CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
20.10.2016
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernanda Preve
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
AGÊNCIA SENADO ............................................................................................ 3
Comissão Diretora aprova criação de Grupo Parlamentar do Brasil com a Coréia do Sul, Guiné
e Nova Zelândia ............................................................................................................... 3
CRE aprova criação de grupos parlamentares do Brasil com a Mongólia e com a Colômbia .... 5
Rodovia que interliga Serras Gaúcha e Catarinense poderá se tornar federal ........................ 6
ESTADÃO......................................................................................................... 7
Economia ............................................................................................................... 7
Crescimento industrial fica para 2018, diz CNI .................................................................... 7
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 8
Brasil ..................................................................................................................... 8
Brasil é oportunidade para investimento, diz Abe ................................................................ 8
Opinião ................................................................................................................ 10
Protecionismo argentino no açúcar ...................................................................................10
Wall Street Journal Americas ................................................................................. 12
China produz mais insumos para suas fábricas e sacode comércio mundial .........................12
AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 15
Internacional ........................................................................................................ 15
Micsul 2018 no Brasil será "fenomenal", diz diretora do evento em Bogotá ..........................15
Cultura ................................................................................................................ 17
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1
Empresários da cultura de dez países sul-americanos fazem negócios em Bogotá ................17
LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 18
Negocios .............................................................................................................. 18
Buscan potenciar el comercio con el Paraguay ...................................................................18
EL PAÍS (URUGUAI) ........................................................................................ 19
Información ......................................................................................................... 19
"Preferimos que los acuerdos los hagamos todos juntos" ...................................................19
El aval de Brasil y Argentina no será fácil ..........................................................................24
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2
Brasil
AGÊNCIA SENADO
http://www12.senado.gov.br/jornal
Comissão Diretora aprova criação de Grupo Parlamentar do Brasil com a
Coréia do Sul, Guiné e Nova Zelândia
Soraya Mendanha | 19/10/2016, 17h30
A Comissão Diretora do Senado - formada pelos membros da Mesa da Casa - aprovou, nesta quartafeira (19), três projetos de resolução que criam Grupos Parlamentares do Brasil com a Coreia do Sul,
Guiné e Nova Zelândia. O objetivo dos grupos é incentivar e desenvolver as relações com os três
países e cooperar para o maior intercâmbio entre seus poderes legislativos.
Qualquer deputado ou senador poderá aderir aos grupos. A cooperação será feita por meio de visitas
parlamentares, realização de congressos e seminários e partilha de estudos de natureza política,
jurídica e social. Conhecimentos nas áreas tecnológica, científica, ambiental, cultural, educacional e
econômica também poderão ser compartilhados. Os grupos ainda poderão realizar intercâmbio de
experiências parlamentares e a permuta de publicações legislativas.
Coréia do Sul
O PRS 53/2015, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), cria o Grupo Parlamentar Brasil- Coréia do Sul.
Na justificativa da proposta, Flexa Ribeiro destaca a forte parceria comercial entre os dois países.
Citando dados do ano de 2014, assinala que o Brasil é o principal parceiro da Coreia do Sul na
América Latina. A Coréia do Sul, por sua vez, é o terceiro parceiro do Brasil na Ásia e o sétimo no
mundo.
- Essa posição pode ser ainda mais consolidada tendo em conta o potencial de cooperação bilateral
em setores de alta tecnologia, como semicondutores, nanotecnologia, tecnologias da informação e
das comunicações, bem como biotecnologia - destacou.
Para além dessa dimensão econômica, Flexa também recorda a existência de expressivo número de
membros da comunidade sul-coreana no Brasil.
Guiné
Pelo PLS 24/2015, ficou instituído o Grupo Parlamentar Brasil-Guiné. O autor da proposta, senador
Magno Malta (PR-ES), argumentou que é “salutar e natural a crescente atuação de grupos
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parlamentares transnacionais na recente prática parlamentar brasileira, reflexo do mundo
globalizado, cujos problemas já não comportam soluções unilaterais e isoladas”.
- A interação entre os legisladores de diferentes nações promove o entendimento entre os povos e
facilita soluções comuns para problemas que afetam o conjunto dos países – disse.
Magno Malta lembrou que a relação econômica entre os dois países tem se intensificado, inclusive
por meio da atuação de empresas brasileiras na Guiné, que têm investido nos setores de prospecção
e produção mineral. Entre 2004 e 2012, o volume de comércio entre os dois países passou de US$
14 milhões para US$ 67 milhões.
Nova Zelândia
Por fim, o PRS 43/2016, da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), trata da
criação do Grupo Parlamentar Brasil-Nova Zelândia. Na justificação do projeto é destacada a posição
geográfica privilegiada da Nova Zelândia por constituir uma ponte entre a Ásia e o Ocidente,
permitindo uma aproximação relevante de uma porção continental com potencial de cooperação em
diversos setores.
O projeto ainda destaca que a experiência neozelandesa na área de laticínios constitui um ponto
forte daquele país, certamente de interesse na indústria brasileira de leite e derivados. Outro aspecto
relevante para o fomento à cooperação entre Brasil e Nova Zelândia está no campo do turismo.
"Reconhece-se a capacidade da indústria neozelandesa de serviços, com alta desenvoltura na
promoção de suas belezas, na divulgação dos traços culturais e na preservação dos traços dos povos
nativos", diz a justificativa da proposta.
É ressaltado, finalmente, que o parlamento neozelandês constitui um exemplo de maior tempo de
funcionamento no mundo, possibilitando com isso uma permuta de experiências a serem conhecidas.
Requerimentos
A Comissão Diretora ainda aprovou 31 requerimentos que, entre outros assuntos, solicitam
informações ao ministro das Comunicações sobre transferências de controle societário e outorgas
para explorar serviços de radiodifusão. Também foi aprovado requerimento que pede esclarecimento
do Ministro da Ciência e Tecnologia sobre a epidemia de casos de microcefalia no Brasil e que solicita
informações ao Ministro das Cidades sobre o desabastecimento de água em algumas regiões da
cidade de Manaus.
Fonte:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/19/comissao-diretora-aprova-
criacao-de-grupo-parlamentar-do-brasil-com-a-coreia-do-sul-guine-e-nova-zelandia
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CRE aprova criação de grupos parlamentares do Brasil com a Mongólia e
com a Colômbia
Da Redação | 19/10/2016, 19h15 - ATUALIZADO EM 19/10/2016, 21h06
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quarta-feira (19) a criação
de dois grupos parlamentares: do Brasil com a Colômbia e do Brasil com a Mongólia. O objetivo é
incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes Legislativos dos países. Agora, os
textos seguem para a análise da Comissão Diretora.
