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UMA NOVA VISÃO DA DISTRIBUIÇÃO
GEOGRÁFICA DAS CAMPINAS PARA A
AMAZÔNIA BRASILEIRA
Carlos A. CID Ferreira Dr.
[email protected]
1
1.1 - FLORESTA AMAZÔNICA/ ORIGEM
• Daly e Prance, 1989 - divergências sobre a formação geológica da bacia
amazônica deixam muitas dúvidas sobre a origem da floresta amazônica. Isto porque,
pouco ou quase nada há publicado da evolução da flora no norte da América do Sul .
• Martin et al. 1993 - as transgressões e as regressões do mar sobre a região da
bacia amazônica tiveram grande influência na formação do lençol freático e dos atuais
sistemas fluviais da região .
2
1.1. FLORESTA AMAZÔNICA/ ORIGEM
A - Suposto limite do Lago Amazônico (aproximadamente 2.5 milhões de anos
atrás), alcançando cerca de 180 metros acima do atual nível do mar. B - Suposto
limite do Lago Amazônico (aproximadamente 750 mil anos atrás), alcançando cerca
de 100 metros acima do atual nível do mar. (Marroig & Cerqueira, 1997).
3
1.2 - FLORESTA AMAZÔNICA/ DIVERSIDADE
Prance (1979) - a flora é derivada
→ Escudo Guianense
→ Escudo Central Brasileiro
Schubart (1983) – a grande diversidade de
espécies se deve a localização estruturas
geomorfológicas do Continente SulAmericano:
• Oeste → Cordilheira dos Andes – 4 mil
metros;
• Norte → Planalto do Escudo Guianense – 2
mil metros ;
• Sul → Planalto do Escudo do Brasil Central
4
1.3 - AS FORMAÇÕES VEGETACIONAIS ARENOSAS ESCLERÓFILAS NO BRASIL
Essas formações têm sido descritas em diversas áreas tropicais do mundo.
Devido a fatores climáticos e pedológicos, essas formações estão distribuídas por
todo o país, sendo que o conceito tem várias interpretações.
Desde o século XIX, essas formações chamaram atenção de naturalistas e
botânicos como:
• Martius, (1818) observou campos de areia branca na região de
Diamantina (MG).
• Lindman (1906) usou o termo campinas para designar os campos
do Rio Grande do Sul, classificando-os de “campos limpos” e “campos sujos”.
5
1.3 - AS ÁREAS DE OCORRÊNCIA DAS FORMAÇÕES ESCLERÓFILAS NO BRASIL
• Sudeste – são as restingas, que no conceito botânico corresponde à
vegetação que ocorre adjacente ao oceano nas planícies costeiras arenosas
quaternárias (Araujo e Henriques 1984). Norte do Espírito Santo (Reserva Natural
Vale Rio Doce) mussununga. (Costa e Silva 2003)
• Nordeste - além das dunas e praias, outras formações arenosas ocorrem
associadas aos cerrados (Whitmore & Prance 1987; IBGE,1992).
• Amazônia - as primeiras observações para a formação que
fisionomicamente apresenta indivíduo de pequeno porte e se desenvolve sobre solo
podzol hidromórfico foram feitas na metade do século XIX por Spruce em (1908), na
região do alto rio Negro (AM), recebendo o nome de caatinga-gapó seguido de
vários naturalistas e botânicos com: Ducke & Black (1954), Aubréville (1961)
Rodrigues (1961), Pires E Rodrigues (1964), Braga (1977) entre outros.
1.5 - CAMPINAS AMAZÔNICAS
1.5.1 - ORIGEM
As campinas amazônicas apresentam uma grande escassez de
informações relacionadas com os fatores bióticos e abióticos que influenciaram na
sua origem, composição florística e na distribuição geográfica. Essas dúvidas
contribuem para a formação de um conceito de que as atuais manchas de campina
espalhadas pela Amazônia estariam associadas aos últimos resquícios das
regressões marítimas.
• Ducke e Black (1954) - Comentaram que as campinas
seriam formações primárias, supostamente mais antigas que a floresta pluvial,
negando que as campinas fossem resultados de queimadas pontuais.
• Sakamoto (1957) - Discute que as campinas amazônicas
surgem dispersas no meio do latossolo de textura leve, média e pesada cuja gênese
deve-se provavelmente a superposição de sedimentos pleistocênicos sobre
sedimentos de origens mais antigas.
