la conquista educativa de los hijos de asís

LA CONQUISTA EDUCATIVA
DE LOS HIJOS DE ASÍS
José María KAZUHIRO K O B A Y A S H I
El Colegio
de
México
El
concepto
educativo
de los
franciscanos
N o E S ocioso, en n i n g ú n sentido, preguntarse p o r el concepto
de l a e d u c a c i ó n que r i g i ó las avanzadas educativas
francisca-
nas en l a é p o c a i n m e d i a t a m e n t e posterior a l a conquista de
M é x i c o . ¿ G i r a b a en t o r n o a u n a idea q u e p o d r í a calificarse
c o m o u t i l i t a r i a o descansaba en u n proyecto e s p i r i t u a l de
mayor
envergadura?
C o m o s o l í a acontecerles a los hombres de su siglo, los p r i meros franciscanos de N u e v a E s p a ñ a eran t a m b i é n h i j o s d e l
t i e m p o cuyo aire r e s p i r a b a n : u n a é p o c a en q u e l a m e n t a l i d a d
p r e d o m i n a n t e entre los europeos era t o d a v í a f e u d a l o señor i a l . D e acuerdo
a esa m e n t a l i d a d , l a sociedad
humana
se
c o m p o n í a , e n t é r m i n o s generales, de dos grupos de h o m b r e s :
uno
de gobernantes
y o t r o de gobernados.
ambos d i s e n s i ó n o antagonismo
N o c a b í a entre
a l g u n o ; se h a l l a b a n v i n c u -
lados p o r l a a u t o r i d a d d e l u n o y la o b e d i e n c i a d e l o t r o , for¬
' m a n d o u n a u n i d a d o r g á n i c a . Para l a e x p o s i c i ó n t e ó r i c a
de
esta amalgama, se r e c u r r í a preferentemente a l a m e t á f o r a d e l
c u e r p o h u m a n o : l a cabeza y los m i e m b r o s t e n í a n cada u n o
su f u n c i ó n p a r t i c u l a r , pero c o n s t i t u í a n j u n t o s u n solo organismo apto para la vida. L a a u t o r i d a d del g r u p o gobernante
se f u n d a b a e n su m i s i ó n social de p r o t e c t o r y, sobre t o d o , de
a d m i n i s t r a d o r de l a j u s t i c i a ; l a obediencia garantizaba a l gob e r n a d o paz y segundad, a c a m b i o de u n a c u o t a de t r a b a j o
q u e su d o m i n a d o r r e c i b í a . Los dos grupos h u m a n o s eran o
p a r e c í a n conscientes de sus funciones sociales. É s t e era e l orden estamental de la sociedad h u m a n a q u e todos y cada u n o
de sus m i e m b r o s t e n í a n que respetar y p r o c u r a r mantener.
437
438
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASH1
Esa v i s i ó n d e l m u n d o resultaba n a t u r a l para los franciscanos - m á s a ú n que p a r a los seglares-, p o r q u e en l a v i d a reg u l a r de l a o r d e n l a obediencia a la a u t o r i d a d d e l superior
era u n a de las vitudes m á s exigidas y elogiadas. Así, al llegar
a N u e v a E s p a ñ a , l a o r d e n n o p u d o i m a g i n a r o t r a cosa que n o
fuera t r a t a r de o r d e n a r a l a sociedad i n d í g e n a , de acuerdo
a los c á n o n e s estamentales de ese pensamiento. L a e d u c a c i ó n
se les p r e s e n t ó como u n m e d i o m u y a p r o p ó s i t o p a r a hacer
r e a l i d a d ese ideal. N o es, pues, e x t r a ñ o que desde u n p r i n c i p i o su p r o g r a m a educativo i n t r o d u j e r a una clara d i s t i n c i ó n
entre los a l u m n o s : los h i j o s de s e ñ o r e s y principales de u n
lado, y l a gente c o m ú n e n el o t r o . N o d e b í a haber, s e g ú n
pensaban los frailes, c o n f u s i ó n en este p r i n c i p i o de e d u c a c i ó n
p o r separado, y en caso de haberla, d e b í a tratarse de u n e r r o r
condenable.