Os dois projetos preveem visitas e reuniões para o intercâmbio de experiências. O senador Aloysio
Nunes Ferreira (PSDB-SP), que sugeriu a criação do grupo com a Colômbia diz considerar que a
conclusão do processo de paz naquele país abre a oportunidade para maior aproximação com o
Brasil. Para ele, os parlamentos dos dois países podem desempenhar papel relevante nesse esforço.
De acordo com o autor do projeto que cria o grupo com a Mongólia, senador Jorge Viana (PT-AC),
a iniciativa é um importante instrumento na construção de diálogo político apto a sedimentar os
laços não só econômicos, mas também culturais e sociais entre os dois países.
Para o relator do texto, senador Lasier Martins (PDT-RS), o projeto tem mérito e esse tipo de grupo
é importante para a atividade parlamentar e para as relações entre os envolvidos.
— A proposição representa o exercício da chamada diplomacia parlamentar, a qual tem se mostrado
cada vez mais relevante nas relações internacionais e contribuído para a democratização dos
processos decisórios nesse campo — disse o senador.
Embaixadores
Durante a reunião, também foram lidos os relatórios favoráveis a indicações do presidente da
República para missões no exterior. Foi concedida vista dos relatórios aos senadores e os indicados
ainda precisarão ser sabatinados antes da votação na CRE.
Os relatórios foram favoráveis à indicação de Carlos Alberto Simas Magalhães para embaixador do
Brasil no Paraguai e de Denis Fontes de Souza Pinto para embaixador do Brasil no Canadá.
Também foi lido relatório favorável à indicação de João Carlos de Souza-Gomes para representante
Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
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(FAO), ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) e ao Programa Mundial de
Alimentos (PMA).
Fonte:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/19/cre-aprova-criacao-de-grupos-
parlamentares-do-brasil-com-a-mongolia-e-com-a-colombia
Rodovia que interliga Serras Gaúcha e Catarinense poderá se tornar
federal
Da Redação | 19/10/2016, 11h06 - ATUALIZADO EM 19/10/2016, 12h49
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou, nesta quarta-feira (19), o Projeto de Lei da
Câmara (PLC) 58/2016, que torna federal a rodovia entre os municípios de Bom Jesus (RS) e Bom
Retiro (SC). A matéria segue para análise no Plenário do Senado.
O trecho, que está em processo de pavimentação, passa a integrar a relação descritiva das rodovias
do Sistema Rodoviário Federal (Plano Nacional de Viação). Ele começa no entroncamento com a BR285, na cidade de Bom Jesus (RS), atravessa a divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
passa pelas cidades catarinenses de São Joaquim e Urubici e continua até o entroncamento com a
BR-282, a nove quilômetros de Bom Retiro (SC). São 161 quilômetros de estrada que interligam as
serras Gaúcha e Catarinense, encurtando o trajeto atual em mais de 120 quilômetros. Isso também
reduzirá o trajeto entre Gramado (RS) e Florianópolis (SC), destacou o relator da matéria, senador
Dário Berger (PMDB-SC).
- A integração física entre esses dois estados fronteiriços da Região Sul do Brasil também ajuda a
promover, por via indireta, a integração econômica, política, social e cultural dos povos do Mercosul
– destacou.
Dário disse ainda que a implantação da rodovia trará muitos benefícios sociais, culturais e
econômicos para a região, particularmente ao turismo, já que a “Rota da Neve”, como é
popularmente conhecida, é cheia de belezas naturais, com cânions e rios que cortam as montanhas.
O projeto foi proposto pelo deputado Alceu Moreira (PMDB-RS).
BNDES
Foram aprovados também dois requerimentos de audiência pública, um para debater o
financiamento de obras no exterior pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
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(BNDES), para a qual será convidada a presidente da instituição, Maria Silvia Bastos Marques; e
outro para debater a situação do sistema Eletrobras.
Fonte:
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/19/rodovia-que-interliga-serras-
gaucha-e-catarinense-podera-se-tornar-federal
ESTADÃO
http://www.estadao.com.br/
Economia
Crescimento industrial fica para 2018, diz CNI
Robson Andrade avalia que 2017 é o ano para semear, e que retorno do crescimento só
acontecerá no ano seguinte
Andrei Netto e Luci Ribeiro,
O Estado de S.Paulo
19 Outubro 2016 | 09h29
TÓQUIO - A volta do crescimento da indústria no Brasil não se dará antes de 2018. Essa é a avaliação
do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, que acompanhou ontem a
visita do presidente Michel Temer a Tóquio, no Japão.
Para o líder empresarial, o retorno do crescimento é moroso pela necessidade de se construir um
"ambiente propício". "Essa recuperação não é imediata", entende. "O crescimento da indústria
depende, além do otimismo que retornou e está retornando para o empresariado - o que já é
importante -, do aumento do mercado interno e das possibilidades de exportações."
Ainda segundo Andrade, a demanda interna precisa ser reaquecida, ao mesmo tempo em que o
governo precisa retomar as negociações de acordos comerciais que estimulem as vendas ao exterior.
"As exportações dependem muito dos acordos internacionais que o Brasil está correndo atrás para
fazer. E o mercado interno depende de confiança que está sendo readquirida, de investimentos, de
geração de emprego", diz. "Eu acho que 2016 nós estabilizamos, paramos de perder. Acho que 2017
vai ser um ano em que vamos começar a plantar para recuperar, mas eu acho que o crescimento
da indústria mesmo é 2018."
Queda na confiança. Depois de cinco meses consecutivos de crescimento, a confiança do empresário
caiu no mês de outubro, segundo a CNI. Na comparação com setembro, o Índice de Confiança do
Empresário Industrial (Icei) recuou 1,4 ponto, registrando 52,3 pontos em outubro. Mesmo com a
queda, o indicador continua acima da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do
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pessimismo. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50,
indicam falta de confiança.
"O recuo do Icei foi pequeno, mas acende um sinal de alerta para a recuperação da economia", disse
em nota o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
De acordo com o levantamento, a confiança diminuiu em todos os portes de empresas. Pequenas e
médias indústrias tiveram a maior queda. Nas pequenas, o Icei caiu de 50,5 pontos em setembro
para 48,7 pontos em outubro. Nas médias, o indicador recuou de 52,9 pontos para 51,0 pontos. Nas
grandes indústrias, o índice passou de 55,7 pontos para 54,6 pontos.
Segundo o estudo, a queda do Icei em outubro se deve, principalmente, a uma reavaliação das
expectativas em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses. O
indicador de expectativas caiu 1,9 ponto em relação a setembro e ficou em 56,8 pontos. Mesmo
estando otimistas quanto ao futuro, os empresários ainda veem piora na situação atual das empresas
e da economia. O índice de condições atuais foi de 43,3 pontos em outubro, contra 44 pontos em
setembro, mantendo-se abaixo dos 50 pontos.
Para Castelo Branco, os dados do Icei mostram que os indicadores negativos da situação atual das
empresas e da economia contaminaram a trajetória positiva das expectativas. "Isso reflete a
dificuldade da indústria e da economia em engatar um ciclo de recuperação", disse o economista.
