio a t í p i c o , d a d o q u e el Plan f u e
a p r o b a d o el 7 d e M a y o d e d i c h o a ñ o e
igualmente concurrieron circunstancias electorales que, en algunos
c a s o s , s u p u s i e r o n el r e t r a s o d e s u
puesta en marcha.
•
CUADRO DE CIFRAS
Algunos datos sobre las mujeres
vascas:
• Las mujeres representan el
50,9% de la población vasca.
• En índice de natalidad es uno
de los más bajos de Europa: 1,3
hijos por mujer.
• Persiste la segmentación en
función de sexo en los estudios: en
FP, sólo el 1,4% son mujeres en la
rama de Metal mientras que en
Peluquería y Estética la cifra llega
al 94,5%.
• Tasa de actividad: 36,9% entre
las mujeres frente a un 67,7%
entre los hombres.
• El paro femenino en Euskadi es
uno de los más altos de Europa:
26,9% frente a un 11,4% entre los
hombres.
• Desigual dedicación a las tareas
domésticas y responsabilidades
familiares: el 70 u 80% de hombres
reconoce que no realiza nunca o
sólo de vez en cuando estas
tareas.
• Las diferencias de salario entre
hombres y mujeres es del 21,6%.
• Cuatro de cada diez familias que
han recibido ayudas dentro del
Plan de Lucha contra la Pobreza
están encabezadas por mujeres.
UNA JURISTA TENAZ
e x c e p c i o n e s , la p r e s e n c i a c r e c i e n t e d e
j u e z a s y fiscalas no está a y u d a n d o
desgraciadamente a solucionar nuestros problemas».
-¿Cuál e s el secreto para q u e
hayas conseguido q u e tus opiniones se escuchen en los debates
públicos e i n f l u y a n e n la t r a n s f o r mación d e la s o c i e d a d ?
E
m a k u m e e n e s k u b i d e e n defentsan hogei urte baino gehiago
d a r a m a n arren, indar berberekin jarraitzen d u oraindik ere.
O r a i n h o g e i u r t e b e z a l a k o i l u s i o a r e k i n hitz e g i t e n d u .
Gaur e g u n jurista prestigioduna d u g u eta bere eritzia, partidu bateko partaidea e z izanik ere, kontutan hartzen d e n
horietakoa da.
E m a k u m e o k goardia e z jaistera kondenatuta gaude zenbait lanbidetan a m o r e e m a n nahi e z b a d u g u .
Text:o Teresa Uriarte
Fotografía: Carlos Naranjo
á s d e v e i n t e a ñ o s e n la p e l e a por
los d e r e c h o s d e la m u j e r n o h a n
d e s g a s t a d o un á p i c e d e f u e r z a a
la t e n a z C r i s t i n a A l b e r d i . H a b l a
c o n las m i s m a s g a n a s y, a p a r e n t e m e n t e , c o n i g u a l i l u s i ó n q u e e n los
años setenta. Ahora es una jurista de
p r e s t i g i o y u n a d e las p o c a s m u j e r e s
n o afiliadas a un partido, c u y a o p i n i ó n
c u e n t a e n este p a í s . «A m í lo q u e m e
p r e o c u p a es que no haya voluntad
política p a r a q u e s e n o s o i g a a m u c h a s
m á s » , d i c e A l b e r d i . Ella p i e n s a q u e las
m u j e r e s e s t a m o s c o n d e n a d a s a no
b a j a r n u n c a la g u a r d i a , « p a r a no
s u c u m b i r , s o b r e t o d o e n el ejercicio d e
determinadas profesiones». Cristina
r e c u e r d a un oficio q u e c o n o c e b i e n , la
j u d i c a t u r a , e n el q u e a s e g u r a , « s a l v o
V
- Q u i z á s el l l e v a r m u c h o s a ñ o s e n
la d e f e n s a d e l o s d e r e c h o s d e la
mujer. Me preocupa que no s e a m o s
m u c h a s más. La culpa de que no
s u c e d a a s í la t i e n e n los p o d e r e s p ú b l i c o s q u e n o p r o m o c i o n a n a las m u j e r e s
a los p u e s t o s d e r e s p o n s a b i l i d a d . L a
f a m o s a cuota del 2 5 % no ha servido
e n la p r á c t i c a .
-Algo de culpa tendremos
bién n o s o t r a s .
tam-
- S í , sí, t a m b i é n . H e m o s b a j a d o la
guardia. No se lucha ahora c o m o hace
unos años. Yo suelo decir que tenem o s q u e v o l v e r a militar.
-¿Cómo viviste la experiencia d e
s e r , d u r a n t e c i n c o años, la única
mujer e n el Consejo del Poder Judicial?
- A l principio m e m i r a b a n c o n e x p e c tación por ver qué d e c í a o q u é iba a
hacer. Era lógico porque eran 20
«tíos». L u e g o s e a c o s t u m b r a r o n , p e r o
de todas formas me llegaron a decir
c u a n d o e x p u s e el p r o b l e m a d e a l g u n a s
s e n t e n c i a s sobre aborto que yo no
e s t a b a allí r e p r e s e n t a n d o a n i n g u n a
mujer y no tenía por q u é plantear e s p e cíficamente asuntos que nos incumbían. R e a l m e n t e no les interesaban.
-¿Conseguiste q u e t e e s c u c h a ran?
- L l e g u é a tener discusiones fuertes. R e c u e r d o , a h o r a s e p u e d e contar,
c u a n d o un juez llamó a cien mujeres
por interrupciones de e m b a r a z o que
a r m é un follón impresionante en un
pleno y me reprocharon que me atreviera a plantear semejante «pequen e z » . P a s a d o el t i e m p o u n o d e e l l o s
me reconoció que había conseguido
hacerles reflexionar e interesarse por
los p r o b l e m a s d e las m u j e r e s .
- E l aumento d e juezas y fiscales
¿ha s u p u e s t o u n a s e n s i b i l i d a d
m a y o r e n la j u d i c a t u r a hacia las
cuestiones q u en o s afectan?
- M e congratulo de que haya más
m u j e r e s e n la j u d i c a t u r a , p e r o t e n g o
e s a q u e j a . H a y q u e r e c o n o c e r q u e la
p r e s i ó n del m u n d o cultural m a s c u l i n o y
sus valores i m p r e g n a n este tipo de
c a r r e r a s y t r a b a j o s . Si n o s e t i e n e
mucha seguridad, personalidad y
f u e r z a , a c a b a n t r a g á n d o t e . P a r a d a r la
i m p r e s i ó n d e q u e lo h a c e n p e r f e c t a m e n t e , y a n t e el m i e d o d e q u e les tild e n d e n o ser e c u á n i m e s , interiorizan
t o d o s los v a l o r e s d e l m o d e l o m a s c u l i n o . A v e c e s , a d o p t a n la a c t i t u d d e l
c o n v e r s o y p o r si a c a s o , s e v u e l v e n
aún m á s cautas y reacias a abordar y
d i s c u t i r los p r o b l e m a s d e las m u j e r e s
incluso q u e los h o m b r e s . T e n d r á n q u e
reflexionar y plantearse colectivam e n t e q u é les e s t á p a s a n d o .
- ¿ E n qué o r d e n reclamarías más
p o d e r p a r a l a s m u j e r e s , e n l a política, e n el trabajo o e n la familia?
- E s muy Importante que haya
m u j e r e s en los c e n t r o s d e d e c i s i ó n
política. Claro que tienen que ser
mujeres con conciencia de nuestros
d e r e c h o s . D e otro m o d o el n ú m e r o no
significa nada, únicamente supone
u n a c o a r t a d a . Es f u n d a m e n t a l q u e
e n t r e m o s e n el m u n d o l a b o r a l e n el
q u e s e t o m a n miles d e d e c i s i o n e s q u e
a f e c t a n a la m a r c h a d e la s o c i e d a d . En
el e n t o r n o familiar e s d o n d e las m u j e res h a n t e n i d o s u lugar d e o p r e s i ó n y
hay que continuar insistiendo en que
a m a y a m o de c a s a han de ser todos
los m i e m b r o s d e la f a m i l i a .
-¿Transforman las leves
tumbres
inmemoriales?
cos-
- L a s leyes tienen una cierta func i ó n p e d a g ó g i c a e i n s t r u c t i v a p e r o no
c a m b i a n p o r sí s o l a s las r e a l i d a d e s .
E s t o y p e n s a n d o e n el c a s o m á s s e n c i llo. S u p o n g a m o s la ley d e d i v o r c i o ; si
la p e r s o n a q u e q u i e r e s e p a r a r s e e s
una madre de cuatro hijos, a m a de
casa, en una situación insostenible
c o n su pareja... p u e s e s a mujer no
está en igualdad de c o n d i c i o n e s .
D e p e n d e e c o n ó m i c a m e n t e de su
m a r i d o , t i e n e u n o s hijos q u e a t e n d e r y
cuidar, no e s t á p r e p a r a d a p a r a a b r i s e
c a m i n o e n el m u n d o l a b o r a l . S o n t a l e s
d e s v e n t a j a s q u e n o e s j u s t a la a p l i c a c i ó n del principio d e i g u a l d a d . En e s t o s
sin p e r d e r n o s e n d i s q u i s i c i o n e s t e ó r i cas, que también tiene que haberlas,
p e r o n o s o t r a s s o m o s a n t e t o d o prácticas. Eso lo he c o m p r o b a d o trabajando
c o n m u j e r e s e n las instituciones.
-¿Habría m o d i f i c a c i o n e s e n las
leyes q u e afectan al d e r e c h o d e
familia?
- Y o , desde luego, propondría una
r e f o r m a d e la ley p r o c e s a l p a r a agilizar
e s t a s c a u s a s y exigiría q u e los j u e c e s
d e f a m i l i a u n i f i c a r a n c r i t e r i o s . L a formación y perfeccionamiento de estos
j u e c e s e s e s e n c i a l y critico q u e el C o n sejo del Poder Judicial haya organi-
r e s i s t i d o a a p l i c a r l o . El E s t a d o d e b e
a t e n d e r el i m p a g o d e l a s p e n s i o n e s
p a r a las mujeres y sus hijos, fijadas e n
sentencias judiciales y después de
reclamar las c a n t i d a d e s a los d e u d o r e s .
Claro q u e se establecería un m í n i m o
igual y el a b o n o no estaría d e s t i n a d o a
personas adineradas o con pensiones
altísimas. A d e m á s creo que no d e b e
confundirse c o n el salario social p o r q u e
es u n a c o s a diferente. El f o n d o e s para
atender a las n e c e s i d a d e s d e u n a f a m i lia, n o a u n a s o l a p e r s o n a , c o n u n a s
n e c e s i d a d e s v a l o r a d a s judicialmente, y
a d e m á s el Estado lo v a a recuperar. No
e s incompatible c o n el salario social.
«Emakumeen kontuak
txikikeriak dira epailetaldeko gizon
gehienentzat. Ez zaizkie
benetan interesatzen».
- L o s I n s t i t u t o s d e la M u j e r , ¿han
restado fuerza y creatividad a los
movimientos feministas?
- R e c u e r d o q u e c u a n d o s e c r e ó el
I n s t i t u t o d e la c o n d i c i ó n f e m e n i n a e n
F r a n c i a , dijimos q u e h a b í a c a n a l i z a d o
la e n e r g í a e n u n a i n s t i t u c i ó n b u r o c r á tica y q u e la e x p l o s i ó n , la r i q u e z a y la
f u e r z a d e los m o v i m i e n t o s f e m i n i s t a s
había sido reducida y controlada. En
E s p a ñ a , c u a n d o s e c r e ó el Instituto d e
«Legeek badute
nolabaiteko funtzio
irakasgarri eta
pedagogikoa, baina ez
dute berez errealitatea
aldatzen»
c a s o s d e b e n a p l i c a r s e las m e d i d a s d e
a c c i ó n positiva.
z a d o c u r s o s p a r a m a g i s t r a d o s , c o n un
la Mujer, h u b o c i e r t a m e n t e u n a c a n a l i -
presupuesto costosísimo y ninguno de
z a c i ó n p e r o t a m b i é n e f e c t o s positivos.
ellos esté dirigido a los j u e c e s d e f a m i -
El r e c o n o c i m i e n t o p ú b l i c o , el r a n g o
lia. T o d o lo q u e a f e c t a a las m u j e r e s
i n s t i t u c i o n a l , y las p o s i b i l i d a d e s d e
está d e s p r e s t i g i a d o . . . Es c o m o c u a n d o
i n f l u e n c i a e n la s o c i e d a d h i c i e r o n q u e
dicen que una profesión se ha «femini-
el I n s t i t u t o t u v i e r a al p r i n c i p i o m u c h a
zado», que equivale a desvalorizarse y
fuerza. Carlota Bustelo llegó a s e n -
a e s o no h a y d e r e c h o . H a y sólo 31 j u z -
t a r s e e n el c o n s e j o d e R T V E . T o d o
g a d o s d e f a m i l i a e n t o d a E s p a ñ a , úni-
esto ha p a s a d o a la historia. Los Insti-
c a m e n t e 4 m á s q u e los q u e h a b í a e n
t u t o s s i r v e n e n f u n c i ó n d e lo
1981.
h a g a n y, e n e s e s e n t i d o , p u e d e n s e r
- ¿ E r e s p a r t i d a r i a d e la creación
- U n parlamento formado mayori-
de u n fondo d e pensiones, c o m o el
t a r i a m e n t e p o r m u j e r e s ¿en qué
propuesto por Emakunde, para las
cambiaría la f o r m a d e g o b e r n a r ?
mujeres separadas?
-Cambiaría muchísimo. Habría
menos agresividad, m e n o s violencia y
probablemente más honestidad. Tenem o s un a s p e c t o práctico d e la vida, iríam o s al g r a n o , a solucionar, a la eficacia,
- L o llevo d e f e n d i e n d o h a c e m u c h o s
a ñ o s y m e p a r e c e c l a v e . Es cierto q u e
t e n e m o s el tipo penal para el i m p a g o d e
p e n s i o n e s pero ha t e n i d o d e s i g u a l fort u n a porque m u c h o s j u e c e s se han
que
muy válidos.
-¿Has perdido parte d e tu tiempo
e n la lucha p o r la igualdad d e d e r e chos de hombres y mujeres?
- N o tengo esa s e n s a c i ó n . Me hé
d e d i c a d o a esto c o n tal f u e r z a y c o n tal
ilusión... q u e he p e n s a d o s i e m p r e q u e
e r a el a s u n t o d e mi v i d a .
