Descargar el archivo PDF - Historia Mexicana

ESPAÑA Y ESTADOS UNIDOS
ANTE LA CUESTION
MEXICANA— 18 55-1868
James
W.
CORTADA
E L T E M A D E l a i n t e r v e n c i ó n francesa en M é x i c o durante la
d é c a d a de 1860 sigue siendo objeto de m ú l t i p l e s discusiones
e investigaciones. L o s aspectos d i p l o m á t i c o s h a n sido examinados repetidamente, tanto desde l a perspectiva francesa como
de l a mexicana, a lo que hay que a ñ a d i r los estudios realizados —tal vez en u n a forma menos acabada— por algunos
norteamericanos y británicos. S i n embargo, u n a gran parte
de esta h i s t o r i o g r a f í a no parece captar el significado fundam e n t a l de los hechos en su totalidad, que no está basado
tanto en los conflictos entre M é x i c o y F r a n c i a — t a l es el
enfoque
tradicional—• cuanto en el m á s amplio asunto de
l a rivalidad internacional en el N u e v o M u n d o . E l significado de toda l a c u e s t i ó n radica precisamente en que cabe
dentro de u n contexto mucho m á s amplio.
L a historia d i p l o m á t i c a del N u e v o M u n d o en el siglo x i x
puede resumirse convenientemente
s e ñ a l á n d o l e dos grandes
l í n e a s de desarrollo: l a primera, el establecimiento de relaciones interamericanas, esto es, entre naciones de las A m é r i cas;
y segundo,
l a l u c h a por impedir l a influencia y el
d o m i n i o europeo en el hemisferio occidental. E n tanto que
l a primera l í n e a de desarrollo c o n t i n ú a marcando las relaciones entre los estados americanos en el siglo xx, el objetivo de repeler l a influencia europea en A m é r i c a
Latina
y en N o r t e a m é r i c a obtuvo resultados s i m b ó l i c o s con l a term i n a c i ó n de l a guerra hispano-americana de 1898. E l poder
de Estados U n i d o s se d e s a r r o l l ó en el siglo pasado en 'menoscabo de l a influencia b r i t á n i c a , francesa y e s p a ñ o l a
en
el N u e v o M u n d o . A lo largo del siglo x i x u n a gran parte
337
388
J A M E S \V.
de
la rivalidad
por
CORTADA
alcanzar la h e g e m o n í a
política,
econó-
mica, d i p o m á t i c a , militar, y hasta cierto punto cultural,
el Nuevo M u n d o , se d i r i m í a entre Inglaterra,
p a ñ a por
que
una
añadir
parte, y los
que,
desde u n
Estados U n i d o s por
punto de
en
Francia y Esotra.
Hay
vista g e o p o l í t i c o ,
el
campo de batalla era usualmente el Caribe y l a parte central
de A m é r i c a L a t i n a , incluyendo a M é x i c o .
Para dar una d e f i n i c i ó n m á s específica de esta constante
l u c h a g e o p o l í t i c a notemos que, hacia la mitad del siglo xix,
gran parte de esta rivalidad
se e n t a b l ó entre E s p a ñ a y E s -
tados Unidos. Desde la d é c a d a de
de
1840
hasta finales de
la
1860 ambos compitieron vigorosamente en C u b a , Puerto
Rico,
Santo
riesgos en
Domingo
y
México.
ambos lados, y
Había
esto aceleró
oportunidades
la
Estados U n i d o s sufrieron una guerra civil
Los
(1861-1865)
que
d e b i l i t ó temporalmente a la n a c i ó n al tiempo que
tuvo la habilidad de propiciar una
teccionista en las colonias que
y
rivalidad.
España
p o l í t i c a a ú n m á s pro-
t o d a v í a conservaba. U n a lec-
tura cuidadosa de los archivos d i p l o m á t i c o s de Francia, I n glaterra,
España
y
Estados
Unidos
nos
muestra
que
consideraciones e c o n ó m i c a s , así como t a m b i é n la muy
c u e s t i ó n de
las
seria
l a esclavitud, estimularon esta competencia
en
C u b a y Santo Domingo. E n M é x i c o , la inestabilidad p o l í t i c a
y
la
potencialidad
económica
atrajeron
el
interés
de
las
grandes potencias.
Vistas las
cosas dentro de
este amplio contexto de
la
rivalidad entre el V i e j o y el Nuevo M u n d o para obtener u n
control de los destinos americanos, tenemos una muy
clara
muestra de
que
la p a r t i c i p a c i ó n de M é x i c o en las
de
1860
es importante, relevante y eminentemente
1850
y
crítica para
la comprensión
de
la naturaleza y las
décadas
conse-
cuencias de la diplomacia americana y europea. U n a de
las
m á s fáciles y m á s importantes maneras de definir la naturaleza del papel d e s e m p e ñ a d o por M é x i c o es la de observar
l a rivalidad
que
h a b í a entre Estados U n i d o s y E s p a ñ a
en
lo tocante a M é x i c o , b a s á n d o s e fundamentalmente en el análisis d i p l o m á t i c o para definir las cuestiones. L a validez
que
LA CUESTIÓN
MEXICANA
389
tiene este enfoque de l a c u e s t i ó n mexicana es que nos permite
aclarar
algunas malas interpretaciones respecto a
los
m ó v i l e s de E s p a ñ a y Estados U n i d o s en sus relaciones con
M é x i c o y definir con m á s exactitud l a p a r t i c i p a c i ó n de M é x i c o en las cuestiones latinoamericanas.
Debemos tener en cuenta el hecho de que el interés internacional
por M é x i c o
se p r e s e n t ó
simultáneamente
a la
competencia por Santo Domingo y otros lugares. Por u n lado,
M é x i c o , que h a b í a formado parte del imperio e s p a ñ o l ,
se-
guía
los
atrayendo la a t e n c i ó n
de E s p a ñ a ; por otro lado,
Estados U n i d o s t e n í a n u n gran interés en M é x i c o
porque
los dos países c o m p a r t í a n sus fronteras. L a e x p a n s i ó n estadounidense hacia el sudoeste del continente norteamericano
ya h a b í a provocado u n a guerra con M é x i c o en
1846-1848,
asunto perturbador para E s p a ñ a , que t e m í a que Washington
pudiera eventualmente ocupar todo el territorio de
México
si nada se h a c í a para detenerlo. M á s a ú n , l a inestabilidad
p o l í t i c a de M é x i c o dio como resultado la a c u m u l a c i ó n
de
deudas y reclamaciones por r e p a r a c i ó n de d a ñ o s a favor de
E s p a ñ a . E l asesinato de u n ciudadano e s p a ñ o l p r o v o c ó otra
nueva p r e o c u p a c i ó n en M a d r i d . L a confluencia de reclamaciones, preocupaciones e inquietudes p o l í t i c a s dio origen a que
M é x i c o se convirtiera en otro campo de batalla dentro del
continuo conflicto d i p l o m á t i c o entre M a d r i d y Washington.
A u n antes de que estallara l a guerra civil de M é x i c o en
1857 cada u n a de estas dos potencias t e n í a l a p r e o c u p a c i ó n
de que l a otra estuviese tratando de invadir M é x i c o o cuando
menos de setablecer u n gobierno faborable a sus intereses.
Por ejemplo, antes del derrocamiento del presidente A n t o n i o
L ó p e z de Santa A n n a
en 1857 los rumores de las intrigas
e s p a ñ o l a s ya h a b í a n llegado a Washington. L o s Estados U n i dos estaban constantemente
preocupados con esta clase de
noticias, aunque sus autoridades recelaban de l a veracidad
de estos reportes, pues de hecho las relaciones hispanomexicanas se estaban deteriorando y no era impoible que condujeran
a l a s i t u a c i ó n inversa, es decir, a u n a guerra entre
las dos naciones latinas, en cuyo caso los Estados U n i d o s se
390
JAMES
W.
CORTADA
v e r í a n obligados a intervenir en virtud de los principios de
l a doctrina Monroe. M a d r i d se h a b í a visto, en u n momento
dado,
cortejado por Santa A n n a para formar u n a alianza
q u e r e s u l t a r í a hostil a los Estados Unidos, pero esta suger e n c i a se vio rechazada por l a posibilidad de que condujera
a u n conflicto.
L o s b r i t á n i c o s y franceses t a m b i é n se nega-
r o n a aportar su c o o p e r a c i ó n . E n j u n i o de 1856 el representante b r i t á n i c o en M a d r i d i n f o r m ó que los e s p a ñ o l e s esper a b a n que
Inglaterra y F r a n c i a distrajeran l a a t e n c i ó n
los Estados U n i d o s con u n a p e q u e ñ a crisis en
de
Centroamé-
r i c a , de m a n e r a que E s p a ñ a pudiera a m p l i a r su influencia
e n M é x i c o utilizando hombres y suministros de
La
s i t u a c i ó n internacional se vio afectada
Cuba.
1
por l a seria
inestabilidad p o l í t i c a por l a que atravesó M é x i c o entre 1855
y 1857. E n febrero de 1857 e n t r ó en vigor u n a nueva const i t u c i ó n que a d o p t ó muchos aspectos de l a de Estados U n i dos, con lo que se puso de manifiesto ante los europeos el
alcance de l a influencia que t e n í a N o r t e a m é r i c a en ese país.
El
gobierno de Washington
apoyó
el r é g i m e n
liberal
de
B e n i t o Juárez, para l a mayor c o n s t e r n a c i ó n de E s p a ñ a , que
se o p o n í a a u n gobierno de esa naturaleza e n M é x i c o . C u a n do B u c h a n a n a s u m i ó l a presidencia l a prensa e s p a ñ o l a l l e g ó
a publicar que este hombre estaría dispuesto incluso a apoyar a M é x i c o en contra de los intereses de E s p a ñ a .
Las
relaciones
entre
España
y
México
se
2
deterioraron
r á p i d a m e n t e durante l a segunda mitad de l a d é c a d a de 1850.
L a s deudas que E s p a ñ a reclamaba n o fueron pagadas y los
subditos
españoles
se quejaban de malos
tratos y aun
de
ver a sus amigos y familiares asesinados. E n u n intento por
satisfacer las crecientes exigencias p ú b l i c a s de los e s p a ñ o l e s en
el sentido de hacer algo con respecto al problema mexicano,
u n a flota e s p a ñ o l a se d i r i g i ó a Veracruz en 1856 con el pro-
1 MANNING, 1939, pp, 750-754, 771-776; B O C K , 1966, p. 28; Howden
a Clarendon (4 j u n . 1856), en P R O , F.O.72,
vol. 893. Véanse las ex-
plicaciones sobre siglas y referencias al final de este artículo.
2 MANNING,
1939,
pp.
913-914.
LA
CUESTION
MEXICANA
391
p ó s i t o de presionar a los mexicanos para cumplir sus obligaciones.
A l a ñ o siguiente
E s p a ñ a e x i g i ó reparaciones por
l a muerte de varios e s p a ñ o l e s . D e s p u é s , en febrero de 1858, el
ministro e s p a ñ o l del Exterior n o t i f i c ó a su representante en
Washington que si los e s p a ñ o l e s no p o d í a n contar con seguridades en
México,
España
procedería
a enviar
fuerzas
navales y terrestres para protegerlos. M u y poco tiempo desp u é s las relaciones d i p l o m á t i c a s con M é x i c o fueron
didas. E l representante e s p a ñ o l
suspen-
en Washington d e j ó
saber
que E s p a ñ a buscaba solamente impedir l a p é r d i d a de vidas
en l a guerra civil que t e n í a lugar entonces. E l gobierno norteamericano r e c o n o c i ó el derecho de E s p a ñ a para enviar barcos
a México,
pero ú n i c a m e n t e
con
aquel
propósito;
en
efecto, M a d r i d no t e n í a intenciones, en l a primavera de 1857,
de imponer u n rey e s p a ñ o l en u n trono mexicano, por lo
que era infundado el temor que t e n í a n los americanos de que
esto fuera cierto.
3
L o s ingleses t e m í a n que l a inestabilidad p o l í t i c a de M é x i c o y l a p r e o c u p a c i ó n de Washington por l a p o l í t i c a esp a ñ o l a dieran a los Estados U n i d o s l a excusa necesaria para
extender su p o d e r í o sobre territorio mexicano, lo que era
peor t o d a v í a , apoderarse de C u b a y por consiguiente
rom-
per el delicado equilibrio de poder que h a b í a entonces e n
el Caribe. L o s intentos de W i l l i a m
Walker
en
Centroamé-
rica ocupaban ya su a t e n c i ó n , así como t a m b i é n las gestiones
de los americanos y de los franceses. Por consiguiente,
los
gobiernos de L o n d r e s y P a r í s sugirieron a E s p a ñ a que arreglara r á p i d a m e n t e sus diferencias con M é x i c o , antes de que
se suscitara u n a crisis de mayor importancia. L a creencia en
u n posible imperialismo norteamericano se d i f u n d i ó constantemente, al parecer debido a que l a prensa d i s c u t í a abiertamente el asunto, y esto con gran disgusto y c o n s t e r n a c i ó n
de los d i p l o m á t i c o s e s p a ñ o l e s , ingleses y franceses.