6
1.5.1 - ORIGEM
• Lleras e Kirkbride (1978) - as campinas amazônicas do rio Negro e da
Amazônia Central se originaram da destruição de rochas do Escudo Guianense que
teriam sido transportadas pelos rios em direção ao norte do rio Amazonas e que as
campinas do Sul da Amazônia, seriam originadas do Planalto Central brasileiro.
• Fittkau (1973) - a origem das campinas estaria associada aos antigos leitos
de rios de água preta oriundos das Guianas e da geoquímica daquela região.
Aspecto de uma campina - município de Nhamundá (AM). No detalhe, o leito antigo de um
rio e o surgimento permanentes de manchas de vegetação de campina.
7
8
1.5.1 ORIGEM DAS CAMPINAS
Manchas permanente de campina na
região do município de Urucará (AM).
Reserva Biológica de Campina
INPA/SUFRAMA (AM) na BR-174, KM 60 ,
Municipio de Manaus (AM)
1.6 - CONCEITO/TERMINOLOGIA
As campinas amazônicas tem sido objeto de discussão de inúmeros pesquisadores na busca de
uma definição mais uniforme. Regionalmente recebem inúmeras denominações.
11
1.7 - CONHECIMENTO ESTRUTURAL FITOSSOCIOLÓGICO E FLORÍSTICO DAS
CAMPINAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
12
Rodrigues (1961) - região de Tarauacá e Ilha das Flores, no rio Negro- considerou o DAP ³ 3 cm . Como
resultado obteve 1.670 indivíduos em áreas de 675m².
- Anderson et al. (1975) Amazônia Central, analisaram pelo
método de parcelas. Somente a
vegetação lenhosa em 725 m² de
campinas, considerando todos os
indivíduos com DAP ³ 5 cm 1 cm,
obtiveram uma diversidade maior
das espécies na campina fechada
onde foram encontrados 29,
enquanto que na campina aberta
apenas 23 espécies.
- Cid Ferreira (1977) - somente
espécies lenhosas considerando o
DAP ³ 5 cm, registrou 14 famílias e
22 espécies em 1 ha
- Vicentini (1988) - analisou
6 parcelas ( DAP > 2,5 cm) registrou
251 espécies de plantas vasculares,
abrangendo 71 famílias e 148 gêneros.
Silveira (2003) - após interpretar imagem de satélite, realizar sobrevôo e levantamento de campo, fez uma abordagem
sobre os aspectos fisionômico-estruturais e florísticos da vegetação sobre areia branca do sudeste da Amazônia
1.8 - LENÇOL FREÁTICO
A variação florística e fisionômica da vegetação de transição campina,
campinarana e floresta de terra firme, relacionando solo, topografia e o lençol freático.
Mostra que a campina se localiza na parte mais baixa do gradiente topográfico, onde o solo é
extremamente arenoso (podzol) e com condição de drenagem restrita, em função do lençol
freático estar grande parte do ano próximo à superfície como mostra a figura esquemática.
Representação “esquemática da oscilação do ‘lençol freático” associado à topografia, solo e formações vegetacionais
(campina, campinarana e floresta de terra firme) na Amazônia Central ( Cid Ferreira, 1997).
13
1.9 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
A distribuição geográfica das campinas na Amazônia brasileira é uma das
questões fitogeográficas mais polêmicas entre pesquisadores que estudam a
vegetação amazônica. Com o nome de caatinga amazônica, as formações
arenosas da Amazônia brasileira foram consideradas por naturalistas e
botânicos tais como Ducke e Black (1954), Aubréville (1961), Rodrigues (1961),
Pires e Rodrigues (1964), como exclusivas da bacia do rio Negro e no rio
Solimões no município de São Paulo de Olivença. Com base nesta afirmação,
o IBGE (1993) elaborou um
mapa fitogeográfico dessas formações,
denominado-as de campinarana.
11
1.9 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Whitmore e Prance (1987) - mapa mais detalhado mostrando que as
formações de areia branca recobertas no período atual por campinas e
campinaranas estão dispersas por vários pontos da Amazônia brasileira.
Representa provavelmente um quadro mais próximo de como deveria deve ser
a distribuição das campinas e campinaranas na Amazônia brasileira.
11
A nova visão da distribuição geográfica das campinas para a Amazônia brasileira
se baseou no estudo feito em 9 campinas analizada fitossociologimente e outras
20 florísticamente.