•
CALMÍ
Solas tú y y o
y la muerte
rozando los visillos
de tu vida.
#
Saber esperar.
Saber recoger el tiempo
en un cuenco de temblores.
Saberte vieja, de repente,
y azorarte.
#
Fue un matiz, una mirada
lenta... y tu duda
sonando c o m o un tic tac
entre mis cejas.
#
Cuántos rincones
en mis labios presentías.
C u á n t o vacío
en mis recuerdos
de niña solitaria.
#
Fue encongiéndose la noche
en aquella blanca habitación
del hospital.
Fueron tus labios un guiño
de certeza.
é
N o hicieron falta
ni palabras ni caricias
tú... ya lo sabías.
M e di cuenta
c u a n d o me miraste de esa forma
tan lenta.
+•
Araceli Asturiano
L A ADMINISTRACIÓN
H A DE CREAR
"
SERVICIOS QUE
Oí
POSIBILITEN
LA
INCORPORACIÓN
REAL DE
LA MUJER
A LA S OCIEDAD
Texto: Alberto Ansola Maiztegi
Diputado General de Araba
H e l e í d o c o n c u r i o s i d a d u n e s t u d i o e t n o g r á f i c o d e E v a J u á r e z e n el q u e s e
h a b l a d e la m u j e r v a s c a d e la s o c i e d a d del A n t i g u o R é g i m e n q u i e n e s t a b a a l e j a d a
d e la v i d a p ú b l i c a y c o n la ú n i c a g a r a n t í a , e n s u hogar, d e la d o t e . A q u e l l a m u j e r
e r a , s e g ú n la i n v e s t i g a d o r a , « c e l a d o r a d e la m o r a l familiar g r a c i a s a las p o d e r o s a s
a r m a s d e q u e d i s p o n í a y a q u e p o d í a a l b o r o t a r la o p i n i ó n p ú b l i c a r e v e l a n d o el
escándalo privado y generando opinión con sus rumores...».
Triste p a p e l el q u e h a d a d o la historia a m u c h a s m u j e r e s q u e h a n d e j a d o v i d a y
o b r a por c o n s e g u i r u n o s a v a n c e s s o c i a l e s m u c h a s v e c e s i m p e r c e p t i b l e s p e r o c o n
u n a h u e l l a q u e h a s e r v i d o p a r a e s e p a s o d e g i g a n t e q u e a c t u a l m e n t e s e realiza e n
un b u e n n ú m e r o d e s o c i e d a d e s y c u l t u r a s del p l a n e t a .
E s e p a s o n o e s otro q u e el c a m b i o o m o d i f i c a c i ó n d e p a u t a s , c o n d u c t a s y roles
q u e o b s e r v a n las n u e v a s g e n e r a c i o n e s d e los p a í s e s d e m o c r á t i c o s . En E u s k a l h e rria a l g o s e m u e v e p e r o t o d a v í a t e n e m o s m u y m e t i d a u n a h e r e n c i a d e a l g u n o s
h á b i t o s y c o s t u m b r e s d i s c r i m i n a t o r i a s p a r a u n o d e los s e x o s q u e
A
rgi dago gizartean emakumeen
costará mucho superar. C o m p r u e b o que, a pesar de esas inten-
papera bigarren mailakoa kon tside-
discriminatorios y costumbres, muchas veces nos saltamos eso
ratua izan dela historian zehar, baina
s o n a l p a r a s u p e r a r la d e s i g u a l d a d .
argi dago baita ere gauzak gutxinaka
gutxinaka aldatzen ari direla. Aldaketa
hori benetakoa izan dadin, hala ere, era-
c i o n e s d e m o d i f i c a r el l e n g u a j e diario lleno d e e x p r e s i o n e s , g i r o s
m i s m o q u e i n t e n t a m o s c o n s e g u i r e n el q u e h a c e r político y per-
C r e o q u e lo i m p o r t a n t e e s e s f o r z a r s e p e r m a n e n t e m e n t e p o r
ello y si a l g o q u e d a r á e n n o s o t r o s - g e n e r a c i o n e s q u e p r o n t o s e
a c e r c a r á n a los c i n c u e n t a - m á s llegará a n u e s t r a s hijas e hijos
a u n q u e m u c h a s veces nos s o p r e n d a m o s por su repetición de
algunos de nuestros errores.
E s a iniciativa p e r s o n a l , d e t o d a la c i u d a d a n í a del País, h a d e
kunde publikoek emakumeen parte
e s t a r c o m p l e m e n t a d a c o n u n a a c t i v i d a d p r o g r e s i s t a d e las a d m i -
hartzea areagotuko duten neurriak
v i c i o s q u e posibiliten u n a real i n c o r p o r a c i ó n d e la m u j e r a la v i d a
n i s t r a c i o n e s p ú b l i c a s : é s t a s h a n d e f a v o r e c e r la c r e a c i ó n d e sere n s o c i e d a d , el t r a b a j o , la i n v e s t i g a c i ó n , el e s t u d i o o c u a l q u i e r
jarri behar dituzte martxan.
otra actividad. En Araba, concretamente en Vitoria- Gasteiz, se
Arabako Diputatu Nagusiak Araban
c u e n t a n con personal e s p e c i a l i z a d o y en las q u e un buen
iadanik pausu batzu eman direla esaten
y p r i m e r a e d u c a c i ó n d e s u s hijas e hijos p u d i e n d o d e d i c a r s e a
h a n d a d o g r a n d e s p a s o s c o n la c r e a c i ó n d e g u a r d e r í a s q u e
n ú m e r o d e p a r e j a s h a n d e p o s i t a d o s u c o n f i a n z a p a r a la c u s t o d i a
sus trabajos o actividades.
ditu (haurtzaindegiak, emakumeak
Miñoigoan, etab.) baina oraindik ere
bide luzea dugula berdintasuna lortzeko.
P e r o n o t o d o h a d e q u e d a r a h í . La A d m i n i s t r a c i ó n h a d e f a v o recer la s i t u a c i ó n laboral d e la m u j e r s i e m p r e e n b a s e a la i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s y c o n u n a d i s c r i m i n a c i ó n p o s i t i v a e n los
c a s o s e n los q u e s e a p r e c i s o . H a c e u n a s s e m a n a s el C u e r p o d e
M i ñ o n e s d e la D i p u t a c i ó n d e A r a b a a m p l i a b a s u plantilla c o n la
c o n v o c a t o r i a p a r a la i n c o r p o r a c i ó n , por v e z p r i m e r a e n su histo-
ria, d e m u j e r e s . A l g o d e m a n d a d o por la n u e v a s o c i e d a d a l a v e s a .
E n el t e r r e n o d e la E d u c a c i ó n e s n e c e s a r i o f o r m a r e n i g u a l d a d , e n el c a m p o d e
la C u l t u r a s e h a n d e g e n e r a r v a l o r e s e q u i v a l e n t e s , el a c c e s o al t r a b a j o h a d e c o n tar c o n u n a a b s o l u t a i g u a l d a d d e o p o r t u n i d a d e s y e n la v i d a d i a r i a - e n t r e o t r a s
c o s a s - h a y q u e s u p e r a r s i t u a c i o n e s a c t u a l e s c o n s e r v i c i o s q u e c o m p r e n d a n permisos suficientes por maternidad o paternidad, guarderías adecuadas y próximas
a c a d a h o g a r , u n a e s c o l a r i z a c i ó n infantil d e c a l i d a d y las a y u d a s p r e c i s a s p a r a el
servicio doméstico.
Es m u y i m p o r t a n t e q u e la s o c i e d a d v a s c a i n c o r p o r e a s u s c o s t u m b r e s - c o m e n z a n d o p o r el p r o p i o l e n g u a j e - e s t a s c o n c e p c i o n e s y c o n s e g u i r e s e ideal d e c o m u n i d a d e u r o p e a a v a n z a d a y m o d e r n a d o n d e c u a l q u i e r r e f e r e n c i a a la d e s i g u a l d a d
entre h o m b r e s y m u j e r e s s e a u n s i m p l e r e c u e r d o del p a s a d o .
•
MUJERES
EN EL
MUNDO
Texto y fotografía: Begoña Zanguito
A t a r d e c í a e n C o p a c a b a n a . E n la
l\ playa numerosas familias, rodea/ \ das de cascaras de sandía y
r^L p a p e l e s g r a s i e n t o s , a p u r a b a n los
i
\últimos momentos. Algunos chav a l e s c o r r í a n i n t e n t a n d o m e t e r el g o l
final a n t e s d e a c a b a r el p a r t i d o . La
p l a y a e s , e n B r a s i l , la g r a n m a d r e
g e n e r o s a d o n d e la g e n t e p o b r e p u e d e
p a s a r el d í a , j u g a r , bailar, c o m e r , dorm i r y h a c e r a m i g o s sin g a s t a r u n c r u zeiro. Algún transistor m a c h a c ó n repetía ritmos de s a m b a y un chiquillo
instalaba debajo de un banco del
p a s e o la c a j a d e c a r t ó n q u e le serviría
d e c o b i j o d u r a n t e la n o c h e .
A pocos metros se extendía una
e n o r m e a v e n i d a f l a n q u e a d a p o r altos y
o s t e n t o s o s e d i f i c i o s , h o t e l e s d e lujo e n
su mayoría.
F u e v o l v i e n d o al h o t e l c u a n d o t e v i ,
paseabas sobre unos tacones altísim o s , m o v i e n d o tu c u e r p o c o n tal
derroche de sensualidad y desparpajo
q u e n o p u d e e v i t a r e l a c e r c a r m e a ti
c o n la d i s c u l p a d e h a c e r t e u n a f o t o .
Me contaste que estabas aburrida,
l l e v a b a s u n b u e n rato p a s e a n d o a r r i b a
y a b a j o f r e n t e a las p u e r t a s de los
h o t e l e s y no h a b í a s h e c h o ni un
c l i e n t e , t a l v e z f u e r a el c a l o r . H a b í a
h e c h o un día tórrido y los «guiris»
d e b í a n e s t a r t u m b a d o s e n la c a m a
v i e n d o la t e l e o d á n d o s e u n a d u c h a .
T e invité a t o m a r a l g o m i e n t r a s h a c í a s
t i e m p o y me c o n t e s t a s t e q u e no te
d e j a b a n e n t r a r e n el b a r del h o t e l .
Entramos juntas y nos sentamos
e n u n a m e s a c e r c a d e la v e n t a n a a n t e
un camarero que nos miraba con cara
de circunstancias. Mientras sorbías
d e s p a c i t o la c o c a - c o l a , h a c i e n d o bírg u e r í a s c o n l o s l a b i o s p a r a l l a m a r la
atención de tres alemanes sudorosos
q u e e s t a b a n a c o d a d o s e n la b a r r a , m e
c o n t a s t e a l g o d e tu v i d a .
Llevabas año y medio en Río, c o m p a r t í a s u n p i s o (a d o s h o r a s d e a u t o bús del centro) con otras chicas que
t a m b i é n h a c í a n la c a l l e . T e g u s t a b a la
r o p a d e c o l o r e s c h i l l o n e s y las f l o r e s
c o n m u c h o olor. A v e c e s h a b í a s u e r t e
y te l l e v a b a n a c e n a r o bailar. L o ideal
e r a ligar c o n a l g u i e n r e c i é n l l e g a d o y
conseguir que se quedara con una
d u r a n t e t o d a s las v a c a c i o n e s , s i e m p r e
h a b í a m á s p o s i b i l i d a d e s d e q u e te
comprara algún vestido o unos zapatos, pero no era fácil agarrarlos por
una semana.
- « V i e n e n c o n g a n a s d e divertirse y
les g u s t a c a m b i a r , s o m o s tantas...»
m e enseñaste una tarjeta con letras
doradas:
VALERIA MULLER BONITA
EXPERIENTE E SENSUAL
MORENA CLARA
DE OLHOS COR DE NOITE
PERNAS GROSSAS
E BUMBUM ARREBITADO
T a m b i é n e s t a b a escrito un n ú m e r o
d e t e l é f o n o . S o n r e í a s o r g u l l o s a , tú n o
te i b a s a q u e d a r e n la c a l l e m u c h o
tiempo. Trabajabas además con una
a g e n c i a d e c o n t a c t o s y é s a e r a t u tarj e t a . Dijiste:
- « C u a l q u i e r día conoceré a alguien
que se case conmigo, tendré
una
c a s a , hijos y viviré e n o t r o p a í s » .
- « E n q u é país t e g u s t a r í a vivir?»
- « N o lo s é » .
- « Y el m a r i d o ¿ c ó m o lo q u i e r e s ? »
- « M e da igual».
L o s v a s o s e s t a b a n v a c í o s y e n la
a v e n i d a c o m e n z a b a el t r a s i e g o d e
turistas, nos levantamos y te a c o m p a ñ é a la p u e r t a . A v a n z á b a m o s j u n t a s
p e r o t ú y a e s t a b a s lejos.
- « A d i ó s y s u e r t e » , te dije.
- « N o s vemos» contestaste.
A t r a v e s a n d o el hall del hotel m e
Dijiste.
L u e g o abriste el b o l s o rojo d e p l á s tico, del m i s m o color q u e tus uñas y
c r u c é c o n u n g r u p o d e «guiris» r e c i é n
duchados, con pantalones cortos y fragancias after-shave.
•
GAUR'EGUN
Una p i e n s a - d i c e la a u t o r a - q u e la
^ ^ ^ ^
situación d e las mujeres ha cam^ ^ ^ ^
b i a d o e n l o s ú l t i m o s a ñ o s , q u e l a s mujer e s ya n o tienen los m i s m o s p r o b l e m a s
q u e t e n í a n v e i n t e o treinta a ñ o s a t r á s . Sin
embargo, los medios de comunicación nos
r e c u e r d a n c o n s t a n t e m e n t e q u e la r e a l i d a d d e l a s
m u j e r e s e s m u y o t r a . Malos t r a t o s , discrimin a c i ó n l a b o r a l o s o c i a l . . . e s t á n a la
o r d e n del día.
La a u t o r a a g r a d e c e a l o s m e d i o s
d e c o m u n i c a c i ó n s u l a b o r e n la
t a r e a d e h a c e r llegar a l a s c a s a s
la v o z d e e s a s m u j e r e s sin v o z .
Testua: Carmen Baroja
ETB ko Eguneroko Informatiboetako Burua
.^^ÉfS^'^
M
M
'^^^^^^^m
^
m a k u m e e k diskrimitaturik segitzen dute:
« s o l d a t a b a j u a k e t a lan i r a u n k o r r i k e z » ,
« z e r r e n d a r e n a z k e n e n g o a k » , «tratu t x a rrak j a s a t e n d i t u z t e n e m a k u m e e n % 1 0 a k
s a l a t z e n d u t e b e r e n kasua"...