Concre-
8 Marqués de Pidal a Escalante (15 feb. 1857) , en DS, NoteSj Spain,
vol. 16; Tassara al ministro del Exterior (6 abr. 1857) , en A A E M ,
Coiyes.pondencia, E E . U U . , leg. 1468.
39A
JAMES
W.
CORTADA
tamente, el electo fue el de dar u n tenso sentido de urgenc i a a las sugestiones de los
Los
ingleses.
4
informes que llegaban a Washington acerca de las
intrigas europeas no eran menos molestos para los norteamericanos. E l c ó n s u l en L a H a b a n a dijo que España, F r a n c i a
e Inglaterra estaban "tratando de invalidar nuestro poder e
impedir nuestra influencia", y d i f u n d i ó l a creencia de que
M a d r i d e n v i a r í a de nuevo a Santa A n n a a M é x i c o para establecer u n gobierno favorable al de E s p a ñ a . E l representante norteamericano en M a d r i d l l e g ó a opinar que "no hay
a c c i ó n , por m á s e s t ú p i d a y disparatada que sea, que no esté
yo preparado a ver cometida por E s p a ñ a o por M é x i c o " .
Los
intentos
anglofranceses
por
ayudar a los e s p a ñ o l e s
a
zanjar sus diferencias con M é x i c o en forma pacífica encontraron la a p r o b a c i ó n del gobierno norteamericano y, finalmente, t a m b i é n l a de M a d r i d al finalizar el mes de j u l i o .
E s p a ñ a e x i g í a , por entonces,
u n castigo para aquellos
5
que
h a b í a n dado muerte a s ú b d i t o s e s p a ñ o l e s , p e d í a l a s u m i s i ó n
incondicional de M é x i c o a u n tratado referente a l a deuda
que h a b í a sido negociado
con anterioridad, y r e q u e r í a
el
pago por r e p a r a c i ó n de d a ñ o s a los e s p a ñ o l e s que h a b í a n
sido afectados. E s p a ñ a h a b í a aceptado de mala gana l a med i a c i ó n , m á s para darle gusto a Francia y a Inglaterra que
para negociar las reclamaciones. S i n embargo se sabía que España
más
quería
demorar u n
arreglo definitivo
hasta n o
ver
claro el resultado de la l u c h a de Santa A n n a por el
poder en
El
México.
Times
6
de L o n d r e s a s e g u r ó que el gobierno
español
estaba decidido a obtener satisfacción por las deudas y los
c r í m e n e s . U n p e r i ó d i c o e s p a ñ o l , expresando l a o p i n i ó n
de
voces autorizadas, e s p e c u l ó con l a idea de que si M é x i c o
4
Howden a Clarendon (30 abr. 1857), en P R O , h.0.72,
Tassara al ministro del Exterior
Correspondencia,
EE.UU.,
5 Blythe a Cass
Dodge a Cass
6
leg.
1468.
(16 mayo 1857) , en DS, Desp.,
(25 j u l . 1587) , en DS, Desp.,
Dodge a Cass
(3 ago.
voí. 015;
(14, 20 abr., 2 mayo 1857), en A A E M ,
Havana, vol. 36;
Spain, vol. 40.
1857) , en DS. Desp.,
Spain, vol. 40.
LA
CUESTION
MEXICANA
398
t a m b i é n d e b í a dinero a Estados Unidos, Washington
podía
proponer u n a c e s i ó n de territorio a cambio de l a cancelac i ó n de todas las deudas, cosa que E s p a ñ a no p o d í a tolerar.
P a r a lograr esto — a d v i r t i ó — el presidente B u c h a n a n p o d r í a
tal vez alentar una guerra entre E s p a ñ a y M é x i c o .
Ferrer
de Couto, u n destacado exponente e s p a ñ o l del hispanismo,
dio a conocer el punto de vista de muchos ultraconservadores al sugerir que E s p a ñ a d e b e r í a imponer u n protectorado en M é x i c o con objeto de poner u n alto al imperialismo
norteamericano. E l ministro francés T u r g o t se e n t e r ó en M a d r i d de que el c a p i t á n general de C u b a , J o s é G u t i é r r e z
l a C o n c h a , estaba convencido
c e d e r í a a avanzar en M é x i c o o en C u b a , y h a b í a
refuerzos militares.
En
de
de que Estados U n i d o s propedido
7
1858 l a p r e o c u p a c i ó n de E s p a ñ a por M é x i c o fue en
aumento. L a r e i n a Isabel I I t o c ó el asunto durante su mensaje de enero a las cortes de Madrid, diciendo que era u n a
vergüenza
que
España
no
pudiera obtener
la
satisfacción
de sus reclamaciones. Aparentemente, los e s p a ñ o l e s
conside-
r a b a n verdaderamente peligroso el hecho de no llegar a u n
arreglo, a pesar de los informes
británicos
en el
sentido
de que el asunto mexicano se d i r i m í a "entre E s p a ñ a y Estados Unidos" en forma tal que
Madrid parecía
"no
darse
cuenta de los peligros de esta situación". C o m o de costumbre, el representante b r i t á n i c o en M a d r i d se q u e j ó de que
E s p a ñ a creía que los gobiernos
gerían a Cuba
de L o n d r e s y París prote-
de los Estados Unidos, dejando
por consi-
guiente a los e s p a ñ o l e s ante la o p c i ó n de mantener relaciones mediocres con M é x i c o . S i n embargo, puesto que el problema mexicano t e n í a r e p e r c u s i ó n nacional y c o n s t i t u í a u n a
c u e s t i ó n de honor para E s p a ñ a , l a renuencia de M é x i c o a
aceptar u n
asunto
7 The
(1? jul.
arreglo definitivo
de la deuda r e s u l t ó ser u n
irritante y p o l í t i c a m e n t e
Times
1 8 5 7 ) , p.
embarazoso
(Londes, 6 j u n . 1 8 5 7 ) ,
1; F E R R E R D E C U O T O ,
p.
1861, pp.
para
10; El
Diario
293-345,
got a Walewski ( 1 7 jun. 1857) , en A M E P , Politique,
Madrid.
Español
353-359;
Tur-
Espagne, vol. 8 5 0 .
594
JAMES
W.
CORTADA
Algunos miembros ultraconservadores de las cortes hablaron
de la posibilidad de u n a guerra contra M é x i c o , pero los partidarios del r é g i m e n , incluso los miembros de las
facciones
d e m o c r á t i c a s , desviaron este p r o p ó s i t o . E l ministro norteamericano Dodge r e p o r t ó t a m b i é n que los e s p a ñ o l e s , en
princi-
pio, a p r o b a r í a n el regreso de Santa A n n a al poder en vista
de sus opiniones favorables a E s p a ñ a , y de su "muy conocida hostilidad" hacia los Estados U n i d o s .
Durante l a primavera se h a b l ó
8
mucho
en los Estados
Unidos, tanto en el gobierno como en l a prensa, de u n posible
protectorado,
dado
que
no
se h a b í a
podido
concluir
n i n g ú n arreglo d i p l o m á t i c o en lo tocante a las deudas mexicanas que importaban millones
de dólares. L o s problemas
de E s p a ñ a en M é x i c o , aunados a l a posibilidad de establecer alguna forma de protectorado, aumentaron l a preocupac i ó n de los norteamericanos. E l ministro francés en M é x i c o ,
A l e x i s de Gabriac, e s c r i b i ó a P a r í s que "el actual estado de
descomiposición en que se encuentra M é x i c o inspira extensos y numerosos a r t í c u l o s en l a prensa de los Estados U n i d o s
acerca de l a necesidad de u n protectorado". E n j u l i o G a b r i e l
Tassara,
representante
español
en Washington,
informó
a
su gobierno que a causa de que las relaciones entre Estados U n i d o s y M é x i c o estaban a punto de romperse se incrementaría
cano
[sic].
l a influencia francesa en el p a í s centroameri-
9
Frustrada por no haber conseguido resolver sus diferencias con M é x i c o , E s p a ñ a se abstuvo de tomar u n a d e c i s i ó n
definitiva. D e n t r o de su l í n e a de comportamiento
e n lo tocante
cauteloso
a los asuntos latinoamericanos, E s p a ñ a
a ú n esperanzas de lograr u n entedimiento
tenía
pacífico. E l 7 de
octubre el ministro de relaciones exteriores de E s p a ñ a , C a l -
8 BERTRAND, 1955, p. 26; Howden a Malmcsbury (9 mar. 1858) , en
P R O , F.0.72,
vol. 935; Dodge a Cass
(13 mar. 1858) , en DS,
Desp.,
Spain, vol. 41.
® DÍAZ,
1964, I I , pp. 12-13; Tassara
jul. 1858), en A A E M ,
Coi'respondencia,
al ministro del Exterior
E E . U U . , leg. 1469.
(20
LA C U E S T I O N
395
MEXICANA
d e r ó n Collantes, le dijo al representante b r i t á n i c o , lord H c w den, q u e " E s p a ñ a no t e n í a intenciones
de interferir en los
asuntos internos de M é x i c o , y que por lo tanto los Estados
U n i d o s n o t e n d r í a n ninguna excusa para tomar las mismas
medidas q u e ella pudiera adoptar". Pero esto apenas
con-
t r i b u y ó a q u e cesaran los rumores acerca de l a posibilidad
d é q u e E s p a ñ a enviara u n a e x p e d i c i ó n a M é x i c o .
1 0
E n noviembre Leopoldo O ' D o n n e l l , primer ministro esp a ñ o l , p e r d i ó finalmente l a paciencia con M é x i c o . L o s asuntos q u e n o se h a b í a n podido resolver estaban proporcionando armas p o l í t i c a s a sus opositores. Otros asuntos
domésti-
cos r e q u e r í a n s o l u c i ó n , y como éstos tampoco p a r e c í a n resolverse e l primer ministro q u e r í a obtener u n triunfo diplom á t i c o q u e mejorara su imagen. A s í , el gobierno t o r n ó m á s
e n é r g i c a s reclamaciones a M é x i c o , y a f i r m ó ante los representantes i n g l é s y francés que l a a n a r q u í a q u e reinaba en
México
no constituía ninguna razón
para dejar de pagar
l a d e u d a o p a r a excusar l a muerte de los subditos e s p a ñ o l e s .
S i n o se v e í a n resultados inmediatos e n el frente
diplomá-
tico, E s p a ñ a usaría cualquier medio para arreglar estos problemas. O ' D o n n e l l d e j ó saber a ambos d i p l o m á t i c o s que las
fuerzas militares estacionadas en C u b a eran suficientes para
descartar cualquier duda acerca de sus posibilidades
para
defender l a colonia de u n a eventual i n v a s i ó n norteamerican a durante sus gestiones con M é x i c o . S i n embargo,
aseguró
q u e n o p r o c e d e r í a a u n a a c c i ó n inmediata con objeto de d a r
a
Londres y
acuerdo.
París
tiempo
suficiente
para
negociar
un
11
Poco tiempo d e s p u é s E s p a ñ a d e c i d i ó efectuar el e n v í o de
10 Buchanan a Malmesbury
939;
CAIXAHAN,
11 Buchanan
1 8 9 9 , pp.
a
( 7 oct. 1 8 5 8 ) en P R O , F.O.72, vol.
299-300.
Malmesbury
(7 nov.
1858),
en
PRO, F.O.72,
9 4 0 ; F o u m i e r a Walewski ( 9 nov. 1 8 5 8 ) , en A M E P , Politique,
vol.
8 5 2 . Francia accedió a mediar en los problemas
vol.
Espagne,
españoles para
«vitar que los Estados Unidos invadieran México. Turgot a Walewski
(10
j u n . 1 8 5 6 ) , en A M E P ,
Walewski
Politique,
Espagne, vol. 8 4 8 ; Turgot a
( 1 0 j u n . 1858) , en A M E P , Politique,
Espagne, vol. 8 5 0 .
396
JAMES
W.
CORTADA
u n contingente naval a M é x i c o para proteger la v i d a de los
e s p a ñ o l e s , forzar a M é x i c o a pagar por r e p a r a c i ó n de d a ñ o s ,
y cobrar sus deudas. E l ministro de relaciones
E s p a ñ a no
afectaría
indicó
que
l a "integridad" de M é x i c o . L a infor-
m a c i ó n de que disponemos confirma efectivamente que E s p a ñ a no q u e r í a conquistar a M é x i c o . E l riesgo de u n conflicto
armado con Estados U n i d o s y l a amenaza q u e
eso
implicaba p a r a C u b a , aunado esto a la posibilidad de
que
el r é g i m e n no obtuviera apoyo interno para u n conflicto
de
esta naturaleza, nos muestra que solamente para efectos dip l o m á t i c o s se p o d í a creer que semejante amenaza existiera.
A d e m á s , cuando se p l a n e ó , esta i n t e r v e n c i ó n t o m ó solamente
l a forma de u n a p e q u e ñ a u n i d a d naval tras l a que no
se
e n v i a r í a n soldados. Obviamente hubiera sido imposible conquistar a M é x i c o con s ó l o eso, y el hecho hubiera significado u n esfuerzo considerable y u n gran riesgo p a r a E s p a ñ a .
C o m o era de esperarse, l a r e a c c i ó n de Estados
1 2
Unidos
fue l a de indagar los verdaderos m ó v i l e s de E s p a ñ a .