"O desemprego alto e a dificuldade de financiamento fazem com que o consumidor fique cauteloso,
e isso se reflete nos investimentos do comércio e da indústria", acrescentou.
Esta edição da pesquisa ouviu 3.048 empresas em todo o País entre os dias 3 e 14 de outubro.
Dessas, 1.198 são pequenas, 1.152 são médias e 698 são de grande porte.
Fonte:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,crescimento-industrial-fica-para-2018-diz-
cni,10000083042
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Brasil
Brasil é oportunidade para investimento, diz Abe
Por Schinichiro Nakaba | Para o Valor, de Tóquio
20/10/2016 às 05h00
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8
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que o Brasil, um mercado de mais de 200 milhões
de habitantes, representa uma oportunidade de investimento para o país e que a intenção do
governo brasileiro de fortalecer a infraestrutura é um ponto de atenção especial.
"O Japão apoia a política de reforma regulatória, criação de nova infraestrutura e fortalecimento da
competitividade que o presidente Michel Temer está adotando", afirmou Abe após assinatura do
Memorando de Cooperação entre Japão e Brasil para Promoção de Investimentos e Cooperação
Econômica no Setor de Infraestrutura, em Tóquio, na tarde de quarta-feira (madrugada no horário
de Brasília).
No evento que aconteceu na residência oficial do líder japonês, Abe afirmou que pôde trocar opiniões
bastante proveitosas com o presidente Temer e discutir meios de aprofundar as relações entre os
dois países.
"O Brasil significa uma oportunidade para o Japão, principalmente nos investimentos em
infraestrutura. Fico muito feliz de que nesta ocasião tenhamos implementado uma agenda nessa
área. Gostaria que os dois países, tanto no setor privado, quanto no público, cooperassem", afirmou.
Abe disse que espera que as relações econômicas entre os dois países se fortaleçam ainda mais após
o encontro.
Ao confirmar apoio à política econômica do governo Temer, o primeiroministro japonês ressaltou a
promoção de política livre e aberta. "Nós compartilhamos os valores básicos de democracia, direitos
humanos e somos parceiros importantes que cooperam no âmbito internacional. Nesse sentido, dou
grande importância às relações entre o Japão e o Brasil", ressaltou Abe.
O presidente Temer assegurou aos japoneses que o país consolidou ambiente de segurança jurídica
e de credibilidade reguladora. Grandes empresas japonesas registraram perdas por causa de
mudanças nas regras do setor de energia e também por investimentos relacionados à Petrobras.
Temer afirmou que o seu governo está muito consciente de que a recuperação da economia brasileira
necessita de mais investimentos estrangeiros, mais comércio exterior, especialmente com os
japoneses.
"São cerca de 700 empresas japonesas operando no Brasil e queremos mais investimentos do Japão.
Identificamos 500 empresários japoneses com forte interesse em projetos em nosso plano de
parcerias de investimentos com ênfase na área de infraestrutura. Queremos também exportar bens
de maior valor agregado", disse Temer, que também participou de reuniões na Keidanren, a principal
entidade empresarial do Japão.
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Abe também agradeceu o apoio do Brasil à reeleição de Yukio Amano para o cargo de diretor-geral
da Agência Internacional de Energia Atômica. Temer prometeu apoiar a candidatura de japoneses a
órgãos internacionais, pedido feito por Abe durante o encontro do G-20 na China, em setembro.
"Muito obrigado", disse em português o primeiro-ministro, durante a reunião entre os líderes.
Abe aproveitou a ocasião para parabenizar o governo brasileiro pelo sucesso da Olimpíada do Rio,
dizendo que gostaria de atingir o mesmo êxito nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4750301/brasil-e-oportunidade-para-investimento-diz-abe
Opinião
Protecionismo argentino no açúcar
Por Elizabeth Farina
20/10/2016 às 05h00
Os produtores de açúcar argentinos querem a reserva do seu mercado interno. Essa foi a mensagem
por eles transmitida ao governo em agosto, durante o 4º encontro da Mesa Sucroalcooleira do
Ministério da Agroindústria. A defesa dessa posição não causaria prejuízo relevante para o Brasil,
caso estivéssemos almejando acesso apenas ao mercado doméstico deles, mas não é o caso.
O pano de fundo da discussão sobre o fim do regime que atualmente sobretaxa a importação de
açúcar no Mercosul não é o mercado doméstico argentino, que consome 1,7 milhão de toneladas de
açúcar, mas o acesso a inúmeros outros mercados de consumo, tais como o europeu, de 18 milhões
de toneladas, ao latino-americano, de 8,6 milhões de toneladas (considerando-se somente México,
Colômbia, Venezuela, Equador e Peru), ao indiano, de 27 milhões de toneladas, e ao sul-africano,
de 1,9 milhões de toneladas, com base nos dados do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA).
Essa é uma visão reduzida de todo o potencial de acesso a mercados, com os quais negociamos o
aprofundamento e a desgravação de acordos comerciais, seja em acordos de livre comércio ou de
preferências comerciais, que desperdiçamos no momento. Mantendo o açúcar como o único item
completamente excluído da integração regional no Mercosul, somos feridos de morte em nossas
ambições negociais com outros blocos e nações.
É evidente que nunca serão fáceis as negociações para derrubada de barreiras tarifárias erigidas por
parceiros comerciais ao açúcar, um dos produtos agrícolas mais protegidos do mundo.
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Contudo, desde 1994, os países do Mercosul deveriam estar comprometidos, pelo acordo de
complementação econômica nº 18, a promoverem a liberalização gradual do comércio intra-Mercosul
para os produtos do setor açucareiro, até a completa eliminação de barreiras, prevista naquele
momento para 2001. Não é preciso dizer que isso não evoluiu.
Por outro lado, a neutralização das distorções causadas por assimetrias entre as políticas nacionais
para o setor açucareiro, que era o leitmotiv nos discursos dos negociadores argentinos em favor do
adiamento da integração, teve avanços concretos devido às ações de fomento pela Casa Rosada na
última década.
Com a edição da lei 26.093/06, complementada pela lei 26.334/08, foi criado o Regime de Promoção
à Produção de Etanol na Argentina, que tem um modelo tributário próprio, incentivos e, mais
importante, a previsão de mistura compulsória do produto à gasolina (5%, a princípio, depois 7%,
10%, e hoje, a 12%).
O regime prevê a devolução antecipada do imposto de valor agregado sobre os bens e obras de
infraestrutura relacionados à produção, que também pode ser revertido em amortização no imposto
de renda. As destilarias também são isentas da taxa de infraestrutura hídrica, do imposto sobre
combustíveis líquidos e do imposto de transferência sobre a importação de diesel.