E
Emakumezkoak duintasunez bizitzeko
d u e n e s k u b i d e a lau h a i z e t a r a e t a e t e n g a b e
aldarrikatzen den garaian, tamalez sarritan
irakurri edo entzun behar izaten ditugu
halako notizia titularrak k o m u n i k a b i d e e t a n .
T a m a l e z diot, o r a i n d i k e r e a s k o e t a a s k o bait
dira e g o e r a larrian bizi d i r e n e m a k u m e a k , eta
m u l t z o h a u n d i b a t e k i x i l p e a n j a s a n e t a gordetzen dituelako bata bestearen atzean jasot a k o jipoiak, bai f i s i k o a k bai s i k i k o a k e r e .
Azken urteetan aurrerapausu haundiak
e m a n badira ere - l a n asko dago e g i t e k e gizarteak e m a k u m e a r i zor dion ordaina bete
d e z a n . Eta halako esaldi kategorikoaren
ostean, aitorpen bat egin behar dut.
Ez n u e n a s m o r i k e m a k u m e a r e n
egoeraren inguruan dauden
topikoetaz
idazteko.
N e u r e esperientziari
helduz, «gaur
e g u n g o »
emakumeari
buruz idatzi nahi n u e n : etxetik k a n p o r a lan
egin eta erabat integratuta dagoen e m a k u meak izan ditzakeen gora beheretaz, edo
etxean gelditzea erabaki duen e m a k u m e a z .
Laburki zehaztearren: bere buruaren jabe
sentitzen den e m a k u m e a z .
Baina emakumezkoari buruz komunikabid e e k a r g i t a r a t u t a k o a a z t e r t u o n d o r e n ikaratu
egin naiz: «gaur e g u n g o » e m a k u m e askok
duela 20 edo 30 urteko e m a k u m e e k zituzten
a r a z o larri b e r b e r a k d i t u z t e . J a k i n a , e z d u t
ezer berririk aurkitu, aspalditik bait nekien
e m a k u m e a r e n egoera normalizatu arte
m a l k o a s k o ixuri b e h a r k o direla. B a i n a n e u r e
egunerokotasunari eutsiaz, edo ingenuidadez beste maila batean kokatu nahi nuen
egoera: geure buruarekin pozik egoteko
e m a k u m e e k gainditu b e h a r d i t u g u n o z t o p o a k
a z t e r t u nahi n i t u e n , h o r t a z e r e b a i t d a g o z e r e sanik.
Baina azken urteetako prentsa bilduma
jaso ondoren, neure burua erruduntzat jo
b e h a r izan dut, ni e m a k u m e i z a n d a bizi n a i zena, eta kultura zein ekonomia alorrean
e g o e r a k a s k a r r e a n d a u d e n a k e m a k u m e iza-
Los datos que sobre
la situación de las mujeres
publican los medios
de comunicación me han
asustado.
t e a g a t i k j a s a n b e h a r d u t e n a r e n a r t e a n ez bait
d a g o i n o l a k o k o n p a r a z i o r i k egiterik.
Izan ere komunikabideek
gogoraerazi
d i d a t e berriz e r e , o r a i n d i k m i l a k a d i r e l a g e u r e
g i z a r t e a n e g o e r a larrian bizi diren e m a k u m e a k , e t a hain z u z e n e r e h a u e t a k o a s k o e t a
a s k o o r a i n d i k ez direla gai izan b e r a i e n m i s e ria s a l a t z e k o , b e l d u r r a k eta j a k i n e z a k itota
bizi d i r e l a k o . H a u e n t z a t b e h a r b e h a r r e z k o a
da oraindik euren eskubideak eta euren duintasuna aldarrika ditzan ahotsa edukitzea,
m u n d u a n bakarrik ez d a u d e l a j a k i n d e z a t e n .
Ni n e u m u n d u a n bakarrik ez b a n a g o e r e ,
a s k o t a n z a i l a izan zait n e u r e a r a z o a k a z a l a ratzea, horrexegatik oraingo honetan esker r a k e m a n b e h a r d i z k i e t k o m u n i k a b i d e e i ni
baino egoera larriagoan daudenen ahotsa
neure etxera sartzeagatik. Beraiek laguntza
behar bait dute bere inguruan eraiki den
harresia gainditzeko.
•
Texto: Elena Salas
Ilustración: Mikel Urmeneta
E m a k u m e a eta festa oraindik ere kontzeptu bateraezin a k dirá a s k o r e n t z a t . H e r r i k o j a i e t a n , a d i b i d e z , e m a k u meek duten partehartzea ez da inolaz ere hurbiltzen
g i z o n e z k o e n e r a . Iruñeako «peña» b a t z u k o r a i n d i k e z
dute emakumerik onartzen partaide gisa eta badago
e m a k u m e a k zezen plazako eguzki-aldean ikustea probokaziotzat hartzen duenik ere.
E r a s o s e x u a l a k , b e s t a l d e , u g a r i t u e g i t e n dirá j a i e t a n ,
horrek e m a k u m e a k jaiez gozatzea oztopatzen duelarik.
Soziologo askoren ustez, S a n Ferminetako ezaugarririk n a b a r m e n e n a k d e m o k r a t i k o a k izatea e t a m u n d u
g u z t i a r e n p a r t a i d e t z a r e k i n k o n t a t z e a lirateke. S a l b u e s p e n b a t d a g o , h a l a e r e : b e r r o g e i u r t e t i k g o r a k o ia e m a k u m e guztiak.
Igunos sociólogos d e s t a c a n c o m o una de las principales señas de
identidad de los Sanfermines que son unas fiestas participativas y profundamente democráticas, en las que todos nos convertimos en actores de la j u e r g a . Sin e m b a r g o , hay una excepción que a b a r c a a la
práctica totalidad de mujeres mayores de 40 años. Para ellas S a n
Fermín equivale a trabajar c o m o muías. Las fiestas de Pamplona significan una sobredosis de lavar, planchar y cocinar para sus maridos e hijos,
dedicados a disfrutar a tope los nueve días festivos.
Por eso no resulta extraño que m u c h a s a m a s de casa p a m p l o n e s a s
elijan Salou o Zarautz para descansar la primera quincena de julio. Las
que se quedan, armadas con varias pastillas de jabón de trozo y muchas
dosis de resignación, se enfrentan cada día a las camisas y pantalones
llenos de grasa del tendido de sol.
Si bien es cierto que, en algunos aspectos, los Sanfermines, al igual
que otras fiestas populares, continúan siendo discriminatorios en perjuicio de la mujer, algunas costumbres tradicionales de la época de
nuestros abuelos, ya han desaparecido. Entre ellas, la que tenían
los mozos de romper relaciones con sus novias durante las fiestas, para reconciliarse el 15 de julio.
En los últimos años, las mujeres han luchado para integrarse plenamente en la fiesta, objetivo que se va logrando
poco a poco, a pesar de algunas reminiscencias machist a s q u e t o d a v í a p e r d u r a n c o m o la c e l e b r a c i ó n del
D I M A S U (Día del Marido Suelto), que desde hace un
par de años ha surgido en versión femenina en algunas localidades de la Ribera navarra.
MUJERES EN EL TENDIDO DE SOL
Las Peñas de P a m p l o n a , c o n s i d e r a d a s por m u c h o s c o m o el a l m a de la
fiesta, registran un diez por ciento de participación femenina. Poco más de
un centenar de mujeres son socias de algunas de las quince peñas y todavía hay una, el Irrintzi, que prohibe en sus estatutos admitir mujeres, al
estilo de las más tradicionales sociedades gastronómicas.
La portavoz de la Comisión de Peñas, Txaro Pardo, recuerda que en
1 9 9 0 un g r u p o de m o z a s d e c i d i ó i r r u m p i r en las p e ñ a s y s o l i c i t a r s u
entrada c o m o socias de pleno derecho. Tras un breve debate y el a b a n dono por parte de algunos hombres disconformes con la medida, se reform a r o n los e s t a t u t o s q u e h a s t a e n t o n c e s p r o h i b í a n t a x a t i v a m e n t e la
entrada de socias y las mujeres comenzaron a particiar activamente. «En
a q u e l l o s t i e m p o s - a f i r m a T x a r o - te p o n í a n c o m o un cristo en c u a n t o
entrabas al tendido de sol, te tiraban de todo, por el simple hecho de ser
mujer, pero yo creo que la cosa se ha normalizado bastante en la medida
en que c a d a vez a c u d e n más m o z a s y su presencia ha dejado de ser
anormal. La peor parte se la siguen llevando las extranjeras, aunque también ha variado algo la situación».
En su opinión, la participación de las mujeres en todos los aspectos
de la fiesta va mejorando poco a poco «porque nos la hemos ganado a
pulso». El proceso lógicamente es muy lento porque supone luchar contra m u c h o s a ñ o s de lo q u e ella d e n o m i n a «el b u n k e r m a s c u l i n o » . La
e s p e r a n z a de la p l e n a i n t e g r a c i ó n está en los m á s p e q u e ñ o s . En las
peñas txikis, con socios menores de 18 años, más del cuarenta por ciento
son chicas, acostumbradas a vivir los Sanfermines de la misma forma que
sus compañeros.
Para Txaro Pardo, las fiestas continúan siendo «básicamente machistas», c o m o reflejo de una sociedad que también lo es y esto se aprecia fundamentalmente en los actos institucionales c o m o el encierro, donde todavía hay policías municipales que retiran a corredoras del recorrido por el
mero hecho de ser mujeres.
En otra localidad navarra, en Altsasu, las mujeres se han unido para reivindicar su derecho a participar en igualdad de condiciones en las fiestas de
los quintos. Todos los años, en la festividad de Santa Águeda, los quintos
hacen una cuestación de dinero en el pueblo y con la cantidad recogida, así
como con las subvenciones que concede el Ayuntamiento, realizan diversas
actividades, de carácter gastronómico casi todas ellas.
Emakume
gehienentzat San
Ferminak asto
baten moduan lan
egiteko aukera
dira, egun horietan
etxeko lana ugaritu
egiten bait da.
La portavoz del grupo alsasuarra de mujeres, Joaquina Zubiría, señala irónicamente que, desde hace 20
años, los mozos «tienen el detalle de invitarnos a las
quintas a café y rosco en el segundo día de las fiestas»
y destaca que, lo que las mujeres d e s e e n es «participar en todo, puesto que las actividades se organizan
con el dinero del pueblo y de todas nosotras».
Por esta razón, desde el pasado año, pusieron en
marcha una c a m p a ñ a consistente en charlas de c o n cienciación y posteriormente se vistieron de caseras y
realizaron una comida similar a la de los quintos. «Lo
mejor de todo es que se sumaron un montón de mujeres mayores, a las que les gustó m u c h o nuestra iniciativa», explica Joaquina.
AGRESIONES SEXUALES, NO GRACIAS
A d e m á s de la participación, uno de los
asuntos que más preocupan a las mujeres durante las fiestas es el de las agresiones y abusos sexuales. Según la abogada donostiarra Juana Aranguren, las agresiones y violaciones a u m e n t a n considerablemente durante la
celebración de las fiestas populares, tanto en las patronales de la época
estival, c o m o en los Carnavales o la Nochevieja. La ingestión de alcohol y
el c o n s u m o de e s t u p e f a c i e n t e s s o n las c a u s a s f u n d a m e n t a l e s d e este
incremento.
Las v i o l a c i o n e s y a b u s o s s e x u a l e s c o m e t i d o s durante las fiestas se
d e n u n c i a n m u y p o c o p o r q u e g e n e r a l m e n t e no e x i s t e n t e s t i g o s de los
hechos, que suelen producirse a altas horas de la noche y una parte de la
ciudadanía piensa que la víctima «se lo iba buscando».
Para Juana Aranguren, lo que ocurre es que durante las fiestas «algunos no se reprimen y se lanzan. Es como si el cuerpo femenino estuviera
a disposición pública y eso se traduce en los abusos sexuales y las violaciones, que son la expresión más brutal».
T a m b i é n e n este c a p í t u l o las e x t r a n j e r a s se llevan a v e c e s la p e o r
parte. El caso más conocido, por la brutalidad de la agresión, es el de la
joven neozelandesa de 24 años Jacqueline Koibu, que fue violada el 9 de
julio de 1989 por un individuo mientras otros dos la sujetaban y, una vez
c o n s u m a d a la violación, la lanzaron por las murallas. La joven permaneció durante cuatros horas inconsciente. En el Hospital Virgen del Camino
le apreciaron fractura de pelvis y h e m a t o m a s por todo el cuerpo, c o m o
consecuencia de la caída.
La responsable del centro de atención a la mujer Andrea, Tere Sáez,
confiesa que la mayor parte de las quejas que escuchan son de mujeres
«que están muy hartas de ir por la calle y soportar que continuamente les
toquen el culo y les intenten meter m a n o » .
Para evitar estas situaciones y otros abusos más graves, este año, al
igual que lo hicieron el anterior, el centro A n d r e a y la Coordinadora Feminista han lanzado una c a m p a ñ a que, bajo el título «La calle, la noche, la
fiesta, también son nuestras», pretende animar a las mujeres a que participen en los Sanfermines sin privarse de ningún acto, a cualquier hora del
día.
El m e n s a j e central de la c a m p a ñ a es, s e g ú n explica T e r e Sáez, q u e
«ninguna mujer se quede en casa por miedo a que se metan con ella». Así,
insisten en el derecho de todas las mujeres «a andar por la calle, a disfrutar de las fiestas, a volver a casa a la hora que nos apetezca, a vestirnos
c o m o nos guste, a estar en todos los lugares, tanto de día como de noche
y a ir acompañadas de quien deseemos o a ir solas».
Finalmente, ofrecen una serie de consejos para las situaciones «difíciles» y piden a las mujeres que, en la medida de lo posible, hagan frente a
su agresor, griten para llamar la atención de la gente y retengan sus datos
o rasgos físicos para poder identificarlo posteriormente.
•
Txaro Pardok dio
jaiak beren
oinarrian
matxistak direla,
baina hori
errealitatearen
islada besterik ez
dela.
"ÍCTORIA
OCAMPO V
ictoria Ocampo 1890ean
Buenos Airesen jaio eta
bertan hil zen 1979an.
Emakume honek euskaldunaren eta kriolloaren
energiak bildu zituen beregan.