Una
i n f o r m a c i ó n del Departamento de Estado a n u n c i ó que W a s h ington no p e r m i t i r í a "el sojuzgamiento
estados
independientes
del
continente
de ninguno
por
las
de
los
potencias
europeas, n i tampoco el ejercicio de u n protectorado impuesto sobre ellos". E l enviado norteamericano en M a d r i d pred i j o que O ' D o n n e l l , con su "testarudez y d e t e r m i n a c i ó n proverbiales", n o daría marcha atrás por la sencilla r a z ó n
de
que cualquier cosa que no fuera u n a d e c i s i ó n hecha con firmeza p o d r í a causar l a c a í d a de su gabinete. Entretanto, los
e s p a ñ o l e s c o n t i n u a r í a n ofreciendo
su apoyo al partido con-
servador que confrontaba a J u á r e z y a sus partidarios liberales en l a guerra civil de M é x i c o .
1 3
A principios de diciembre los d i p l o m á t i c o s norteamericanos
llegaron
a la c o n c l u s i ó n
de
12 Ministro del Exterior a Tassara
rrespondencia,
que
España
difícilmente
(20 nov. 1858), en A A E M , Co-
E E . U U . , leg. 1469; MANNING, 1939, pp. 956-958; F o u m i e r
a Walewski (19 die. 1858), en A M E P , Politique,
is MANNING,
1939, pp. 229-230, 956-958.
Espagne, vol. 852.
LA
CUESTIÓN
MEXICANA
p o d r í a hacerse cargo de u n a i n v a s i ó n
397
de M é x i c o en gran
escala dado el riesgo de u n a guerra con Estados Unidos, el
costo en d i n e r o y en vidas, y el inevitable deterioro de l a
influencia e s p a ñ o l a en la A m é r i c a L a t i n a . Por otra parte,
se c r e í a t a m b i é n que el derrocamiento del gobierno
cano "estaba evidentemente
El
presidente
mexi-
m á s a l l á de sus posibilidades".
B u c h a n a n , e n su segundo mensaje
anual al
congreso, en los primeros d í a s del mes, irritó a los españoles cuando dijo: "No puedo imaginarme otro remedio para
estos m a l e s . . . que el de que los Estados U n i d o s establezcan
u n protectorado temporal en l a parte norte de C h i h u a h u a
y Sonora, erigiendo en estos lugares puestos militares". Esta
p r o p o s i c i ó n tuvo tan m í n i m a a p r o b a c i ó n por parte del congreso como l a solicitud que hizo s i m u l t á n e a m e n t e para obtener fondos con objeto de comprar C u b a .
1 4
B u c h a n a n e n v i ó entonces a M é x i c o a R o b e r t M . M c L a n e
como ministro para negociar
con el gobierno
que
contro-
l a r a entonces l a m a y o r í a del país, y a fuera el r é g i m e n conservador de M i r a m ó n en l a ciudad de M é x i c o o el de Juárez
en Veracruz. E n abril de 1859 M c L a n e o p t ó por extender el
reconocimiento
diplomático
a Juárez, favorito del entonces
secretario de Estado, Cass, e inmediatamente e m p e z ó a discutir u n convenio comercial y l a venta de l a B a j a
nia
Califor-
a Estados Unidos. P a r a el mes de diciembre las con-
versaciones h a b l a n llegado al punto de bosquejar u n tratado que p e r m i t i r í a a las tropas norteamericanas pasar a trav é s del territorio mexicano, e s t i m u l a r í a favorablemente
las
relaciones comerciales, y aseguraría l a i n t e r v e n c i ó n de Washington
"para
en los asuntos mexicanos en caso de ser requerido
hacer c u m p l i r las estipulaciones
mantener el orden v la seguridad"
del
tratado y
para
L o s Estados Unidos
a
su vez, estuvieron de acuerdo en dar por liquidada l a deuda
de dos millones de dólares cjiic JVXCXICO tenis, con sus ciu~
daclanos.
15
MANNING,
3 "> B O C K ,
1939,
1966, pp.
pp*
230-231',
35-37.
RICHARDSON,
1897,
v,
p.
514.
398
JAMES
W.
CORTADA
Algunos días antes de que este tratado unilateral fuese
redactado en forma definitiva, B u c h a n a n e n v i ó su mensaje
a n u a l al Congreso pidiendo a u t o r i z a c i ó n paira m a n d a r tropas a M é x i c o con objeto de prevenir u n a o c u p a c i ó n europea.
Xassara
c o n d e n ó su discurso y m á s tarde t a m b i é n lo* hizo
c o n respecto a l a p r o p o s i c i ó n del tratado M c L a n e - O c a m p o .
Madrid
observaba de cerca el desarrollo de las relaciones
entre Estados U n i d o s y M é x i c o en 1859, preocupado porque
Washington pudiera impedir que E s p a ñ a recibiera debida
s a t i s f a c c i ó n a sus reclamaciones. E n el curso de ese
mismo
a ñ o E s p a ñ a y M é x i c o t a m b i é n negociaron u n e f í m e r o
tra-
tado de reclamaciones, en el que pusieron su e m p e ñ o tanto
los franceses como los ingleses, que q u e r í a n apartar de E s p a ñ a cualquier pretexto para invadir M é x i c o e incrementar
su influencia en A m é r i c a L a t i n a . Pero el hecho no m e n g u ó
l a i n t r a n q u i l i d a d de los e s p a ñ o l e s , porque habiendo dos gobiernos en M é x i c o p a r e c í a difícil que el p a í s p u d i e r a cumplir sus obligaciones.
N i n g u n o de los gobiernos
mexicanos
t e n í a suficientes fondos para pagar a n i n g ú n acreedor. E l representante b r i t á n i c o en Washington t e m í a que B u c h a n a n
pudiera apoderarse tanto de C u b a como de M é x i c o , ya que
la a t e n c i ó n de E u r o p a se concentraba entonces en l a guerra
entre Austria y C e r d e ñ a . L o r d L y o n s n o t ó m á s tarde que
los prudentes de entre los funcionarios norteamericanos abrigaban serias dudas sobre tal o c u p a c i ó n , ya fuera por temor
a l a r e a c c i ó n europea o por sus efectos dentro de Estados
Unidos.
1 6
H a c i a mediados de ese a ñ o C a l d e r ó n Collantes l l e g ó a
l a c o n c l u s i ó n de que E s p a ñ a t e n d r í a que hacer algo mas
que simples negociaciones
si q u e r í a recibir las debidas sa¬
tisfacciones que e x i g í a a los mexicanos, quienes h a b í a n sus¬
pendido los pagos de su deuda externa. L a s relaciones con
INÍéxico h a b í a n estado interrumpidas por dos a ñ o s
16 Tassara al ministro del Exterior
lítictz
EEUU
leg
1913, i, pp. 13-15.
2403
Los despachos
y el ase
(3 ene. 1860), en A A E M , Poestán resumidos en
NEWTON
LA
CUESTION
MEXICANA
399
sinato de algunos e s p a ñ o l e s p e r m a n e c í a sin castigo. Ciertos
p o l í t i c o s e s p a ñ o l e s , entre ellos el general J u a n Prim¡, p e d í a n
u n a a c c i ó n m á s severa. E n j u l i o C a l d e r ó n Collantes propuso
a
ingleses y franceses u n a triple i n t e r v e n c i ó n
en
México.
L o n d r e s dijo no. Pero París d e m o s t r ó mayor interés y en
consecuencia los ingleses, en 1860, queriendo estar a l a altura de l a s i t u a c i ó n , aceptaron cooperar en el proyecto con
la c o n d i c i ó n de que no se usara la fuerza. A l o largo de
estas conversaciones C a l d e r ó n Collantes i n s i s t i ó repetidamente e n l a p r e o c u p a c i ó n de su gobierno por u n a posible ocup a c i ó n por parte de Estados Unidos, y cuando las negociaciones del tratado M c L a n e - O c a m p o fueron conocidas i n s i s t i ó
t o d a v í a m á s , abogando
europea.
por alguna forma de
intervención
17
E n tanto que los e s p a ñ o l e s empezaban a discutir l a intervención,
el
tratado ocupaba
la
atención
de
l a prensa
e s p a ñ o l a y norteamericana. Tassara, b a s á n d o s e en los comentarios de l a prensa local, predijo que no sería aprobado por
el senado. Ferrer de Couto a c u s ó a los Estados U n i d o s de
entrar ilegalmente en tratos con u n gobierno pirata. La
generación
Re-
p u b l i c ó en su editorial que "el tratado no dice,
e n resumen> que J u á r e z vende todo M é x i c o , física y p o l í t i camente, a los Estados Unidos, por n i n g ú n precio". Oficialmente E s p a ñ a se mantuvo e n silencio esperando los resultados de las discusiones en el congreso. E l senado r e c h a z ó
el tratado el 31 de mayo de 1860 dando así por terminado
u n problema para E s p a ñ a , pero esto t r a n q u i l i z ó muy poco
a algunos funcionarios que no dudaban que B u c h a n a n ensayara algo
diferente.
18
Ingleses, franceses y e s p a ñ o l e s pasaron el resto del a ñ o de
1860 discutiendo q u é hacer con M é x i c o . C a l d e r ó n Collantes
q u e r í a que Estados U n i d o s se mantuviera fuera del p a í s , y
I T BOCK,
1966, pp.
18 Xassara
Política,
ncTacion
42-55.
al ministro del
EE.UU.,
( 1 3 mar.
lcg.
2403;
1 8 6 0 ) , p.
Exterior
FERRER
( 1 4 feb.
DE CUOTO,
2; D Í A Z ,
1860),
1861,
1 9 6 4 , I I , pp.
p.
en
468;
153-157.
Lu
AAEM,
Rct*€'
400
JAMES
favorecer el establecimiento
W.
CORTADA
de u n gobierno
estable y con-
servador que pudiera cumplir con sus compromisos. D e s p u é s
d e l rechazo del tratado los ingleses propusieron a F r a n c i a
y E s p a ñ a que
en
Estados Unidos fuera invitado a participar
cualquier c o n v e r s a c i ó n
conciliadora que
pudiera even¬
tualmente efectuarse con los mexicanos. Washington manif e s t ó que r e h u s a r í a considerar u n a i n v i t a c i ó n semejante, ya
que esto p o d r í a poner en peligro el gobierno de Juárez. L a s
dos facciones mexicanas t a m b i é n rechazaron las proposiciones mediatorias inglesas.
19
E l primero de septiembre T a s s a r a h a b l ó con el secretar i o de E s t a d o norteamericano acerca de
l a posibilidad de
que u n e s c u a d r ó n e s p a ñ o l pudiera desembarcar en Veracruz;
se le c o n t e s t ó que el secretario norteamericano enviaría a l a
zona u n a fuerza naval de los Estados U n i d o s como observadora, y r e i t e r ó su p o l í t i c a en el sentido de que
t e n í a derecho
no
de entrar en guerra con
p o d r í a conquistarlo o imponerle
gobierno.
México
España
pero
u n a nueva forma
U n o s días m á s tarde el secretario Cass
que
de
informó
a su enviado en M a d r i d lo que le h a b í a dicho a Tassara,
a ñ a d i e n d o que l a flota norteamericana p e r m a n e c e r í a cerca
de M é x i c o con el objeto de proteger l a v i d a y propiedades de
los ciudadanos estadounidenses.
presentante
E l secretario o r d e n ó al re-
sondear l a posibilidad de
una mediación
con
E s p a ñ a . E l 6 de septiembre se r e u n i ó de nuevo con T a s s a r a
sin tratar otro asunto m á s que los que h a b í a n sido ya discutidos
l a semana anterior; el e s p a ñ o l
c o m e n t ó que cual-
q u i e r o c u p a c i ó n sería temporal, y el norteamericano le rec o r d ó u n a vez m á s l a p o s i c i ó n de Washington. L o dicho por
Tassara
en el sentido
de limitar l a i n t e r v e n c i ó n
en M é x i c o s i g n i f i c ó el reconocimiento
española
no oficial de su go-
bierno hacia l a doctrina Monroe, aunque sin ninguna declar a c i ó n en ese
19 B O C K ,
sentido.
1966,
p.
20
57.
20 Tassara al ministro del Exterior
lítica,
México,
leg.
2546;
MANNING,
(3 sep. 1860), en A A E M ,
1939,
pp.
(8 sep. 1860) , en DS, Notes, Spain, vol. 16.
239-240;
Po-
memorándum
LA
CUESTION
MEXICANA
401
T a s s a r a no se s i n t i ó seguro de Washington. Consideraba
a B u c h a n a n capaz de cualquier chicanería
a pesar de
las
afirmaciones d i p l o m á t i c a m e n t e correctas y detalladas del Departamento de Estado con respecto a los derechos de E s p a ñ a
en M é x i c o . E l hecho de que estuviera preocupado por u n
posible choque con los Estados U n i d o s se comprende, ya que
Washington p o d í a en u n momento dado aplicar l a doctrina
Monroe y no solamente
discutirla. A u n q u e T a s s a r a lo ig-
noraba, Cass le h a b í a dicho a M c L a n e
tiembre que no
en el mes de
t e n í a "ninguna razón para
sep-
anticipar que
u n hecho de tal naturaleza se pudiera llevar a cabo", pero
que era posible que si las tropas desembarcaban en M é x i c o
se enfrentaran "con u n a a c c i ó n armada por parte de Estados Unidos, siempre y cuando el congreso se adhiriera a l a
p o l í t i c a por l a que
hemos
desde hace tanto
proclamado p ú b l i c a m e n t e " .
tiempo
E l congreso
abogamos
había
y
sido
consistente en rechazar los proyectos de B u c h a n a n sobre pol í t i c a extranjera, pero T a s s a r a n u n c a c o n f i ó
totalmente
en
el presidente cuando se trataba de asuntos internacionales.