Essas medidas, somadas à regra de tabelamento mensal de preços de acordo com os custos de
produção das matérias primas de origem do etanol (cana ou milho), possibilitaram um incremento
médio nas vendas internas do produto de 48,9% de 2010 a 2015. Vale ressaltar que no último ano
40% do volume total produzido foi a partir do processamento de cana.
O fator que limita a competição da cana com o milho na produção de etanol na Argentina é o mesmo
que gera o receio da abertura do mercado local aos demais países do Mercosul: uma deficiência
crônica de escala, influenciada por condições edafoclimáticas restritivas e agravada por enormes
distâncias entre produtores e mercados consumidores.
Por outro lado, graças à sobretaxa à importação que existe há mais de 20 anos, a produção de
açúcar cresceu 83% entre 1990 e o fim dos anos 2000.
Ficou estagnada a partir de 2010, devido às condições do mercado internacional e ao excesso de
oferta doméstica, mas deve crescer nos próximos anos, pelas previsões do USDA.
Segundo o documento Cadeias de Valor, do Ministério de Fazenda e Finanças Públicas da Argentina,
que trata da realidade do setor sucroalcooleiro do país, as províncias de Tucumán, Jujuy e Salta são
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as mais dinâmicas. Elas respondem por 99,5% da produção nacional e exercem forte pressão sobre
o Executivo e o Legislativo para que siga emperrada a completa integração dos mercados do
Mercosul.
Por incrível que pareça, a Lei do Açúcar (24.822/97) determinou que as tarifas de importação a
produtos açucareiros não podem ser extintas "enquanto subsistir a assimetria provocada pela
mistura compulsória de etanol à gasolina no Brasil". Criando ainda maior constrangimento para as
relações diplomáticas dos países do Mercosul, o Congresso da Argentina aprovou a lei 25.715/03,
estabelecendo que as barreiras comerciais ao açúcar somente poderão deixar de existir no país se
houver a edição de uma outra lei que assim o determine.
As duas leis foram vetadas pelo Executivo, porém mantidas pelo Legislativo.
Isso é mostra da bem articulada ação desses interesses na Argentina. Dada a relação de proximidade
do presidente Macri com o setor, será preciso uma atitude mais contundente e estratégica da
diplomacia brasileira para que não se perpetue a situação atual.
Temos que negociar com eficiência para que um mercado não prioritário limite as nossas
possibilidades de acesso no mundo. A diplomacia brasileira colocou o açúcar na mesa com a União
Europeia. Os produtores argentinos recorreram aos ministros de governo, congressistas e membros
da diplomacia para dizer que não querem que isso avance. Também se recusam a abrir o mercado
para o Brasil. Mas disso nós já sabemos há tempos. O que eles talvez não saibam ainda é que
queremos negociar e existe margem para isso.
Elizabeth Farina é presidente da União da Indústria de Cana-deaçúcar
(Unica).
Fonte: http://www.valor.com.br/opiniao/4750217/protecionismo-argentino-no-acucar
Wall Street Journal Americas
China produz mais insumos para suas fábricas e sacode comércio mundial
Por Anjani Trivedi | The Wall Street Journal, de Zhuhai, China
20/10/2016 às 05h00
Judah Huang trabalha na cadeia global de suprimentos de uma empresa chinesa que fabrica
revestimentos antiaderentes para formas de bolo, frigideiras e grelhas vendidas em lojas como o
Wal-Mart.
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Até alguns anos atrás, as panelas e formas eram feitas na China, mas a maioria dos materiais usados
na fabricação vinha do exterior. Huang importava a maioria das resinas, pigmentos e pastas para
seus revestimentos de multinacionais como a americana Dow Chemical Co. e a alemã Eckart Effect
Pigments.
Agora, numa mudança que está se disseminando pelo vasto setor de manufaturas da China, ele
compra mais de 70% dessas matérias-primas de fornecedores chineses.
"Todas essas matérias-primas agora são feitas por alguém na China", diz Huang, gerente técnico da
GMM Non-Stick Coatings, que tem uma fábrica em Zhuhai, perto de Macau.
A China, há muito o chão de fábrica do mundo, também está assumindo o controle de uma fatia
maior da cadeia mundial de suprimentos e, com isso, provocando uma mudança na dinâmica do
comércio global, à medida que reduz suas importações.
A segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, utiliza grandes volumes de
matérias-primas e componentes, de alumínio a microchips, que transforma em produtos acabados
como iPhones e grelhas George Foreman para a venda em todo o mundo. Esses fluxos de
suprimentos impulsionaram o comércio global durante anos e tornaram a China um dos principais
destinos das exportações.
Agora, a redução desses fluxos está castigando os parceiros comerciais da China, freando o
crescimento mundial e dando munição a políticos como Donald Trump para questionar os benefícios
do comércio global.
As exportações para a China, que subiram praticamente todos os anos desde 1990, caíram 14% em
2015, a maior queda anual desde os anos 60. Elas acumulam queda de mais 8,2% neste ano até
setembro. O recuo ajudou a reduzir o crescimento do comércio mundial em 0,3 ponto percentual em
2015 e é um dos principais motivos que devem encolher esse crescimento para 1,7% neste ano,
ante uma média anual de 5% registrada nos últimos 20 anos.
Parte dessa queda é resultado da desaceleração econômica e de um excesso de produtos na China
e no mundo. Mas a China também está cada vez mais se voltando à produção interna para atender
a demanda de suas fábricas, especialmente em áreas de margens elevadas como semicondutores e
máquinas.
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13
É uma tendência perturbadora para muitos produtores globais, que cederam a produção de baixo
custo para seus rivais chineses, mas contam com a liderança na área de bens e componentes de
maior valor agregado e tecnologia mais avançada.
"Os produtos de padrão mais elevados ainda não estão lá", diz Ka Lok Cheung, que chefia as
operações da alemã Eckart em Zhuhai, observando que rivais locais ainda têm problemas em manter
uma qualidade consistente em alguns pigmentos mais difíceis de produzir. "Mas em muitas coisas
eles já estão alcançando" os importados.
O valor dos componentes e materiais importados pela China para uso em outros produtos caiu 15%
no ano passado ante 2014, a maior queda anual desde a crise financeira global, e voltou a cair outros
14% nos primeiro nove meses deste ano, segundo a Wind Info, empresa que compila dados da
alfândega chinesa.
Parte desta queda é consequência de os exportadores chineses estarem usando menos importados
em seus produtos, mostram dados de um estudo do Fundo Monetário Internacional. A proporção de
insumos importados usados nos produtos de exportação chineses caiu numa média anual de 1,6
ponto percentual nos últimos dez anos, atingindo 19,6% em 2015, ante mais de 40% em meados
da década de 90, segundo dados de comércio da China.