11
MATERIAl E MÉTODOS
Amostragens da vegetação
Para instalação do transecto em cada campina, seguiram-se as utilizadas
por Campbell, Daly e Prance (1986). Em cada campina foi implantado aleatoriamente
um transecto, com 10 sub-parcelas com dimensões igual a 10 x 100 m equivalente a
10.000 m² correspondendo a 1 ha.
Critério de inclusão e mensurações
Em cada sub-parcela foram amostrados todos os indivíduos vivos com
altura do peito (DAP) ³ 5 cm a 1,30 do solo, exceto as lianas.
12
CAMPINA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ARACÁ (AM).
• Dados Climatológicos (Fonte: Projeto LBA)
DESCRIÇÃO DA ÁREA
Localização - Coordenadas geográficas
00°52’40’’N; 63°12’12’’W, na Amazônia Central, no
Parque Estadual da Serra do Aracá (AM). Fica a
cerca de 7 km oeste da base da Serra (integrante
da unidade morfoestrutural do Planalto Sedimentar
do Grupo Roraima).
Transição - ocorre com campinarana.
Solo-podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
12
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ARACÁ (AM).
Aspecto fisionômico da campina Parque Estadual da Serra do Aracá.
• Sub-bosque – Ocorrem ervas lenhosas, das familias Cyperaceae (Rhynchospora tenuis,
Rhynchospora pilosa subsp. arenicola) , Eriocaulaceae (Paepalanthus singularis,
Syngonanthus densus) e Schizaeceae (Schizaea incurvata ), além do líquen Cladonia
confusa f. confusa. (Cladoniaceae). Nas áreas mais úmidas( Xyridaceae (Xyris involucrata,
Xyris malmeana), além da carnívora Droseraceae (Drosera meristocauli).
13
14
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ARACÁ (AM).
• Estrato arbustivo - Predominam várias espécies típicas desta formação como: Pagamea
aracaensis, Humiria balsamifera, Manilkara bidentada subsp. surinamensis entre outras.
Fisionomias: arbustiva e subarbustiva sobre solo podzol onde ocorrem a maioria das espécies das famílias
Ciperaceae, Poaceae e Eriocaulaceae, associadas com o líquen Cladonia confusa f. confusa.
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO
ARACÁ (AM).
Manilkara bidentada subsp.
surinamensis
.
Protium heptaphyllum subsp. ulei
15
CAMPINA DO CANTÁ (RR).
16
DESCRIÇÃO DA ÁREA
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
Localização - A campina pesquisada fica
situada no extremo norte da Amazônia
brasileira, próxima do entroncamento da rodovia
estadual BR-170, com a vicinal 1 da Colônia
Agrícola da Confiança II, município de Cantá, nas
coordenadas geográfica 02o29’ N e 60o 38’ W
Transição - ocorre com campinarana.
Solo - Solo podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
17
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO CANTÁ (RR).
• Arbustivo
Indivíduos com porte entre 1 e 7 m de altura
com espécies como Humiria balsamifera
(Humiriaceae), Pagamea guianensis
(Rubiaceae), Cybianthus fulvopulverulentus,
subsp. fulvopulverulentus (Myrsinaceae),
Ruizterania retusa entre outras.
• Sub-arbustivo / gramíneo-lenhoso
Com indivíduos das espécies de
Cyperaceae (Becquerelia
cymosa), Poaceae,
Eriocaulaceae (Syngonanthus
humboldii), além dos líquens
Cladonia cf. confusa f. confusa e
várias epífitas de Bromeliaceae
Cladonia cf. confusa f. confusa
Parmelia spp.
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA SERRA DO CACHIMBO (PA)
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
DESCRIÇÃO DA ÁREA
Localização - A campina localiza-se nas
coordenadas geográficas: 09°73’ S; 54°95’ W
em uma zona de interflúvio da Serra, cerca 450 m
sobre o nível do mar, numa zona do ecótono da
floresta amazônica-cerrado a 5 km da Base Militar
Comandante Velloso, município de Novo
Progresso, sul do estado do Pará e norte do estado
Mato Grosso, região do Brasil Central.
Transição - ocorre com cerrado
Solo - Solo podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
18
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA SERRA DO CACHIMBO (PA)
Aspecto fisionômico subarbustivo da campina mais
aberta, inúmeras espécies das famílias
Eriocaulaceae, Poaceae, Cyperaceae, além do líquen
Cladonia cf. confusa f. confusa. As moitas da
formação arbustiva são dominadas por
Humiria balsamifera .