D e hecho, T a s s a r a e n v i ó a M a d r i d u n a i n f o r m a c i ó n tan detallada como si se anticipara a u n choque a r m a d o .
21
E l resto del o t o ñ o de 1860 Estados U n i d o s y E s p a ñ a se
aseguraron mutuamente que los puntos de vista y los derechos de u n o y otro no serían violados en M é x i c o . A m b o s
países esperaban asimismo observar el desarrollo de l a guerra
civil en M é x i c o . L o ú n i c o que vino a romper l a calma fue
la d e c l a r a c i ó n de A l c a l á Galiano, miembro de las cortes esp a ñ o l a s , quien dijo el 27 de octubre, hablando de
política
exterior en nombre de su gobierno, que la doctrina Monroe
sería tomada en cuenta para el desarrollo de la p o l í t i c a ex¬
terna ele E s p a ñ a .
2 2
Por este conducto, E s p a ñ a hizo publicas
las seguridades que h a b í a dado a Estados U n i d o s u n
mes
- i Mercier a Thouvcnel (15 sep. 1860), en A M E P ,
Politique,
E E . U U . , vol. 213; MANNING, 1939, pp. 288-293; Tassara al ministro del
Exterior (15 oct. 1860), en A A E M , Política,
México, leg. 2546.
íes
22 E l discurso de Alcalá Galiano, en Diario
— 'Senado —/— 1860-1861, p. 154.
de las Sesiones de Cor-
402
JAMES
W.
CORTADA
antes en forma privada. Este reconocimiento p ú b l i c o de l a
doctrina Monroe significó u n nuevo punto de partida, pues
hasta entonces E s p a ñ a
tradicionalmente se h a b í a
rehusado
a reconocerla abiertamente c ó m o l e g í t i m a por restringir sus
actividades en
Hispanoamérica.
E l reconocimiento
español
de este principio i m p l i c ó serias restricciones p o l í t i c a s a su
hispanismo. A u n cuando los e s p a ñ o l e s no estaban preparados para decirlo en ese momento,
l a i m p l i c a c i ó n que esto
t e n í a para el futuro era m u y clara. Por lo pronto, daba a
entender que O ' D o n n e l l h a b í a notificado' a Washington que
n o t e n í a tampoco intenciones de adquirir otro territorio en
el
Nuevo
M u n d o . E n cuanto a M é x i c o , parecía
significar
que u n a i n t e r v e n c i ó n europea no t e n d r í a lugar.
Durante ese o t o ñ o , cuando u n a diplomacia serena procedió
a las activas negociaciones
intervencionistas, la opi-
n i ó n e s p a ñ o l a acerca de Estados Unidos y M é x i c o continuab a r e a f i r m á n d o s e . Ferrer de Couto, quien creía que las actividades de Washington en H i s p a n o a m é r i c a no dejaban de
significar u n a amenaza para l a seguridad de C u b a ,
advirtió
que el propuesto tratado de u n e m p r é s t i t o norteamericano
a M é x i c o p o d r í a ser peligroso p a r a los intereses de E s p a ñ a .
Y a en enero de 1860 h a b í a escrito al c a p i t á n general
C u b a que "el desmembramiento
de
de M é x i c o sería el signo
m á s evidente de l a p é r d i d a de C u b a " . Como t o d a v í a al a ñ o
siguiente s e g u í a pensando lo mismo, a l e n t ó a E s p a ñ a a extender su influencia en M é x i c o . T a s s a r a l l e g ó a pensar que
F r a n c i a trataría de imponer u n rey en el país, y que E u r o p a
pronto t e n d r í a que decidir si p e r m i t i r í a o no l a entrada en
M é x i c o de los Estados U n i d o s . S u g i r i ó que E s p a ñ a no hicier a por de pronto nada en forma drástica; pero esta recom e n d a c i ó n l a hizo antes de que le llegara la noticia de que
Juárez h a b í a entrado en l a ciudad de M é x i c o el 11 de enero
de 1861. L o s periodistas de M a d r i d se preocupaban t a m b i é n
del imperialismo de Washington. La Época
r e s u m i ó l a opi-
n i ó n de l a U n i ó n L i b e r a l arguyendo que los e s p a ñ o l e s deseaban l a independencia de IVXéxico con u n gobierno estable
que pudiera proteger a su pueblo de l a "avaricia de los Esta-
LA
CUESTION
MEXICANA
403
dos Unidos". C u a n d o l l e g ó a M a d r i d l a noticia de que las
fuerzas de J u á r e z , favorables a los Estados Unidos,
habían
ocupado l a capital, el Ministerio de Relaciones d e c i d i ó reestudiar su p o l í t i c a con respecto a M é x i c o .
Estas reflexiones
2 3
se avivaron con motivo de otros suce-
sos acaecidos e n M é x i c o . D e s p u é s de su victoria J u á r e z exp u l s ó al enviado de E s p a ñ a , J o a q u í n Pacheco, por el hecho
de haber trabajado con el gobierno de M i r a m ó n y por haber
sido hostil a su partido. Esto no fue hecho con
intenciones
de desalentar las relaciones amistosas con E s p a ñ a , sino solamente por razones p o l í t i c a s locales; sin embargo, otros dip l o m á t i c o s e n M é x i c o temieron que este insulto fuera a causar u n a guerra entre los dos países. A fines de febrero Juárez
se dio cuenta de que l a e x p u l s i ó n de Pacheco h a b í a
sido
tal vez precipitada, pero nada p o d í a hacer y a al respecto.
Juntamente con l a noticia de l a e x p u l s i ó n de
24
Pacheco
llegaron informaciones acerca de que J u á r e z no p o d r í a cump l i r con el tratado de reclamaciones Mon-Almonte
porque
las arcas estaban vacías. A l mismo tiempo en E s p a ñ a se dif u n d i ó que u n agente mexicano l l e g a r í a a E u r o p a para explicar
la política
de
su país.
Aunque
furioso^
Calderón
Collantes r e c o m e n d ó paciencia a su gabinete hasta que esta
persona llegara; esta postura estaba dictada •—como anteriormente— por l a p r e o c u p a c i ó n de M a d r i d por l a actitud que
pudieran tomar los Estados Unidos. Pacheco r e g r e s ó a M a d r i d q u e j á n d o s e de l a falta de u n a p o l í t i c a e s p a ñ o l a , y a
grandes voces dio a conocer su deseo de venganza. C o n objeto de apaciguar a los partidarios de Pacheco,
Calderón
Collantes dijo a las Cortes que p o d r í a presentarse el caso
de tener que enviar u n a e x p e d i c i ó n a M é x i c o . Entretanto,
n i n g ú n agente mexicano p a r e c í a llegar a E s p a ñ a .
Ingleses,
franceses y e s p a ñ o l e s estuvieron de acuerdo ese vera.no en
23 F E R R E R DE C O U T O , 1861, p. 448; Tassara al ministre* del Exterior
(15 ene. 1861), en A A E M , Poîitica, E E . U U . , leg. 2404; La Época (15 feb.
1861), p. 3.
24 B O C K , 1966, PP* 94-95.
404
JAMES
W.
CORTADA
tomar medidas para recuperar las deudas pero no pudieron
desarrollar n i n g ú n proyecto
específico. E n agosto unos di-
p l o m á t i c o s e s p a ñ o l e s se encontraron con u n agente mexican o en París y le dijeron que E s p a ñ a estaría de acuerdo en
reconocer al gobierno mexicano si J u á r e z reconociera de nuevo el convenio
de
1859. E l agente mexicano c o n t e s t ó
esto era imposible;
por consiguiente,
tiembre, M a d r i d d e c i d i ó ensayar otros m é t o d o s para
satisfacciones y cobrar sus adeudos.
que
a principios de
sep-
obtener
25
Entretanto en Estados U n i d o s se afrontaba la d e c i s i ó n de
enviar a M é x i c o u n nuevo ministro que pudiera ayudar a
que
el
problema
no
se agudizara, especialmente
durante
l a primavera de 1861, cuando l a a t e n c i ó n de Washington se
concentraba en su propia guerra civil.
Xhomas
Corwin,
un
hombre
que
Lincoln
escogió
se h a b í a opuesto
a
a
la
guerra con M é x i c o en 1846-1848, conocido por su habilidad
p o l í t i c a y respetado
por su m o d e r a c i ó n y sentido
común.
L a s instrucciones que r e c i b i ó C o r w i n de Seward fueron en
el sentido de posponer el arreglo de las reclamaciones y de
impedir que M é x i c o reconociera a los Estados Confederados
de A m é r i c a . E n lo general, estas instrucciones entraban dentro del orden de
todas aquellas dadas por L i n c o l n
nuevos ministros en l a primavera de
1861.
a
sus
26
E n j u n i o C o r w i n l l e g ó a l a c o n c l u s i ó n de que h a b í a la
posibilidad de que las tres potencias europeas intervinieran
en M é x i c o para arreglar sus diferencias y p i d i ó permiso para
negociar u n p r é s t a m o de cinco o diez millones de
que serían utilizados para
dólares
pagar las deudas mexicanas
E u r o p a . C o m o en otras proposiciones
sido hechas con anterioridad, C o r w i n
similares que
en
habían
m e n c i o n ó al territo-
rio mexicano como u n elemento colateral, puesto que antici-
2r
* Buchanan a Russell
oECKER,
1924,
ii,
2
*> Xassara al
Político.,
pp.
EE.UU.,
280-281.
( 2 0 feb.
p p . 496-498;
ministro
leg,
2404;
1 8 6 1 ) , en P R O , F.O.72, vol. 1004;
LEFEVRE,
del
1869,
Exterior
OWSLEY,
pp.
100-101.
( 1 5 mar.
1861) , en
1 9 3 1 , p p . 110-111;
AAEM,
CALLAHAN,
1909,
LA
CUESTIÓN
MEXICANA
405
p a b a que M é x i c o no p o d r í a pagar el e m p r é s t i t o , y entonces
los Estados U n i d o s p o d r í a n amortizarlo con parte del territorio. L a idea n u n c a r e c i b i ó mayor a t e n c i ó n , porque cuando
l l e g ó el momento de iniciar las negociaciones
los Estados
U n i d o s empezaron a notar que el i n t e r é s d i p l o m á t i c o europeo
por M é x i c o i b a de nuevo en aumento. E n septiembre se tuvieron noticias de que Londres, París y M a d r i d ya no estaban
dispuestos
a esperar complacientemente
el pago de l a
deuda. Asimismo, el nuevo secretario de Estado, H e n r y Seward, n o t e n í a n i n g ú n motivo para iniciar u n a nueva p o l í t i c a
durante la primavera y el verano de
1861, puesto que su
l e g a c i ó n en M a d r i d no h a b í a dicho n i u n a palabra en el
sentido
planes
de que
de
España,
efectuar
o alguna otra potencia,
una i n v a s i ó n
en M é x i c o ,
tuvieran
aun
cuando
desde h a c í a algunos meses circulaban rumores de lo contrario.
27
L a verdad de las cosas era que París, L o n d r e s y M a d r i d
empezaron —-en septiembre de 1861— a ponerse de acuerdo
para realizar u n a i n t e r v e n c i ó n con el manifiesto
objeto de
cobrar deudas y proteger vidas. Pero t a m b i é n era una cons i d e r a c i ó n de primer orden, si no es que la principal, l a
de que cada u n o q u e r í a impedir que los otros se apoderar a n de M é x i c o v asimismo bloquear los esfuerzos de Washington
por hacerse de u n a parte del territorio. Aparte de
que intentaban
impedir que alguna de las potencias
tras-
tornara el delicado equilibrio de poder en u n área en la
q
U e
como todas las partes involucradas s a b í a n
U n i d o s i n v e r t í a considerables esfuerzos
Estados
estuvieron de acuer-
do en que u n gobierno estable en M é x i c o serviría muy bien
para sus p r o p ó s i t o s
Pero no llegaron a ponerse de acuerdo
sobre l a m a n e r a de establecer ese gobierno en M é x i c o y
final de cuentas
las intenciones
y los programas
chocaron con los de Londres y M a d r i d
te^na^i^r
1
r
W ashington
para l a mayor cons-
E n ese momento l a p r e o c u p a c i ó n
de cada u n o era l a de c ó m o protegerse de los d e m á s
27 Corwin a Seward (29 jun. 1861) , en DS, Desp.,
CASE
y SPENCER,
1970,
pp*
a
franceses
34-37.