Sei alaben arteko zaharrena
izanik, Victoria Ocampo beti
saiatu zen bere bizitza justifikatzen.
Institutrize frantsesak
eta
inglesak hezia, azkar ikas
zituen, bai hizkuntzak eta
baita herri horietako literatura
eta historia ere.
Guzti horrek eta berak zeukan
nortasun sendo eta kuriositatez beteak eraman zuen azkar
konturatzera ze-nolako desabantailak zituen garai hartan
Texto: Noemi Benegas
emakume izateak.
A
ÁcM^omcMva
¿-cuito, ez,
sí pinta Gabriela Mistral, la gran chilena, Premio Nobel de Literatura de
1945, a la argentina Victoria
Ocampo. Nacida en Buenos Aires en
1890 y muerta en esa ciudad en 1979.
conjugó en su origen esas dos energías
esenciales, vasca y criolla, que luego proyectaría a lo universal en su larga y extraordinaria vida. Según Doris Mayer su biógrafa autorizada, su tatarabuelo Sebastián
José de Ocampo, era de ascendencia vasca.
Primogénita de seis mujeres, ocupa pues, el
lugar natural que la época asignaba al
varón, buscado por sus padres hasta la
última hija, y que no vendría. No obstante
haber sido querida por ellos, siempre necesito hacerse perdonar la vida,
justificarla, trayendo, como
sus antepasados a América,
«veleros, armas, pero para
otras conquistas...» Educada
por institutrices francesas e
inglesas en las materias que
en aquel entonces se consideraban femeninas, pronto
dominó esas lenguas, su historia y literatura como si de
una nativa se tratase. Esta
formación cosmopolita unida
a una inteligencia natural sin
par y un fuerte carácter
nutrido de ambición y curiosidad, la lleva a plantearse la
desventaja de ser una mujer
en la sociedad de su tiempo.
Su gran vocación, el
teatro -toma clases de declaVictoria Ocampo, 1961. Acto en la SADE
macion con M a r g u e n t e
Moreno, a la sazón la única actriz que haría
até/ &ái
aÁMzá^uua^o-sombra a Sarah Bernhardt- no recibió la
aprobación paterna. «Tendré que contentarme con escribir» -pensó. «Siento que
hay dentro de mí algo desusado... Dios sabe
que tendré que luchar, porque la paciencia,
la perseverancia, son cosas muy contrarias a
mi naturaleza impetuosa y versátil». Su
casamiento a los 22 años, mediante el que
sueña huir del yugo familiar, la instala en
otro peor. Ocho años tarda en deshacer el
vínculo. Pero a sus 34, cuando Rabindranath Tagore, enfermo, la ve llegar en su
auxilio al puerto de Buenos Aires, es ya la
pura imagen de la Victoria: Vijaya en sánscrito, Niké en griego, que nunca dejará de
ser. Sabe que ha de retener a ese sabio poeta y para agasajarlo vende sus joyas. Le brinda hospitalidad y comprensión sin límites. Aquel gesto de una joven mujer y la desinteresada amistad que nació entre ellos se amplificó de tal
manera que a lo largo de su vida gozó no sólo del afecto
del Premio Nobel hindú, sino del de Nehru y de su hija
Indira Gandhi que la visita en 1968 para otorgarle el Doctorado Honoris Causa de la Universidad de Visva-Bahrati
e inicia las relaciones culturales entre ambos países.
La misma fascinación sintieron Drieu la Rochelle,
Albert Camus, Ortega, Le Corbusier o Strawinsky. Pero
¿qué sentía la mujer frente al homenaje de esos hombres
célebres, a veces sexistas, otras fascistas, aunque de
genio como el primero? Escribe al respecto: «Si nada hay
más confortante y dulce que esta comunión con el amigo,
no hay quizás experiencia más rica y cruel que la de
encontrarse, de pronto, en el amigo que más estimamos
con ideas que no estimamos. Digo que esta experiencia
es rica porque nos enseña a dominar nuestras indignaciones, impaciencias, cóleras, en suma, todas las reacciones
violentas que nacen de mutuas divergencias, mutuos desconocimientos, mutuas irritaciones. Y además nos
enseña, el respeto del adversario. Si la mayor dicha que
podemos tener en la vida es la de contar con amigos dignos de amor, la mayor suerte es la de luchar contra adversarios dignos de respeto».
LA AVENTURA E D I T O R I A L
A pesar de las divergencias ideológicas, es Ortega
quien elige el nombre de la revista y casa editora que ella
funda en 1931: SUR. El don de visión que poseía, la capacidad de escoger, con un océano de por medio, lo que de
verdad perduraría hizo que esta publicación fuera señera
en América. Como señala Octavio Paz, uno de sus primeros colaboradores: «Templo, casa, lugar de reunión y de
confrontación, SUR es la libertad de la literatura frente a
los poderes terrestres. Algo menos que una religión y algo
más que una secta». Fue foro para escritores exiliados de
todo signo: Thomas Mann, Marguerite Yourcenar, García
Lorca, o María Zambrano. Y la primera en publicar en
castellano a Virginia Woolf, -traducida por Borges,
miembro del comité de redacción-, a Malraux, a C.G.
Jung, y a Aldous Huxley. Se la tachó de extranjerizante.
SUR descubrió Europa y Estados Unidos antes de que el
Norte descubriera la América Hispana. Impuso el internacionalismo literario cuando el nacionalismo narcisista era
la moda vigente en el país. Después de enfrentar la primera oleada de crítica en 1931 escribe a su amiga María
de Maeztu «Tengo la impresión dolorosa de haber pasado
un año trabajando en el desierto, para el desierto. No sé
qué les parece la revista a las gentes que más me importan...» El tiempo dio la respuesta y su publicación se
extendió a lo largo de cuatro décadas, prolongándose hoy
en la Editorial Sudamericana.
í
EL FEMINISMO.
Con otras mujeres funda en 1936 la Unión de Mujeres Argentinas para frenar la reforma de la ley 11.357 que
amenazaba destruir los pequeños progresos que se habían
alcanzado e intentaba relegar a la mujer a la condición de
una menor de edad o una demente. Trabajó como presidente durante dos años hasta que alcanzaron el fin propuesto. La posterior intrusión de partidos políticos en la
misma motivó su renuncia. Una vez más su capacidad de
adelantarse a los acontecimientos la llevó a declarar: «No
me hablen de nuestro deber como mujeres, de ayudar al
triunfo de marxismo o de lo que fuere con la promesa de
que su éxito nos proporcione el goce de todos nuestros
derechos... No, no, no. Primero tiene que cambiar la
situación de la mujer en el mundo. Después vendrán
otros cambios que surgirán de ese: no viceversa».
Cuando termina la guerra en Europa es invitada a presenciar los juicios a los criminales de guerra nazi, de ello
diría: «Todo, en esta sala, me prueba que se trata de un
asunto que se ventila entre hombres solos... El complot
hitlerista ha sido un asunto de hombres. No hay mujeres
entre los acusados, ¿es acaso una razón para que no las
haya entre los jueces?... Si los resultados del proceso de
Nuremberg van a pesar en el destino de Europa ¿no es
equitativo que las mujeres puedan decir una palabra
sobre ellos? La guerra ¿les ha sido ahorrada?... Preguntar
a las mujers qué opinan sobre estas cuestiones, permitirles intervenir en ellas, no comporta ningún peligro y
puede ofrecer ventajas insospechadas». Las largas conversaciones con la gran educadora española María de
Maeztu en 1926 y con Victoria Kent en 1931 cuando
visitó las cárceles españolas, le ayudaron a articular sus
ideas feministas. Pero la revelación como escritora le
vendría de Virginia Wolff. Reconoce a la inglesa como la
profeta de una nueva era en la literatura escrita por mujeres. Refiriéndose al libro «Un cuarto propio» de aquélla, le
dirige una carta abierta: «... Mi única ambición es llegar a
escribir un día, más o menos bien, más o menos mal, pero
como una mujer. Si a imagen de Aladino poseyese una
lámpara maravillosa, y por su mediación me fuera dado el
escribir en el estilo de un Shakespeare, de un Dante, de un
Goethe, de un Cervantes, de un Dostoyevski, realmente no
aprovecharía la ganga. Pues entiendo que una mujer no
puede aliviarse de sus sentimientos y pensamientos en un
estilo masculino, del mismo modo que no puede hablar
con voz de hombre». Durante los años del régimen peronista Victoria prosiguió, imperturbable, la publicación de
SUR. Librepensadora, estaba en el punto de mira del Régimen. En 1953, a raíz de un atentado frustrado contra la
vida del General, fue recluida en prisión como sospechosa.
Sólo la intervención de Nehru y un pedido público de cle-
mencia de Gabriela Mistral, consiguieron
su liberación. Pero fue la reclusión misma
la que propició una singular experiencia
liberadora. Reducida a lo esencial, en un
cuarto cerrado con once presas comunes,
realizó la hermandad y comunidad que
antaño soñara cuando oyera a Gandhi. «He
dicho ya muchas veces que nunca conocí
antes aquella clase de bienestar interior;
algo así como una felicidad; algo que anulaba casi el malestar exterior... que pasaba
a segundo plano». Días que quedan reflejados en su pieza de teatro Entre cuatro paredes. Pero la alegría de vivir, su sensualidad
y amor a la naturaleza, sus viajes y lecturas, la pasión de la amistad, o la crónica
tpuAb, ^&to(fetMeeáA*¿á¿-
Victoria Ocampo, en la Librería «El Ateneo» con Manuel Mújica Lainez y Antonio López Llousas
menuda de cada día es en sus Testimonios
donde los encontraremos. La primera serie
aparece en la Revista de Occidente en
1935. El décimo y último tomo, en Buenos
Aires en 1977. Paralelamente comienza a
redactar su Autobiografía en 1952, cuyos
seis volúmenes verán la luz después de su
muerte. El estilo de ambos trabajos, pleno
de agudeza y espontaneidad, su capacidad
de introspección y síntesis, y las conclusiones llenas de humor y poesía hacen de esta
obra una de las más importantes del género
escritas por una mujer en nuestro siglo. En
1977 entra, la primera de su sexo, en la
Academia Argentina de Letras.
•
c¿cw< ¿arfe a/c/aAeáiA<y>
BIZKAIKO
IZERDI B A K O
OGIBIDE LATZA
Testua eta argazkiak:
Jesus Mari Arruabarrena
A
lejándose del barro que
t
r
a
g
a
b
a
sus
pies,
dejando en el pueblo al
esposo y a la hija recién
nacida, les tocó hacer de
vacas suizas en lugares con
aceras y adoquines para ayudar a crecer a los hijos e hijas
de los ricachones.
Aquella fácil fuente de ingresos
se les hizo tentadora a muchas
mujeres de Bermeo, Ondarroa
ÑAK
y Elorrio, sobre todo teniendo
en cuenta que el sueldo del
marido daba justo para ir
tirando. Son las «añas».
angoa irensten duen basatzatik urrunduz, senarra edo alaba jaio berria
etxean utzirik, handikiak hazteko
behi suizarraren lana egitea suertatu
zitzaien espaloia eta bide adokinatua
besterik ez dagoen lekuan (lehen, aldiz,
umeak eramaten zituzten añen baserrietara).
Nekerik gabeko diru iturri hura tentagarria egin zitzaion Bermeo, Ondarru eta
Elorrioko emakume askori, kontutan harturik gizonaren soldata juxtu juxtuan bizirik irauteko izaten zela.
Batzuetan señorak ez ziren titia emateko gai, baina batez ere komenientziagatik ukatzen zieten bularra beraien umeei.
Lan honek berekin zekarren loturak eta
itsusitzeak ematen zien burukomina.
Umea eta amaren artean sortzen den fun-
«Lo peor no era abandonar
el pueblo e ir a la ciudad,
lo peor era abandonar
al propio hijo en casa»
tsezko hartu - emana hautsi eta txanponez
konpontzen zuten elikadura kontua.
Ordezko amek umearen ardura osoa
hartzeagatik ondo irabazten zuten. Etxe
guztietan añari begirunea zioten eta, dukesen pare jantzita ibili arren (gona plisatua,
bordatudun amantala, bi edo hiru bolako
belarritakoak eta kofia - l e k u a n lekuko
berezitasunez-) norberen seme-alaba utzi
beharrak min handia ematen zuen eta ez du
merezi sasoirik onena norberak maiteen
dituenengandik urruti ematea.
Ezaugarri amankomun horiez gain,
negarra, amodio gutun sutsuak eta senaremazteen artean estutu berorik gabeko
ikustaldiak soma daitezke bizikera guztiotan.
Sabiñak larogetabederatzi urte dituen
arren, ez du botikarik hartzen eta tristura
botikarioak konpon dezakeela pentsatzea
zaila egingo litzaioke. Berak beste buruko
min batzuk izan ditu. Bederatzi nebarreba ziren eta gazterik tokatu zitzaion lan egitea. Ezkondutakoan ere zor
ugari zutenez, aña joan zen gogoz kontra... «Orduan ez
zegoen taillerrik eta senarrak basoan lau pezeta eguneko
baino ez zuenez irabazten, ezin inoiz hiru txakur txiki
poltsikoan eduki eta ezin zorrei aurre egin».
ondoren, Nafarroako herri batera joan
Beraz, inoren umeari kargu egiteko ardura hartu
zuen; titia eman, garbitu eta lo ere bere ondoan... horrela
nagusiek, erlojuaren taupada konstanteak entzunez, loa
hartuko zuten lasai.
ibili zen bera ere.
Lau ume hazi ditu: bi etxekoak eta beste bi kanpokoak. Bata hamasei egun zituela hartu zuen eta handik
hiru egunera haurraren ama hil egin zenez, titia eman eta
hazi ere berak egin zuen. Norberarenak balira bezala hazi
zituen kanpoko biak ere «iguel, iguel. Umie estimaue
da».
Apatan eta Bilbon ibilitakoa dugu, baina okerrena
ez omen da herritik hirira joatea, norberaren ume txikia
etxean uzteari askoz gogorragoa deritzo.
Nahiz eta egonaldi bakoitza bi urte ingurukoa izan,
Sabina ez da beti kexuz dabilen koplosa horietako bat eta
gauza onak ere gogora dakartza. Behin pijama bat eman
zioten, tintatu eta harexaz egin zuen lehen jaunartzea
seme gazteenak.
Bi kategoriatako aña freskak zeuden; batzuk aberatsen etxeetara joaten zirenak eta beste batzuk aberatsen
etxeetara joandako afien umeak hazten zituztenak. Esatebaterako Sabinak haziriko bata Merzedesen semea zen.