No primeiro plano,
indivíduos de Pagamea
guianensis , a espécie
dominante e ao fundo a
transição com pequena
mancha de campinarana.
O Cerrado com
afloramento arenítico na
parte Sul do transecto
fazendo a transição com a
campina estudada.
Aspecto arbustivo da campina com
dominância de Pagamea guianensis
e Humiria balsamifera Aubl.
19
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA SERRA DO CACHIMBO (PA)
Endemismo
Parkia cachimboensis (Fabaceae)
Blepharandra cachimbensis (Malpighiaceae)
20
Campina de Cruzeiro do Sul (AC)
DESCRIÇÃO DA ÁREA
21
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - Localizada na região sudoeste
da Amazônia brasileira, situada ao longo da
BR-307, aproximadamente a 7 km da cidade
de Cruzeiro do Sul, nas coordenadas
geográficas 08°19’ S; 72°47’ W, numa
altitude de 182 m.s.m.
• Transição - ocorre com campinara.
• Solo - podzol hidrómorfico humoso.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DE CRUZEIRO DO SUL (AC)
22
Pachira brevipes (Malvaceae)
Fisionomia da campina da de Cruzeiro do Sul é
bem mais densa. No detalhe, o parabotânico
José Lima dos Santos como referência da altura
arbustiva. Ao fundo observa-se a transição com
a campinarana.
Pagamea guianensis (Rubiaceae
CAMPINA DO RIO ACARÁ (PA)
DESCRIÇÃO DA ÁREA
23
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - A campina pesquisada situa-se
na Amazônia Oriental, na região da bacia do rio
Guamá, coordenadas geográficas 01°40’S 48°22’W na margem direita do rio Acará,
município de Acará (PA).
• Transição - ocorre com campinarana.
• Solo - podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO ACARÁ (PA)
25
Aspecto fisionômico herbáceoarbustivo. No detalhe a ocorrência de
Aechmea sp. (Bromeliaceae). Ao fundo
a formação arbustiva do formada na
maioria por Byrsonima chrysophylla
Byrsonima
chrysophylla
(Malpighiaceae)
Vernonia grisea
(Asteraceae)
CAMPINA DE PORTO GRANDE (AP)
24
DESCRIÇÃO DA ÁREA
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - Situada no extremo norte da
Amazônia Oriental, na BR - 156, km 67, no
município de Porto Grande (AP) numa
altitude de 60 m.s.m. , nas coordenadas
geográficas 00°33’ N; 51°25 W
• Transição - com o cerrado.
• Solo - podzol hidromórfico
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/ CAMPINA DE PORTO GRANDE (AP)
26
Aspecto fisionômico da campina. No
detalhe, observa-se a grande
ocorrência de Poaceae e Cyperaceae.
Ao fundo a transição com o cerrado.
Retiniphyllum
schomburgkii
(Rubiaceae )
Himatanthus
sucuuba
(Apocynaceae)
CAMPINA DE VIGIA DO NAZARÉ (PA)
30
DESCRIÇÃO DA ÁREA
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - Situada fitogeograficamente na
Amazônia Oriental, localiza-se a 93 km da
Belém na rodovia PA-412 e a 5 km da
cidade de Vigia do Nazaré, nas coordenadas
geográficas 00°55’ S - 49° 10’ W. . Ducke e
Black (1954) Andrade-Lima (1961),
denominaram a campina de “Campina do
Palha”.
• Transição - com campinarana.
• Solo - podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DE VIGIA DE NAZARÉ (PA)
Fisionomia da campina. A explotação de areia tem alterado a paisagem e a composição
florística da campina. Rodovia PA-412 e a 5 km da cidade de Vigia do Nazaré (PA). As
espécies que dominam o estrato herbáceo são das famílias, Eriocaulaceae,
(Syngonanthus gracilis, Syngonanthus refexus, Syngonanthus tenuis), Poaceae e
Cyperaceae.
27
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/ CAMPINA DE VIGÍA DE NAZARÉ (PA)
28
Aspecto fisionômica interno da
campina. Ocorrem tais como Humiria
balsamifera (Humiriaceae),Mmatayba
arborescens (Sapindaceae), Alibertia
edulis (Rubiaceae), Xylopia aromatica
(Annonaceae), Ouratea spruceana
entre outras.