A americana Wilton Brands, que fabrica panelas na China com o revestimento antiaderente da GMM,
anteriormente usava aço do Japão ou da Coreia do Sul porque o aço chinês era muito ruim, diz
James Hill, diretor executivo de operações globais.
Com as melhorias no aço chinês, as fábricas agora compram localmente, o que significa que quase
todos os materiais que compõem as panelas, inclusive os usados no revestimento, são produzidos
na China, diz ele. No caso dos produtos de baixo custo, principalmente em setores assolados pelo
excesso de capacidade, o Ministério do Comércio da China impôs tarifas antidumping contra
empresas como Dow Chemical e Eastman Chemical Co., que segundo o órgão estariam prejudicando
a indústria local ao inundar o país com produtos baratos demais.
A Dow Chemical não quis comentar sobre as tarifas, mas informou que vendeu a unidade local
afetada e tem priorizado produtos químicos mais avançados, que representam agora 95% de sua
receita na China, diz Peter Wong, presidente da Dow para a região da Ásia e Oceania. A Eastman
não quis comentar.
Para incentivar a produção doméstica de produtos de maior valor agregado, o governo chinês
anunciou em 2015 um plano de elevar o conteúdo de componentes e matérias-primas essenciais
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feitos no país para 40% até 2020 e 70% até 2025. O país tem gasto cifras vultosas em pesquisa e
desenvolvimento: US$ 213 bilhões em 2015, ou 2,1% do produto interno bruto, segundo a mídia
estatal. Em junho, o governo prometeu mais dinheiro para "inovação tecnológica".
Exportações de alta tecnologia para a China caíram 5% neste ano até setembro ante o mesmo
período de 2015, segundo a Wind Info, prolongando uma queda de dois anos.
Em químicos especiais e de alto custo - setor onde atua a GMM - o volume que a China importa dos
EUA caiu 8% nos primeiros sete meses do ano.
Durante anos, a GMM comprou mais da metade da matéria-prima que usa de gigantes como a
DuPont Co. e a Dow Chemical, com quem a DuPont está se fundindo. A GMM importava resinas de
silicone e pasta de alumínio, químicos mais complexos e de margem elevada que os fabricantes
locais não conseguiam produzir. Só ingredientes mais baratos, como solventes, eram comprados na
China.
Por volta de 2012, os fabricantes de químicos da China começaram a oferecer resinas e pigmentos
de alto padrão para a GMM a um custo muito menor que os importados e aprovados por reguladores
como a FDA, agência que controla alimentos e remédios nos EUA, diz Ravin Gandhi,
diretor-presidente da GMM, que trabalha em Chicago.
A GMM começou, então, a migrar suas comprar para empresas locais. Como os produtos domésticos
são 10% a 20% mais baratos que os estrangeiros, diz Huang, a mudança foi transformadora para a
GMM. Ela cortou o custo dos revestimentos acabados em 10% desde 2012, elevando os lucros da
firma em até15% e possibilitando uma redução dos preços para os clientes.
(Colaborou Chao Deng.)
Fonte: http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/china-produz-mais-insumospara-suas-fabricas-e-sacode-comercio
AGÊNCIA BRASIL
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Internacional
Micsul 2018 no Brasil será "fenomenal", diz diretora do evento em Bogotá
20/10/2016 09h53 Bogotá
Sabrina Craide – Enviada Especial*
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Cerca de 3,5 mil pessoas participaram do Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul) que termina
hoje (20), em Bogotá, na Colômbia. A próxima edição do evento será em 2018, no Brasil, em cidade
ainda a ser definida. A diretora do Micsul em Bogotá, Adriana Gónzalez, diz que está tranquila em
relação à organização e acredita que o evento será um sucesso.
“O Brasil é um anfitrião absolutamente impecável, que tem feito coisas que deixam o mundo de boca
aberta e não acredito que o Micsul em 2018 será diferente disso. Acredito que será fenomenal.
Vamos nos esforçar para entregar ao Brasil todo o conhecimento que desenvolvemos aqui”, disse
Adriana à Agência Brasil.
A diretora vai apresentar uma proposta de mudança na seleção dos participantes da feira de
negócios, para melhorar a relação entre quem oferece e quem compra produtos e serviços culturais.
Atualmente, todos são selecionados por meio de editais públicos, mas ela acredita que os
compradores devem ser convidados diretamente pelos organizadores do evento. “Assim podemos
selecionar melhor os compradores de acordo com a oferta e equilibrar a oferta e a demanda. Mas
essa ainda não é uma ideia aprovada por todos, vou apresentar aos dez países, porque isso se decide
por todos os países que participam do Micsul”, explica.
Rodada de negócios
Durante o evento foram realizadas cerca de 5 mil rodadas de negócios entre empresários culturais
dos países participantes, além de encontros de networking entre eles. As maiores delegações
participantes do Micsul, segundo a diretora, são do Brasil e da Argentina, o que ela credita à
organização dos dois países para trazer mais participantes. Para Adriana, os países da América do
Sul devem aproveitar a proximidade para otimizar os recursos culturais entre si.
“A circulação do teatro e da música, por exemplo, é muito cara para os empresários, se for feito em
apenas um país. Se entrarem em um acordo para circular um mesmo artista em uma turnê em vários
países, os custos ficarão mais baixos e podemos realmente fazer grandes avanços na circulação de
outros conteúdos”.
O Micsul é considerado o principal encontro regional voltado a mercados culturais e criativos da
América do Sul e reúne micro e pequenos empreendedores culturais de dez países sul-americanos:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
O Brasil esteve no evento com 60 empresários de seis setores das indústrias culturais: audiovisual,
livro e leitura, música, artes cênicas, videogames e design.
*A repórter viajou a convite da Apex-Brasil
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Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-10/micsul-2018-no-brasil-sera-
fenomenal-diz-diretora-do-evento-em-bogota
Cultura
Empresários da cultura de dez países sul-americanos fazem negócios em
Bogotá
18/10/2016 07h48 Bogotá
Sabrina Craide – Enviada Especial*
A partir de hoje (18), empreendedores culturais de dez países da América do Sul vão trocar
informações sobre seus produtos e serviços, na expectativa de formar parcerias para futuros projetos
em conjunto, durante a segunda edição do evento Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul),
considerado o mais importante encontro regional voltado a mercados culturais e criativos da América
do Sul. O evento acontece até a próxima quinta-feira (20), em Bogotá, na Colômbia.
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, está na capital colombiana e espera que a participação do
Brasil no evento seja surpreendente. “Acho que a gente vai surpreender, como sempre
surpreendemos, especialmente no que se refere à nossa capacidade de articulação produtiva. A
gente consegue pegar setores diversos – do design ao artesanato e à gastronomia – e transformar
isso em produtos, que sejam a um só tempo competitivo e a expressão da nossa identidade
nacional”, disse Calero à Agência Brasil.