Hogeitabost urte zituela Merzedesi Donostiara joateko
aukera agertu zitzaionean, Sabinaren magalean utzi zuen
jaio berria (bularraz gain seguru gozotasun aparta eskeini
ziola).
erzedesengan adinak eta gizenak baino oroimenak pisu handiagoa dauka, izan ere orduko kontuak zehatz adierazten ditu, nahiz eta etxekoek
kontrakorik esan. Hogeitazazpi hilabeteko añatzaz ez du gogoeta txarrik, ondo baino hobeto
ibili omen zen; etxeko umeaz arduratu eta tristetzen zen
bakoitzean señorak ahaztarazten zion barrez.
ziren eta, han ere sosegatzerik ez zeukanez, Iruñean instalatu ziren seizortzi bat
hilabeterako. Orduan asko ibili ziren,
dioskunez katuak katakumak ahoan hartuta ezkutatu nahian ibiltzen diren antzera
Oso ondo tratatzen zuten baina beste
añekin traturik izatea ez zitzaien gustatzen
eta gizona ikustea are gutxiago. Arriskutsua iruditzen zitzaien senarrak eta añak
elkar ikustea eta zita jarri zuten bi egunetan kalean egin behar topo nagusien begirada zuhurrarenpean. Behin, «señoritoa»
Medina de Pomarrera ehizara zihoala
aprobetxatuz, Durangoko Andra Mariren
elizpean ikustekotan gelditu ziren. «Neuk
eskribidu nutzen kartan zelan juengo garen
en tal dia eta hantxe egoteko, umie ikustie
«Para que al niño se
le hiciera desagradable el pecho,
Isidora se frotaba los pezones
con lustre negro»
gure nabela ta. Baztartu zan kotxioi eta
hantxe euezan jarritte». Komedorean amaalabek nekez eusten diote negarrari ordukoa gogoratuz.
Justinak ordea ez zuen senarra ikusteko horrenbeste arazo izaten. «Ni suertosa izan naz horretan be. Hiru etxetan
egon eta hiruretan utzi diote senarrari joaten». Nagusiek gizona Madridera joateko
gonbidatu zutenean, B e r m e o k o paseo
lagunei sinestezina iruditzen zitzaien.
Ondo irabazten zuen, «orduan asko zan 250
pezeta»; beste batzuk bederatzi hogerleko besterik ez
zuten irabazten.
«Hamasei euskaldun batzen ginen eta
batek be ez euken gizonaz egoteko permisorik».
Ez du bere burua goratzeagatik esaten baina titi asko
eta ona omen zeukan; «hemendik behera dariyola
eukitteaben» dio aho ertza seinalatuz.
Gerra aurreko egoerari susmo txarra hartu
etxekandra beldurtiak; norbaitek «aqui viene
gordo» iragarriz, Hendaiako etxe txikitxo batera
ziren eta laister hasi zen gerra. Han lau hilabete
Justinaren senitartetik emakume asko
joan zen aña. Berori herriko medikuaren
zion
algo
joan
egon
bitartez aurkitu zuten eta «gusteu» egin
ziren beraz, hiru bider joan zitzaizkiolako
erreguka. Ogibidea «irabaziagatik» aukeratu zuen «ez beste ezergatik».
«En Ondarroa existe
Hogeitabost urte zeuzkanerako sei mutil hazi zituen, hiru bereak eta beste
hainbeste kanpokoak; Bilbo, Madrid eta Donostian ibilia delarik.
una granflotade barcos
Orejatarren etxean egindako egonaldia gogoratzen du ongien. Zazpi
hilabete haietan hiru ordutik hiru ordura eman behar zitzaion titia Martzeliñori. Medikuak noizean behin biberoia eman behar zitzaiola esaten zuen,
baina Justinak bular barik gelditzeko beldurra zeukan («eta gero ez batarentzat ez bestearentzat»). Argal samarra izan arren, bular asko zeukan eta Bermeoko aña batek aparatotxo bat erregalatu zion. Harexaz maneatzen zen
ezkutuan... Medikuak ikusi zuenean, aña freska berri bat ekartzeko premia
que se ha comprado
con el dinero de las añas»
ikusi zuen. Etxekandrak eta Justinak, aurrez
aurre, «ahora zetozenak esan» elkarri eta
baserrira itzuli zen... makina hari esker
semea elikatzeko moduan.
Martzeliño umea zela, «yo no quiero
niños, yo quiero hombres» oihukatzen zuen
sarjento tipoko etxekandra hark eta biok
urtean egin dituzte aserretuta; Justinak
gizontzeko lehenbizi ume izan behar dela
gogoratu zion besteak beste.
Maria gazterik joan zen aña, hogeitabat
urte zituela, gazte gazterik; sasoi hartarako
aña sekak hartu eta umeak biberoi bidez hazten hasiak ziren.
Gainontzeko kasuetan bezala etxeko
diru arazoengatik eta «obligazio» handiak
zituztelako egin zuen aukera senarraren
gogoa oso bestelakoa izanik ere.
Abiatu orduko analisi serioak egin zizkioten. «Gure semea batean jaio zen eta
eurena hogetabian jaio zenean... ya... biaje.
Madrillera bakar bakarrik». Manta bat eman
zioten trenean babestu eta geltokira iritsitakoan besoan erakus zezan. Espioitzan bezala
erreklamoaz ohartu eta etxeko txoferrak eraman zuen.
«A veces las señoras no podían
darles de mamar a sus hijos,
Madriderainoko bidaia luzea egin zitzaion, «egun osoa traka-traka-traka.
Ez dut pentsatzerik nahi ...zenbat pentsamendu». Titia erretiratuko ote zitzaion
beldurrez zegoen. «Badakizu inpresiño handiye da ta... Titi golperik p e e z
neban sentitzen. Aber allegau ta bape barik geratzen nazen! ...ez horreitiño
umie tireka hasi yatanien, derrepente etorri yatan».
pero principalmente lo hacían
Mariak ume makar-makarra gogoratzen du, behatzak minduta zituen
tiratzearen tiratzeaz. «Gixajoa gosiek hiltten euen eta ama tuberkulosa egonda
egoanez ez zan komeni haren bularrik».
por conveniencia, por evitar
Hilean 450 pezeta irabazten zuen umeaz arduratu eta buruan «koliflora»
erabiltzeagatik onenak horrela ematea gogorra egiten da.
los dolores de cabeza que provoca
amamantar o por mantener el tipo»
Madriden eman zituen lehen bederatzi hilabeteetan ez zuen senarrik ez
semerik ikusi. Bilbon, ordea, behin baino gehiagotan elkartu zen gizonarekin,
une oro ondo zainduta bazeuden ere. Urte t'erdian semea behin baizik ez zueh
ikusi eta berean baserrira hurbilduta; jakina, umeak ez zuen ama ezagutu.
Lehenago Bermeo pobrea zenez, jende askok gosea pasatu
Berriro ere laister estaduan jarri zen eta «gure señoriek abi-
zuen; Isidorak ordea ez zuen goserik ezagutu neskame ibili
saustan ze ba nahi neuken ostera be bierrien neuk juti, ni neu
zelako gaztetatik.
bertara etxera be juti...»
Lehenengo egonaldian seireun pezeta irabazten zuen eta
ehenengoko semea izandakoan Bartzelonarako proposamena egin zioten, Torrelavegako markesaren etxetik ale-
bigarrenean mila pezeta agindu zizkion.
gia. Bartzelonako puntaraino joan zen, baina han etxekan-
«Aña junda ondo bizitten da, ze emotutzue gauza ederrak
drari mehegia iruditu eta akabo aristokraziarekiko hartu
jateko zuri, klaro bularra emon bitzezu ona umiei eta bularra ona
emanak; «orduan edertasunaz enamoratu egiten ziren eta
emoteko ein biozu zeuk jan (...) Gero daz beti zeuri begire,
ni argaltxoa nintzenez, Motrikuko buelosa bat hartu eben»,
argaltzen zaren edo ondoezik badaukazu edo ixe. Ezta niettik
beraz pozarren itzuli zen etxera.
ezpabe umieittik».
Bigarren semea izan ondoren Bilborako aukera agertu zi-
Afan handiz zaindu arren, hotzikara bat eduki zuen eta, ohi
tzaion eta «el dar a luz embellece y el criar envejece» esakerari
denez, esnea horitu egin zitzaion. Hogeita lau orduko hotzikara
jaramonik egin gabe, urte betez elikatu zuen kanpoko «txotxoa».
zela eta bularrik eman gabe gelditu zen harik eta bonba baten
Nahiz eta nagusiek gehiago ez emateko esan, kosta egiten zi-
bidez esnea atera zioten arte.
tzaion titi eske zebilkion umeari uko egitea. Isidorak lustre bel-
enarrak katalejoak hartu, jubilatu arte itsasgizona izaki,
tzez igurzten zituen bular muturrak umeari desatsegina egin
-itsasminez- bere aingura nostalgikoa hondora zitzaiokee-
zekion (beste batzuk gatzaz bailatzen ziren). Umeak atzerakada
neko inguru inprezisora begira dagoen bitartean, Ramoni-
itzelak egiten zituen eta negar ere antzarren pare, baina horre-
tak bere lagun baten berri damaigu. Delako aña honek
lako trukoak erabili ezik jai zegoen.
«gizona euken itsosun eta nahi eban kosta eitti (kapitain
Arranondok uretan dauzka oinak eta aldatz
ikastea). Nik etxi ein nebana, harek eitzan estudixue emon gizo-
haundiak kaleetan. Etxeak bata bestearen
nari». Kosta egin ondoren gehixeago irabazten hasi ziren, gero
gainean. Leiho zulo danetan atorrak eta
itsasontzi batetan «partea» sartu zuten eta... Amaitu orduko
gonak, alkondarak eta prakak eskegita.
senarrak beste kasu bat gogoratu du; antza bada Ondarrun flota
Txomin Agirre izeneko kalean berak eginiko deskripzioari
handi bat añatzako diruz egindakoa, andrak motor (barku) txiki
justizia egiten dio gaur egun ere, nahiz eta bizilagun portugalda-
bat erosi zuen lehenengo eta huraxe izan zen gaurko flotaren
rrek «itsas gizonen jaka urdinak» Coimbrako jeneroz ordezkatu
«susterra. handixik urteaben arbolik».
dituzten.
Oroimenaren artxiboan arakatuz, hizketaldi luze eta atsegi-
Ramonita Artolak kale honetantxe egin zuen kabia aña
netan jardunda, dirudunek añekiko zuten jarreraz, sasoi bateko
lanean irabaziriko diruz. Hemeretzi urte zituela abiatu zen Zara-
esturaldi ekonomikoez, ausentzi mingarriez... aurrerapenak
gozarantza, bi hilabetetara semea gaixotu eta itzultzea tokatu zi-
desagerrazi duen ogibide gazi-gezaren mosaikoa osotu nahi izan
tzaion arren.
dugu.
•
E
1
J / da erraza norbere nortasuna erakitzea egoera eko-
nomiko larri, baloreen krisi eta utopien deuseztapena
indarrean dauden garaiotan.
STRESS Y M U J E R
Panorama horretan
ezer ez da betirako, ez dago irtenbide bakarrik eta gizakia
noraezean dabil. Eta hori bada
denontzako egoera, emakumeoi, nahaste-borraste horretan, bi mezu
kontrajarri
bidaltzen dizkigute: «salba
zaitez ahal duzun moduan»
eta «salba itzazu zureak».
Azaroa da nola ezkondu biak.
Texto: Itziar Cantera Sojo
Psicóloga y Socióloga
Fotografía: Carlos Villagrán
V
oy a hablar del stress c o m o ese estado de
i n q u i e t u d y a n s i e d a d s o s t e n i d a q u e c o m o un
d e s c o n o c i d o s e instala e n n u e s t r a « c a s a » y
n o s o r g a n i z a la v i d a . El t e m o r d i f u s o p r e s i d e
n u e s t r a s v i d a s : la s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a d e
crisis e s a m e n a z a n t e , la c l a s e política n o p a r e c e
q u e n o s o f r e z c a g a r a n t í a s ni c o n f i a n z a , los v a l o ­
res y u t o p í a s e s t á n d e liquidación y los d i o s e s n o
s a b e n no c o n t e s t a n .
Y nos toca construir nuestra identidad dentro
de un grupo con serios problemas de funciona­
miento, q u e no se atreve a proponer objetivos
m á s allá del m u n d o d e lo práctico y q u e n o o s a
a f i r m a r n a d a , n o s é si p o r t e m o r a s e r p o c o r i g u ­
r o s o c o n la c i e n c i a , q u e p a r e c e s e r la ú l t i m a
palabra también en todas estas cuestiones.
E n t o d o e s t e p a n o r a m a e n el q u e n o h a y
n a d a d e f i n i t i v o , lo q u e e s i m p o r t a n t e y n o e s
importante hay que decidirlo cada día en una
c r i b a i n a c a b a b l e d e las « s o l u c i o n e s definitivas»
y « f a n t a s í a s a n i m a d a s » q u e la s o c i e d a d v a o f r e ­
ciendo a este sujeto perdido y asustado. C o n
e s t e t e l ó n d e f o n d o e c h a m o s a a n d a r c o n el
principio, p a c t a d o y a c e p t a d o , d e q u e c a d a c u a l
se salve c o m o pueda.
P a r a m í e s t e e s u n o d e los s u b s t r a t o s s o b r e
los q u e s e a p o y a la v i v e n c i a d e i n s e g u r i d a d , d e
incertidumbre, de falta de identidad que están
protagonizando nuestra vida. Zozobra que nos
h a c e c o r r e r sin r e m e d i o .
A partir de esta situación poco
plena nos lanzamos en una búsqueda
d e s e s p e r a d a p o r llenar los h u e c o s , a
a r r a n c a r l e a la v i d a c i e r t o s l o g r o s p r o fesionales o sociales, algunas seguridades materiales, y ciertas garantías
d e c o n t i n u i d a d a lo q u e y a t e n e m o s ,
salud incluida.
A los diez m a n d a m i e n t o s c u m p l i dos que nos daban ciertas seguridades de respetabilidad aquí, y de plenit u d allá, a h o r a s e o p o n e el c u r r i c u l u m
vitae. Baremo inacabable, medida de
longitud de nuestra autoestima, consolador d e u n a i d e n t i d a d a u s e n t e , a h o r a
a b a r c a i n s a c i a b l e m e n t e c a s i t o d o s los
aspectos de nuestra vida.