Xylopia
aromatica
(Annonaceae)
Ouratea spruceana
(Ochnaceae)
CAMPINA DE PARINTINS (AM)
29
DESCRIÇÃO DA ÁREA
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - Situada na parte da Amazônia
Central, em uma área de floresta de terra firme,
nas proximidades do lago Zé Assu, com altitude
de 92 m.s.m. nas coord. geográficas: 02°57’ S;
60°02’ W
• Transição - com campinarana.
• Solo - podzol hidromórfico.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DE PARINTINS (AM)
30
No seu aspecto fisionômico, apresenta
o solo exposto onde ocorre Schizaea
ellegans (Schizaeaceae), espécies de
Poaceae e Cyperaceae, Ao fundo situase as áreas mais densas onde as ilhas
arbustivas são formadas principalmente
por espécies de família Myrtaceae.
Palicourea
nitidella
(Rubiaceae)
Rhabdodendron
amazonicum
(Rhabdodendraceae)
CAMPINA DO PARQUE NACIONAL DO VIRUÁ (RR)
DESCRIÇÃO DA ÁREA
• Dados Climatológicos Fonte: Projeto LBA)
• Localização - Situa-se nas proximidades do km 7
da estrada Perdida, numa altitude de 85 m.s.m.,
no município de Caracaraí , nas coordenadas
geográficas 01°45’ N; 61°08’ W . Seu relevo é
basicamente formado por planícies planas de
solos arenosos com pouca drenagem e na época
do inverno, surge grande quantidade de lagoas .
Por estar próxima a vários lagos da bacia do rio
Branco, o lençol freático se apresenta próximo
da superfície durante a maior parte do ano.
• Transição - com campinarana.
• Solo - podzol hidromórfico humoso.
Temperatura e precipitação mensais
da campina da Serra do Aracá
31
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO PARQUE NACIONAL DO VIRUÁ (RR)
Aspecto fisionômico da campina estudada, muito similar as savanas da
região, regionalmente chamado de “lavrado”.
32
DESCRIÇÃO FLORÍSTICA/CAMPINA DO PARQUE NACIONAL DO VIRUÁ (RR)
Chaunochiton kappleri
Clusia insignis
Barcella odora
(com frutos)
Platycarpum egleri
33
34
FLORÍSTICOS/FITOSSOCIOLÓGICOS
Distribuição de Indivíduos, Famílias, Gêneros e Espécies
• Os 19.583 indivíduos lenhosos amostrados nas nove campinas abrangeram 44
famílias, 121 gêneros e 252 espécies
• Observou-se que a grande variação na densidade de indivíduos - (máxima de
4.572 na campina do Cantá-RR e mínima de 790 no Acará-PA).
• Quanto à ocorrência de família botânica, a campina da Serra do Aracá
apresentou a maior riqueza (26 famílias) enquanto que Cruzeiro do Sul
apresentou a riqueza familiar mais baixa (17 famílias).
FLORÍSTICOS / DISTRIBUIÇÃO DE INDIVÍDUOS, FAMÍLIAS, GÊNEROS E ESPÉCIES
35
Riqueza de famílias, gêneros e espécies nas campinas estudadas.
Campina
Indivíduos
Famílias
Gêneros
Espécies
S. do Aracá (AM)
1.501
26
46
60
Cantá (RR)
4.572
20
26
32
Serra do Cachimbo (PA)
2.670
18
28
36
Cruzeiro do Sul (AC)
1.571
17
23
26
Acará (PA)
790
22
36
45
Porto Grande (AP)
918
25
40
45
Vigia do Nazaré (PA)
1.417
25
27
38
Parintins (AM)
4.278
20
35
43
P. Nac. do Viruá (RR)
1.866
24
40
57
Total= 9 campinas
19.583
297
121
252
36
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
11
Parin. (AM)
P.N.Viruá RR)
S.Cach (PA)
•
•
•
•
•
•
•
•
11
•
•
•
•
Vig. Nz. (PA)
•
•
•
•
•
P.Gran. (AP)
•
•
Acará (PA)
•
•
Cz. S. (AC)
Tapirira guianensis
Emmotum nitens
Pagamea guianensis
Byrsonima crassifolia
Alchornea discolor
Ilex divaricata
Sacoglottis guianensis var. guianensis
Byrsonima chrysophylla
Byrsonima crassifolia
Humiria balsamifera
Clusia columnaris
Casearia javitensis
Clusia insignis
Cybianthus fulvupulverulenthus subsp.