Ingla-
Mexico, vol. 28;
406
JAMES. W.
térra,
por
ejemplo,
se
rehusó
CORTADA
a interferir en
la
política
interna de M é x i c o ; F r a n c i a p r e t e n d í a establecer u n a monarq u í a y proporcionar el nuevo rey; E s p a ñ a , aunque renuente
a involucrarse de lleno en estos proyectos, q u e r í a proponer
u n candidato en caso de que fuera una m o n a r q u í a l a form a de gobierno que M é x i c o escogiera. A lo largo de
Calderón
Collantes i n f o r m ó
a los ingleses y franceses
1861
que
su gobierno no q u e r í a imponer u n nuevo sistema de gobiern o en M é x i c o , a u n cuando L o n d r e s y Washington t e n í a n l a
firme creencia de que no era a s í .
28
U n breve examen de las condiciones internas de E s p a ñ a
muestra que este p a í s apenas p o d í a actuar en forma muy
limitada. E l gobierno e s p a ñ o l se dio cuenta de que sus representantes se v e í a n impedidos para tomar medidas m á s agresivas con respecto a l a c u e s t i ó n mexicana a causa de l a dividida o p i n i ó n p o l í t i c a dentro de la propia E s p a ñ a . M o n á r quicos, carlistas y moderados q u e r í a n u n rey, en tanto que
d e m ó c r a t a s y liberales estaban a favor de u n gobierno republicano. C o n semejante disparidad de opiniones el gabinete
de O ' D o n n e l l o p t ó por l a ú n i c a alternativa posible:
deci-
d i ó no escoger n i n g u n a de las dos opciones por el momento,
y en cambio se r e f i r i ó p ú b l i c a m e n t e al derecho de
autode-
t e r m i n a c i ó n de los mexicanos. E s p a ñ a no q u e r í a en realidad
conquistar a M é x i c o ,
entendidos
e
sino solamente
corregir serios malos
impedir cualquier cambio
de
la
influencia
europea o del poder norteamericano que pudiese afectar la
seguridad de C u b a y Puerto R i c o . E s p a ñ a , sin embargo, hubiera estado dispuesta a usar su fuerza militar — c o n o sin
la c o o p e r a c i ó n
inglesa o
francesa— si se v e í a
seriamente
amenazada en el Caribe.
El
convenio final entre las tres potencias europeas,
fir-
mado el 31 de octubre, estipulaba que las fuerzas combinadas no i n t e r v e n d r í a n en M é x i c o para "adquirir territorio n i
para obtener ventajas especiales".
M á s adelante el
tratado
establecía que el p r o p ó s i t o de la a c c i ó n militar sería única-
28 B O C K , 19'66, pp.
122-215.
LA
CUESTIÓN
MEXICANA
407
mente el de proteger vidas y recuperar adeudos del "arbitrario
y vejatorio" gobierno mexicano. Estuvieron de acuerdo
en invitar a los Estados U n i d o s a firmar el convenio y participar en l a i n t e r v e n c i ó n . L o s ingleses,
por su parte, pen-
saban que el hecho de estar Washington involucrado en el
asunto a y u d a r í a a vigilar cualquier posible intento
de obtener el control de M é x i c o .
español
2 9
D u r a n t e el o t o ñ o los Estados U n i d o s no s ó l o observaron
cuidadosamente
estas gestiones d i p l o m á t i c a s ,
sino que tam-
b i é n influyeron indirectamente en ellas. C a r i Schurz, el representante
del
presidente
L i n c o l n en M a d r i d ,
informó
a
principios de septiembre que los tres gobiernos i n t e r v e n d r í a n
e n M é x i c o . Schurz le c o m e n t ó a Seward que l a prensa españ o l a apoyaba l a idea de l a i n t e r v e n c i ó n , pero que el gabinete prestaría m á s a t e n c i ó n a l a o p i n i ó n de lo Estados U n i dos. A l g u n a s fuentes oficiales norteamericanas advirtieron a
M a r d i d , P a r í s y Londres, que no deseaban verlos interferir
en l a p o l í t i c a interna de M é x i c o . L o s norteamericanos pensaban que Isabel I I q u e r í a extender el control de
España
en ese p a í s para conservar su poder, y que muchos miembros de su gabinete estaban dispuestos a cooperar. A d e m á s ,
una
i n t e r v e n c i ó n "halagaría a l a vanidad n a c i o n a l " .
30
Seward no cuestionaba el derecho de E s p a ñ a para reclamar
l a satisfacción de d a ñ o s a u n cuando esto significara l a
guerra c o n M é x i c o . Pero T a s s a r a estaba preocupado porque
consideraba la posibilidad de que los Estados Unidos compraran
territorio mexicano.
Esto disminuiría
para
España
l a posibilidad de recuperar sus deudas, l l e v a r í a a u n posible
choque entre su p a í s y el de Seward, a m e n a z a r í a l a seguridad
de C u b a , y, asunto no menos importante, significaría
que
M é x i c o a d o p t a r í a u n a forma republicana de gobierno. Cuando los ingleses sugirieron que Washington participara en l a
*-9 B O C K ,
1966,
pp.
517-520.
30 Schurz a Seward (7 sep. 1861), en DS, Desp., Spain, vol. 43;
Adams a Seward (28 sep. 1861), en DS, Desp., Great Britain, vol. 77;
Schurz a Seward (27 sep. 1861), en DS, Desp., Spain, vol. 43.
408
J A M E S W. CORTADA
intervención,
España
a s i n t i ó de m a l a gana, pensando
que
así se d a r í a lugar a cualquier o b j e c i ó n que los norteamericanos pudieran hacer acerca de l a e x p e d i c i ó n . A
mediados
de octubre lord L y o n s y Tassara discutieron el asunto con
Seward; éste dijo que le gustaría "impedir l a i n t e r v e n c i ó n "
prestando dinero a M é x i c o , dando a entender con ello l a
renuencia de su gobierno a participar en semejante a v e n t u r a .
Los
norteamericanos continuaron discutiendo
el
31
asunto
a u n d e s p u é s de haber recibido la i n v i t a c i ó n . Seward le escrib i ó a Schurz que "los Estados Unidos consideraban importante para su propia seguridad y bienestar que n i n g ú n
país
europeo u otra potencia extranjera dominara ese territorio".
William
L . Dayton, enviado en París, s i n t i ó que los france-
ses y e s p a ñ o l e s e n t r a r í a n en u n a d i s c u s i ó n sobre c u á l de los
dos s u m i n i s t r a r í a
u n rey para
México.
E l ministro norte-
americano en Londres, Charles F . Adams, hizo notar que la
crisis de los Estados Unidos servía para alentar a los países
europeos en
su creciente a t e n c i ó n
hacia el
occidente.
La
ú n i c a p r u e b a convincente que t e n í a Seward de que los europeos no i m p o n d r í a n u n nuevo gobierno en M é x i c o provino
de Schurz, cuando éste i n f o r m ó
a mediados de
noviembre
que el jefe de l a e x p e d i c i ó n e s p a ñ o l a , J u a n P r i m , se opon í a al establecimiento
de u n a m o n a r q u í a en M é x i c o .
Tas-
sara c o n f i r m ó ante los m a d r i l e ñ o s que Seward desconfiaba
de los e s p a ñ o l e s porque creía que E s p a ñ a iba a establecer
u n protectorado en
México.
3 2
¿Estaría Seward en lo correcto al sospechar que las intenciones de E s p a ñ a no se limitaban ú n i c a m e n t e
l a satisfacción
de sus reclamaciones? Muchos
a exigir
historiadores
S i B E C K E R , 1924; i l , pp. 501-502; telegrama de Crampton a Russell
(7 oct.
3 2
1861)
, en
PRO,
F.O.72,
vol.
1010;
CARROL,
1971,
p.
277.
Seward a Schurz (14 oct. 1861) , en DS, Instructions, Spain, vol.
15; Dayton a Seward (6 nov. 1861), en DS, Desp., France, vol. 5Í;
Adams a Seward (8 nov. 1861), en DS, Desp., Great Britain, vol. 78;
Schurz a Seward (16 nov. 1861), en DS, Desp., Spain, vol. 43; Tassara al ministro del Exterior (1? nov. 1861), en A A E M , Política,
México, leg. 2547.
LA
CUESTION
409
MEXICANA
son de la o p i n i ó n de que E s p a ñ a q u e r í a reconquistar M é x i co, y de que se a p r o v e c h ó de l a guerra civil norteamericana
para
intentarlo; sin embargo,
este argumento
h a sido
ex-
puesto sin proporcionar suficiente evidencia para probar l a
hipótesis.
3 3
E l profesor Bock opina que esta p r e t e n s i ó n era
secundaria con respecto a l a necesidad m á s urgente de garantizar las vidas y propiedades de los e s p a ñ o l e s y el cobro de
la deuda. S ó l o u n historiador h a ofrecido pruebas documentales para demostrar que E s p a ñ a estaba realmente interesada
en
l a reconquista, citando
cubanos.
34
L o que
algunos
queda
hoy
documentos
d í a de
esa
coloniales
documentación
sugiere que las autoridades e s p a ñ o l a s q u e r í a n ver e n M é x i co u n gobierno estable, amistoso hacia E s p a ñ a , que hiciera
honor a sus deudas y otorgara su p r o t e c c i ó n
a la vida y
propiedades de los e s p a ñ o l e s . Si los mexicanos q u e r í a n u n a
monarquía
Madrid
estaría encantado
de poder ofrecer
un
candidato al trono. L a reina era q u i z á l a persona m á s importante entre los miembros de u n a m morís, de f u n c i ó n a*
rios de alto rango que 3-C3.ncia.ba. l a idea de u n a reconquista,
pero O ' D o n n e l l t e n í a poder para
impedirle que dominara
l a p o l í t i c a a este respecto. E l argumento de que E s p a ñ a no
t e n í a u n p l a n b á s i c o para l a reconquista de M é x i c o parece
ser m á s realista, dada l a tendencia de E s p a ñ a a llevar a cabo
u n a p o l í t i c a ad hoc y sin embargo conservadora siempre que
los intereses americanos o b r i t á n i c o s en el Nuevo
Mundo
estaban involucrados
Tassara
p i d i ó a Seward su a d h e s i ó n al convenio,
cono-
ciendo muy bien los recelos del secretario, lo que tiene sentido
si se acepta como premisa el hecho de que
España
estaba m á s interesada en l a estabilidad de M é x i c o que en su
reconquista. E l ofrecimiento
leza,
puesto
que
Tassara
era poco m á s que u n a genti-
pensaba
que
Seward no
podía
aceptarlo en vista de l a doctrina Monroe; sin embargo, con-
3
QUEL
3
PÉREZ DE ACEVEDO,
i VERGES,
1949,
3 i SANTOVENIA,
p.
1939,
1 9 3 3 , p.
156;
pp.
37; B E R T R A N D ,
SAVINHAIC.
39-102;
1888,
BOCK,
pp.
1966,
1 9 7 0 , pp.
87;
335-353.
pp.
122-140.
107;
Mi-
410
JAMES
t i n u ó negociando
W.
CORTADA
con el Departamento de Estado bajo las
instrucciones de Madrid. Tassara consideraba poco grato el
asunto," y a que sabía que los ingleses h a b í a n insistido en l a
p a r t i c i p a c i ó n americana con el objeto de no dar lugar a u n
posible imperialismo e s p a ñ o l . A principios de diciembre pred i j o que
Seward rechazaría el ofrecimiento,
recordando a
E s p a ñ a l a existencia de l a doctrina Monroe, y reservando
para los Estados Unidos ciertos derechos futuros no especificados sobre M é x i c o . T a s s a r a s u g i r i ó a su gobierno que "en
otro momento t e n d r í a seria acogida esta m a n i p u l a c i ó n " . E l
c ó n s u l americano en L a H a b a n a i n f o r m ó que E s p a ñ a p o d í a
hacer bien poco en ese momento para defender a C u b a , ya
que algunas tropas y pertrechos h a b í a n sido desviados
utilizarlos e n Santo Domingo y M é x i c o :
para
bien pudiera ser
esto lo que quiso decir T a s s a r a al reprender suavemente a
s u gobierno.
T a l como estaba previsto, Seward d e c l i n ó el
ofrecimiento, arguyendo que los Estados U n i d o s no p o d í a n
tomar parte en l a e x p e d i c i ó n , ya que su gobierno s e g u í a la
p o l í t i c a de no comprometerse en a l i a n z a s .
Al
35
finalizar el a ñ o fuerzas europeas desembarcaron en
M é x i c o , y seis meses m á s tarde los contingentes
ingleses y
e s p a ñ o l e s se retiraban debido a discrepancias con los franceses, de quienes ya se pensaba que q u e r í a n imponer u n nuevo r é g i m e n en M é x i c o . A u n cuando O ' D o n n e l l q u e r í a u n
nuevo gobierno conservador y estable en M é x i c o , no estaba
preparado para organizarlo sin la c o o p e r a c i ó n británica. L o s
problemas crecientes en Santo Domingo t a m b i é n pesaban en
contra de medidas tan riesgosas y, por supuesto, los Estados
U n i d o s c o n s t i t u í a n t a m b i é n u n a dificultad permanente. Para
el mes de j u n i o las fuerzas e s p a ñ o l a s se h a b í a n retirado de
Cuba;
su comandante,
el general P r i m ,
t o m ó la iniciativa
de retirarlas sin antes consultar con M a d r i d .
35 Tassara
AEEM,
Política,
en DS, Desp.,
al ministro del
Exterior
(23
nov.,
A u n q u e esto
3 dic.