En respuesta a esto e n c o n t r a m o s un
sencillo y m a n e j a b l e d i s e ñ o multifactorial del ideal d e mujer q u e s e r e s u m e e n
l a s s i g u i e n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : si n o
g u a p a al m e n o s c o n estilo, si n o m o d e l o
el c u e r p o e n f o r m a y bien c u i d a d o , intel i g e n t e y e m p r e n d e d o r a a la v e z q u e
disponible p a r a los s u y o s , d e s e n v u e l t a
e n los c o n t a c t o s s o c i a l e s a la v e z q u e
discreta, agresiva y dulce t a m b i é n .
E s t e m o d e l o prét á-porter p a r a t o d a
ocasión de color de salvavidas filtra
e n t r e p a r a d o j a y p a r a d o j a t o d o el a g u a
del o c é a n o .
D e s u e r t e q u e a n o s o t r a s las m u j e res c o m o si de u n a m a l f o r m a c i ó n
genética se tratase, nos salen dos
cabezas, perdón, quiero decir dos
principios separados que rigen nuestras cabezas, a saber, un «sálvese
usted c o m o p u e d a » , sin m á s m o d e l o
d e r e f e r e n c i a a ú n q u e el m a s c u l i n o , y
u n «salve a t o d a c o s t a a los s u y o s » tal
y c o m o lo a p r e n d i m o s d e n u e s t r a s
buenas madres.
Con esto convertido en «por
supuesto» difícilmente p o d e m o s perder un poco de tiempo en preguntarnos ¿quiénes somos? ¿qué querem o s ? ¿a d ó n d e v a m o s ? .
El p á n i c o d e n o s a b e r q u i é n e s
s o m o s n o n o s d e j a l e v a n t a r el pie del
a c e l e r a d o r e n un e s f u e r z o s o s t e n i d o y
urgente por sentirnos seguras.
D u d o m u c h o q u e la v e r t i g i n o s i d a d
de una carrera sin g a n a d o r e s que
n o s o t r a s n o e m p e z a m o s , s e a la ú n i c a
posibilidad que nos queda.
Y o a p u e s t o por la d u d a , p o r la p r e g u n t a , por los silencios, c u a n d o una
p a l a b r a no e n c u e n t r a o t r a q u e la s i g a ,
p o r e l b u l l i c i o d e la c o n v e r s a c i ó n
c a l i e n t e q u e a m a s a las c u e s t i o n e s , por
la p r o m e s a d e v o l v e r a m a n o s e a r l a s
una y otra vez hasta que vaya
t o m a n d o f o r m a , p o r la t r a s p a r e n t e
d e s n u d e z de quien no s a b e y se
atreve a preguntar.
•
EL ALLITO
CIEGO,
ALGO
AS QUE
UN
UJJVJU
Texto: Carmen Navarro (Periodista)
Fotografía: Enrique Moreno
Cuadro: Irene Laffitte
O
ilategiko oilarrari bista lausotu zaio. Hasieran betazaleko
gaitz txiki bat zela pentsatu z u e n arren, g e r o eta o k e r r a g o
e s n a t z e n z e n e g u n e r o . G a u r e g u n oilarra b u e l t a k a ari d a
oilategian bere lekua aurkitu ezinik, oilanda, oilo eta oiloloken begirada harritu, eskeptiko eta etsipean.
Horrela ikusten ditu egileak inguruko gizonak, baina badirudi
hasi direla mugitzen, elkarrekin biltzen, beren arazoak aztertu
e t a i r t e n b i d e a k b i l a t z e n , e t a h o r i e t a k o e s p e r i e n t z i a b a t «Garaia»
izenekoa dugu.
73
n a s e s p e c i e s a n i m a l e s . S o b r e t o d o en
las q u e f u n c i o n a n e n plan h a r é n c o m o
las a v e s d e corral.
Pero ¿cuál es ese virus q u e hace
p e l i g r a r el s t a t u s , las c o n v i c c i o n e s y
las f o r m a s d e v i d a q u e d e s d e t i e m p o
i n m e m o r i a l , han sido v á l i d a s en las
«Gizonezkoen Talde bat
nahiko atipikoa
da gizartean,
baina ez da, inolaz ere,
alperrikakoa».
relaciones macho-hembra?
Pues parece que todo empezó con
e s a m a n í a d e las m u j e r e s por la igualdad y alcanzó su máxima propagación
e n los a ñ o s 6 0 c o n los m o v i m i e n t o s d e
liberación f e m e n i n a .
Y un p o c o m á s t a r d e , y a e n la
d é c a d a de los 90 e s a s i n q u i e t u d e s
e m p i e z a n a m a n i f e s t a r s e e n los h o m b r e s d e e s t e p a í s y, a u n q u e a l g u n o s
sonríen
con
recelo
y
suficiencia
c u a n d o se les h a b l a d e t o d o e s t o ,
A n t e lo q u e e m p e z a b a a s u c e d e r
dad y han decidido reunirse para bus-
recieron en los E E U U ) los h o m b r e s s e
car, j u n t o s , r e s p u e s t a s v á l i d a s .
m i r a r o n u n o s a otros y s e p r e g u n t a r o n :
¿pero qué pasa?
Q u i s o c o n v e n c e r s e d e q u e e r a un
o r z u e l o , c o s a s del t i e m p o , p e r o c a d a
m a ñ a n a se d e s p e r t a b a m á s incóm o d o . « M a l q u e no m e j o r a , e m p e o r a »
se d e c í a a sí m i s m o . Y p o c o a p o c o la
m o l e s t i a s e convirtió e n u n a n u b e y la
nube en una espesa venda.
Y hoy e s el día e n q u e el gallito v a
d a n d o t u m b o s por el c o r r a l , sin e n c o n trar s u sitio, a n t e las m i r a d a s i n c r é d u las d e las p o l l i t a s , e s c é p t i c a s d e las
gallinas con espolones y resignadas
de las c l u e c a s q u e i n c u b a n los h u e v o s
con dedicación absoluta.
Pero, ¿ q u é e s lo q u e h a p r o v o c a d o
e s a d e s o r i e n t a c i ó n d e los m a c h o s e n
los c o r r a l e s ?
P u e s p a r e c e q u e se trata de un
virus m u t a n t e . De o r d i n a r i o s o n los
a n i m a l e s los q u e t r a n s m i t e n ciertas
e n f e r m e d a d e s al h o m b r e . En e s t e
c a s o el c a m i n o ha s i d o a la i n v e r s a . El
v i r u s de la « c e g u e r a p o s i c i o n a l » a t a c ó
p r i m e r o al h o m b r e , q u e y a h a c e a ñ o s
p r e s e n t ó los p r i m e r o s s í n t o m a s , y
ahora comienza a aparecer en algu-
En Bilbao la A s o c i a c i ó n s e x o l ó g i c a
Garaia, canaliza algunas de estas
Hay que reconocerles una capaci-
I gallito del corral s e le h a n u b l a d o
la vista.
Todo empezó con una pequeña
molestia en un p á r p a d o . N u n c a
s u p o si el d e r e c h o o el i z q u i e r d o ,
el d e arriba o el d e a b a j o . A u n q u e p e n s á n d o l o d e s p u é s , él j u r a r í a q u e fue el
d e a b a j o y el i z q u i e r d o .
otros s e lo han t o m a d o c o n t o d a serie-
(por cierto q u e los p r i m e r o s c a s o s a p a -
inquietudes. Su responsable,
Fer-
d a d de r e a c c i ó n m u y r á p i d a (cierto q u e
n a n d o V i l l a l a n g o s d e f i n e a los G r u p o s
e s t á n m á s e n t r e t e n i d o s en e s t a s b a t a -
de Hombres c o m o una experiencia
llas); el h e c h o es q u e a los p o c o s a ñ o s
liberadora.
d e n o t a r q u e la t i e r r a t e m b l a b a b a j o
s u s pies, c o m e n z a r o n los p r i m e r o s
m o v i m i e n t o s d e b ú s q u e d a del N u e v o
Hombre.
F e r n a n d o V i l l a l a n g o s : la c o n v o c a toria partió d e la A s o c i a c i ó n s e x o l ó g i c a
G a r a i a y f u e d i r i g i d a a las p e r s o n a s ,
v a r o n e s en este c a s o , q u e h a b í a n par-
El p o e t a R o b e r t Bly, p e r s o n a j e c o n
t i c i p a d o e n a l g u n a a c t i v i d a d d e la A s o -
un c a r i s m a e x c e p c i o n a l , publica su
ciación y también a otros hombres que
l i b r o ¡ron
s a b í a m o s l e s i n t e r e s a b a la i d e a . M i
John
q u e e s la b i b l i a d e l
m o v i m i e n t o d e los v a r o n e s .
mayor sorpresa fue comprobar que
c u l t u r a l m e n t e se a s o c i a c o n lo « f e m e -
e s a ¡dea q u e m e e s t a b a d a n d o v u e l t a s
e n la c a b e z a , c r e a r un g r u p o d e h o m b r e s , e r a un d e s e o c o m p a r t i d o s e c r e t a m e n t e por m u c h o s otros v a r o n e s
c o m o y o , d i s p u e s t o s a « d a r el s a l t o »
de cuestionarnos a nosotros m i s m o s
con sinceridad y valentía. Y a no está
tan c l a r o lo q u e e s ser t o d o un h o m b r e
y lo f e s t e j a m o s .
nino».
orno a la m u j e r se n o s ha v i o l e n tado en tanto persona. Y como
hombre se nos ha educado para
la a g r e s i ó n
(competitividad,
l u c h a , c o m p a r a c i ó n c o n el otro...)
La a g r e s i ó n se h a v u e l t o c o n t r a n o s o tros m i s m o s , s i t u a n d o el M I E D O en el
centro de nuestra existencia. Miedo
q u e v a dirigido a q u i e n a g r e d i m o s : a la
mujer, a los d e m á s h o m b r e s y m i e d o a
u n o m i s m o (a n u e s t r o c u e r p o y a lo
q u e p u e d e surgir d e él).
C . N . - ¿ C u á l es vuestra propuesta
p a r a los p r i m e r o s e n c u e n t r o s ?
F . V . - E I planteamiento que nos propusimos tenía algunas características
importantes:
A s í s e h a c e c o m p r e n s i b l e el a l t o
- I n v e s t i g a r lo q u e s i g n i f i c a « s e r
hombre» aquí y ahora, en esta socied a d q u e n o s ha t o c a d o vivir.
nivel de I N F E L I C I D A D y F R U S T R A C I Ó N q u e c o n s t i t u y e la q u e j a m á s
h a b i t u a l e n t r e los v a r o n e s d e n u e s t r o
- C r e a r un espacio para compartir.
p a r a la lucha de s e x o s o, m á s explíci-
Reflexionar, conocer diferentes expe-
t a m e n t e , p a r a la e x p l o t a c i ó n d e la
riencias, f o r m a s d e p e n s a r y d e vivir.
mujer, convertida en c i u d a d a n a de
- P a r t i r d e lo p e r s o n a l , h a b l a r y
e x p r e s a r lo q u e y o p i e n s o , s i e n t o ,
h a g o . . . p a r a no p e r d e r n o s e n t e o r i z a ciones.
- C u e s t i o n a r los roles s o c i a l e s .
nino» y ser c o n s c i e n t e s d e s u influencia e n n u e s t r a s v i d a s .
- C u e s t i o n a r t a m b i é n las r e l a c i o n e s
nuestros
e n c u e n t r o s f u e r a n un e x p e r i m e n t o d e
libertad e n e s e s e n t i d o .
C . N . - ¿ T e n í a i s pautas, metas?
F . V . - N o había prisas porque t a m p o c o s a b í a m o s a d o n d e p o d í a m o s llegar. S e t r a t a b a d e c o m e n z a r a c a m i n a r
c o m o g r u p o , h a c i e n d o el e s f u e r z o d e
i n t e r r o g a r n o s y de ser s i n c e r o s .
El m i s m o h e c h o d e participar e n el
grupo ya era terapéutico.
C . N . - ¿ O s s e n t í s raros?
F . V . - L o cierto es q u e un G r u p o d e
H o m b r e s es una experiencia atípica
e n n u e s t r o c o n t e x t o s o c i a l d o n d e las
reuniones entre hombres suelen tener
o b j e t i v o s bien d i f e r e n t e s al d i á l o g o o el
instrumento sincero de sentimientos y
v i v e n c i a s p e r s o n a l e s . Pero no es
superfluo. C a d a vez hay más hombres
q u e s e e s t á n d a n d o c u e n t a d e q u e los
p a p e l e s s e x i s t a s a s i g n a d o s al h o m b r e
y a la m u j e r e s t á n p r o g r a m a d o s , m á s
q u e p a r a el e n c u e n t r o y el b i e n e s t a r ,
Una no a c a b a de entender c ó m o
h e m o s podido estar tantos siglos tan
mal. Las mujeres nos lamentábamos
C . N . - A I perder ciertos privilegios,
d e h a b e r sufrido d e los h o m b r e s , c o n s -
descubrís que hay cosas que teníais
t a n t e s a b u s o s y a g r e s i o n e s ; ellos n o s
perdidas desde siempre, como
R e d e f i n i r «lo m a s c u l i n o » y «lo f e m e -
de poder intentando que
segunda clase.
tiempo.
el
d e r e c h o a la t e r n u r a , a las l á g r i m a s ?
F . V . - E s q u e los p r i v i l e g i o s del
varón a c a b a n por volverse contra él,
porque en una relación de poder, no
q u e d a e s p a c i o p a r a la c o m u n i c a c i ó n .
Los Grupos de Hombres planteamos
un c a m b i o en la f o r m a d e e n t e n d e r n o s
a nosotros mismos, en tanto hombres
y la r e l a c i ó n c o n n u e s t r o p r o p i o
cuerpo, con nuestra sexualidad y
nuestra afectividad.
Beste era bateko
harremanetara heldu
behar dugu eta hori
lortzeko teoria bezain
beste teorizatzaile dago.
han tenido esclavizadas, machacadas
bajo s u s b o t a s de g u e r r e r o , del q u e , e n
el m e j o r d e los c a s o s , sólo o s a m o s s e r
H e m o s ido c o n s t a t a n d o , lo q u e y a
s a b í a m o s , q u e por h a b e r n a c i d o v a r o nes, nos han ido m o l d e a n d o de
a c u e r d o a un p r o t o t i p o o e s t e r e o t i p o
de hombre que únicamente nos permitía d e s a r r o l l a r u n o s v a l o r e s a s o c i a d o s
a lo q u e s e e n t i e n d e p o r «lo m a s c u l i n o » m i e n t r a s m i n u s v a l o r a b a lo q u e
su r e p o s o . Pero ¿y e l l o s ? ¡ P o b r e s !