fulvupulverulenthus
Eugenia punicifolia
Tibouchina aspera
Himatanthus sucuuba
Myrcia sylvatica
Vismia cayennensis
Matayba arborescens
Eugenia biflora
Total = 21 espécies
Cantá (RR)
Espécies
Campinas
S.Aracá (AM)
Florísticos / Distribuição das principais espécies
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
12
•
05
•
•
11
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
13
12
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
11
09
37
Fitossociológicos / Quinze famílias de maior Índice de Valor de Importância na Serra do Aracá/AM
Nº
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Família
Clusiaceae
Fabaceae
Myrsinaceae
Humiriaceae
Chrysobalanaceae
Euphorbiaceae
Myrtaceae
Malpighiaceae
Lauraceae
Melastomataceae
Rubiaceae
Pentaphyllaceae
Icacinaceae
Sapotaceae
Arecaceae
Den.
Abs.
264
297
200
93
64
130
145
90
32
21
24
32
24
28
23
Div.
Abs.
3
5
1
2
8
2
4
3
3
4
3
2
2
2
2
Dom.
Abs.
0,54
0,33
0,29
0,37
0,14
0,25
0,13
0,13
0,04
0,01
0,03
0,05
0,05
0,04
0,02
Div.
Rel.
5,00
8,33
1,67
3,33
13,33
3,33
6,67
5,00
5,00
6,67
5,00
3,33
3,33
3,33
3,33
Den.
Rel.
17,59
19,79
13,32
6,20
4,26
8,66
9,66
6,00
2,13
1,40
1,60
2,13
1,60
1,87
1,53
Dom.
Rel.
21,47
13,11
11,68
14,86
5,62
10,05
5,33
5,36
1,42
0,36
1,09
2,19
1,93
1,56
0,74
IVIFc.
% IVIF
44,06
41,23
26,67
24,39
23,22
22,05
21,66
16,35
8,56
8,43
7,68
7,66
6,86
6,75
5,61
14,69
13,74
8,89
8,13
7,74
7,35
7,22
5,45
2,85
2,81
2,56
2,55
2,29
2,25
1,87
Den.Abs. (Percentual da Densidade Absoluta); Div.Abs (Percentual da Diversidade Absoluta); Dom.Abs. (Percentual da Dominância Absoluta);
Div.Rel. (Percentual de Diversidade Relativa); Den.Rel. (Percentual de Densidade Relativa); Dom. Rel. (Percentual de Dominância Relativa); IVIFc
(Percentual do Índice de Valor de Cobertura); IVIF (Percentual de Índice de Valor de Importância de Família).
Fitossociológicos / Quinze espécies de maior Índice de Valor de Importância na Serra do Aracá/AM
nº
Família
1 Clusiaceae
Nome Cientifico
Clusia nitida
C. fulvopuverulenthus subsp.
2 Myrsinaceae
magnoliifolius
3 Fabaceae
Dimorphandra vernicosa
4 Humiriaceae
Humiria floribunda
5 Euphorbiaceae Pera bicolor
6 Myrtaceae
Myrcia clusiifolia
7 Myrtaceae
Eugenia biflora
8 Fabaceae
Peltogyne catingae
Chrysobalanac Couepia amaralea
9 eae
10 Malpighiaceae Byrsonima crassifólia
Pentaphyllacea Ternstroemia brasiliensis
11 e
12 Malpighiaceae Byrsonima spp.¹
13 Clusiaceae
Clusia insignis
14 Icacinaceae
Emmotum nitens
15 Rubiaceae
Pagamea aracaensis
Fr.
Rel.
%
IVIE
Abun.
Rel.
Dom.
Rel.
15,26
18,07 7,00 40,33 13,44
13,32
11,68 7,41 32,41 10,80
15,32
10,39 4,94 30,65 10,22
5,93
14,24 6,58 26,76
8,92
8,06
9,04
5,76 22,86
7,62
4,80
2,68
4,94 12,42
4,14
4,53
2,47
4,94 11,94
3,98
2,47
1,48
4,12
8,06
2,69
2,27
2,45
3,29
8,01
2,67
3,20
2,91
1,65
7,75
2,58
2,07
1,82
3,70
7,59
2,53
2,66
2,14
2,47
7,28
2,43
2,27
3,37
1,23
6,87
2,29
1,53
1,90
2,06
5,49
1,83
1,13
0,74
3,29
5,16
1,72
IVIEc
Abun.Rel. (Percentual de Abundância Relativa); Dom.Rel. (Percentual de Dominância Relativa); Fr.Rel. (Percentual de Freqüência
Relativa); IVEc (Índice de Valor de Cobertura); %IVIE (Índice de Percentual de Valor de Importância da Espécie).