T a l concepto educativo franciscano, de corte marcadamente feudal, n o c u a d r a evidentemente a l a m e n t a l i d a d de nuestros d í a s . P o r eso m i s m o , antes de rechazarlo con desprecio,
vale l a pena dedicarle u n a r e f l e x i ó n sosegada que nos perm i t a descubrir sus otros rasgos interesantes. Se hace claro, en
u n a segunda r e f l e x i ó n , que los franciscanos n o pensaron jam á s en s u s t i t u i r la c o m u n i d a d i n d í g e n a p o r u n a c o m u n i d a d
de estilo e s p a ñ o l , sino que q u i s i e r o n conservarla entera, con
toda su j e r a r q u í a de autoridades tradicionales. E l ú n i c o cambio que se p r o p u s i e r o n i m p o n e r l e fue q u e el cristianismo ocupara el t r o n o que hasta entonces h a b í a ocupado l a r e l i g i ó n
p r e h i s p á n i c a . D i c h o de o t r a manera, p r e t e n d i e r o n r e d i m i r l a
r e p ú b l i c a i n d i a n a c o n l a fe de Cristo, pero respetando todos
los aspectos tradicionales que n o afectaban d i r e c t a m e n t e las
cuestiones religiosas, ya que los frailes n o t a r d a r o n en percatarse de que los i n d í g e n a s de N u e v a E s p a ñ a e r a n "gente de
g r a n p o l i c í a y m u y sabia e n el r e g i m i e n t o de su r e p ú b l i c a " . 1
T r a t a r o n , p o r consiguiente de que el sistema de g o b i e r n o
existente n o se perdiese o se transformase, sino que fuera con-
l
BERNARDINO
doce
D E S A H A G Ú N , Libro
de
los
primeros
ed.
Roma, Tipografía
misioneros
del
Senato,
de
perdido
de
México.
José
1924;
p.
296.
las
pláticas
María
o
Pou
coloquios
y
Martí,
LOS
HIJOS
DE
439
ASÍS
servado de t a l m a n e r a que " e l m i s m o s e ñ o r o cacique p r i n c i p a l t u v i e r a cargo de r e g i r y gobernar sus macehuales en
p a z " . 2 Pese a todo, los p r i m e r o s misioneros en A m é r i c a , p r i n c i p a l m e n t e los hijos d e l Santo de A s í s , c o m p r e n d i e r o n p r o n t o
q u e n o bastaba con predicar el evangelio a los i n d í g e n a s ; la
c r i s t i a n i z a c i ó n de éstos n o p o d r í a i r p o r u n c a m i n o f i r m e sin
o t r a o p e r a c i ó n a l a vez p r e l i m i n a r y p a r a l e l a que tuviese por
o b j e t o incorporarlos, d e n t r o de l o posible, a l a c u l t u r a occid e n t a l . O como lo s e ñ a l a r í a m á s t a r d e u n g e n i o del Renacim i e n t o , era "necesario e n s e ñ a r l o s p r i m e r o a ser hombres y
d e s p u é s de ser cristianos". 3 E l v i r r e y Francisco T o l e d o l o exp r e s ó t a m b i é n a su m a n e r a : " M a n d e V . M . proveer que en
n i n g u n a m a n e r a se b a u t i c e n los i n d i o s . . . sin que p r i m e r o se
les e n s e ñ e la d o c t r i n a cristiana y ley e v a n g é l i c a , se les i n f u n d a y e n s e ñ e l a n a t u r a l p o l í t i c a y c i v i l . . . Y p o r q u e de n o
haberse hecho e s t o . . . sin e n s e ñ a r l e s p r i m e r o a ser hombres, n i
catequizarlos, como d e b í a n , h a n a c i d o quedarse los naturales
t a n i d ó l a t r a s como antes, sin entender p a r a l o q u e se les enseñ a , n i tener capacidad n i d i s p o s i c i ó n p a r a ser cristianos.*
E n t r e la v a r i e d a d de actividades docentes desarrolladas
p o r los franciscanos, cabe d i s t i n g u i r , p o r l o menos, cuatro ramas: la e d u c a c i ó n p a r a h i j o s de l a m i n o r í a d i r e c t o r a ; l a ens e ñ a n z a c a t e q u í s t i c a e n e l p a t i o ; l a e n s e ñ a n z a p r á c t i c a con
m i r a s a l a c a p a c i t a c i ó n p r o f e s i o n a l y la e d u c a c i ó n de n i ñ a s
indias.5
2 JOAQUÍN
la
historia
vador
de
Chávez
3 JOSÉ
y
El
religiosas
de
"La
natural
y
inéditos
las
moral
de
relativos
antiguas
hemos
puntos, que
una
educación
al
posesiones
México,
concentrado
nos
hecho
1972;
para
México,
las
Indias.
Sal-
México,
descubrimiento,
españolas
un
breve
más
conquista.
2
nuestra
p a r e c i e r o n los
versión
como
documentos
España.
1804-1884, 4 2 v o l s . V o l . V I , p .
artículo
encontrará
Colegio de
de
Nueva
1 9 6 2 ; p. 3 2 0 .
documentos
de
colección
de
p. 1 1 .
Económica,
obstante, hemos
lector
autor,
El
este
y último
No
1941;
Madrid,
5 En
dad.
