- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 30.09.2016 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernanda Preve Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Sumário ESTADÃO......................................................................................................... 3 Internacional .......................................................................................................... 3 Paraguai condena crise na Venezuela ................................................................................ 3 FOLHA DE SÃO PAULO ..................................................................................... 4 Mercado ................................................................................................................ 4 Ministério da Fazenda tem dúvidas sobre volta do Reintegra em 2017 ................................. 4 VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 5 Agro ...................................................................................................................... 5 JBS inaugura unidade de bovinos no Paraguai .................................................................... 5 Brasil ..................................................................................................................... 6 Brasil é o emergente que mais se queixa de barreiras contra exportações na OMC ............... 6 Empresários veem economia brasileira com "otimismo cauteloso", diz ex-embaixador........... 7 Internacional .......................................................................................................... 8 Brexit é o maior risco à economia da UE, diz estudo ........................................................... 8 Opinião .................................................................................................................. 9 FMI prevê crescimento menor e sugere mais aperto fiscal ................................................... 9 O GLOBO ....................................................................................................... 11 Agro .................................................................................................................... 11 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Exportação de gado em pé cresce 68% até agosto, diz MDIC .............................................11 Política ................................................................................................................ 12 Temer fará primeira visita à Argentina depois de viagens a China e EUA .............................12 AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 16 Economia ............................................................................................................. 16 Ministério tem 30 dias para avaliar possível fim de acordo marítimo com Chile ....................16 Brasil atinge recorde de 215,2 milhões de cabeças de gado ...............................................17 Internacional ........................................................................................................ 18 Países manifestam preocupação com referendo revogatório na Venezuela ..........................18 TELAM (ARGENTINA) ..................................................................................... 19 Política ................................................................................................................ 20 Mercosur, negociación con otros bloques y seguridad fronteriza, en la agenda de Temer con Macri ..............................................................................................................................20 LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 20 Mundo ................................................................................................................. 21 Brasil muestra señales de que recesión está llegando a su fin ............................................21 Negocios .............................................................................................................. 22 Paraguay mejora su calificación en índice de libertad económica ........................................22 Chile recorta los precios de compra de carne bovina ..........................................................23 Prevén que en 2016 se envié la misma cantidad de carne ..................................................24 Política ................................................................................................................ 24 Paraguay y Chile consolidarán el intercambio de experiencias.............................................25 EL PAÍS (URUGUAI) ........................................................................................ 25 Opinión................................................................................................................ 26 No perdamos el tren otra vez ...........................................................................................26 Política ................................................................................................................ 27 Uruguay vuelve a discrepar con socios sobre Venezuela .....................................................28 LA RED 21 (URUGUAI) .................................................................................... 30 Política ................................................................................................................ 30 Uruguay y Argentina con fuerte interés por construir nuevo puente binacional, que unirá las ciudades de Nueva Palmira y Zárate .................................................................................30 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil ESTADÃO http://www.estadao.com.br/ Internacional Paraguai condena crise na Venezuela Iniciativa do país sul-americano na ONU foi coordenada com EUA; Brasil optou por não aderir ao documento pressionando Caracas Jamil Chade, Correspondente / Genebra, 30 Setembro 2016 | 05h00 Numa iniciativa orquestrada pela diplomacia dos EUA, o governo do Paraguai apresentou nesta quinta-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU uma declaração condenando a crise na Venezuela e pedindo que o presidente Nicolás Maduro abra o país para uma inspeção internacional. Mas o que era para ser uma ofensiva regional acabou dividindo o Mercosul e o Brasil optou por não aderir ao projeto que pressionava Caracas. O governo do Paraguai leu nesta quinta-feira uma declaração em nome de 29 países. Nela, as autoridades pediram à Venezuela que passe a aceitar as vistorias internacionais, algo que Maduro tem rejeitado. Os paraguaios também pediram que crise alimentar seja resolvida e Caracas considere uma intermediação do Vaticano na crise política. Os venezuelanos e seus aliados receberam o discurso do Paraguai com “indignação”. O governo de Caracas acusou formalmente os representantes de Assunção de estarem agindo “em nome dos EUA”. “A declaração que o Departamento de Estado dos EUA redigiu e o Paraguai distribuiu é uma clara manifestação de intervencionismo”, disse o embaixador venezuelano na ONU, Jorge Valero. O Estado apurou com fontes europeias de que, de fato, quem havia preparado a declaração e coordenado uma ação foi Washington. Mas, no debate oficial, a Casa Branca não tomou a palavra nem sequer comentou sobre a autoria da proposta. Diplomatas europeus confirmaram que a iniciativa nasceu do Departamento de Estado americano que, há algumas semanas, chegou a circular um rascunho do que seria a declaração a países aliados. Entre os apoiadores do projeto, praticamente todos eram países com estreita relação com a Casa Branca, entre eles Alemanha, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Israel e nações do Leste Europeu. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Na última semana de negociação do texto, porém, quem assumiu o trabalho foi a delegação do Paraguai, na esperança de reunir um forte apoio latino-americano e dar a impressão de que a pressão vinha da região. O vice-chanceler paraguaio, Oscar Cabello, viajou nesta quinta-feira para Genebra para ler a declaração. Mas, entre todos os latino-americanos, o único a aderir foi a Costa Rica. O Brasil optou por não aderir ao projeto, causando estranheza nos países europeus. Mas, segundo o Estado apurou, a resistência do Brasil não se refere a um eventual apoio aos venezuelanos, e sim um desacordo sobre como tratar da crise em Caracas. Para o governo de Michel Temer, estaria na hora de fortalecer os esforços de pressão na OEA, em Washington. Portanto, usar a ONU como palco dessa pressão poderia representar uma “perda de foco” ou mesmo um esvaziamento da OEA. Também não caiu bem no Itamaraty a manobra da Casa Branca de buscar um país pequeno na América do Sul que atuasse em nome da declaração final. Procurada, a delegação paraguaia não comentou os laços com a proposta original dos Estados Unidos. Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,paraguai-condena-crise-na- venezuela,10000079106 FOLHA DE SÃO PAULO http://www.folha.uol.com.br/ Mercado Ministério da Fazenda tem dúvidas sobre volta do Reintegra em 2017 DE SÃO PAULO 30/09/2016 02h00 A equipe econômica não definiu se irá manter a elevação da alíquota do Reintegra em 2017. O percentual de devolução de tributos pagos pelos exportadores está fixado hoje em 0,1% e há previsão de que passe a 2% no ano que vem. Segundo apurou a Folha, ainda não há consenso no Ministério da Fazenda sobre o destino do programa. O ministro da Indústria, Marcos Pereira, defende que a alíquota aumente como forma de turbinar o comércio exterior. O chanceler José Serra também já se manifestou a favor da medida. De acordo Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 com um integrante do governo, a Fazenda está "sensível" à necessidade de ampliar as exportações, mas acredita que o foco tem de ser o ajuste. No Reintegra, a União devolve ao exportador parte do imposto arrecadado. É uma forma de incentivar as empresas a disputar o mercado internacional, mas há custo fiscal. A indústria de transformação defende uma alíquota de 5%. O argumento é que, com o estímulo, as exportações subiriam 10% e seriam criados 407 mil empregos. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1818241-ministerio-da-fazenda-tem- duvidas-sobre-volta-do-reintegra-em-2017.shtml VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Agro JBS inaugura unidade de bovinos no Paraguai Por Luiz Henrique Mendes | De São Paulo 30/09/2016 às 05h00 De perfil agressivo quando o assunto é aquisições, a JBS vai inaugurar amanhã seu primeiro frigorífico construído do zero. A unidade de abate de bovinos, que recebeu investimentos de US$ 80 milhões (cerca de R$ 260 milhões), está localizada no Departamento de Concepción, no Paraguai. A inauguração deve alçar a JBS à posição de maior companhia de carne bovina naquele país. "Sempre adquirimos ou arrendamos. Em 60 anos de história, é o primeiro construído do zero", disse ao Valor o presidente da JBS no Paraguai, Felipe Azarias. Fundada em 1953 em Anápolis (GO), a empresa é a maior produtora de carnes do mundo, com receita anual superior a R$ 160 bilhões. No Paraguai, a JBS já tinha duas unidades que, juntas, têm capacidade para abater 1,6 mil cabeças de gado bovino por dia. Com a nova fábrica, que fica no distrito de Belén, a capacidade de abate da empresa no país crescerá 75%. O frigorífico recém-construído pela JBS pode abater 1,2 mil cabeças de bovinos em apenas um turno. O foco das operações da empresa no Paraguai é o mercado externo. Do total produzido, mais de 80% é exportado, sobretudo para Chile, Rússia, Israel e Brasil. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 De acordo com Azarias, o investimento fará a JBS ultrapassar a capacidade das então líderes, a paraguaia Concepción e a brasileira Minerva Foods, que é capaz de abater 2,3 mil bovinos por dia em três frigoríficos no Paraguai. "[A nova fábrica] nos alinha com o que temos no mundo", disse o executivo, citando a liderança da JBS no Brasil e na Austrália. Questionado sobre o retorno dos US$ 80 milhões investidos na unidade, Azarias evitou dar detalhes. Mas, tomando por base o frigorífico paraguaio Frigomerc - que pertence à Minerva -, é possível ter uma noção do potencial. Quando anunciou a compra do Frigomerc, em 2012, a Minerva estimou um faturamento anual de cerca de US$ 150 milhões com a unidade, que tem porte semelhante ao da nova unidade da JBS. Para Azarias, o crescimento da pecuária no Paraguai justifica o investimento. "O país apresenta a maior taxa de crescimento do rebanho no Mercosul", afirmou. De acordo com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, o rebanho bovino somava pouco mais de 14 milhões de cabeças em 2015. Nos últimos cinco anos, o rebanho paraguaio cresceu 15%, disse. A escolha pela construção da unidade em detrimento de uma aquisição não se deve à ausência de alvos. "Poderia até existir", disse. O que pesou na escolha foi a localização da nova unidade. "É estratégica. Em um raio de 200 quilômetros, temos acesso a 70% do rebanho do Paraguai", destacou. Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4730571/jbs-inaugura-unidade-de-bovinos-no-paraguai Brasil Brasil é o emergente que mais se queixa de barreiras contra exportações na OMC Por Assis Moreira | De Genebra 30/09/2016 às 05h00 A decisão do governo de denunciar os Estados Unidos por sobretaxas impostas contra o aço brasileiro consolidará a posição do Brasil como o emergente que mais apresenta queixas contra barreiras às exportações na Organização Mundial do Comércio (OMC). Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 Um debate no fórum público anual da OMC, reunindo representantes de empresas, ONGs, universidades e governos, mostrou que o Brasil é, globalmente, o quarto principal reclamante, totalizando agora 30 casos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (111), União Europeia (97) e Canadá (35). Como demandado, ou seja, defendendo-se de queixas de parceiros, o Brasil fica na sétima posição. A Argentina é a mais atingida até agora -22 denúncias por causa de barreiras -. O México aparece com 9 reclamações. Além disso, o Brasil contabiliza 102 participações como terceira parte com interesses comerciais em disputas abertas por outros países. O número total de contenciosos no qual entrou até agora chega a 148, incluindo a briga do aço contra os EUA. No debate na OMC, o embaixador José Alfredo Graça Lima destacou a experiência brasileira no uso do mecanismo de disputa da OMC que, segundo ele, é importante para enfrentar barreiras no comércio agrícola, já que as negociações internacionais para liberalização no setor continuam travadas. Os três últimos casos que o Brasil trouxe à OMC são queixas contra a Indonésia -barreira contra a entrada de carne de frango e bovina -, e Tailândia, por subsídios ao açúcar. Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4730779/brasil-e-o-emergente-que-mais-se-queixa-de- barreiras-contra-exportacoes-na-omc Empresários veem economia brasileira com "otimismo cauteloso", diz exembaixador Por Assis Moreira | De Genebra 30/09/2016 às 05h00 A disposição de empresários internacionais em relação ao Brasil mudou para um "otimismo cauteloso" com o novo governo, afirma o secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês), John Danilovich, em entrevista ao Valor. "Enfatizo a palavra cauteloso, porque as políticas parecem estar na boa direção e precisam ir adiante para atrair empresas estrangeiras a fazer investimentos no Brasil", afirmou. A ICC representa milhares de empresas de mais de cem países, estimula comércio e investimento, abertura dos mercados a bens e serviços e não tem cessado de apontar o Brasil como uma economia Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7 fechada. Para Danilovich, no entanto, os recentes desenvolvimentos com o novo governo apontam na boa direção para adaptações de regulamentações e normas que pesam sobre as empresas. A percepção externa, diz, é que a condução econômica e financeira está em boas mãos elevando a confiança e podendo atrair mais investimentos externos. Em 2015, a ICC colocou o Brasil como o país mais fechado para o comércio exterior entre todas as nações do G-20. A economia brasileira recebeu a nota 2,3 em 2015, de uma escala de um a seis, ficando atrás de Argentina e Índia. Indagado sobre recente declaração do ministro das Relações Exteriores, José Serra, que qualificou essa pesquisa de "dados furados", Danilovich respondeu bem humorado. "Sou amigo do ministro Serra desde que fui embaixador dos EUA no Brasil (2004-05). Esperamos que o Brasil mude seu ranking quando a ICC publicar novo relatório no ano que vem." Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4730781/empresarios-veem-economia-brasileira-com- otimismo-cauteloso-diz-ex-embaixador Internacional Brexit é o maior risco à economia da UE, diz estudo Por Bloomberg 30/09/2016 às 05h00 O Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), representa o maior risco para a economia da região, pois a perspectiva de um processo de ruptura prolongado ampliará as incertezas, segundo uma previsão preparada para o governo alemão. A Alemanha e o restante da UE poderão sofrer economicamente, se as negociações sobre os termos da saída do Reino Unido do bloco de 28 membros se arrastarem, disseram os institutos econômicos Ifo (Munique), DIW (Berlim), IWH (Halle), RWI (Essen) e IfW (Kiel), ao apresentar sua previsões. Como fator de risco, o Brexit vai superar os problemáticos setores bancários na Itália e em Portugal, assim como os conflitos na região leste do Mediterrâneo, segundo os institutos. Movimentos populistas estão se fortalecendo em toda a UE e diante das eleições na Alemanha e na França no ano que vem, quaisquer divergências em relação ao Brexit ampliarão os problemas da região, em meio às suas dificuldades diante do esfriamento do crescimento. Os institutos cortaram suas previsões de crescimento para a maior economia da Europa para 1,4%, de 1,5% projetado em abril, citando quedas nas exportações. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 A incerteza sobre o futuro acesso do Reino Unido ao mercado de 27 países poderá significar "uma longa fase de contenção de investimentos no Reino Unido e, em menor grau, no restante da UE", apontam os analistas. O crescimento na Europa poderá ficar paralisado, se uma desaceleração mundial se aprofundar, aponta o relatório. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/4730663/brexit-e-o-maior-risco-economia-da-ue-dizestudo Opinião FMI prevê crescimento menor e sugere mais aperto fiscal 30/09/2016 às 05h00 Em sua primeira avaliação preliminar da economia no governo de Michel Temer, o staff do Fundo Monetário Internacional previu um crescimento menor do que o oficial em 2017 e a necessidade de um aperto fiscal relevante, complementar ao estabelecimento do teto para despesas públicas, variável segundo a inflação do ano anterior. As medidas em curso estão no caminho correto, segundo os técnicos do Fundo, que sugerem vários complementos. O FMI divulgou relatório preliminar da missão que visitou o Brasil para cumprir o artigo IV, que prevê a realização de diagnóstico anual da saúde econômica dos países membros. A expectativa da missão sobre a velocidade da recuperação econômica não é tão otimista quanto a do governo brasileiro. Há "sinais preliminares" de que a recessão está chegando ao fim, mas isso não será seguido de uma vigorosa reação. Os técnicos preveem um crescimento de 0,5% em 2017 - se a reforma fiscal e a da Previdência forem aprovadas como previsto. Uma retomada mais rápida, porém, será "dificultada pelo excesso de alavancagem das empresas, alto desemprego e a fraca situação dos orçamentos domésticos". Riscos negativos para a economia ainda predominam, embora, no sentido oposto, a reação dos preços dos ativos e da confiança sejam encorajadores. A proposta de controle da expansão dos gatos públicos ao Congresso é classificada como um "imperativo" e bem-vinda. Mas é preciso mais. A consolidação fiscal baseada apenas no teto de gastos, para a missão do FMI, levará muitos anos para estabilizar a dívida e traz consigo riscos, pois o déficit público permanecerá alto por um longo tempo. O que recomenda é que se obtenha um superávit primário de 3,5% do PIB ao longo dos próximos 5 anos, o que poderia estabilizar a dívida ao redor de 2021. É um esforço enorme, para quem parte de um déficit de 2,7% do PIB. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 Por isso, o staff do FMI aconselha que se tomem também medidas pelo lado das receitas - uma indicação clara da necessidade de elevação de impostos - e que se o faça em momento apropriado. "Devido à preocupação sobre o impacto de curto prazo na economia de uma consolidação fiscal mais rápida, essas medidas poderiam ser colocadas em prática tão logo o crescimento se firmasse". A política monetária em curso é considerada apropriada, e os técnicos do Fundo creem que é preciso mantê-la apertada até que a inflação convirja para a meta de 4,5%. O manejo cambial, para eles, está basicamente correto e os swaps "são bons instrumentos" para se usar em intervenções pontuais, no caso de episódios de turbulências nos mercados. As medidas fiscais planejadas pelo governo Temer vão no caminho certo, embora a missão proponha complementos que trazem embaraços políticos a um governo que tem pouco tempo de vida e com pouco tempo pela frente. A missão acha importante que os Estados e municípios sigam as mesmas regras do teto de gastos que o Congresso aprovar para a União e que os entes federados se comprometam seriamente com o ajuste. Um ponto delicado envolve a política para o salário mínimo. Como indexador de benefícios previdenciários e outras despesas públicas, "é uma grande fonte de pressão fiscal no médio prazo". Não é apenas a indexação que é inadequada, para a missão, mas a própria fórmula de reajuste que "deveria ser revista para melhor refletir a evolução da produtividade". Para os técnicos do Fundo, é importante, além da reforma trabalhista e das concessões, que poderão destravar os investimentos em infraestrutura, uma reforma tributária que crie um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), unificando ICMS, PIS-Cofins e IPI. Não é a primeira vez que a sugestão aparece e com certeza não será a última. O staff do Fundo põe ênfase na necessidade de abertura da economia, para qual advoga a redução das barreiras tarifárias e não-tarifárias, a revisão da política de conteúdo nacional e a busca de acordos comerciais fora do Mercosul. O eixo de tudo é o teto de gastos públicos, segundo o staff do FMI, ecoando analistas domésticos. Se as reformas-chave forem atenuadas ou empacarem no Congresso, aponta, o avanço da confiança se reverterá e a "recessão continuará". Outra consequência nefasta é que a "reintensificação" das incertezas políticas traria novo obstáculo ao crescimento. Fonte: http://www.valor.com.br/opiniao/4730567/fmi-preve-crescimento-menor-e-sugere-mais- aperto-fiscal Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 O GLOBO http://www.globo.com/ Agro Exportação de gado em pé cresce 68% até agosto, diz MDIC Pará ainda lidera embarques, com 60,3% do total. São Paulo também aparece como exportador neste ano. 29/09/2016 17h08 - Atualizado em 29/09/2016 17h08 Do Estadão Conteúdo As exportações de gado em pé cresceram 68,4% em volume nos oito primeiros meses do ano, com embarque de 176.781 cabeças, ante 104.954 no mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que apontou receita de US$ 124,0 milhões, ante US$ 101,7 milhões nos oito meses de 2015, alta de 21,9%. Segundo o mercado, o crescimento reflete o cenário interno menos favorável nos últimos meses, com preços da arroba pressionados e demanda enfraquecida tanto no físico quanto no atacado. Analistas dizem que a exportação de gado vivo passou a ser uma alternativa para compensar a dificuldade de negociação interna. Além do Pará, que lidera os embarques de gado em pé, com 60,3% do total, ou 106.608 cabeças, São Paulo também aparece como exportador neste ano, com 14,8% das exportações, ou 26.205 cabeças. Em junho, o Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), publicou sobre o embarque de 22 mil cabeças de bois vivos pelo porto de São Sebastião, no litoral paulista. Os animais, que fizeram o período de quarentena em uma propriedade de São José do Rio Preto, no interior do estado, partiram com destino à Turquia. A multinacional australiana Wellard foi a responsável pela operação. O Rio Grande do Sul respondeu por 11,7% dos embarques de gado vivo até agosto, o Maranhão por 6,2%, Minas Gerais 4,8% e, por fim, Santa Catarina 2,0%. Nos primeiros oito meses do ano passado, todo o gado em pé exportado pelo Brasil saiu pelo Pará, mas depois do incidente que resultou no naufrágio de um navio com 5 mil animais, em outubro de 2015, no Porto Vila do Conde, em Barcarena (PA), e que paralisou as operações naquele porto por um período, o mercado buscou alternativas. Em relação aos países importadores, a Venezuela, que no ano passado foi responsável por mais de 57% das aquisições, este ano despencou para 4,53%, devido à atual situação política e econômica do país. Este ano, a Turquia assumiu a liderança com mais de 58% dos embarques, seguida pelo Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 Líbano (19,7%) e Iraque (9,8%). Ainda figuraram entre os importadores deste ano o Egito (4%) e a Jordânia (3,8%). Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/09/exportacao-de-gado-em-pe- cresce-68-ate-agosto-diz-mdic.html Política Temer fará primeira visita à Argentina depois de viagens a China e EUA Presidente viaja segunda para Buenos Aires. Ele também irá ao Paraguai. Dos 30 dias no cargo, completados nesta sexta-feira, ele ficou 8 no exterior. Filipe Matoso, Fernanda Calgaro e Luciana Amaral Do G1, em Brasília 30/09/2016 06h00 - Atualizado em 30/09/2016 06h00 Ao completar nesta sexta-feira (30) um mês no comando da Presidência, Michel Temer está com viagem marcada para sua primeira visita à Argentina desde que virou presidente da República com o impeachment de Dilma Rousseff. O peemedebista, que já viajou à China e aos Estados Unidos no curto período no qual deixou de ser interino para virar presidente efetivo, embarcará na manhã de segunda-feira (3) para o vizinho sulamericano, principal parceiro econômico do Brasil na região e o terceiro maior no mundo. Na esteira da viagem a Buenos Aires, o presidente emendará uma visita ao Paraguai, país que o apoiou desde que ele assumiu o Palácio do Planalto interinamente. Ministros do governo Temer e parlamentares que integram a base de apoio do peemedebista no Congresso Nacional acompanharão o presidente na Argentina. No entanto, segundo o Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, estará ao lado do chefe do Executivo nas duas paradas do pequeno périplo pela América do Sul. Na capital argentina, Temer terá seu primeiro encontro oficial com o presidente Maurício Macri. Sucessor de Cristina Kirchner – antiga aliada dos governos petistas –, Macri não se posicionou contra o impeachment de Dilma, ao contrário de outros líderes sul-americanos, como Nicolás Maduro, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12 Parceria Brasil-Argentina Entre os temas que deverão ser abordados por Temer e Macri, informou o governo brasileiro, estão a atual situação interna do Mercosul, acordos internacionais do bloco sul-americano, o contexto político na Venezuela e a Ata Para Integração Brasileiro-Argentina, acordo assinado em 1986, que trata da integração e cooperação econômica entre os dois países. Na balança comercial brasileira, a Argentina está atrás somente de Estados Unidos e China. De acordo com dados do Itamaraty, o fluxo comercial entre os dois países sul-americanos (soma das exportações mais as importações) chegou a US$ 23 bilhões em 2015 e a US$ 14 bilhões até agosto deste ano. Em junho, os governos dos dois países renovaram o acordo automotivo até 2020. Pelo tratado, para cada US$ 1 que a Argentina exporta ao Brasil em autopeças e veículos, sem incidência de impostos, o país vizinho importa US$ 1,5 em produtos brasileiros. O setor é responsável por aproximadamente metade do fluxo comercial entre os dois países. Em meio a protestos de chefes de Estado da América do Sul contra o fato de Temer ter substituído Dilma por meio de um processo de impechment, Maurício Macri fez um afago no colega brasileiro nesta semana. Em entrevista a jornalistas na última quarta (28), o presidente argentino disse considerar a gestão do peemedebista “uma continuidade” da de Dilma, uma vez que Temer era o vice-presidente da República. Em 12 de maio, dia em que Temer assumiu interinamente a Presidência com o afastamento provisório de Dilma por decisão do Senado, o peemedebista passou por um constrangimento internacional ao confundir o comunicador de uma rádio argentina com Maurício Macri. No episódio, pensando que estava sendo cumprimentado ao telefone pelo presidente da Argentina por ter assumido o comando do Planalto, Temer chegou a dizer que iria visitar Macri na Casa Rosada, caso fosse convidado. “Sim, eu quero visitá-lo. Se me convidar, irei com muito prazer”, disse Temer ao radialista, imaginando que falava com o Macri. Paraguai Na rápida passagem por Assunção, logo depois de se encontrar com Macri, em Buenos Aires, Michel Temer terá uma audiência com o presidente paraguaio Horácio Cartes. Atualmente, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, vivem no Paraguai entre 120 mil e 150 mil brasileiros. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13 “A aproximação bilateral com o Paraguai, assim como a integração no âmbito regional, é prioritária para o Brasil e contribui para atingirmos os objetivos de paz, cooperação e desenvolvimento econômico e social”, ressaltou o Itamaraty ao G1. O fluxo comercial entre os dois países, conforme dados do governo brasileiro, atingiu a marca de US$ 3,3 bilhões em 2015, e acumulou US$ 2,1 bilhões até agosto deste ano. Mercosul A viagem de Temer à Argentina e ao Paraguai ocorre em meio a desentendimentos entre os integrantes do Mercosul, isso porque Brasil e Argentina se posicionaram contra a Venezuela assumir a presidência rotativa do bloco pelos próximos seis meses. O comando do Mercosul se dá pelo critério da ordem alfabética. Segundo essa regra, o país que deveria suceder o Uruguai na presidência do bloco seria a Venezuela. No entanto, Brasil, Argentina e Paraguai questionaram a legitimidade da mudança sob a alegação de que o governo de Nicolás Maduro desrespeita os direitos políticos de opositores e não cumpriu compromissos assumidos quando ingressou no Mercosul. Atualmente, a presidência do bloco está sob o comando de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A gestão é classificada pelo governo brasileiro como uma “presidência colegiada”. A decisão, contudo, gerou protestos de Caracas, que não admite ser impedida de comandar o bloco sul-americano no rodízio. Viagens ao exterior Dos 30 dias em que está na chefia do Palácio do Planalto, Michel Temer passou, até o momento, oito deles fora do país. A temporada no exterior só não foi maior porque o peemedebista cancelou na última hora uma viagem para a Colômbia na qual iria acompanhar a assinatura do acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Temer desistiu da viagem alegando que precisava dar atenção a questões domésticas, como votações de interesse do governo no Congresso Nacional. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 Porém, na Colômbia, o presidente brasileiro ficaria frente a frente com vizinhos sul-americanos, como os presidentes da Venezuela e da Colômbia, que têm protestado contra a destituição de Dilma da Presidência por meio de um impeachment, que eles classificam de "golpe". Na ocasião, Temer foi representado na solenidade histórica, realizada na cidade colombiana de Cartagena, por Serra. Mais de dez chefes de Estado da América Latina compareceram ao evento que pôs fim ao conflito armado de 52 anos entre as autoridades colombianas e a guerrilha das Farc. Encontro do G20 O primeiro roteiro de Temer no exterior foi uma viagem à China, onde participou da cúpula do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. O peemedebista embarcou no avião em direção ao país asiático horas depois de ser empossado o novo presidente da República. Na China, além da agenda principal do G20, Temer teve encontros bilaterais com outros chefes de Estado, como os primeiros-ministros do Japão, Shinzo Abe, e da Itália, Matteo Renzi. O presidente também aproveitou a ida à Ásia para se reunir com os chefes de Estado dos demais países que formam o Brics, bloco de nações emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na estadia na China, um episódio de Temer fora do protocolo viralizou nas redes sociais. A internet pirou com uma foto do presidente brasileiro experimentando um par de sapatos em uma loja de Hangzhou, cidade que recebeu o encontro de cúpula do G20. Assembleia Geral da ONU Doze dias depois de retornar da viagem à China, Temer embarcava no avião presidencial em direção a Nova York. O peemedebista foi aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas. Seguindo a tradição da entidade na qual o presidente brasileiro é o primeiro chefe de Estado a discursar, Temer aproveitou os holofotes da tribuna da ONU para dizer que o processo de impeachment que destituiu Dilma "transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional". Na ocasião, representantes das delegações da Venezuela, do Equador, da Costa Rica, da Bolívia e de Cuba se retiraram do plenário da ONU antes mesmo de o brasileiro começar a falar em protesto a Temer. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 Antes de retornar ao Brasil, o presidente almoçou com investidores em Nova York para apresentar o pacote de concessões lançado pelo governo brasileiro. Poucas horas antes de embarcar de volta para Brasília, Temer se encontrou com o vice-presidente norte-americano Joe Biden. Nesta visita, o peemedebista não chegou a ser recebido pelo presidente Barack Obama. Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/09/temer-fara-primeira-visita-argentina-depois-deviagens-china-e-eua.html AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Economia Ministério tem 30 dias para avaliar possível fim de acordo marítimo com Chile 29/09/2016 16h56 Brasília Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil* O Ministério dos Transportes terá cerca de 30 dias para analisar a possibilidade de o Brasil denunciar o acordo marítimo com o Chile. Após a pasta apresentar seus estudos, caso a Câmara de Comércio Exterior (Camex) continue favorável à denúncia, a saída efetiva do Brasil do tratado bilateral ainda demoraria cerca de quatro meses, segundo o Itamaraty. A proposta de denúncia do acordo foi apresentada ontem (28), durante a primeira reunião da Camex no Palácio do Planalto após o presidente da República, Michel Temer, passar a presidir a câmara. Segundo o ministro das Relações Exteriores, José Serra, entre os demais ministérios houve consenso de que o Brasil deve deixar o tratado. “O Ministério dos Transportes pediu um tempo para poder estudar, uma vez que afeta a área deles. Vamos ver o que os Transportes vão apresentar, mas a posição já está firmada entre os demais integrantes da Camex”, declarou Serra. Firmado em 1974, o acordo marítimo com o Chile foi renovado por quatro anos em 2015. Isso significa que, sem a iniciativa de denúncia do Brasil, o acordo fica em vigor pelo menos até 2020. O acordo prevê que só navios com bandeiras brasileira e chilena podem transportar carga entre os países. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 O tratado é remanescente de uma época em que houve uma série de acordos semelhantes, com o objetivo de incentivar a indústria de transporte marítimo. Atualmente, no entanto, setores da indústria e agronegócio defendem a extinção do acordo sob a alegação de que encarece o frete. Para os empresários, hoje o acordo beneficia apenas duas empresas: a chilena Hamburg Süd e a brasileira Hapag Lloyd, ambas subsidiárias de grandes grupos da Alemanha. A questão voltará a ser debatida na próxima reunião da Camex. *Colaborou Paulo Victor Chagas Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/ministerio-tem-30-dias-para- avaliar-possivel-fim-de-acordo-maritimo-com Brasil atinge recorde de 215,2 milhões de cabeças de gado 29/09/2016 10h00 Rio de Janeiro Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil A população de cabeças de gado bovino em fazendas brasileiras cresceu e atingiu o recorde de 215,2 milhões de animais em 2015, com um aumento de 1,3% sobre 2014. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa da Pecuária Municipal. O crescimento de 2015 foi o maior desde 2011 e representa uma aceleração após a queda causada pela seca de 2012 e a variação próxima de zero registrada em 2013 e 2014. Em uma análise regional, a população de gado cresceu mais no Norte (2,9%) e teve queda no Nordeste, com -0,9%. O Centro-Oeste teve variação de 2,1% e continua a ser a região que concentra a maior criação, com 33,8% da participação nacional. O IBGE aponta que a região conta com "grandes propriedades destinadas à criação de bovinos e produtores especializados, possuindo clima, relevo e solo favoráveis à atividade, como também grandes plantas frigoríficas que têm impulsionado o abate em larga escala". Mato Grosso é o estado com a maior criação de gado, com 13,6% do total nacional. Entre os cinco primeiros colocados, Goiás aparece em terceiro e Mato Grosso do Sul em quarto, com 10,2% e 9,9% do total. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal de 2015. Ela constatou que, nos últimos anos, o Sul e o Sudeste do país têm registrado estagnação da bovinocultura de corte, enquanto a produção de bovinos tem se deslocado para o Norte. A atração é explicada em parte pelo instituto por meio dos baixos preços das terras, disponibilidade hídrica, clima favorável, incentivos governamentais e abertura de grandes plantas frigoríficas. Queda na produção de leite O aumento do efetivo total de bovinos não se refletiu no número de vacas ordenhadas, que caiu 5,5% em 2015. Todas as regiões acusaram queda dessa atividade, que teve a maior redução no Nordeste, com -9,5%. O Sudeste responde por 34,3% do número de vacas ordenhadas, e Minas Gerais tem a atividade mais forte, com 24,9% do efetivo nacional. A produção de leite teve queda em 2015, com 0,4% a menos que 2014, e caiu para 35 bilhões de litros. O Sul é o maior produtor de leite no Brasil desde 2014 e contribuiu com 35,2% da produção nacional em 2015. A produtividade das vacas da região Sul é a maior do Brasil. Enquanto a média do país é que uma vaca produza 1.609 litros de leite por ano, no Sul a produtividade é de 2.900 litros. Em relação a 2014, houve um aumento de 3,9% desse resultado. Apesar disso, Minas Gerais continua a ser o maior estado produtor de leite do país, com 26,1% da produção nacional. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/brasil-atinge-recorde-de-2152- milhoes-de-cabecas-de-gado Internacional Países manifestam preocupação com referendo revogatório na Venezuela Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil 29/09/2016 06h30 Buenos Aires O Brasil e mais cinco países latino-americanos manifestaram, nessa quarta-feira (28), preocupação com a forma como o governo venezuelano está lidando com o referendo revogatório - um mecanismo Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18 constitucional que permite destituir o presidente Nicolás Maduro antes do fim de seu mandato, em 2019. A oposição venezuelana acusa a Justiça Eleitoral de tentar dilatar o processo para beneficiar o governo. Se Maduro for derrotado nas urnas este ano, os venezuelanos terão direito a novas eleições presidenciais. Mas se o referendo revogatório for realizado em 2017 e Maduro perder, seu vice assumirá o cargo até 2019. Os ministros das Relações Exteriores da Argentina (Susana Malcorra), do Brasil (José Serra), do Chile (Heraldo Muñoz), do México (Claudia Ruiz Massieu), do Paraguai (Eladio Loizaga) e do Peru (Ricardo Luna) divulgaram declaração questionando as regras da Justiça Eleitoral venezuelana. Segundo eles, o método anunciado no último dia 21, para reunir as assinaturas de 20% dos eleitores venezuelanos, tem como objetivo "adiar o referendo revogatório até 2017". Na declaração, os chanceleres dizem estar dispostos a contribuir para "o entendimento mútuo, a estabilidade politica, a recuperação econômica e os direitos humanos" na Venezuela. Com uma inflação anual de três dígitos (que, segundo o Fundo Monetário Internacional, pode chegar a 700%) e a falta de comida e remédios, Maduro está perdendo o apoio dos venezuelanos - mesmo daqueles que, nos últimos 17 anos, votaram em Hugo Chávez e seus seguidores. Chávez prometeu reduzir as desigualdades, em um país que sempre dependeu das exportações de petróleo - um produto que valia muito nos últimos dez anos, mas cujo preço despencou. Nessa conjuntura, seu sucessor, Maduro, nao conseguiu sustentar os programas sociais, conter o aumento dos preços e controlar a falta de produtos. Agora, a permanência da Venezuela no Mercosul também está sendo questionada. Três dos quatro países fundadores (a Argentina, o Brasil e o Paraguai) consideram que a Venezuela não respeita os direitos humanos - uma das condições para fazer parte do bloco. O Uruguai, quarto membro fundador, manteve posição neutra. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-09/paises-manifestam- preocupacao-com-referendo-revogatorio-na-venezuela Argentina TELAM (ARGENTINA) www.telam.com.ar Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 19 Política Mercosur, negociación con otros bloques y seguridad fronteriza, en la agenda de Temer con Macri Según la Cancillería brasileña, ambos mandatarios "discutirán temas relevantes de la agenda bilateral, destacándose iniciativas de seguridad y desarrollo de la región fronteriza". El presidente brasileño, Michel Temer, pretende conversar con su par argentino, Mauricio Macri, sobre "el fortalecimiento económico y comercial" del Mercosur, las negociaciones externas del bloque y la seguridad y el desarrollo de la región fronteriza, durante la visita que realizará el lunes a Buenos Aires, se informó hoy oficialmente. En un comunicado del Palacio de Itamaraty, la cancillería brasileña anunció el viaje de Temer a la Argentina el próximo lunes durante el cual ambos mandatarios "discutirán temas relevantes de la agenda bilateral, destacándose iniciativas de seguridad y desarrollo de la región fronteriza". Los dos presidentes "pasarán revista" a temas regionales y multilaterales como "el fortalecimiento económico y comercial del Mercosur y las relaciones externas del bloque", dice el comunicado divulgado esta noche. El gobierno brasileño recordó que Brasil es el principal destino de las exportaciones argentinas y el comercio bilateral sumó en 2015, 23.000 millones de dólares, mientras que este año el acumulado llegó a los 14.000 millones de dólares. Argentina es hoy el tercer socio comercial de Brasil, detrás de Estados Unidos y China. La visita ocurre en el ámbito de la celebración de los 30 años de los acuerdos de integración y amistad firmados en 1986 por los presidentes Raúl Alfonsín y José Sarney, en el inicio de la vuelta de la democracia en ambos países. Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201609/165091-encuentro-mauricio-macri-michel-temer- argentina-brasil-comercio-mercosur-seguridad.html Paraguai LA NACION (PARAGUAI) www.lanacion.com.py Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 20 Mundo Brasil muestra señales de que recesión está llegando a su fin 30 Sep 2016 La economía de Brasil muestra algunas señales de estar saliendo de la recesión, aunque ello dependerá de la velocidad de las reformas y el desempeño de China, estimó el Fondo Monetario Internacional en un informe divulgado este jueves. “Hay señales provisionales de que la recesión está llegando a su fin”, concluyó un informe de los técnicos del Fondo que realizaron una visita al país suramericano en el marco del Artículo IV. El organismo de las finanzas mundiales mantiene sus previsiones para Brasil de una caída de 3,3% este año y rebote de medio punto en el 2017. La proyección está basada en la presunción de que el ajuste del gasto fiscal y las reformas del sistema de seguridad social sean aprobados “en un tiempo razonable”, y de que se reduzca la “inestabilidad” en un país que atravesó por la destitución de una presidenta y cuya clase política está sumergida en un escándalo de corrupción que salpica al nuevo gobierno. Pero además el peso de la deuda de las corporaciones y una elevada tasa de desempleo impiden una recuperación más rápida, indicó el FMI. El Fondo publicó el informe menos de una semana antes de su reunión anual en Washington, durante la cual deberá publicar sus estimaciones actualizadas sobre la economía brasileña y mundial. Su directora gerente, Christine APROBAR PAQUETE DE REFORMAS Lagarde, inscribió las señales de mejora en Brasil como razones para ser optimistas sobre el panorama mundial, en un discurso el miércoles. El FMI advirtió que algunos riesgos perduran, entre ellos la posibilidad de que el nuevo gobierno del presidente conservador Michel Temer no logre hacer aprobar rápidamente en el Congreso su paquete de reformas. “Si las principales reformas son diluidas o postergadas en el Congreso, el impulso a la confianza será corto y la recesión puede continuar”, según el organismo. FMI pide negocios fuera de Mercosur El FMI cree , igualmente, que una extensión del lento crecimiento de China –actualmente el primer socio comercial del gigante sudamericano– y una mayor caída de los precios de las materias primas pueden afectar la recuperación de Brasil. Aparte el paquete de reformas, el FMI recomienda al Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 21 gigante sudamericano, implementar también reformas estructurales para liberalizar la economía, como reducción de tarifas y “buscar negociaciones de libre comercio fuera de Mercosur”. EL PANORAMA El reporte del FMI sugiere vientos de cambio para Brasil, que navega una recesión desde el segundo trimestre del año pasado y marcha hacia su peor ciclo en casi un siglo. Con el desempleo en niveles récord y una persistente inflación, este año terminará con un rojo fiscal superior a los US$ 53.000 millones. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/30/brasil-muestra-senales-recesion-esta-llegando-fin/ Negocios Paraguay mejora su calificación en índice de libertad económica 30 Sep 2016 Por Orlando Bareiro [email protected] De acuerdo al Índice de Libertad Económica 2016, del Centro de Investigación de los Estados Unidos Heritage Fundation, Paraguay mantiene la posición 83 del ranking mundial que analiza la actual situación de la economía social del mercado de 188 países de todo el mundo. Sin embargo, el informe expuesto por el Instituto de Desarrollo del Pensamiento Patria Soñada (IDPPS), mediante el trabajo en conjunto con organismos multilaterales, resalta que Paraguay este año mejoró su calificación de 61,1 que recibió en el 2015 a 61,5 sobre la base de 100. Paraguay registra un avance de 0,4 puntos y posiciona por encima de Brasil (112), Ecuador (159), Bolivia (160), Argentina (169) y Venezuela (176), con una economía moderadamente libre, ubicándose en el puesto 15 de 29 países de la región. Esta evolución además ubica a Paraguay por encima de la media mundial que es el 59,9, según el documento anual que se dio a conocer ayer en la Oficina Nacional de la Paz Global. La libertad económica hace referencia con el progreso en el control de la pobreza, en una mejor calidad de vida, y una estabilidad monetaria. En lo que respecta a los países de la región, el informe muestra que Chile (7), Colombia (31), Uruguay (41) y Perú (49) son lo mejores posicionados. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 22 EJES Estos números son expuestos luego del estudio sobre cuatro ejes fundamentales como son: la vigencia del estado de derecho, el funcionamiento del Estado, la eficiencia en las regulaciones y el funcionamiento del mercado, según indica el informe. “Paraguay atraviesa por profundos y positivos cambios políticos, sociales y económicos, lo que nos ha dado mejores números con relación al año anterior. Además se puede notar avances significativos como una nueva ley de adecuación fiscal y otros importantes incentivos para la inversión pública promovidos por el Gobierno para crear un clima apropiado para los negocios”, mencionó José Altamirano, director del IDPPS. El informe también destaca que la economía paraguaya se ha expandido a una tasa anual promedio del 5% en los últimos 5 años. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/30/paraguay-mejora-calificacion-indice-libertad- economica/ Chile recorta los precios de compra de carne bovina 30 Sep 2016 Recientemente finalizó el período de mayor demanda de carne bovina del mercado transandino y los importadores ya comenzaron a presionar por los precios y ya están bajando los valores de compra en torno a los US$ 200 por cada tonelada, según el informe de Faxcarne, divulgado por la comisión de carne de la Asociación Rural del Paraguay (ARP). “Chile importa a precios menores. Luego del período fuerte de ventas para las fiestas patrias de setiembre, los nuevos negocios para cargas en octubre de Paraguay a Chile se están haciendo unos US$ 200 por debajo de la semana pasada”, resalta el informe de Faxcarne. De la Oficina de Estudios y Políticas Agrarias (ODEPA) del Ministerio de Agricultura de Chile, el precio promedio de exportación de carne paraguaya a Chile fue de US$ 4.395 la tonelada entre enero y julio de este año, que corresponde a una depreciación del 16% con relación al mismo período del año pasado. PARTICIPACIÓN Entre enero y julio de este año la carne bovina paraguaya tuvo un 43% de participación en el mercado chileno y se afianza como el principal proveedor de este mercado. Los envíos de la proteína roja al mercado chileno se incrementaron 24,4% y totalizaron 41.751 toneladas, refiere el informe de ODEPA. En los primeros siete meses del año pasado la exportación a Chile había alcanzado 33.571 toneladas. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 23 Los envíos de la carne al mercado transandino posibilitaron un ingreso de US$ 183,5 millones al Paraguay, cifra que representa un crecimiento del 4,4% con relación a los US$ 175,7 millones generados en el mismo período del año pasado. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/30/chile-recorta-los-precios-compra-carne-bovina/ Prevén que en 2016 se envié la misma cantidad de carne 29 Sep 2016 La Cámara Paraguaya de Carnes (CPC) espera que el 2016 cierre con un volumen similar de exportación de carne bovina que los niveles del 2015, informó Korni Pauls. Lo que tendrá una merma es el ingreso de divisas por la situación complicada registrada en mercados claves para Paraguay como Chile, Rusia y Brasil. El empresario expresó que se viene un último trimestre del año un poco complicado para el sector cárnico ya que se está saliendo de un fuerte invierno y de una merma de oferta ganadera, que atentó contra el cumplimento de algunos contratos de exportación. “Octubre va ser complicado y creemos que noviembre y diciembre va haber más oferta de ganado. Pensamos que podemos colocar más carne aunque los frigoríficos necesitan ahora la mercadería para cumplir con los clientes que ya empiezan a comprar para navidad; mientras que nosotros tendremos oferta en noviembre en donde las industrias necesitarán menos, pero es parte del negocio”, destacó Pauls. ESTADÍSTICAS Hasta el segundo cuatrimestre del año el volumen de exportación de carne bovina experimentó un crecimiento del 4% en relación al mismo periodo del año pasado, de acuerdo al reporte del Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (Senacsa). Entre enero y agosto de este año se embarcaron 165.423 toneladas del producto; mientras que en el mismo periodo del año pasado se habían enviado 159.045 toneladas. A pesar de este incremento de los embarques, el ingreso de divisas tuvo una caída del 5,5% en lo que va del año. La exportación de la proteína roja generó US$ 629,6 millones entre enero y agosto de este año; mientras que en el mismo periodo del año pasado las divisas ingresadas totalizaron US$ 666,4 millones. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/29/preven-2016-se-envie-la-misma-cantidad-carne/ Política Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 24 Paraguay y Chile consolidarán el intercambio de experiencias 30 Sep 2016 El presidente de la República, Horacio Cartes, parte hoy rumbo a Santiago de Chile donde suscribirá el Acta de la Primera Reunión Binacional de Ministros Chile-Paraguay. El objetivo de este mecanismo de reunión binacional, que se ha establecido el pasado 21 de diciembre del 2015, entre Paraguay y Chile, es intercambiar experiencias positivas y de buenas prácticas impulsadas desde la administración central de Gobierno, tomando en cuenta el éxito, la eficiencia y la buena gestión logrados por Chile y reconocidos a nivel internacional. El acto a desarrollarse en el Palacio de la Moneda, la capital trasandina, se enmarca también en el propósito de ejecutar programas vigentes en la materia, cuya experiencia capitalizada por el Estado chileno será compartida con la administración paraguaya a través de la cooperación bilateral. Todos los temas abordados por los ministerios y secretarías ejecutivas de los estados quedarán plasmados en un acta, que constituirá la hoja de ruta a ser implementada por ambos gobiernos, señala la Cancillería Nacional. La visita será propicia para que el jefe de Estado mantenga una reunión bilateral con su homóloga chilena, Michelle Bachelet. El mandatario paraguayo recibirá la condecoración con la Orden al Mérito de Chile, en el grado de Collar, por parte del gobierno de dicho país. Entre otras actividades a desarrollar por Cartes se incluye la ofrenda floral al monumento de Libertador General Bernardo O’Higgins. AVANZADA Cabe señalar que el pasado lunes 26 de setiembre, en la sede del Ministerio de Relaciones Exteriores de Chile, se realizó una reunión de avanzada preparatoria de la organización de la Primera Reunión Binacional de Ministros de Paraguay y Chile, de la visita de los ministros de Relaciones Exteriores y de Obras Públicas a la ciudad de Antofagasta, y de la visita oficial del presidente Cartes. Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/09/30/paraguay-chile-consolidaran-intercambio- experiencias/ Uruguai EL PAÍS (URUGUAI) www.elpais.com.uy Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 25 Opinión No perdamos el tren otra vez El sector productivo del Uruguay solo podrá insertarse en el mercado externo si hace la diferencia en calidad, precio y continuidad de su oferta, y para eso necesita mano de obra calificada, empresarios con sentido del riesgo y reglas de juego estables que atraigan a las cadenas de producción a nuestro mercado nacional. 30 sep 2016 La realidad muestra que casi los dos tercios del comercio mundial se realiza entre empresas y que el 60% de los bienes que se comercializan son semiterminados; las relaciones comerciales han pasado a ser transnacionales y, actualmente, las cadenas de producción se complementan en diversos mercados tomando de ellos los bienes o servicios que mejoren su productividad y su competitividad internacional. En consecuencia, el camino elegido por actores de diferente potencialidad económica es la celebración de acuerdos preferenciales ya sean bilaterales, regionales o plurilaterales, por lo que aquellos bloques o países que se mantengan al margen se verán perjudicados directa o indirectamente. China es el actor principal en el comercio internacional sin necesidad de acuerdos preferenciales, y se ha convertido en el primer exportador de bienes del mundo y el tercero de servicios. Y por si eso fuera poco, dispone de una alta tasa de ahorro doméstico al tiempo que en el mercado de capitales es el mayor acreedor del mundo (en particular de los Estados Unidos). Por otra parte, su rol de financista se ha fortalecido compitiendo institucionalmente con los organismos de Bretton Woods inyectando miles de millones de dólares en proyectos de infraestructura y servicios, tanto en su cercanía geográfica como en América Latina y el África. A pesar del enlentecimiento de su crecimiento, en el 2016 continúa siendo el primer socio comercial de Brasil, Chile y Uruguay, al tiempo que se ha erigido en inversor importante en infraestructura y comunicaciones en la región. Su estrategia globalizadora, aunque más lenta por la necesidad de invertir más en su mercado interno, muestra una presencia relevante en América Latina, sobre todo porque Brasil (el país continente) atraviesa una preocupante crisis económica. No puede ignorarse que las decisiones de la economía china pueden incidir en todas las variables que hacen a la agenda global. Y menos aún que el grado de apertura de su cuenta de capital, la Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 26 variación del tipo de cambio y su expansión comercial requieren de respuestas y alianzas destinadas a nivelar el campo de juego. Los nuevos acuerdos comerciales integran la estrategia que han definido las economías desarrolladas de la mano de otras en vías de desarrollo, ya que han tenido un aumento casi exponencial y, a diferencia de los 40 que se registraban al concluir la Ronda Uruguay, actualmente superan largamente los 250. Por otro lado, esos acuerdos muestran un cambio cualitativo, porque si bien se siguen llamando regionales, ya no se celebran entre vecinos geográficos sino entre socios de cadenas de valor, actuales o futuras. Cabe preguntar, por ejemplo, por qué los países como Chile querrían entrar en un acuerdo como el TPP si no obtienen mayores beneficios por un acceso arancelario preferencial. La respuesta es que, una vez eliminados los aranceles, lo importante es lograr una "convergencia regulatoria" entre los socios que suprima o armonice las normas que afectan el comercio e inciden negativamente en los costos de las transacciones comerciales. En otras palabras, está probado que hoy en día las medidas no arancelarias tienen más importancia que los aranceles. Basta comprobar como Vietnam, gobernado por un único partido comunista, está dispuesto a ser más aperturista que Uruguay y se "arriesga" a negociar agricultura, manufacturas, servicios y, sobre todo, a modificar las normas que hacen al funcionamiento de sus empresas estatales. Por tales motivos, el Uruguay no tiene otro camino que potenciar su inserción externa incorporando los nuevos temas que puedan facilitar su mayor acceso a otros mercados, ya sea negociando unilateralmente con Chile o la propia China. No se trata de romper el Mercosur sino de adoptar una posición más flexible que le permita al sector productivo nacional diversificar el destino de su producción más allá de la natural relación con Brasil y la Argentina. El tren que ya dejamos pasar una vez vuelve a darnos otra oportunidad. Si el Pit-Cnt o un superado proteccionismo vinculado a ineficientes monopolios estatales prevalecen por sobre el interés nacional, se corre el riesgo de quedar literalmente en la "vía". Fonte: http://www.elpais.com.uy/opinion/editorial/no-perdamos-tren-otra-vez.html Política Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 27 Uruguay vuelve a discrepar con socios sobre Venezuela La Cancillería no acompañó declaración que pedía facilitar el referendo JUAN PABLO CORREA - 30 sep 2016 Uruguay no quiso acompañar una declaración de varios países de la región, incluidos los restantes miembros del Mercosur, que cuestiona a las autoridades electorales de Venezuela por las dilatorias que pueden llevar a que el referéndum revocatorio del mandato del presidente Nicolás Maduro probablemente quede para el próximo año y no pueda realizarse en 2016 como pretendían los sectores