38
Composição Florística
Dominânica relativa por família
As dez famílias que mais se destacaram
com relação à Dominância Relativa do
total dos indivíduos nas campinas
estudadas:
Humiriaceae (4.056 ind. / 20,71%)
Rubiaceae (2.900 ind. / 14,80%);
Myrtaceae (2.831 ind. / 14,45%);
Malpighiaceae (2.228 ind. / 11,37%);
Clusiaceae (1.213 ind. / 6,19%);
Myrsinaceae (1.123 ind. / 5,73%);
Fabaceae (844 ind. /4,30%;
Annonaceae (481 ind. / 2,4%),
Dez famílias com maior número de indivíduos registrados
Euphorbiaceae (436 ind. / 2,22%);
nas nove campinas estudadas.
Malvaceae (2,03%)
39
Composição Florística / Abundância dos gêneros
Os dez gêneros com maior numero de indivíduos das nove campinas estudadas.
40
Composição Florística / As famílias de maior diversidade florística
As famílias que mais de destacaram foram:
(n° espécies/ % do total amostrado)
• Fabaceae
25 espécies / 10%)
• Clusiaceae
20 espécies, 7,93%)
• Myrtaceae e Rubiaceae
19 espécies / 7,53%)
• Chrysobalanaceae e Malpighiaceae
14 espécies / 5,55%)
• Melastomataceae
13 espécies / 5,15%)
• Annonaceae
(11 espécies / 4,76%),
As dez famílias de maior riqueza florística nas nove
• Apocynaceae e Euphorbiaceae
campinas inventariadas.
10 espécies / 3,96%)
41
Análise de agrupamento
42
(a) a campina de Cruzeiro do
Sul-AC é florísticamente
bastante diferenciada das
demais, ocupando um ramo
isolado no dendrograma;
(b) as campinas de Porto
Grande-AP, Acará-PA e Vigia
do Nazaré-PA, todas do leste
amazônico, formam um
grupamento floristicamente
afim;
Dendograma de similaridade florística entre as campinas estudadas
(c) As campinas de Parintins-AM e Cantá-RR também apresentam similaridade
florística, da mesma forma que Viruá-RR e Serra do Cachimbo-PA. A inclusão
dos sítios hipotéticos com as listagens das espécies de campinas registradas no
Escudo Guiano, Planalto Central Brasileiro e Restinga Costeira;
Análise de agrupamento
43
(a) A flora da restinga Atlântica tem
baixa afinidade com a flora de
todas as campinas amazônicas;
(b) A campina da Serra do
Cachimbo-PA é floristicamente a
mais relacionada com a
vegetação encontrada no Brasil
Central
(c) As campinas de Porto GrandeAP, Acará-PA e Vigia do NazaréPA, todas do leste amazônico,
são floristicamente muito
relacionadas entre si e com a
flora do Escudo Guianense e do
Brasil Central.
Dendograma de similaridade florística das campinas estudadas
com a flora do cerrado do Brasil Central, do Escudo Guianense
e restinga Atlântica.
51
ESPÉCIES DE AMPLA DISTRIBUIÇÃO
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
52
ESPÉCIES DO PLANALTO DAS GUIANAS / LLANOS
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
53
ESPÉCIES DO PLANALTO DAS GUIANAS / LLANOS
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
54
ESPÉCIES DO PLANALTO GUIANO / LLANOS / ESTE DOS ANDES
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécimes citados
no mobot.org |
espécimes
coletados pelo
autor | campinas
inventariadas |
espécimes citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
55
Espécies do Planalto Guiano / Llanos / Este dos Andes
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
56
Espécies do Planalto Central Brasileiro
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
57
Espécies do Planalto Central Brasileiro
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
58
Espécies raras e de distribuição restrita
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
59
Espécies raras e de distribuição restrita
Espécies de Ampla
Distribuição (
espécies citados no
mobot.org |
espécies coletados
pelo autor |
campinas
inventariadas |
espécies citados
literatura).
Fonte:
NASA-STRN / MOBOT (modificado)
Peculiaridades locais e regionais que muitas vezes não são consideradas entre alguns
autores dificulta a definição de um conceito preciso sobre esse tipo de formação vegetacional.