México, leg. 2547; Shufeld a Seward
1861) , en
(9 dic. 1861) ,
Havana, vol. 41; BI.ANCHOT, 1911, i , p. 16.
LA
causó
CUESTION
gran inquietud en los
MEXICANA
411
círculos gubernamentales,
d e c i s i ó n n o p o d í a ya tan f á c i l m e n t e dar paso a t r á s .
la
88
D u r a n t e este p e r í o d o las autoridades norteamericanas y
e s p a ñ o l a s se mantuvieron cada una en guardia frente a cualq u i e r movimiento eventual de l a otra. Se l l e g ó a saber en
Washington, por ejemplo, que l a e x p e d i c i ó n gozaba e n E s p a ñ a de l a a p r o b a c i ó n p ú b l i c a , y esto p o d í a a su vez alentar a M a d r i d para llevar l a a c c i ó n m á s a l l á de los l í m i t e s
del
tratado. L o s norteamericanos hicieron notar a sus ve-
cinos latinoamericanos que los e s p a ñ o l e s estaban hambrientos de territorio, con objeto de atraerlos m á s hacia Washington y de inclinarlos a no ayudar a los confederados del
sur. E n consecuencia, los representantes d i p l o m á t i c o s
ron
tuvie-
a Estados U n i d o s informado acerca de las actividades
inglesas, francesas y e s p a ñ o l a s en S u d a m é r i c a . Perry repetidamente r e c o r d ó a M a d r i d las inquietudes de los norteamericanos en
tanto que los e s p a ñ o l e s i n s i s t í a n
diciendo
que
solamente deseaban r e p a r a c i ó n de las injusticias. L a prensa
norteamericana i n f o r m ó en detalle acerca de las actividades
de E s p a ñ a y, en forma m á s cruda que l a del propio Departamento de Estado, p i n t ó a los e s p a ñ o l e s como los m á x i mos villanos de M é x i c o .
8 7
T a s s a r a c r e y ó que L i n c o l n estaría dispuesto a esperar el
desarrollo de los acontecimientos en M é x i c o antes de considerar l a posibilidad de u n movimiento armado por cuenta
propia. Y c o n f i r m ó que el gobierno de Estados U n i d o s tamb i é n creía, como l a prensa norteamericana, que E s p a ñ a era
el m á s peligroso de los tres poderes involucrados en
MéxL
co. E n marzo de 1862 Seward d i s c u t i ó con T a s s a r a los rumores de que F r a n c i a y E s p a ñ a p r e t e n d í a n instalar u n mo-
36 B O C K ,
1966,
37 El Diario
1861),
p.
4;
pp.
216-453;
Español
FERRIS,
EIRAS
ROEL,
1961,
p.
268.
( 2 4 oct. 1 8 6 1 ) , p. 1; ( 2 7 oct. 1 8 6 1 ) , pp. 1-2;
1941,
pp.
51-78;
FRAZER,
1948,
pp.
377-388;
a Seward ( 1 7 abr. 1862) , en DS, Desp., Spain, vol. 4 4 ; The New
Times
(3 ene.
1 8 6 2 ) , p.
(13 mayo 186^)
p
4
4;
( 2 3 ene.
1 8 6 2 ) , p.
4;
( 1 9 £eb.
1862),
Perry
York
p.
4;
412
JAMES
W.
CORTADA
n a r c a en el trono mexicano. E l representante, y m á s tarde
su gobierno,
reiteraron su p o s i c i ó n de no intervenir en l a
p o l í t i c a interna de M é x i c o . Ciertamente P r i m se o p o n í a , a l
igual que Tassara, a una i n t e r v e n c i ó n de esa naturaleza. E l
general P r i m no q u e r í a tampoco u n a forma m o n á r q u i c a de
gobierno en M é x i c o , y a T a s s a r a le inquietaba u n
posible
choque con los Estados Unidos. E l c a p i t á n general Serrano,
e n L a H a b a n a , al igual que muchos otros e s p a ñ o l e s ,
q u e si u n rey fuera a ocupar el trono de M é x i c o ,
creía
debería
ser u n e s p a ñ o l , y que E s p a ñ a t e n í a que luchar arduamente
p a r a lograrlo. S i n embargo,
m i n a b a en M a d r i d .
l a o p i n i ó n de T a s s a r a
predo-
A u n q u e era u n crítico abierto de
los
Estados U n i d o s y u n conocido m o n á r q u i c o , casi de l a hec h u r a de
F e r r e r de
Couto, se mantuvo
aconsejando
pru-
dencia. T a l vez l a c o m b i n a c i ó n de las experiencias pasadas,
p o r u n a parte, y de u n sentido p r á c t i c o por otra, hicieron
pensar a las autoridades e s p a ñ o l a s que u n a p o l í t i c a beligerante hubiera provocado u n vuelco en l a actitud hasta entonces pasiva de los Estados U n i d o s .
88
D u r a n t e los meses de febrero y marzo l a prensa españ o l a hizo comentarios
acerca de los Estados U n i d o s y
su
actitud ante l a c u e s t i ó n mexicana, para mayor i r r i t a c i ó n de
los norteamericanos
en
Madrid,
ojos del gobierno e s p a ñ o l ,
Unidos. La
Regeneración
poniendo en duda,
l a postura
estaba
callada de
a favor de u n
a
los
Estados
gobierno
estable en M é x i c o , pero h a c í a notar que "el peligro
inme-
diato, tangible, es l a a m b i c i ó n de los Estados Unidos". R e flejando el punto de vista del gobierno,
La Época
reiteró
los deseos de E s p a ñ a por u n gobierno responsable, en tanto
que criticó l a p o l í t i c a de N a p o l e ó n I I I respecto
M a d r i d q u e r í a , sin embargo,
a México.
u n gobierno conservador
pudiera impedir l a " a b s o r c i ó n por Estados Unidos".
que
Una
m o n a r q u í a representada por u n rey c a t ó l i c o parecía ser la
38 Tassara ai secretario del Exterior (6 ene., 17 feb., 11 mar. 1862),
secretario del Exterior a Tassara
México, leg. 2548.
(25 abr. 1862), en A A E M ,
Política,
LA C U E S T I O N
mejor g a r a n t í a
ricano.
contra u n
413
MEXICANA
posible
imperialismo
norteame-
89
C u a n d o l l e g ó a Washington l a noticia de que los ingle,
ses se i b a n a retirar de M é x i c o , T a s s a r a a c o n s e j ó u n a vez
m á s a su gobierno
que actuara con cautela. U n mes m á s
tarde supo que P r i m planeaba retirar sus tropas sin recibir
instrucciones de Madrid,
y recomendó
que esto no se hi-
ciera demasiado de prisa, pues de otro modo F r a n c i a domin a r í a M é x i c o . /Aun cuando pensaba que L a t i n o a m é r i c a
no
representaba u n motivo de p r e o c u p a c i ó n ,
un
número
suficiente
de
soldados
debería
opinaba que
permanecer
dispo-
n i b l e de manera que E s p a ñ a tuviera alguna influencia en
l a d i r e c c i ó n que tomaran los asuntos mexicanos.
E n mayo
n o t i f i c ó que l a e v a c u a c i ó n de P r i m h a b í a convertido a éste
e n u n general popular en Estados Unidos. A d v i r t i ó t a m b i é n
al Ministerio de Relaciones que tocaba ahora a E s p a ñ a decidir si p e r m i t i r í a a F r a n c i a el control de M é x i c o .
C u a n d o las autoridades de M a d r i d
4 0
supieron de l a de-
c i s i ó n tomada por el general P r i m sucedieron varias cosas:
los p o l í t i c o s de o p o s i c i ó n y l a prensa que los apoyaba utilizaron l a noticia para criticar a l a U n i o n L i b e r a l
tido de O ' D o n n e l l )
los
intereses
de E s p a ñ a .
ciencias p o l í t i c a s
exico
(el par-
opinando que se sacrificaba el honor y
L o s p e r i ó d i c o s de
discutieron
la p o l í t i c a
c o n v i r t i é n d o l a en el asunto
de
político
todas las tenEspaña
hacia
del d í a . C o n
l a sorpresa y el cariz de urgencia que el gobierno
adoptó
c u a n d o Santo Domingo a n u n c i ó su r e i n c o r p o r a c i ó n a España,
las autoridades
t e n í a n que responder
de inmediato
si
l a a c c i ó n de P r i m contaba o no con su a p r o b a c i ó n ; en caso
negativo h a b r í a que afrontar el problema de regresar a las
tropas. Si O D o n n e l l rechazaba l a g e s t i ó n de IPrim corría el
riesgo de provocar u n a escisión en las filas de
39 La Ite^encración
(19 £eb 1862)
1862) , reproducido en Foreign relations,
p 1 * La Época
1862, i , p. 488.
sus
13
parti-
14 mayo
40 Tassara al secretario del Exterior (25 mar., 27 abr., 6 mayo
1862), en A A E M , Política,
México, leg. 2548.
414
J A M E S W. CORTADA
darios, al mismo
los sentimientos
rectamente
en
tiempo que p e r m i t i r í a a P r i m
consolidar
adversos a los franceses como u n arma di-
dirigida contra é l . *
una s i t u a c i ó n
embarazosa.
1
E l régimen
se
encontraría
Por otra parte, l a aproba-
c i ó n a l e n t a r í a las críticas de que E s p a ñ a abandonaba l a defensa de sus derechos y de su honor. D e u n modo u otro
e l r é g i m e n encaraba serias objeciones durante las discusiones sobre M é x i c o que tuvieron lugar en 1862. D u r a n t e ese
a ñ o los Estados U n i d o s no perdieron de vista el
problema e s p a ñ o l
delicado
con l a esperanza de que O ' D o n n e l l
no
decidiera optar por u n a nueva i n v a s i ó n de M é x i c o . A u n q u e
l a e v a c u a c i ó n de P r i m e l i m i n ó el problema inmediato
de
las tropas e s p a ñ o l a s en este país, M a d r i d y Washington anticiparon l a posibilidad de futuras dificultades debido
a las
cuestiones que quedaban sin resolver e n M é x i c o .
O ' D o n n e l l e l i g i ó aprobar l a d e c i s i ó n de P r i m .
Algunos
miembros del gabinete explicaron a las Cortes que
no
permanecería
en
México
España
porque ello significaría
una
v i o l a c i ó n del convenio de octubre de 1861, mismo que F r a n c i a q u e r í a entonces romper. E n Londres, A d a m s
sospechó
que E s p a ñ a se retiraba por temor del p o d e r í o del
ejército
norteamericano.
dijeron
Algunos
diplomáticos
franceses
le
que E s p a ñ a n u n c a h a b í a tenido intenciones de llevar a cabo
u n a o p e r a c i ó n de importancia en M é x i c o , sino
únicamente
las de obtener alguna gloria militar que reforzara l a imagen del r é g i m e n . L o s norteamericanos en M a d r i d estuvieron
de acuerdo con l a medida y le dijeron a C a l d e r ó n
tes que l a d e c i s i ó n
de E s p a ñ a
aumentaría
su
Collan¬
ascendiente
sobre A m é r i c a L a t i n a , porque los americanos se d a r í a n cuenta de que
era capaz de
que recurrir al abuso del
En
defender
poder.
j u n i o , sin embargo,
41 A L C A L Á
GALIANO,
1906,
p.
sus derechos
sin
tener
42
la posición
de
O'Donnell
fue
46.
42 BERTRAND, 1955, pp. 105-110; BERTRAND, 19;>2> n, pp. 105-156;
Foreign relaíions,
1862, i , pp. 500-506; Adams a Seward (23 mayo 1862),
en DS, Desp.j Spain, vol. 79.
LA
CUESTION
MEXICANA
415
h a c i é n d o s e cada vez m á s i n c ó m o d a a medida que crecía el
apoyo a P r i m . L o s p o l í t i c o s conservadores y muchos de los
amigos militares de O ' D o n n e l l abandonaron l a U n i ó n L i beral.
L a lista de sus opositores
se p o d í a
leer como
un
c a t á l o g o de las celebridades m á s conocidas de E s p a ñ a : Pacheco, M o n , Concha, Serrano, C á n o v a s del Castillo. T o d o s
ellos e x i g í a n que el gobierno hiciera algo. C a l d e r ó n
Collan¬
tes fue enviado ese mes de j u n i o a las Cortes para argumentar que E s p a ñ a h a b í a cumplido con sus obligaciones del tratado y h a b í a defendido
el honor e s p a ñ o l . Algunos legisla-
dores sintieron que l a injerencia de Washington en M é x i c o
hacía
las cosas
demasiado
difíciles
para
O'Donnell,
pero
C a l d e r ó n Collantes descartó esa idea. S i n embargo, a T a s sara t a m b i é n le inquietaba el asunto, y c o m e n t ó al ministro francés H e n r i Mercier que é l v e í a el problema en términos de u n a competencia racial:
pánicos.
anglosajones contra his-
4 3
A d e m á s de las razones de orden p ú b l i c o , algunas consideraciones de carácter privado empujaron a O ' D o n n e l l para
dar su a p r o b a c i ó n a la retirada de P r i m . Primera,
que l a
U n i ó n L i b e r a l q u e r í a debilitar l a p o s i c i ó n de Prim, tomand o t a m b i é n l a que de hecho era u n a postura antifrancesa.