antichavistas. La declaración adoptada el miércoles fue firmada por la canciller de Argentina, Susana Malcorra, el de Brasil, José Serra, el de Paraguay, Eladio Loizaga, la ministra mexicana, Claudia Ruiz Massieu, el peruano Ricardo Luna y el chileno Heraldo Muñoz. El comunicado expresa la "preocupación" de los cancilleres por la decisión del Consejo Nacional Electoral (CNE) del 21 de septiembre, que estableció un sistema para recolectar las firmas correspondientes al 20% del padrón electoral venezolano que habilitarían el referendo revocatorio. Esa decisión "tiene el efecto de postergar la realización del referendo revocatorio hasta el 2017, afectando así el sentido de la consulta", entienden los cancilleres. En el comunicado, los cancilleres "reiteran su apoyo y su disposición de contribuir para la realización de un diálogo entre el gobierno y los distintos actores políticos y sociales venezolanos, que permita, a través del entendimiento mutuo, promover la estabilidad política, la recuperación económica y el pleno respeto a los derechos humanos". La iniciativa de la declaración partió de México, según supo El País. La declaración fue acordada por los vicecancilleres y durante las deliberaciones, el viceministro uruguayo, José Luis Cancela, obviamente en consulta con el canciller Rodolfo Nin Novoa, dejó marcada la oposición de la Administración del presidente Tabaré Vázquez. El canciller Nin Novoa explicó a El País que "lo importante es que el revocatorio se va a hacer" y recordó que Uruguay fue el primer país que planteó que la votación podía ser "una válvula de escape". Pero el ministro explicó que Uruguay entiende que "no podemos todos los meses hacer una declaración sobre Venezuela, metiéndonos en las cosas de Venezuela (...) Y no sé por qué el revocatorio podría solucionar los problemas económicos de Venezuela. Pero no voy a opinar de los asuntos de Venezuela", señaló el ministro. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 28 De esta forma, Uruguay evitó plegarse a las posturas de Argentina y Brasil que este año dejaron de lado la benevolencia de sus antecesores con el gobierno chavista y comenzaron a cuestionar duramente a Maduro. Uruguay entendió que Venezuela debía asumir de cualquier manera la presidencia temporal del Mercosur, algo a lo que se opusieron a rajatabla los países vecinos que definieron que el bloque sería conducido por una comisión coordinadora hasta que Argentina asuma su presidencia. Brasil y Argentina, además, acordaron junto con Paraguay darle plazo a Venezuela hasta el 2 de diciembre para adoptar toda la normativa del Mercosur con la que es necesario que cumpla para formar parte del bloque. Uruguay no acompañó esa decisión y se abstuvo. Nin Novoa había llegado a decir antes que Brasil había querido "comprar" a Uruguay para que modificase su postura sobre la presidencia del Mercosur, y luego debió pedirle disculpas al canciller Serra. La ministra argentina Malcorra, a la que a veces se sindica como "blanda" con respecto al gobierno de Maduro, colgó en su cuenta de Twitter la declaración. Condiciones. Con las condiciones que estableció el CNE, el referéndum se realizaría a mediados del primer trimestre de 2017. Si el mandato de Maduro fuese revocado, en vez de realizarse nuevas elecciones (como pretendía la oposición si el revocatorio se hacía este año), asumiría para completar su período el vicepresidente Aristóbulo Istúriz, un veterano dirigente chavista de 69 años, que fue diputado, gobernador, alcalde y ministro de Educación cuando era presidente Hugo Chávez. Entre los requisitos anunciados, el CNE señaló que la recolección de apoyos deberá darse en todos los estados venezolanos, lo que obliga a los opositores a lograr un porcentaje de 20% de respaldo en cada uno de los 24 en que se divide Venezuela. El CNE dispondrá de un mes a partir de las fechas anunciadas de recolección de firmas —finales de octubre— para verificar si la recolección del 20% de apoyos se realizó correctamente. El referendo debe ser convocado en los 90 días siguientes a esta verificación, por lo que si se extienden los plazos al máximo, la consulta podría hacerse recién a mediados del primer trimestre de 2017. El revocatorio podría implicar nuevas elecciones presidenciales solamente si el revocatorio se realizase antes del 10 de enero. El mandato de Maduro termina, de no mediar la revocación de su mandato, en 2019. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 29 Además de la declaración conjunta regional, Paraguay, en nombre de una treintena de países, solicitó ayer jueves a la Oficina del Alto Comisionado de Derechos Humanos de la ONU que propicie programas de protección de seguridad alimentaria en Venezuela, algo que fue rechazado por el gobierno de Caracas como un intento de intervencionismo. Venezuela atraviesa una situación de grave desabastecimiento y elevada inflación. Otro puente binacional Argentina y Uruguay retomaron el análisis de un viejo proyecto para construir un puente binacional entre ambos países que iría de Punta Chaparro, en el sur del departamento de Soriano, muy cerca de Nueva Palmira, a Zárate en Argentina. El ministro de Transporte, Víctor Rossi, dijo ayer que "es un puente bien manejable, nada espectacular, que queremos que cuente con la posibilidad de vías férreas aunque no se hagan en una primera instancia". El tema ya ha sido analizado entre el presidente Tabaré Vázquez y su colega argentino, Mauricio Macri. "La obra uniría Nueva Palmira con Zárate, los dos centros graneleros. A nosotros siempre nos pareció que era una gran obra si se puede concretar. Se necesita inversión, trabajo y tiempo", señaló Rossi. Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/uruguay-vuelve-discrepar-socios-venezuela.html LA RED 21 (URUGUAI) www.lr21.com.uy Política Uruguay y Argentina con fuerte interés por construir nuevo puente binacional, que unirá las ciudades de Nueva Palmira y Zárate Los gobiernos de Uruguay y Argentina coinciden en el interés en construir un nuevo puente binacional que uniría las ciudades de Nueva Palmira y Zárate. “Sería un puente no demasiado espectacular, muy diferente al proyecto inicial Colonia-Buenos Aires”. 29 de septiembre de 2016 a las 18:40 hs Actualizado a las 18:45 hs El ministro de Transporte y Obras Públicas, Víctor Rossi, disertó este jueves 29 de setiembre en el ciclo Desayunos Útiles que organiza por la revista Somos Uruguay. En ese marco, el secretario de Estado anunció que las autoridades de Uruguay y Argentina elaboran la agenda de una inminente entrevista entre los presidentes Tabaré Vázquez y Mauricio Macri. Asimismo, Rossi aseguró que ambos gobiernos retomaron con interés un viejo proyecto que tiene más de 15 años y que se refiere a “la construcción de un nuevo puente binacional que unirá Punta Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 30 Chaparro, espacio geográfico cercano a Nueva Palmira, con Zárate, en Argentina, a través de Brazo Largo, un centro logístico de relevancia porque conecta a las provincias de Buenos Aires y Entre Ríos mediante vías de tren y carreteras”. El secretario de Estado aclaró que se trata de un proyecto “incipiente” y que “no sería no demasiado espectacular, muy diferente al inicial que proponía unir Colonia y Buenos Aires. “Es un puente manejable”, dijo. Aseguró que también se analiza la posibilidad de que cuente con conexión ferroviaria o la potencialidad para realizarla en el futuro. Rossi manifestó, en el marco de su exposición, que mencionaba el tema porque no podía ignorar el “anuncio publicitado”, pero subrayó que prefiere “tratar de que se vaya concretando con prudencia porque, como toda obra, necesita inversión, trabajo y tiempo”. Recordó que la gobernadora de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, adelantó el anuncio en su última visita a Montevideo para participar de la Exposición Rural del Prado. No se descarta la posibilidad de que en el encuentro que mantengan Vázquez y Macri se realice el anuncio oficial. Obra muy interesante Asimismo, Rossi dijo que “desde hace mucho tiempo al Gobierno uruguayo le parece que es una obra muy interesante y que de concretarse tendrá buenos resultados” “Parece que llegó el momento y si bien no se ha avanzado mucho en el proyecto en sí, compartimos el interés. Si los presidentes llagan a un acuerdo, trabajaremos en eso”, aseguró. Fonte: http://www.lr21.com.uy/politica/1306299-uruguay-argentina-construccion-nuevo-puente- binacional-nueva-palmira-zarate Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 31
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