Para aprimorar a definição do conceito de campina, devem ser considerados alguns
fatores como:
• Localização/solo - todas as campinas amostradas estavam situadas em formações
vegetacionais abertas, crescendo sobre solo podzol hidromórfico úmido (oligotróficos) que
ocorrem em locais mais distantes das influências fluviais (rios, igarapés, lagos).
(Nota 1: IBGE – campinarana, florestada-fitogeograficamente-rio Negro);
(Nota 2: campinara confundida com floresta de igapó Ex: Visto no Herbário/INPA
• Aspecto florístico/fisionômico desse habitat (campina aberta) - podem ser norteadores
para uma definição mais precisa de seu conceito;
• A ocorrência de uma vegetação bem distinta em relação às formações que as cercam,
com grande concentração de ilhas arbustivas (moitas) que formam uma fisionomia descontinua,
com solo arenoso exposto nas áreas entre moitas. A altura dos indivíduos nas moitas varia de um
a cinco metros e estas são entremeadas por arvoretas isoladas.
60
TRANSIÇÃO NA AMAZÔNIA CENTRAL (CAMPINA/CAMPINARANA)
Campina da Reserva Biológica do INPA (AM)
61
TRANSIÇÃO NA AMAZÔNIA ORIENTAL - CAMPINA/CERRADO
Campina da Serra do Ererê em transição com a vegetação de cerrado. Observam-se
abaixo à direita alguns afloramentos rochosos. Município de Monte Alegre/ PA.
61
65
TRANSIÇÃO NO SUL DA NA AMAZÔNIA CAMPINA/CERRADO
Campina da Serra do Cachimbo. Sul do Pará município de Novo Progresso/
PA. No detalhe das manchas de cerrado.
Biogeografia das Campinas
•
As espécies das campinas “stricto sensu” também ocorrem em outros
habitats tropicais abertos, entre os quais, os lhanos da Bolívia/Venezuela,
as savanas do sul das Guianas, caatingas da Venezuela, as restingas do
sudeste brasileiro e o do cerrado do Planalto Central Brasileiro.
Origem e evolução das Campinas
• O conjunto dos fatores ecológicos sugerem que as campinas se
diferenciam das savanas amazônicas quanto ao substrato ocupado, sendo
um tipo de vegetação mais especializada a colonizar ambientes edáficos
arenosos, fortemente oligotróficos e submetidos a estresse hídricos
severos.
•
A maior taxa de especiação (formação de novas espécies) e o grande
número de espécies exclusivas e vicariantes (como observado nos gêneros
Ouratea, Hirtella, Pagamea, Cybianthus, Clusia, etc.) nas manchas de
campinas em relação às savanas, sugerem que a irradiação e isolamento
das campinas na bacia amazônica é muito mais antiga do que a das
savanas. ,
67
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• os resultados florísticos e fitossociológicos quando
comparados a nível de gêneros com o Escudo Guianense e com
Planalto Central Brasileiro, demonstraram ser mais similares com
este último. Enquanto que, a nível específico as espécies da
campina são mais similares com o Planalto do Escudo Guianense.
• as espécies de campina, podem constituir importantes
reservatórios de variabilidade genética, conservando genes de valor
estratégico para sobrevivência em condições extremas, que
poderão ser usados, por meio da biotecnologia, para expressão de
características que podem ser essenciais para o futuro da
agricultura na região equatorial.
• a preservação e a manutenção desse tipo de vegetação são
estratégicas para a Amazônia, uma vez que, no futuro, essas plantas
irão suportar temperaturas "elevadíssimas" decorrentes do
aquecimento global.
68
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma realidade cruel. Apesar de pouco conhecimento sobre sua flora, sua
origem, as campinas amazônicas não tem saído “bem” nas fotos nos últimos
anos por toda Amazônia. São muito exploradas
BR-174 – Estrada Manaus- Boa Vista, município de Manaus nas proximidades do km 30
68
CONSIDERAÇÕES FINAIS
68
Área de uma das campinas de Mâncio Lima (AC.) Campina da Serra do Cachimbo (PA)
69
Palicourea marcgravii
Clusia columnaris
70
71
72
Uma Reflexão
Remontam as Campinas Amazônicas um cenário ancestral de uma
região marinha com vida aquática exuberante e diverso? ou não ?
Fotomontagem : Cid Ferreira