Segunda, que l a reina Isabel, irritada con N a p o l e ó n I I I por
no
permitir a E s p a ñ a
que
nombrara u n rey en
estaba encantada con l a retirada de P r i m ,
México,
que era como
dar u n a bofetada al emperador francés. T e r c e r a , que M é x i .
co p o d í a convertirse en u n tonel
diplomáticos
sin fondo de problemas
y militares si E s p a ñ a
se involucraba profun-
damente. Estos razonamientos no dados a conocer p ú b l i c a mente
no cambiaron el hecho de que el apoyo u n
forzado de O ' D o n n e l l a P r i m costara a l a U n i ó n
el
apoyo
progresista, en
el
que
tenía
su
tanto
Liberal
tribuna el
ex
comandante de las fuerzas e s p a ñ o l a s en M é x i c o .
43 Diario
de
lq_s Sesiones de
Cortes
— Senado
no. 133, pp. 1-105; Mercier a Thouvenel
Politique,
E E . U U . , vol. 216.
— 1862, Apéndice,
(23 j u n . 1862), en
AMEP,
416
JAMES
W.
CORTADA
O ' D o n n e l l se sentía i n c ó m o d o por el perjuicio causado
políticamente
a la U n i ó n
Liberal
y a las relaciones
con
F r a n c i a , pero a ú n tuvo que afrontar nuevas preocupaciones
cuando, en j u n i o , le llegaron noticias de que
los Estados
U n i d o s h a b í a n otorgado a M é x i c o u n p r é s t a m o
millones de d ó l a r e s . Esto vino a turbar
gobierno de Madrid,
por once
temporalmente
pues se confirmaban sus peores
res de u n a e x p a n s i ó n territorial
al
temó-
norteamericana en M é x i c o .
Algunos observadores en M a d r i d
sospecharon que las rela-
ciones f r a n c o e s p a ñ o l a s , que h a b í a n sido agriadas por l a retirada de P r i m , p o d r í a n tomar u n giro m á s favorable como
resultado de este tratado, suponiendo que T a s s a r a y Calderón
Collantes p o d í a n
verse envueltos
prestar a t e n c i ó n
a
los
franceses
otra vez en el asunto de M é x i c o .
y
Francia
estaba tratando de mejorar sus relaciones con E s p a ñ a , coordinando en ese momento su p o l í t i c a mexicana con
En
Madrid.
el o t o ñ o Tassara i n f o r m ó a Seward que E s p a ñ a n u n c a
iría a M é x i c o para defender l a causa de u n partido o para
intervenir en asuntos internos.
En
diciembre l a p o l í t i c a
44
española
referente
a
México
fue objeto de u n escrupuloso escrutinio en las Cortes, en
la prensa y e n el gobierno e s p a ñ o l e s . L o s opositores políticos de O ' D o n n e l l q u e r í a n aprovechar esta coyuntura para
quebrantar
el poder de
la U n i ó n
Liberal.
Esto represen-
taba u n a importante d i s c u s i ó n de l a p o l í t i c a exterior que
no p o d í a ser ignorada por los Estados Unidos. C u a n d o conc l u y ó , l l e g ó a su t é r m i n o l a mayor crisis en las relaciones
entre
las grandes
potencias,
y
especialmente
con
Estados
Unidos, en la c u e s t i ó n mexicana. E n diciembre, cuando vol-
44 Perry a Seward (8 j u l . 1862) , en DS, Desp., Spain, vol. 44;
Foreign relations, 1862, I , pp. 472-473. Sobre serias diferencias en las
relaciones francoespañolas, vid. B E C K E R , 1924, H , pp. 522-528; F E R N A N DEZ A L M A G R O , 1951, pp. 127-128. Koerner sugería que Seward ayudaría
a España a salirse de manera que provocara la caída de los franceses.
Koerner a Seward (10 die. 1862), en DS, Desp., Spain, vol. 45; Dayton
a Seward (8 ago. 1862) , en DS, Desp., France, vol. 52; secretario del
Exterior a Tassara (8 oct. 1862), A A E M , Política,
México, leg. 2548.
L A CUESTION
MEXICANA
417
vieron a reunirse las Cortes y P r i m deseaba defender su
d e c i s i ó n y hacer progresar su p o s i c i ó n política, se desencadenaron de nuevo los debates. P r i m ocupaba u n lugar preponderante e n l a prensa, y q u e r í a m á s ; cuando e n u n principio M a d r i d supo de su retirada los p e r i ó d i c o s lo llamaron
traidor, insubordinado, desertor;
pero cuando
el gobierno
a p r o b ó su d e c i s i ó n y se hizo evidente que los franceses e n .
c o n t r a r í a n serias dificultades e n M é x i c o , los críticos de O ' D o n n e l l aclamaron a P r i m como h é r o e y hombre
conocedor.
45
E l evento m á s importante de estas sesiones fue el discurso
q u e p r o n u n c i ó P r i m el 11 de diciembre en defensa de su
a c t u a c i ó n . D i j o que los Estados Unidos, que contaban entonces con u n e j é r c i t o poderoso, desaprobaban l a intervenc i ó n europea, y que su o p o s i c i ó n presagiaba serios problemas p a r a E s p a ñ a . Asegurando que los franceses q u e r í a n apoderarse de M é x i c o a expensas de E s p a ñ a , afirmó que u n a
cooperación
c o n los hombres de N a p o l e ó n e n su marcha
h a c i a l a ciudad de M é x i c o hubiera significado l a v i o l a c i ó n
del
convenio de octubre. E l m a r q u é s de Miraflores, repre-
sentante de los opositores
de P r i m , o b j e t ó los argumentos
p o l í t i c o s que u s ó el general para negociar con Juárez, porque
decía
esto implicaba el reconocimiento del partido
m á s hostil a E s p a ñ a . N o obstante, opinaba que M é x i c o deb í a recibir ayuda e n su l u c h a contra los franceses
C o l l antes c o r r i g i ó
a Prim
negando
b i e r a n violado el convenio de octubre
debates de las Cortes n o d e b í a n
Calderón
que los franceses h u D e s p u é s de todo los
conducir ct U-ll deterioro
en las relaciones con u n importante
vecino
4 6
L o s debates continuaron todo el mes. E l 20 de diciembre P r i m v o l v i ó a hablar, diciendo que é l n u n c a h a b í a recibido ó r d e n e s
de invadir l a ciudad de M é x i c o ;
también
(y
a.r umenta.ba. Que Juárez rio o o d í c i comoa.rtir nimíuna. resrjon
45 Sobre
T O VENIA,
1939.,
las
intenciones
de
Prim,
pp. 83-87; B E R T R A N D ,
vid.
HERR,
1 9 7 1 , p.
1952, i l , PP* 109,
104; SAN-
147-159.
46 BERTRAND, 1952, n, pp. 147-159; Koerner a Seward (12 die. 1862
y otra sin fecha), en DS, Desp., Spain, vol. 15.
'llc>
J A M E S W. CORTADA
sabilidad respecto
mexicanos
a su retirada, puesto que
los
liberales
no t e n í a n ninguna influencia en las poco satis-
factorias relaciones franco-españolas en M é x i c o . A u n cuando
M a n u e l C o n c h a se h a b í a opuesto a l a retirada de P r i m , el
q u e alguna vez fue c a p i t á n general en C u b a
admitió
que
u n rey e s p a ñ o l en M é x i c o h u b i e r a provocado muchos problemas para Madrid, y sin embargo no l l e g ó a declarar su
a p r o b a c i ó n respecto de l a actitud de P r i m . E l 21 de diciembre O ' D o n n e l l h a b l ó en favor de l a retirada, criticó a Juárez y a f i r m ó que E s p a ñ a no tenia i n t e r é s alguno en conquistar M é x i c o . E l temor de los e s p a ñ o l e s por el imperialismo norteamericano s u r g i ó repetidamente
las discusiones
con varias personas, que
en el curso de
se recordaban las
unas a las otras l a responsabilidad que t e n í a E u r o p a de bloquear las tendencias expasionistas de Washington. L o s debates de enero
se desarrollaron en
torno
p o l í t i c a s francesa y e s p a ñ o l respecto
do asuntos p o í t i c o s internos.
al análisis de
de M é x i c o ,
las
exponien-
147
O ' D o n n e l l se vio presionado duramente por sus enemigos
políticos
al principio del
siguiente
año. Cánovas
del
Castillo, entonces subsecretario del Interior, p r e s e n t ó su ren u n c i a j u n t o con otras personas en protesta por l a p o l í t i c a
e s p a ñ o l a e n M é x i c o . O'Donnell d e c i d i ó aprovechar esta sit u a c i ó n p a r a reorganizar su gabinete de manera que pudier a tranquilizar a sus opositores.
C a l d e r ó n Collantes r e s u l t ó
el chivo expiatorio del asunto mexicano al ser acusado por
4
8
su "comportamiento inconsistente y vacilante". " Otros cam^
bios de personal incluyeron el nombramiento
de Vega de
A r m i j o , u n í n t i m o amigo de O ' D o n n e l l , como ministro del
Interior, y de Serrano, quien h a b í a sido hasta m u y recien-
47 E l Times de Londres
artículos ( 1 9 , 2 1 . 2 3 , 2 4 dic.
generación
se preguntaba que
los Estados Unidos, "¿podría
preciosas Antillas?" ( 2 3 dic.
48 A L C A L Á
GALIANO,
1 8 6 3 ) , en DS, Desp.,
1906,
habló de estos debates en una serie de
1862; 5 , 7, 9 , 12, 15 ene. 1 8 6 3 ) . La Resi Europa no echaba fuera de México a
España mantener por mucho tiempo sus
1 8 6 2 ) , p. 1.
pp.
46-47;
Spain, vol. 4 5 .
Jíoernel
a
Seward
(17
ene.
L A CUESTIÓN MEXICANA
419
teniente c a p i t á n general en L a H a b a n a , y opositor de P r i m ,
en el Ministerio de Relaciones. C o n u n poco de suerte —pensó O ' D o n n e l l — u n gobinete mixto liberal-conservador apac i g u a r í a a los enemigos locales de l a U n i ó n
Liberal,
y al
m i s m o tiempo sería u n a muestra para París de que E s p a ñ a
todavía
quería
estar en t é r m i n o s
amistosos.
Sin
embargo,
M é x i c o ya h a b í a resquebrajado l a solidaridad de l a U n i ó n
L i b e r a l , pues antes de tres meses el general se vería obligado a dejar su puesto.
A
principios de
1863 los d i p l o m á t i c o s de ambos
lados
del A t l á n t i c o se dieron cuenta de que l a aventura e s p a ñ o l a
en M é x i c o h a b í a terminado, aunque persistían algunas dudas pues todos los gobiernos
desconfiaban
de los
móviles
y de las intenciones p o l í t i c a s declaradas p ú b l i c a m e n t e
por
los d e m á s . Estados U n i d o s d e m o s t r ó u n gran interés en lo
q u e se s u p o n í a eran grandes esfuerzos de F r a n c i a para involucrar de nuevo a E s p a ñ a en M é x i c o . D u r a n t e casi todo
el
a ñ o 1868 N a p o l e ó n
I I I intentó
ganarse l a
de E s p a ñ a en lo que se refería a su p o l í t i c a
aprobación
en
México,
pero sin gran é x i t o . E n diciembre r e s u l t ó obvio que l a facc i ó n profrancesa de M a d r i d ,
que siempre estaba en contra
de Estados U n i d o s , h a b í a fallado en sus intentos por atraer
a E s p a ñ a hacia u n a c o o p e r a c i ó n m á s estrecha con F r a n c i a .
4 9
U n a i n d i c a c i ó n de q u é tanto é x i t o tuvieron los franceses
se puede colegir de u n a c o m u n i c a c i ó n enviada a París por su
representante en M a d r i d . É s t e hizo notar que, en el mes de
octubre de
1863,
España
había
abandonado
de
momento
su p r e o c u p a c i ó n por M é x i c o para concentrarse en l a solución
de
los problemas
de
Santo Domingo.
Advertía
que
F r a n c i a recibiría muy poca a t e n c i ó n en tanto que l a revuelta dominicana continuara. Condenando esta actitud e s p a ñ o la, el representante a c u s ó a Miraflores de sacrificar "los variados intereses del estado en aras de la satisfacción de u n a
1
49 Perry a Seward ( 1 2 j u l . 1 8 6 3 ) , citado en EGAN , 1971, pp. 66¬
68; Perry a Seward ( 2 0 sep. 1 8 6 3 ) , Koerner a Seward ( 1 1 , 2 4 oct.
1 8 6 3 ) , en DS, Desp., Spain, vol. 4 5 .
420
J A M E S W. CORTADA
v a n i d a d miope".
50
E s interesante
notar que
norteamericano, francés y e s p a ñ o l
los
ministros
no p r e t e n d í a n
en
1863
que l a p o l í t i c a e s p a ñ o l a hacia M é x i c o se viera influida por
el gran n ú m e r o de victorias militares logradas ese a ñ o por el
e j é r c i t o norteamericano durante l a guerra civil: Santo Domingo claramente h a b í a llegado a ser u n factor m á s importante en el hacer de la p o l í t i c a que l a guerra civil
norte-
americana.