Toda una existencia de frustración, de
m i e d o , d e i n s e g u r i d a d y al fin de infelicidad!
Está c l a r o q u e las c o s a s no p u e d e n
seguir así p o r q u e m i e n t r a s a las m u j e res y a h a c e a l g ú n t i e m p o q u e s e n o s
c a y ó la v e n d a , a ellos se les ha p u e s t o
«Gero eta gizon gehiago
ari da konturatzen
gizartean dagoen paper
banaketa eikar ulertzeko
baino gehiago sexuen
arteko gerra bultzatzeko
dagoela prestatuta».
c o m o u n a n u b e e n los ojos y no lo tien e n n a d a claro.
Hay q u e llegar a otro nivel de relación y p a r a e n c o n t r a r l o hay t a n t a s t e o rías c o m o teóricos... y t e ó r i c a s .
La esperanza es que coincidamos
a l g u n a v e z , e n a l g ú n p u n t o del t i e m p o
y del e s p a c i o .
•
SIMONE DE BEAUVOIR
o m o s un g r u p o f o r m a d o por m u j e res i n d e p e n d i e n t e s q u e n o s integ r a m o s d e n t r o d e un p r o y e c t o d e
organización
feminista
amplio que se denomina
más
LAN-
BROA.
Este g r u p o s u r g i ó e n 1 9 8 2 c o m o un
intento, por una parte de profundizar
e n el d e b a t e d e n t r o d e l f e m i n i s m o , y
por otra de cubrir un hueco cultural
q u e s e m a t e r i a l i z a h a c i e n d o l l e g a r el
d e b a t e a u n n ú m e r o lo m á s a m p l i o
posible d e p e r s o n a s .
c u r s o del a m o r q u e n o s p e r m i t a n v e r
El a m o r m a t e r n a l ,
claro y entresacar aquello que nos
Locura y desamor,
resulte v á l i d o y d e s e c h a r , p o r el c o n -
A m i s t a d y poder, etc.
t r a r i o , lo q u e f r e n a e i m p i d e n u e s t r a
liberación.
En m a y o d e 1990 v o l v i m o s a o r g a n i z a r l a « T e r c e r a s e m a n a s o b r e el
En m a r z o de 1 9 8 4 en las « S e g u n -
A m o r » . Estuvieron con nosotras: J.
das Jornadas Feministas de Euskadi»,
Vicent Marqués, Amelia Valcárcel y
presentamos nuestras reflexiones en
Cristina A l m e i d a . T r a s las p e l í c u l a s
una ponencia titulada «Del amor y
debatimos sobre:
o t r a s q u i m e r a s » q u e m a r c ó la p a u t a
para nuestros debates y actividades
posteriores.
En m a y o d e 1 9 8 7 o r g a n i z a m o s la
« P r i m e r a s e m a n a s o b r e el a m o r » .
La n e c e s i d a d d e r e u n i m o s p a r a
T r a s la p r o y e c c i ó n d e p e l í c u l a s y
intercambiar vivencias y opiniones y
p r e s e n t a c i ó n del t e m a por parte d e las
debatir, tiene sus raíces en nuestra
P r e s e n c i a del p o d e r e n las relaciones a m o r o s a s ,
N u e v o s m o d e l o s d e r e l a c i ó n , etc.
S i n c o n s i d e r a r c e r r a d o el d e b a t e
s o b r e el a m o r , a partir d e a h í n o s ha
p a r e c i d o i n t e r e s a n t e a b o r d a r el t e m a
de la ética c o m o i n s t r u m e n t o i n d i s p e n sable d e c a m b i o , dirigida a h a c e r m á s
c o n c i e n c i a d e q u e al q u e r e r ser n o s o -
d i g n a y m á s j u s t a la v i d a c o l e c t i v a .
tras mismas, entramos en conflicto
c o n la cultura y la s o c i e d a d d o m i n a d a s
D e s e a m o s p o n e r los m e d i o s p a r a ir
por los h o m b r e s . Q u e r e m o s un tipo d e
hacia una sociedad diferente y más
s o c i e d a d b a s a d a e n la libertad, la res-
justa y esto nos exige, entre otras
p o n s a b i l i d a d i n d i v i d u a l y la r e s p o n s a -
c o s a s , u n a r e f l e x i ó n s o b r e los p r i n c i -
bilidad c o l e c t i v a , d o n d e n o s b e n e f i c i e -
pios éticos que deben inspirar
m o s los d o s s e x o s r e s p e t a n d o
n u e v o m o d e l o de d e s a r r o l l o .
las
diferencias de cada uno. Nos opone-
un
C o n f i a m o s q u e en u n b r e v e p l a z o
m o s a la s u b o r d i n a c i ó n d e la m u j e r al
d e t i e m p o y en un acto p ú b l i c o similar
h o m b r e e n la f a m i l i a y e n la s o c i e d a d y
a los q u e a n t e r i o r m e n t e h e m o s o r g a n i -
a las p r e t e n s i o n e s d e los h o m b r e s d e
z a d o , p o d a m o s v e r entre t o d o s / a s q u é
definir lo q u e es m e j o r p a r a las m u j e -
valores merecen nuestra aprobación y
res sin c o n s u l t a r l e s .
c ó m o h a c e r q u e m e r e z c a n la d e t o d o s .
C o m e n z a m o s h a c e 10 a ñ o s c o n el
t e m a del amor, de gran implicación
OSTADAR
p e r s o n a l , p o r e n t e n d e r q u e el m o v i m i e n t o f e m i n i s t a no h a b í a h e c h o h a s t a
e n t o n c e s u n a n á l i s i s p r o f u n d o d e lo
q u e é s t e s i g n i f i c a . Si e l e g i m o s e s t e
ASOCIACIONES
s e c r e a la A s o c i a c i ó n S o c i o - c u l t u -
ponentes (Juana Ginzo, Amelia Val-
la n e c e s i d a d en el barrio d e activi-
ral de la M u j e r « O S T A D A R » , a n t e
t e m a f u e por e n t e n d e r q u e e s un e l e mento fundamental
e n la v i d a
de
todos/as nosotros/as, pero especial-
cárcel y Celia Amorós)
debatimos
m e n t e e n la d e las m u j e r e s a las q u e
s o b r e : R e l a c i ó n e n t r e el a m o r y la
se nos educa para amar olvidándonos
s e x u a l i d a d , la p r o s t i t u c i ó n , los c e l o s , la
de n o s o t r a s m i s m a s . Y p o r q u e este
p o s e s i ó n , etc.
h e c h o h a c e q u e n u e s t r a l u c h a por c o n s e g u i r u n a s o c i e d a d no patriarcal e n la
que imperen unos valores diferentes
tenga unas características especiales
q u e se d e s p r e n d e n del h e c h o d e a m a r
al q u e nos o p r i m e .
n el a ñ o 1 9 8 2 , e n el barrio d e A l z a
dades para, especialmente, a m a s
de c a s a .
El o b j e t i v o d e e s t e c e n t r o es el d e
procurar a sus participantes activida-
A n t e la g r a n a f l u e n c i a d e p ú b l i c o y
d e s d i v e r s a s q u e les s i r v a n al m i s m o
las p e t i c i o n e s p o s t e r i o r e s d e m u c h a s
tiempo de distracción y educación,
m u j e r e s s o b r e la n e c e s i d a d d e c o n t i -
d o n d e d e s a r r o l l e n las m u j e r e s s u s
nuar con actos de este tipo, en mayo
c u a l i d a d e s y su s e n s i b i l i z a c i ó n por los
d e 1 9 8 8 o r g a n i z a m o s la « S e g u n d a
p r o b l e m a s d e la z o n a d o n d e r e s i d e n .
s e m a n a s o b r e el a m o r » . P r o y e c t a m o s
En un principio, las a c t i v i d a d e s q u e
Por t o d o ello, h e m o s p u e s t o n u e s -
las p e l í c u l a s y n o s a c o m p a ñ a r o n : Vic-
s e o r g a n i z a r o n no p a s a r o n d e s e r las
t r o e s f u e r z o al s e r v i c i o d e i n t r o d u c i r
toria S a u , C a r m e n S á e z y A m e l i a V a l -
de m a c r a m é , pintura y g i m n a s i a . Al
e l e m e n t o s d e r a c i o n a l i d a d e n el d i s -
cárcel. Debatimos sobre:
poco tiempo de nuestro estreno, se
formaron
otros dos centros en
el
AMNESTY
INTERNATIONAL
m i s m o barrio d e A l z a : U s t a i - B e l a r , e n
egún ha sabido A m n e s t y Interna-
la z o n a d e A l t z a - C a s c o , y E l k a r t e B e r r i ,
tional, N a z m i y e S e v g i n , de 17 a ñ o s
e n la z o n a d e Harri-Berri, c o n los m i s -
d e e d a d , fue d e t e n i d a d e s p u é s d e
mos objetivos y forma de actuación.
salir de su c a s a en E s t a m b u l el 2 9
A lo l a r g o d e e s t o s d i e z a ñ o s , la
situación en nuestros centros ha c a m biado bastante.
de m a r z o de 1992. Las autoridades,
sin e m b a r g o , se han n e g a d o a
r e c o n o c e r la d e t e n c i ó n . S u m a d r e , S u p -
H e m o s c o m p l e t a d o las a c t i v i d a d e s
h i y e S e v g i n , e n la c o n f e r e n c i a
de
f i c a c i ó n d e la p o l i c í a , d e s p u é s d e lo
iniciales con otros m u c h o s trabajos
prensa que convocó poco después en
p r o c u r a n d o b u s c a r s i e m p r e el i n t e r é s
la oficina d e la A s o c i a c i ó n d e D e r e c h o s
d e las a s o c i a d a s y n u e s t r o h a c e r h a
H u m a n o s d e E s t a m b u l , afirmó q u e f u n -
la J e f a t u r a d e Policía de E s t a m b u l . Sin
derivado en clases de cocina, alimen-
c i o n a r i o s d e la S e c c i ó n P o l í t i c a d e l
embargo, cuando su familia preguntó
t a c i ó n , y o g a , p s i c o l o g í a , historia, s e x o -
c u e r p o de policía de e s a c i u d a d habían
por s u p a r a d e r o , les r e s p o n d i e r o n q u e
logia, artesanía, drogadicción, e t c . .
hostigado a su hija durante
largo
e n los a r c h i v o s no c o n s t a b a s u d e t e n -
además de toda una buena gama de
t i e m p o , instándole a trabajar para ellos.
c i ó n . El 15 d e abril, s u p a d r e , A b d u l l a h
conferencias
y salidas
cual s u b i ó al c o c h e . El 2 d e abril N a z m i y e f u e v i s t a en la R a m a Política d e
S e v g i n f u e d e t e n i d o y l i b e r a d o e n el
culturales
m i s m o día. A m n e s t y International d e s -
e x t e n d i d a s a lo largo d e los c u r s o s .
c o n o c e la r a z ó n d e e s t a d e t e n c i ó n .
Al m a r g e n d e t o d o e s t o , f o r m a m o s
E n v i r t u d d e la a c t u a l l e g i s l a c i ó n
t a m b i é n p a r a los niños d e la z o n a d o s
turca, el período m á x i m o p a r a que u n a
grupos de euskal dantza.
p e r s o n a p e r m a n e z c a d e t e n i d a sin ser
El ú l t i m o l o g r o h a s i d o c o n s e g u i r
a c u s a d a f o r m a l m e n t e o p u e s t a en liber-
que un g r u p o de mujeres importante
tad es de 2 4 horas; e n c a s o s en q u e se
se c o n s o l i d a r a c o m o c o o p e r a t i v a p a r a
trate d e 3 s o s p e c h o s o s o m á s , o d e b i d o
trabajos de confección, realizando pre-
a la « n a t u r a l e z a del d e l i t o » , este perí-
v i a m e n t e un c u r s o de
o d o p u e d e ser a m p l i a d o a 15 días, y a
autoempleo
3 0 en z o n a s bajo legislación de e m e r -
i m p a r t i d o por el I N E M . Este g r u p o f u n -
g e n c i a o ley m a r c i a l . Es p r e c i s a m e n t e
c i o n a a nivel d e z o n a y s e e n c u e n t r a
e n e s t o s d í a s d e d e t e n c i ó n sin c a r g o s
hoy e n día t r a b a j a n d o e n ello.
c u a n d o hay m á s p o s i b i l i d a d e s d e q u e
En e s t e m o m e n t o t e n e m o s t a m b i é n
se d e n c a s o s de tortura y m a l o s tratos,
u n a b u e n a actriz d e teatro, s u r g i d a del
p u e s los d e t e n i d o s y d e t e n i d a s p e r m a -
grupo «Ostadar» de Larratxo que ha
n e c e n i n c o m u n i c a d o s / a s y no s e l e s
r e p r e s e n t a d o el m o n ó l o g o « L a m u j e r
permite el a c c e s o a familiares y a b o g a dos. S e g ú n ha d e n u n c i a d o A . l . en repe-
s o l a » b a s a d o e n la o b r a d e D a r í o Fo
tidas o c a s i o n e s , la tortura sigue s i e n d o
en v a r i a s a c t u a c i o n e s .
u n a práctica e x t e n d i d a y sistemática en
T u r q u í a , a pesar de q u e este país rati-
Para t o d a s estas a c t i v i d a d e s , los
grupos realizamos toda una serie de
r e u n i o n e s c o n j u n t a s c o n la C a s a d e
Cultura «Casares» de Alza, d o n d e
o r g a n i z a m o s el t r a b a j o y lo c o o r d i n a mos.
La familia de Nazmiye ha denun-
ficó en 1988 el C o n v e n i o E u r o p e o p a r a
c i a d o a n t e la O f i c i n a del fiscal d e Fatih
la P r e v e n c i ó n d e la T o r t u r a y la C o n -
( E s t a m b u l ) q u e la j o v e n h a b í a s a l i d o
v e n c i ó n contra la T o r t u r a d e la O N U .
de su casa para comprar pintura en
u n a t i e n d a d e la calle Hulusi N o y a m e n
el d i s t r i t o d e A k s a r a y , e n E s t a m b u l .