Hayhoe,
colonización
Oceanía.
mero
Cartas
Cultura
4 Colección
y
México.
D E A C O S T A , Historia
F o n d o de
quista
G A R C Í A I C A Z B A L C E T A , Nueva
vols.
apunte
Empresa
en
América
531.
atención
de m a y o r
detallada
con-
de
de
la
en
interés
los
dos
tesis
franciscana
el
y
prinove-
restantes.
inédita
en
del
México".
440
JOSÉ
Los
MARÍA
hijos
KAZUHIRO
KOBAYASHI
de la minoría
directora
L a p r i m e r a m a n i f e s t a c i ó n de c a r á c t e r o f i c i a l que conocemos d e l p r o p ó s i t o educativo de los misioneros en N u e v a Esp a ñ a es aquella en que, al entrevistarse a pocos d í a s de su
llegada a T e n o c h t i t l a n con los p r i n c i p a l e s y sacerdotes m e x i cas, los " d o c e " franciscanos c o m u n i c a r o n a los primeros sus
deseos de que les entregasen sus hijos para i n s t r u i r l o s :
Para esto, hermanos muy amados, es necesario cuanto a lo
primero que vosotros nos deis y pongáis en nuestras manos a
vuestros hijos pequeños, que conviene sean primero enseñados;
así porque ellos están desembarazados y vosotros muy ocupados
en el gobierno de vuestros vasallos y en cumplir con nuestros
hermanos los españoles, como también porque vuestros hijos,
como niños y tiernos en la edad, comprenderán con más facilidad la doctrina que les enseñaremos. Y después ellos a veces nos
ayudarán enseñándoos a vosotros y a los demás adultos lo que
hubieran aprendido."
Sin embargo, en fechas anteriores a este acontecimiento la
o b r a educativa para los n i ñ o s i n d í g e n a s se h a b í a puesto ya
e n m a r c h a , si b i e n en f o r m a m u y modesta, e n tierras de Tetzcoco. I x t l i x ó c h i t l y su c a m a r i l l a n o b i l i a r i a h a b í a n r e c i b i d o
e n Tetzcoco a los franciscanos c o n b u e n a d i s p o s i c i ó n a escuchar sus palabras de e v a n g e l i z a c i ó n , pero el p u e b l o c o m ú n
d e l s e ñ o r í o estaba lejos de seguir el e j e m p l o de los nobles;
se m o s t r a b a receloso de los advenedizos e x t r a ñ o s . Es que tod a v í a n o estaba " d e l todo la t i e r r a asentada"; el p r o p i o I x t l i x ó c h i t l h a b í a t e n i d o que p e d i r a los frailes h u é s p e d e s que n o
e GERÓNIMO
rrúa,
en
1971;
DE M E N D I E T A ,
pp.
214-15.
Historia
los
1 5 6 4 n o c o n s t a esta p e t i c i ó n
veintinueve del
primer
doce m a n d a r o n
a
ídolos
y
obra,
el
en
En
gran
t o d a s sus
autor
los
mujeres
en
obra
y sátrapas
de
indiana.
México,
compuestos
por
dice:
que
mientras
"los
n u e s t r a s casas y
"en
se
trajesen a
que
muchachos
comían
que
y
en
que
su
el
capítulo
pone que
los
presencia
los
prólogo
estaban
dormían
Po-
Sahagún
los " d o c e " . P e r o e l t í t u l o d e l
la
e hijos",
hace m e n c i ó n
cantidad
de
l i b r o de
señores
eclesiástica
Coloquios...
en
de
esa
recogidos
ellas".
LOS
HIJOS
DE
441
ASÍS
saliesen de su r e c o g i m i e n t o n i se mostrasen fuera " p o r q u e los
otros i n d i o s n o se a l b o r o t a s e n " . 7 S e g ú n M o t o l i n í a , d u r a n t e
esos primeros a ñ o s de apostolado, el á n i m o de los i n d í g e n a s
estaba t a n d e p r i m i d o q u e "a ellos les era g r a n f a s t i d i o o í r
p a l a b r a de D i o s " . 8 Consecuentemente, " t o d o era poco l o q u e
h a c í a n " . » L a h e r i d a de las guerras pasadas estaba t o d a v í a demasiado fresca.