O Brasil está no evento com 60 empresários de seis setores das indústrias culturais: audiovisual,
livro e leitura, música, artes cênicas, videogames e design. Eles foram selecionados por meio de
edital elaborado em parceria entre o Ministério da Cultura e a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Em 2018, o Brasil será a sede do Micsul e, para isso, é preciso mostrar um amadurecimento do setor,
segundo o ministro. “Como anfitriões, temos a obrigação não apenas de receber bem, mas de
mostrar tudo aquilo que fomos capazes de construir nesse segmento, e aí a nossa participação tem
que ser retumbante”, diz Calero.
Cerimônia de abertura
A cerimônia de abertura do Micsul ocorreu ontem (17) à noite, no Teatro Colón, em Bogotá. O
espetáculo contou com shows de música e dança tradicionais da Colômbia, como o grupo musical
Cimarrón, que apresentou um número baseado em diferentes aspectos da tradição musical e de
dança da Colômbia, incluindo músicas instrumentais, canções tradicionais e sapateado.
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Na abertura do evento, a ministra da Cultura da Colômbia, Mariana Garcés Cordoba, destacou que
um dos objetivos do Micsul é fazer com que a América do Sul seja uma só em termos culturais. “É
importante nos reconhecermos para nos aproximarmos, aprender as nossas diferenças e entender
tudo o que podemos fazer se trabalharmos juntos a partir de nossas similaridades”, disse.
Também se apresentaram na abertura do Micsul o Coletivo Danza Región & Cámara de Danza
Comunidad, o grupo de dança Sankofa e a Bambarabanda, que levou uma mistura inusitada de
musica tradicional com rock.
O Micsul é uma iniciativa dos ministérios da Cultura da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, da
Colômbia, do Equador, do Peru, do Paraguai, do Uruguai e da Venezuela, destinado a micro e
pequenos empreendedores. No total, cerca de 3 mil pessoas são esperadas no evento.
Além das rodadas de negócios e de estandes institucionais, o evento terá fóruns de discussão, cafés
setoriais, desfiles de moda, showcases de música e artes cênicas e sessões de pitching.
*A repórter viajou a convite da Apex-Brasil
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2016-10/empresarios-da-cultura-de-dez-
paises-sul-americanos-fazem-negocios-em-bogota
Paraguai
LA NACION (PARAGUAI)
www.lanacion.com.py
Negocios
Buscan potenciar el comercio con el Paraguay
20 Oct 2016
Paraguay sigue siendo “la niña bonita” para Uruguay en el sector portuario en sus exportaciones de
granos, es por eso que la Administración Nacional de Puertos de Uruguay (ANP) anunció que a partir
del 2017 entrarán en vigencia tres nuevas medidas que beneficiarán de forma directa a exportadores
del sector, según anunció ayer el presidente de la institución charrúa, Alberto Díaz.
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Primeramente, “las navieras con bandera paraguaya serán tratadas como las de bandera de
Uruguay, esto implica que las empresas que confiaron en nosotros el año pasado serán beneficiadas
con la disminución en el costo de sus cargas”, explicó.
Como segunda medida, Díaz señaló que todas las cargas paraguayas que transbordan tendrán una
bonificación y una devolución de dinero a través de los operadores portuarios del orden de 5 dólares
por contenedor, y como tercera y última medida, tiene que ver con la fidelidad de las navieras. Es
decir, todas las que aseguren su permanencia en Uruguay para el 2017, van a tener una rebaja en
sus costos portuarios de 5 hasta 8% en todas sus operaciones.
“Son medidas que nosotros vemos necesarias para poder consolidar que la carga paraguaya se
quede en Uruguay”, expresó el profesional.
El empresario además mencionó que la misma favorecerá en las inversiones con énfasis en
infraestructura y tecnología de punta, apostando a generar más fuentes de trabajo y capital humano
calificado paraguayo.
“Consolidar de esta forma un modelo de desarrollo a nivel internacional, con mayor actividad y
valorado positivamente por la sociedad”, dijo.
Por su parte, el embajador de Uruguay en Paraguay, Federico Perazza, destacó la importancia de las
medidas comerciales, considerando que el 44% del movimiento de transbordo de carga total en el
puerto de Montevideo, son de Paraguay.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2016/10/20/buscan-potenciar-comercio-paraguay/
Uruguai
EL PAÍS (URUGUAI)
www.elpais.com.uy
Información
"Preferimos que los acuerdos los hagamos todos juntos"
Macri se mostró comprensivo de las negociaciones de Uruguay por un TLC con China y
se comprometió a evaluar que el país negocie unilateralmente
BUENOS AIRESGUSTAVO STOK 20 oct 2016
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A cinco días de la reunión prevista con Tabaré Vázquez en Buenos Aires, el presidente argentino,
Mauricio Macri, se mostró comprensivo con las negociaciones que inició Uruguay para establecer un
Tratado de Libre Comercio con China, aunque tampoco confirmó que su administración esté
dispuesta a permitir que negocie solo.
En una conferencia de prensa con medios uruguayos en la Residencia de Olivos, el mandatario
argentino señaló que "preferiría que los acuerdos los hagamos todos juntos desde el Mercosur, pero
tenemos la mayor apertura para entender las necesidades de nuestros hermanos de Uruguay".
"El ideal es que los acuerdos se alcancen desde el Mercosur, pero por todas las cosas que han
sucedido internamente en cada país, de golpe el Mercosur ha perdido dinámica. Sería bueno que
como lo hemos logrado en el proceso (de negociación en bloque) que ya comenzó con la Unión
Europea, lo mismo suceda con China y lo mismo suceda con la Alianza del Pacífico", dijo Macri.
De todos modos, recordó que ya ha habido flexibilidades al artículo 32 que compromete a los
miembros del Mercosur a negociar en forma conjunta acuerdos de naturaleza comercial con terceros
países o agrupaciones de países extrazona. "Lo vamos a evaluar, nos vamos a sentar en una mesa
y vamos a dialogar, pero el país va a tener la mejor predisposición para ayudar a los hermanos
uruguayos en las cosas que ellos piensen que son buenas para sus necesidades", agregó.
Consultado acerca de que si un tratado de libre comercio de Uruguay con China podría afectar a la
industria argentina por la entrada de productos a bajo costo, Macri respondió que "el TLC sería un
mayor riesgo para la industria uruguaya, no para la nuestra".
En otro orden, el presidente argentino no solo dio su beneplácito a la nueva planta de UPM sobre el
Río Negro, sino que señaló que tiene una visión más abarcativa. "Siempre tiene que haber manera
de poder facilitar el desarrollo de nuevas inversiones bajo la base de que uno va hacer todo lo posible
para que eso no tenga impacto en el medio ambiente. Sé lo importante que es para Uruguay el
desarrollo del polo forestal. Entonces, yo que estoy preocupado por generar trabajo en el país,
entiendo que hay que generar empleo y, a la vez, cuidar el medio ambiente", dijo.