E n l a primavera de 1864 llegaron noticias a M a d r i d
el
sentido
de que la c á m a r a
baja
en
de los Estados U n i d o s
h a b í a aprobado u n a r e s o l u c i ó n que desaprobaba l a instaur a c i ó n de u n a m o n a r q u í a en M é x i c o . E l gobierno
silencio y los p e r i ó d i c o s gobiernistas de M a d r i d
guardó
apenas si
dieron cuenta del evento, que primordialmente estaba destinado a los franceses. L o s partidarios de P r i m y l a prensa
d e m o c r á t i c a estaban encantados. Algunos creían que esto pod í a conducir a una guerra entre F r a n c i a y los Estados U n i dos, u n a l u c h a en l a que, por obvias razones, E s p a ñ a
no
q u e r í a verse envuelta. Pero E s p a ñ a t o d a v í a trató de apaciguar a F r a n c i a aun cuando ninguna ayuda militar o diplom á t i c a p o d r í a estar disponible para su aventura mexicana.
En
el o t o ñ o , por ejemplo, A l e j a n d r o L l ó r e n t e
ingresó
en
el nuevo gabinete del general N a r v á e z , mostrando con ello
l a s i m p a t í a e s p a ñ o l a por los franceses puesto que
era
francófilo."
Llórente
1
E n 1865 las autoridades e s p a ñ o l a s se alegraron sin duda
de librarse de Santo Domingo.
F u e r o n testigos de l a vic-
toria norteamericana en l a guerra civil en tanto que obser.
vaban el r á p i d o deterioro de l a s i t u a c i ó n francesa en M é x i co. Pensando en t é r m i n o s de equilibrio de poderes,
temía
que
los Estados U n i d o s
Tassara
pudieran entonces utilizar
sus tropas para hacer de l a doctrina Monroe una p o l í t i c a
30 Barrot a Drouyn de Lhuys
Espagne, vol. 864.
51 Foreign
relations.
(23 oct. 1863) , en A M E P ,
1864, iv, p. 16; Barrot
(16 sep. 1863), A M E P , Politique,
Politique,
a Drouyn de
Espagne, vol. 866.
Lhuys
L A CUESTION MEXICANA
421
activa. Predijo que Francia sería muy pronto expulsada de
M é x i c o , y en noviembre el Ministerio de Relaciones comp a r t i ó esa o p i n i ó n . E s p a ñ a n u n c a p e r d i ó el i n t e r é s por su
ex colonia, puesto que en l a d é c a d a de 1860 l a l e g a c i ó n española
proveyó
de M é x i c o .
a
Madrid
de
amplia i n f o r m a c i ó n
acerca
5 2
L o s p e r i ó d i c o s de M a d r i d
y los d i p l o m á t i c o s
españoles
continuaron expresando su inquietud acerca de l a p o l í t i c a
de Washington en lo tocante a M é x i c o hasta el momento en
que el ú l t i m o francés a b a n d o n ó el país. La Época,
por ejem-
ploy en febrero de 1866, i n c l u y ó en su editorial l a o p i n i ó n
de que los Estados U n i d o s t o d a v í a q u e r í a n
apoderarse de
M é x i c o , C u b a y C a n a d á . Inquietudes semejantes
ocupaban
la a t e n c i ó n del Ministerio de Relaciones. I r ó n i c a m e n t e ,
al
a ñ o siguiente, cuando E s p a ñ a no t e n í a representante diplom á t i c o en M é x i c o , el gobierno p i d i ó a Washington que se
ocupara del cuidado de sus intereses. L o s e s p a ñ o l e s justificaban esto alegando
que
podían
contar con
que
Estados
U n i d o s m a n t e n d r í a su neutralidad en conflictos entre E u r o p a y L a t i n o a m é r i c a siempre y cuando n i n g ú n p a í s
europeo
tratara de cambiar u n gobierno o apoderarse de territorio.
33
E s t o no i b a en contra de l a t r a d i c i ó n de hostilidad, porque
la animosidad m u t u a p r o v e n í a de una competencia por l a
s u p r e m a c í a territorial, cultural y legal en el Nuevo Mundo;
pero era evidente que cuando u n a s i t u a c i ó n dada no representaba u n a amenaza para n i n g u n a de las partes, se h a c í a
posible l a m u t u a c o o p e r a c i ó n . Ambos gobiernos
intentaban
ser
podría
utilizar l a
ayuda de Washington para otros problemas en
Latinoamé-
amistosos:
España,
porque
Narváez
52 Tassara al secretario del Exterior (7 j u l . , 27 sep. 1865) , secretario del Exterior a Tassara (5 nov. 1865) , en A A E M , Política,
EE.UU.,
leg. 2409. E l legajo 2549 contiene una importante colección de documentos relativos a asuntos internos mexicanos y sus relaciones con
Washington de 1862 a 1868.
53 La Época
546-547.
(22 feb. 1866), p. 2; Foreign
relations,
1867, i, pp.
422
J A M E S W. CORTADA
rica, y Estados U n i d o s porque
España
estaba
liquidando
sus intervenciones militares en el Nuevo M u n d o .
Se pueden hacer otras observaciones acerca de l a diplom a c i a e s p a ñ o l a y norteamericana en lo tocante a M é x i c o . S i n
duda, u n p a í s desconfiaba
del otro;
ambos d e f e n d í a n
sus
intereses d i p l o m á t i c o s y p o l í t i c o s . E n tanto que l a o p i n i ó n
s e g u í a con inquietud el
desarrollo mexicano,
los dos
go-
biernos utilizaban el asunto de M é x i c o para sus p r o p ó s i t o s
de p o l í t i c a interna. Y sin embargo, h a b í a diferencias. L o s
Estados Unidos p o d í a n hacer bien poco para impedir u n a
intervención
europea e n vista de
n o resuelta entonces;
su guerra civil,
u n a p a r t i c i p a c i ó n parecía
todavía
demasiado
riesgosa, y a d e m á s siempre e x i s t í a l a posibilidad de que los
latinoamericanos asociaran l a actitud de los Estados U n i d o s
con l a de E u r o p a ,
frustrando entonces el objetivo
norte-
americano de mejorar su imagen ante S u d a m é r i c a . Se p r e .
ocupaban t a m b i é n por l a doctrina Monroe y por l a posibil i d a d de que u n p a í s europeo dominara el territorio al sur
de sus fronteras. A s í pues, por u n a serie de razones, los problemas destacaron en importancia dentro del marco general
de las relaciones con M a d r i d ; sin d u d a mucho m á s en términos p o l í t i c o s , que Santo Domingo y aun que C u b a en el
o t o ñ o de 1861.
España
sinceramente
quería
recuperar las deudas,
pro-
teger l a vida de los e s p a ñ o l e s ,
y asegurarse del
miento
en M é x i c o que evitara el
de u n gobierno
estable
estableci-
desarrollo de futuros problemas. Si M é x i c o optara por u n
rey,
España
quería
ofrecer u n candidato;
pero n o
estaba
preparada para gestionar u n arreglo de esta naturaleza con
el mismo entusiasmo de los franceses. E n realidad, l a política de O ' D o n n e l l respecto a M é x i c o carecía del tono imperialista que p a r e c í a colorear su actitud, puesto que no tenia
verdaderas intenciones
Quería
únicamente
de restablecer u n
obtener
una
control
colonial.
ostentosa victoria
diplo-
m á t i c a , justo al borde de u n a p e q u e ñ a i n t e r v e n c i ó n . R e s u l t a
dudoso que pensara seriamente en llegar m á s lejos; si d é
hecho l l e g ó a considerarlo ,no tuvo tiempo para tomar las
LA
CUESTIÓN
MEXICANA
medidas necesarias, m á x i m e que
go
423
M é x i c o representó un
ries-
p a r a la U n i ó n L i b e r a l casi desde el principio del
epi-
sodio. E l c a p í t u l o mexicano m o s t r ó evidentemente que
Ma-
d r i d y P a r í s no siempre cooperaban en las cuestiones de
lítica
exterior
tal
como
los
diplomáticos
po-
norteamericanos
c r e í a n . L a s autoridades e s p a ñ o l a s se negaron a actuar conjuntamente
de
con
Francia
l a primavera
de
en
1862,
el
asunto
mexicano
después
cuando estas gestiones hubieran
sido adversas a los intereses de E s p a ñ a . M é x i c o nunca l l e g ó
a tener para M a d r i d l a importancia d i p l o m á t i c a que
tuvo
p a r a París y para Washington. Otros muchos problemas en
Santo Domingo, el norte de
África y E u r o p a
reclamaban
la a t e n c i ó n de E s p a ñ a .
SIGLAS Y R E F E R E N C I A S
AAEM
AMEP
DS
PRO
ALCALÁ
GALIANO,
1906
Archivo de Asuntos Exteriores, Madrid.
Archivo del Ministerio del Exterior, París.
U . S. Department of
State, Washington.
Public Records Office,
Londres.
Emilio
Recuerdos
políticos
tranjero,
Madrid,
Historio
de
históricos
de
España
y
del
ex-
s.p.i.
IB E C K E R , J e r ó n i m o
1924-
rante
BERTRAND,
R,
las relaciones
el siglo
xix,
exteriores
de
España
du-
Madrid, Est. de Jaime Ratés.
Olivar
1952
El caballero
Prim — Vida política
Barcelona, Luis Mirade, Editor.
1955
Asi
1970
España
cayó
ínsula.
Isabel
y
los
II,
y
revolucionaria,
Barcelona, Ediciones Destino.
españoles
cien
años
atrás,
Barcelona,
424
JAMES
BLANCHOT,
W.
CORTADA
Charles
1911
Mémoires
-
L'intervention
française
au
Mexique,
París, E . Nourry.
BOCK,
Cari
1966
CALLAHAN,
Prelude
to tragedy - The Negotiation and breakdown of the Tripartite
Convention of
London,
October 31, 1861, Philadelphia, University of Pennsylvania Press.
James
1899
M.
Cuba
and
international
relations,
Baltimore,
The
Johns Hopkins University Press.
1909
The evolution of Seward's Mexican policy, Morgantown,
University o£ West Virginia Press.
C A R R O L L , Daniel B .
1971
Henri
Mercier
and the American
civil war,
Princeton,
Civil war
diplomacy,
Princeton University Press.
CASE, Lynn
M.,
y Warren F .
1970
The
SPENCER
United States and France -
Philadelphia, University of Pennsylvania Press.
DÍAZ,
Lilia
1964
EGAN,
Clifford
Versión francesa de México - Informes
diplomáticos
- 1858-1862, México, E l Colegio de México.
L.
1971
"An American diplomat in Spain — Selected civil war
letters of Horatio J . Perry", en Lincoln
Herald,
LXXXHI.
EIRAS R O E L ,
Antonio
1961
El partido
democrático
español
-
1849-1868, Madrid,
Cánovas - Su vida y su política,
Ambos Mundos.
Madrid, Ediciones
Rialp.
FERNÁNDEZ
ALMAGRO,
1951
FERRER
DE COUTO,
1861
Melchor
José
Cuestiones
ral, Madrid,
de Méjico,
Venezuela y América
Impr. de A. Sta. Coloma.
en gene-
425
L A CUESTIÓN M E X I C A N A
FERRIS,
Nathan L .
1941
Foreign
" T h e relations of the United States with South America during the American civil war", en Hispanic
American Historial Review, x x i : l (feb.) , pp. 51-78.
relations
1861(1862-1867)
FRAZER,
Robert
United States, Department of State: Papers relating.
to the foreign relations of the United States, Washington, Government Printing Office. Publicación anual
W.
1948
HERR,
"Latin American projects to aid Mexico during the
French intervention", en Hispanic American Historical
Review, xxvm:3 (ago.), pp. 377-388.
Richard
1971
Spain, Englewood Cliffs, Prentice-Hall Press.
LEFÊVRE, E .
1869
Documents officiels
vée de Maximilien
çaise au Mexique,
MANNINC, William
1939
recueillis dans la Secrétairie
- Histoire de l'intervention
Brussels, s. p . i .
prifran-
R.
Diplomatie
correspondence
Interamerican
affairs
-
of the
United
States
-
1831-1860, Washington, Car-
negie Endowment for International Peace.
M I Q U E L I VERGÉS, J . M .
1949
El general Prim
en España
y en Mexico,
Mexico, E l
Colegio de Mexico.
NEWTON>
lord
1913
OWSLEY,
Lord
Lyons - A record of British
diplomacy, London.
Frank L .
1931
King
Cotton
Confederate
diplomacy
-
Foreign
States of America.
relations
of the
Chicago, University of
Chicago Press.
PÉREZ
DE A C E VEDO,
1933
Javier
Europa y México
bla, Bouza y Cía.
- 1861-1862, L a Habana, Impr. Ram-
426
JAMES
YV. C O R T A D A
RICHARDSON, James D . (ed.)
1897
A compilation
sidents
-
of the messages and'papers
of the pre-
1789-1897, Washington, Bureau o£ National
Literature and Art.
SANTOVENIA, Emeterio S .
1939
"Méjico y España en 1861-1865", en Revista
toria de America,
vu
de
His-
(die.) , pp. 39-102.
SAVINHAIC, Louis
1888
"L'Espagne et l'expédition du Mexique -
U n lettre
inédite du Maréchal Prim", en Revue Historique,
(ene.-abr.) .
xxvi