Amnesty International ruega que
dirijan c a r t a s c o r t é s m e n t e r e d a c t a d a s
e x p r e s a n d o p r e o c u p a c i ó n por la d e t e n -
P a r a t o d o ello, n o h a c e falta n a d a
Después fue a otra tienda de repara-
m á s q u e un p o c o de b u e n h u m o r y
c i ó n d e h e r r a m i e n t a s . E n t o n c e s s e le
g a n a s de trabajar, a m é n de un poco
acercaron dos hombres vestidos de
d e t i e m p o libre. Pero e s t a m o s c o n v e n -
c i v i l q u e la s u j e t a r o n p o r l o s b r a z o s
n e z c a en prisión. Las cartas d e b e n diri-
cidas de que todo esto nos aporta
p a r a o b l i g a r l a a entrar e n un c o c h e c o n
g i r s e a: M r . N e c d e t M e n z i r / J e f e d e
mucha satisfacción personal y muchos
matrícula civil. C u a n d o N a z m i y e se
Policía de E s t a m b u l / Istanbul E m n i y e t
logros.
resistió, le m o s t r a r o n tarjetas d e identi-
Mudurü / ISTAMBUL / TURQUÍA.
ción no r e c o n o c i d a d e N a z m i y e S e v i g n
y pidiendo g a r a n t í a s d e q u e no está
sufriendo m a l o s tratos mientras p e r m a -
UMK
hija lo q u e ha sido s u vida en
C h i n a antes de emigrar a
E E U U . , una vida llena de
penalidades y desgracias,
e m p e z a n d o por la o b l i g a c i ó n
de
abandonar
la
casa
m a t e r n a p a r a vivir c o n u n o s
familiares y continuando con
el m a t r i m o n i o c o n u n i n d i v i d u o q u e la m a l t r a t a b a y la
v e j a b a , todo ello en una
s o c i e d a d d o n d e e x i s t e el
c o n c u b i n a t o y d o n d e las
mujeres son consideradas
c i u d a d a n a s de
segundo
o r d e n , p e r o e n la q u e , p a r a lelamente, existen relaciones de amistad y solidaridad
entre m u j e r e s .
«LA E S P O S A D E L
D I O S D E L FUEGO»
«LA E S P O S A D E L
D I O S D E L FUEGO»
Amy Tan.
Texto: Ana Gutiérrez.
«UNA C I U D A D
L L A M A D A EUGENIO»
Paloma Díaz-Mas.
Texto: Mertxe Lozano.
«CEGUERA D E AMOR»
Culebrón del V
Centeranio.
Maruja Torres.
Testua: Arantza Iturbe.
«VIAJAD, V I A J A D ,
MALDITOS»
Ana Puértolas.
Texto: Jesús Torquemada.
libro d e c a b a l l e r í a s e n el q u e
se funden romances y leyendas,
magníficamente
na-
r r a d o ) y e n 1 9 8 7 lo f u e d e l
N a c i o n a l d e Literatura c o n el
volumen de cuentos
milenio,
Nuestro
un manual titulado:
Los sefardíes,
gua y cultura.
Historia,
len-
A l g u n o s rela-
tos y cuentos cortos
son
hasta ahora su obra.
«Una
ciudad
Eugenio»,
recién
llamada
su último trabajo
publicado
es,
e m b a r g o , un c o n j u n t o
sin
de
v i v e n c i a s de la a u t o r a e n los
a ñ o s 8 8 y 9 0 . C o n u n a narrac i ó n s e n c i l l a , q u e la h a c e
deliciosa,
nos
cuenta
su
Tusquets Editores
Col .Andanzas
Barcelona 1991
3 7 6 páginas
En d e f i n i t i v a , u n a n o v e l a
estancia impartiendo clases
a p a s i o n a n t e p o r el m u n d o
e n c a s t e l l a n o e n la U n i v e r s i -
que nos describe, desgarra-
d a d d e u n a c i u d a d del o e s t e
Amy Tan
dora en su desarrollo pero
de
e s p e r a n z a d o r a e n s u final
E u g e n e f u n d a d a e n el s i g l o
En L a esposa del Dios
Fuego m a d r e e hija t i e n e n
s e c r e t o q u e c o n t a r s e . El
la m a d r e e s e x p l i c a r l e a
del
un
de
su
EE.UU.
llamada
XIX por alguien que, care-
m y T a n , n a c i d a e n Norteamérica pero de origen chino, se estrena
como escritora con su
p r i m e r a n o v e l a El club
de la buena estrella
public a d a en castellano en 1990
c o n un éxito
realmente
m e r e c i d o . Si e n a q u é l l a n o s
apasionaron tanto su forma
de escribir c o m o sus historias d e m u j e r e s a m b i e n t a d a s
e n la C h i n a d e los a ñ o s 2 0 a
l o s 4 0 , e n La esposa
del
Dios del Fuego la a u t o r a no
hace sino profundizar en
t o d o ello.
La relación m a d r e - h i j a e s
u n a c o n s t a n t e en las d o s
n o v e l a s . Es p r e c i s a m e n t e la
conflictiva relación q u e existe
entre una madre nacida en
China y emigrada a EEUU y
u n a hija n a c i d a en E E U U (la
q u e la a u t o r a n o s d e s c r i b e ) ,
intentando buscar un n e x o d e
unión entre las d o s c u l t u r a s ,
como forma de entenderse y
aceptarse.
los
c i e n d o d e la m á s
imaginación,
mínima
optó
por
ponerle su m i s m o n o m b r e .
Una ciudad y unas gentes
que nos muestran aspectos
i n s ó l i t o s d e la v i d a n o r t e a mericana, poco acorde con
los
tópicos:
rascacielos,
h a m b u r g u e s a s . . . En E u g e n e
i m p e r a el v e g e t a r i a n i s m o , el
ecologismo militante, sobrev i v e n las c o m u n a s h i p p i e s ,
e s el p a r a í s o d e l a s l e s b i a nas n o r t e a m e r i c a n a s , etc.
Las minorías étnicas
son
mayormente chinos y japo-
«UNA C I U D A D
L L A M A D A EUGENIO»
Editorial A n a g r a m a
Barcelona 1992
1 7 2 páginas
neses que llenan de color,
c o n s u s farolillos y c i n t a s , la
v i d a d e la c i u d a d .
Gentes que se nos presentan a pinceladas profun-
Paloma Díaz-Mas
das,
que nos dan idea de
cómo es una sociedad con
a l o m a D í a z - M a s (Madrid,
cien años de Historia, con
1954) es p r o f e s o r a
de
u n a peculiar m a n e r a d e vivir.
Literatura e n la U n i v e r s i -
Nos muestra además unas
dad del País V a s c o en
h e r m o s a s calles por d o n d e
Vitoria.
ha
n a d i e p a s e a (les resulta p r e -
q u e d a d o f i n a l i s t a e n el p r e -
o c u p a n t e q u e lo h a g a s t ú ) .
Dos veces
mio Herralde de novela de
No h a n c o n s e g u i d o e l i m i n a r
1 9 8 3 c o n s u libro El rapto
del
la b u r o c r a c i a p e r o , e s o sí, le
Grial ( u n a e s p e c i e d e
han colocado una sonrisa y
Santo
una amabilidad apabullantes.
Centrándose sobre todo
en
las trivialidades
más
n i m i a s d e la v i d a c o t i d i a n a y
con una ironía respetuosa,
Paloma Díaz-Mas reflexiona
sobre su experiencia y nos
o f r e c e e n este p e q u e ñ o libro
un v i a j e , p e r o n o d e los q u e
estamos acostumbradas a
hacer por lugares con m o n u m e n t o s , historia, etc.; no es
un v i a j e a la s e n s i b i l i d a d d e
los s e n t i d o s . L o s b o s q u e s d e
hasi baino lehen irakurtzea,
u n t z i o s p e t s u bat h o n d o r a t u
eta pabelloi bat e r r e k o zirela
aurretik iragarrita baitzituen
Torresek (Hirutako bat, e d o
idazleak bazekien aurrez,
h o r r e l a k o r e n bat g e r t a t z e a ez
zela inolaz ere harritzekoa
izango, edo ezkutuan duen
g o i t a s u n bereziren bat d a u k a
etorkizuna aurrikusteko, edo
batek e z d u biziegia e d o erdi
sorgina izan beharrik, egin
den tokian eta belozidadean
ezer onik e z zela handik a t e rako k o n t u r a t z e k o ) .
E u g e n e , los días de lluvia,
las n u b e s d e h e n o . . . s o n
todo un entretenimiento.
«CEGUERA D E AMOR»
Culebron del V
Centenario.
A n a g r a m a argitaletxea.
Contraseñas s a i l a
Maruja Torres. 1991
258 orrialde
Maruja Torres
1992-AN
HONDARTZAN
IRAKURTZEKO
BALEKOA
gokiena, 1992an Expora
bidean irakurtzeko mod u k o a d e l a e s a t e a izango
litzateke, behin urte dontsua
eta
honez
gero
aspertu gaituen nazioarteko
erakusketa amaitu ondoren,
bereak
baita
emanda
Marujas
geratuko
Torresen
a z k e n lan h a u . A k a s o e g o k i a goa izango zen guzti hau
B e r a z , g a r a i a r i e t a ekitaldiari lotutako liburu bat da.
Berak ez du hori u k a t z e n .
Ikusi besterik ez d a g o jarri
dion tituloa, baina kulebroi
b a t e n o r d e z , bi d i r a l i b u r u a n
aurki ditzakezunak. Batetik,
C e g u e r a d e amor, D i a n a Dial,
laneko protagonistari Espainiako g o b e r n u a k , hain z u z e n ,
«deskubrimenduaren» bosgarren mendeurrena dela
eta, i d a z t e k o a g i n d u dion
seriala, eta bestetik, Diana
Dial beraren g o r a b e h e r a guztiak a g e r t z e n dizkiguna.
T a r t e k a t u z d o a z bi k u l e b r o i a k , 14 k a p i t u l o b a k o i tzak. N a h i k o a m o d u d e s b e r dinean idatziak daudenez,
jarrai litezke galdu gabe.
Diane.
Dial k a z e t a r i a r e n h i s t o r i a
hirugarren pertsonan kontatzen digu, eta seriala bera,
Diana Dialek lehen pertsonan egiten dituen komentario
guztiekin
batera,
gidoi
modura aurkeztuta dago,
benetako kulebroi
baten
modura.
Garbi ikusten da Maruja
Torresek teleserie guztiei
barre egin nahi diela lan
h o n e n bitartez. B e r t a k o e g o erak eta pertsonaiak primeran isladatzen ditu bere
lanean ere eta, bestalde,
Expoaren inguruko mobida
ironiaz a g e r t z e n d i g u , b e h i n
baino gehiagotan edonori
burutik p a s a z a i z k i o n kritikak
hizkuntza zorrotzez agertuz.
Baina hankamotz geratzen
da. Kulebroi bilakatzen da
bere ere, eta liburuaren
a z k e n zati a l d e r a , b a t a b e s tearengandik
bereizteko
arreta handi x a m a r r a jarri
beharra dago, batek ez
dakielako bukaera aldera
b e n e t a k o p e r t s o n a i a k ala fikz i o k o a k , z e i n t z u diren ridikuloagoak.
Halere, esandakoa. Hondartzan, edota gauza arinak
irakurriz erlajatzea gustoko
duen edonorentzat aproposa
izan liteke, aurten. Datorren
urtean inork ez du gogoratuko.
que una mujer viaje sola,
a d v i e r t e n los e n t e n d i d o s . Lo
realmente peligroso es q u e
viaje a c o m p a ñ a d a . Junto a
un s e r d e la e s p e c i e m a s c u lina, u n a m u j e r s e r á r e d u c i d a
a la n a d a m á s a b s o l u t a e n
un abrir y cerrar d e ojos... D e
forma espontánea y natural,
estamos destinadas a cargar
c o n la c u l p a d e t o d o s los p r o b l e m a s q u e a p a r e z c a n a lo
largo del v i a j e » .
«Viajad, viajad, malditos»
es una recopilación de anécdotas y experiencias, narradas en un tono humorístico,
en las q u e se p u e d e n ver
r e t r a t a d a s las p e r s o n a s q u e
viajan
habitualmente:
«Como todo buen turista,
tengo una asombrosa capacidad para c o m p r a r en los
viajes las c o s a s m á s inútiles.
Desde muy temprana edad
me sentí aquejada de este
vicio y t o d o s los v e r a n o s sin
e x c e p c i ó n v o l v í a a mi c a s a
d e Z a r a g o z a c o n u n a terrible
cajita c u b i e r t a d e c a r a c o l a s y
conchas que año tras año
me
compraba
en
San
Sebastián».
El libro d e A n a P u é r t o l a s
t i e n e el s u b t í t u l o « C o n s e j o s
útiles para viajeros primeriz o s » . En r e a l i d a d , no es u n a
«VIAJAD, V I A J A D ,
MALDITOS»
g u í a p r á c t i c a , ni p r e t e n d e
serlo. Es, más bien, como
u n a n o v e l a q u e s e lee d e u n
Ediciones B
Barcelona 1991
2 3 5 páginas
tirón, entre sonrisas. Los
Ana Puértolas
oficio de turista, d e s d e las
aspectos más jocosos del
r e l a c i o n e s c o n los n a t i v o s a
na Puértolas ha reco-
las
rrido m u c h o s países y
medio de transporte, son
lleva
años
certeramente retratados por
escribiendo de viajes.
A n a Puértolas. Subyace en
Fue
muchos
directora
de
la
vicisitudes
de
cada
las p á g i n a s d e « V i a j a d , v i a -
revista «Viajar» y t a m b i é n s e
jad,
encargó de e s a sección en
humor de quien sabe empe-
malditos»
ese
buen
«El P a í s » . Y a p o r t a el p u n t o
z a r por reirse d e sí m i s m o . Y
d e v i s t a d e la m u j e r v i a j e r a .
también
P o r e j e m p l o , e n el c a p í t u l o
viaje,
«Mujeres: solas o acompa-
autora
la p a s i ó n
confesada
desde
la
p o r el
por
la
primera
ñ a d a s » , h a c e la s i g u i e n t e
línea para q u e no q u e p a n
observación: «Es peligroso
dudas.
•
NURIA POMPEIA
ÉUSKARA
IKUSGARRIA
400.000 pertsonak, zuk bezalaxe, egunero
Irratia eta Telebista euskaraz ikusi eta
entzuten dute.
Lasaitzeko, ondo pasatzeko,
informatzeko edo ikasteko. Euskara...
IKUSGARRIA delako.
EMAKUNDE
EMAKUMEAREN EUSKM ERAKUNDEA
INSTITUTO VASCO DE LA MUJER