Sin embargo, admitió que los datos que se conocerán en los próximos días sobre los niveles de
contaminación de la planta de UPM en el Río Uruguay influirán sobre la postura de Argentina en
torno a la nueva planta en Río Negro. "Si hubiese una noticia sorpresiva y alarmante en los resultados
de lo que actualmente se está procesando en las plantas que existen en Uruguay, eso no puede no
afectar la posición que tomemos. Pero confío en que los resultados van a ser positivos. Dado que
ambos países creemos que el cuidado del medio ambiente es un eje futuro, no vamos a tener
problemas en ponernos de acuerdo. Lo que tenemos que hacer es unificar un equipo, un laboratorio,
para facilitar el tema en el monitoreo del nivel de contaminación de las aguas", señaló.
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Con respecto a la postura adoptada por el gobierno de Vázquez en torno a la presidencia pro tempore
de Venezuela en el Mercosur, Macri lamentó que Uruguay no haya tenido la misma contundencia
que Argentina, pero dijo entender los temas políticos internos de cada país. "Si uno mira la historia,
los profundos compromisos democráticos que siempre ha tenido Uruguay, esperábamos una posición
más contundente por lo que está pasando en Venezuela. Lamento que por ahí no haya habido la
misma contundencia, pero hay que también entender", dijo.
En otro orden, el presidente argentino señaló que percibe cooperación de autoridades y bancos en
Uruguay con relación al blanqueo de capitales lanzado por el gobierno argentino. "Uruguay es parte
del compromiso hacia la transparencia, así que vamos a intercambiar información, vamos a saber
exactamente qué es lo que tiene cada argentino en Uruguay", indicó.
Además, Macri señaló que se empiezan a vislumbrar datos que presagian un crecimiento de la
economía argentina para el año próximo. "En ese crecimiento, esperamos que empiecen a aumentar
los intercambios, tanto las importaciones como las exportaciones. Ahí juega un rol importantísimo lo
que vaya a pasar en Brasil. Si Brasil deja de caer y empieza a crecer, eso nos va a beneficiar mucho
tanto a Uruguay como Argentina", dijo.
Con respecto al proyecto de construcción de un puente entre Nueva Palmira y Zárate, Macri dio a
entender que todavía está en una etapa preliminar. "El embajador (Guillermo Montenegro) me dijo
que está armando un equipo para evaluar los costos porque Buenos Aires-Colonia claramente era
un puente fuera de todo presupuesto y de prioridad para el plan de infraestructura que estamos
encarando. Le dije que estudien el tema a ver si hay una solución que lo haga factible a un costo
más accesible. Eso requeriría quizás cambiar la localización para hacer que disminuya la necesidad
de un puente tan extenso", señaló.
Sobre un compromiso para la compra firme de gas natural de la planta regasificadora, Macri señaló
que "queremos comprarles a un precio que sea competitivo con lo que ya tenemos". En ese orden
mencionó las importaciones desde Chile y de gas natural licuado que llega por barcos. "Por varios
años, hasta que lleguemos a desarrollar (el yacimiento) Vaca Muerta, vamos a importar. Ojalá que
parte de lo que vayamos a importar lo hagamos a través de este contrato con Uruguay, que además
le permita a Uruguay terminar la planta regasificadora", agregó.
Distendido, en una entrevista que se extendió por 30 minutos, Macri dijo que "se tiene mucha fe"
para organizar el Mundial de Fútbol del 2030 junto a Uruguay. "Vamos a trabajar en conjunto. El
año que viene tenemos que empezar a planificar y preparar, y habrá que hacer campaña política.
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Tengo mucha confianza que con la historia futbolística de Argentina y Uruguay las cosas van a andar
bien", concluyó.
Tabaré Vázquez confía contar con apoyo de Argentina y Brasil.
El presidente, Tabaré Vázquez, concluyó ayer su visita China con un Tratado de Libre Comercio en
marcha con el gigante asiático y seguro de que los países del Mercosur apoyarán a Montevideo en
su acercamiento comercial a Pekín.
"En este momento, las relaciones diplomáticas entre los dos países han cumplido 28 años. En el año
2018 cumpliremos 30 años y hemos fijado esa fecha como límite para firmar el Tratado de Libre
Comercio", anunció Vázquez en un encuentro con los medios.
El mayor logro de la visita, en su opinión, no es el TLC, sino la "asociación estratégica" UruguayChina que acordaron ambos países en el encuentro entre presidentes.
En opinión del presidente Vázquez, este nuevo capítulo establece un marco de actuación que
impulsará los contactos a todos los niveles.
En el plano comercial, no obstante, Brasil y Argentina también jugarán un rol importante, ya que
Uruguay deberá contar con el apoyo de los miembros del Mercosur para que las negociaciones del
TLC no fracasen.
"Yo creo que no va a haber inconveniente", afirmó el presidente al respecto, al recordar que el TLC
que Uruguay firmó con México fue autorizado por el resto de países del bloque del que forma parte.
(EFE)
No me mueve nada lo que diga Bonomi.
Consultado sobre declaraciones del ministro del Interior, Eduardo Bonomi, acerca de que la
alternativa de Cambiemos, la alianza que lo llevó a la Presidencia, es uno de los mejores llamadores
para que el Frente Amplio siga en el gobierno en Uruguay, Macri prefirió no contestar. "Lo felicito.
Tema de él. No me mueve nada comentar lo que diga Bonomi", dijo.
En declaraciones a Búsqueda, Bonomi había dicho que "la alternativa de Cambiemos, donde siga así,
es uno de los mejores llamadores para que el Frente Amplio siga en el gobierno. Porque gana
Cambiemos y cae el Producto Bruto Interno, aumenta la inflación, caen los salarios, caen los ingresos,
aumenta la pobreza, aumenta la indigencia".
OTROS ACTORES.
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Para el Pit, sería mejor negociaren bloque.
"Cuando se habla de TLC, es una palabra medio estigmatizada en Uruguay para los trabajadores
(...) Ahora, China es fundamental, es el 25 % de nuestras exportaciones, por lo tanto privilegiar un
acuerdo comercial con los chinos puede ser muy importante e interesante", explicó a la agencia de
noticias española EE el director del instituto de formación e investigación del Pit-Cnt, Milton
Castellanos.
Aunque el dirigente sindical se mostró proclive a dar este paso, auguró dos años de "mucho trabajo",
ya que un TLC con un país como China, segunda potencia económica del globo, "genera
interrogantes, desafíos e incluso temores".
Para el Pit-Cnt, lo ideal hubiera sido un TLC con el Mercosur, pues el bloque "tiene una mayor
capacidad negociadora", admitió Castellanos.
"Si la negociación es muy asimétrica, desigual, generalmente los resultados no son buenos", apuntó
Castellanos, remarcando la importancia de que Uruguay juegue "un fino equilibrio" para no descuidar
a Brasil y Argentina, sus principales socios comerciales en la región.
El secretario general de la central, Marcelo Abdala, había dicho a El País que se apoya la iniciativa
siempre que no impliquen que Uruguay sufra "dumping social" o "competencia desleal".
TLC tiene apoyo desde filas del MPP.
El diputado del Movimiento de Participación Popular, Jorge Meroni, considera conveniente un acuerdo
con China. Entiende que Uruguay "debe buscar la mayor cantidad de mercados y si hay posibilidades
de ampliar el mercado con China, se debe hacer (...) Se genera mano de obra y recursos para el
país que es actualmente nuestro mayor comprador. Y vamos a analizar el tema ahora cuando ingrese
(al Parlamento) el TLC de última generación firmado con Chile si compartimos todo lo que viene
dentro de él o si tenemos alguna salvedad", dijo.
El legislador subrayó que "de ser posible", el TLC con China debería ser firmado en conjunto por el
Mercosur. "No nos negamos a analizar cualquier otro tratado que venga bilateral, somos fervientes
defensores de la unidad latinoamericana pero sabemos que hoy la realidad del Mercosur es otra",
enfatizó. Meroni ha realizado gestiones ante la cancillería para procurar un acercamiento con Corea
del Norte. Su colega de sector Daniel Caggiani, dijo, citado por El Observador, que un acuerdo con
China "cambia un poco la tónica de buscar acuerdos comerciales con nuestros propios competidores
y no con nuestros principales compradores, como es el caso de lo que se estaba realizando con la
Alianza del Pacífico.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/preferimos-que-acuerdos-hagamos-todos.html
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El aval de Brasil y Argentina no será fácil
Firmar con China implicaría bajar aranceles que protegen a la industria de los vecinos.
JUAN PABLO CORREA20 oct 2016
Los expertos en comercio internacional coinciden en su entusiasmo por la posibilidad de que se cierre
un acuerdo que liberalice el intercambio comercial entre Uruguay y China, aunque ahora viene algo
que puede llegar a ser difícil: obtener el aval de Argentina y Brasil.
Uruguay ya planteó en el seno del Mercosur dejar sin efecto la resolución 32 del año 2000 que impide
los acuerdos bilaterales con actores extra bloque que se aplicó cuando el primer gobierno del
presidente Tabaré Vázquez coqueteó con la posibilidad de cerrar un convenio con Estados Unidos.
Hasta ahora sigue vigente.
Un acuerdo con China implicaría que Uruguay debería bajar el Arancel Externo Común del Mercosur,
la tarifa que grava las importaciones que vienen de fuera del bloque. Ese arancel supone una
protección a la industria argentina y brasileña con la que Uruguay "colabora".
Marcos Soto, senior manager de Price Waterhouse Coopers dijo a El País que "habría que evaluar
cómo se formaliza ya que no será fácil que un socio tenga una zona de libre comercio con una
potencia mundial y los otros socios no la tengan (...) Además, a mi entender se encuentran muy
lejos de acceder a ello", agregó.
En la misma línea, Ignacio Bartesaghi, director del Departamento de Negocios Internacionales e
Integración de la Universidad Católica dijo: "no creo que la negociación sea fácil" con los otros socios
del Mercosur para los cuales "no será cómodo económicamente que Uruguay acuerde, porque te
estás yendo (Uruguay) con la segunda economía mundial (...) El gobierno tiene que tratar de que
se formalice la flexibilización y no puede ser algo solamente "de palabra", advirtió.
Para Marcel Vaillant, profesor de Comercio Internacional del Departamento de Economía de la
Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de la República, Uruguay debe procurar presentar el
acuerdo que negociará con China como algo que puede beneficiar al conjunto del Mercosur ya que
un tratado de libre comercio podría ser algo "casi piloto" para el conjunto de la región.
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En principio, el presidente brasileño Michel Temer le dijo a Vázquez en Nueva York que no tiene
inconvenientes en que Uruguay busque un camino bilateral. La reunión que mantendrá con su colega
argentino Mauricio Macri el próximo lunes será clave.
A su vez, según Vaillant, el país debe procurar "no jugarse solo a China" y buscar el paso lógico
siguiente que sería intentar un acuerdo similar con un país de Asia (continente netamente
demandante de alimentos) y con Colombia y Perú, cuyas economías son complementarias de la local,
opinó.
Para Soto, en paralelo con la negociación con China, los esfuerzos de la Cancillería deben enfocarse
en el acuerdo Mercosur-Unión Europea, en el Reino Unido (luego de que se concrete el "Brexit") y
avanzar en materia de integración de América latina con Colombia y Perú (...) En la materia no
debería descartarse nada y acuerdos con India, Corea o Japón resultan por demás atractivos",
agregó.
Para Bartesaghi, las prioridades deben ser Colombia, Perú, profundizar el TLC con México y países
asiáticos porque Asia, además de representar gran parte del PIB mundial, "es el escenario de todas
las transformaciones en materia de consumo, comercio electrónico y servicios".
Vaillant estima que India representa un caso distinto porque, si bien es un mercado apetecible, es
"bastante más proteccionista que China y da prioridad a los acuerdos que suponen regímenes
especiales como zonas francas".
La incidencia de Taiwan.
El Mercosur no puede negociar como bloque con China porque Paraguay tiene relaciones
diplomáticas con Taiwán. La China comunista no acepta tener relaciones diplomáticas con países
que las mantengan con Taiwán. En el primer gobierno del expresidente Julio María Sanguinetti,
Uruguay debió romper con la isla para entablar relaciones con la China continental.
"CAMPEÓN DE LA GLOBALIZACIÓN".
China hace apertura sin parar.
Para Marcel Vaillant, "China es hoy es el campeón de la globalización (...) Primero comenzó con la
apertura unilateral, luego se integró a la Organización Mundial del Comercio y luego comenzó con
los acuerdos con los países de la Asean (que reúne a diez países del sudeste asiático)", explicó.
Considera que China podría llegar a ser importante para las exportaciones de productos lácteos,
cuyo comercio a nivel mundial está muy distorsionado por subsidios y aranceles y se realiza
básicamente en el marco de acuerdos de libre comercio. Por ese motivo, contar con uno podría
reducir la ventaja que en esta materia claramente ha tomado Nueva Zelanda.
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Ignacio Bartesaghi señala que si bien China cada vez negocia acuerdos más profundos, se muestra
flexible y a veces excluye temas enteros de los acuerdos que firma como compras públicas, propiedad
intelectual y comercio electrónico. La Unión Europea, por ejemplo, es más rígida. Por esa flexibilidad,
podría ser perfectamente posible que Uruguay cierre un entendimiento con China en algo más de
un año. "Dependerá de la cobertura y profundidad que tenga el acuerdo", opinó.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/aval-brasil-argentina-no-sera.html
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