Son m u y escasos los datos que nos i n f o r m a n de l a l a b o r
franciscana d u r a n t e este p e r i o d o que podemos d e n o m i n a r
tetzcocano y que c o i n c i d e con aquella t e m p o r a d a en l a q u e
los i n d í g e n a s mdcehualtin
estaban, al decir de Gante, " c o m o
animales sin r a z ó n , indomables, q u e n o los p o d í a m o s traer a l
g r e m i o . . . n i a la d o c t r i n a , n i a s e r m ó n . . . sino que h u í a n
c o m o salvajes de los f r a i l e s " . 1 0 Creemos n o alejarnos m u c h o
de la verdad h i s t ó r i c a al suponer q u e las actividades misioneras estuvieron v i r t u a l m e n t e restringidas a a d o c t r i n a r al
c í r c u l o r e d u c i d o de l a nobleza de la r e g i ó n , cuyo señor, I x t l i x ó c h i t l , "les d i o algunos n i ñ o s h i j o s y parientes suyos" para
su i n s t r u c c i ó n . 1 1 Sabemos que J u a n de T e c t o i b a a l a c i u d a d
de M é x i c o para solicitar "a algunos principales q u e le diesen
sus hijos para los e n s e ñ a r a leer y e s c r i b i r " y que si " t o d o
era poco l o q u e h a c í a n en Tetzcoco, en M é x i c o h i c i e r o n men o s " , d e b i d o a la s é p t i m a plaga que describe M o t o l i n í a . 1 2
N o obstante esta r e a c c i ó n fría y h o s t i l de la
de la p o b l a c i ó n i n d í g e n a , los frailes n o cejaron
siasmo. C i e r t o que l a h i s t o r i a n o registra o t r a
c o n v e r s i ó n de la m i n o r í a n o b i l i a r i a de Tetzcoco
t e c i m i e n t o n o t a b l e d e l p e r i o d o , pero esto no era
7
MENDIETA,
op.
cit.,
pp.
606,
s T O R I E I O D E M O T O L I N Í A , Historia
M é x i c o , P o r r ú a , 1969;
o
MENDIETA,
10 JOAQUÍN
la
Historia
Chávez
11
1 2
de
19.
cit.,
p.
215.
de
México.
Hayhoe,
1941;
op.
Códice
p.
cit.,
franciscano.
206.
p.
los
indios
de
la Nueva
España.
606.
G A R C Í A I C A Z B A L C E T A , Nueva
MENDIETA,
Ibid.
op.
p.
mayor parte
en su e n t u cosa q u e l a
como acontodo. Estaba
215.
Colección
Siglo
de
XVI.
documentos
México,
para
Salvador
442
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAVASH1
en m a r c h a o t r o t r a b a j o de n o m e n o r i m p o r t a n c i a p a r a l a hist o r i a d e l país, a cargo de los mismos frailes: la a l f a b e t i z a c i ó n
de la lengua n á h u a t l . Pero esto n o nos i n c u m b e p o r ahora.
Desde u n p u n t o de vista c r o n o l ó g i c o , pues, l a e d u c a c i ó n
de los h i j o s de caciques y principales fue l a p r i m e r a q u e se
puso en p r á c t i c a e n N u e v a E s p a ñ a . A "algunos h i j o s de los
p r i n c i p a l e s " de Tetzcoco fue a quienes Pedro de G a n t e y sus
c o m p a ñ e r o s recogieron p a r a e n s e ñ a r l e s "a leer y escribir, cantar y t a ñ e r i n s t r u m e n t o s musicales, y l a d o c t r i n a c r i s t i a n a " . 1 3
C o n v i e n e observar a q u í que t a l e d u c a c i ó n m i n o r i t a r i s t a hacia la sociedad i n d í g e n a , c o i n c i d í a con l a p o l í t i c a educativa
de l a C o r o n a que, en las Leyes de Burgos del 23 de enero
de 1513, d i s p o n í a que se e n s e ñ a r a a u n muchacho, " e l que
m á s h á b i l les pareciere, a leer y escribir las cosas de nuestra
f e " y q u e "todos los h i j o s de los c a c i q u e s . . . se d e n a los
frailes de l a o r d e n de San Francisco. . . para q u e los d i chos frailes los amuestren leer y escribir y todas las otras cosas
de nuestra fe".
Para la i n s t r u c c i ó n de los hijos de s e ñ o r e s y principales,
los franciscanos t u v i e r o n a b i e n servirse del m o d o y la discip l i n a que h a b í a n r e g i d o a n t a ñ o l a i n s t i t u c i ó n m e x i c a d e l
calmécac.1*
E n efecto, c o m p a r a d a con l a e n s e ñ a n z a c a t e q u í s tica de p a t i o , a l a q u e haremos p r o n t o m e n c i ó n , l a e d u c a c i ó n
franciscana en las escuelas-monasterio nos recuerda l a t r a d i c i ó n del cahnécac. A s í , pues, los alumnos n i ñ o s f u e r o n sometidos al r é g i m e n de v i d a m o n a c a l de sus maestros. Se les ens e ñ ó a levantarse a m e d i a n o c h e a rezar los maitines de Nuestra S e ñ o r a y, a l amanecer, sus Horas. Hasta se les e n s e ñ ó a
disciplinarse con azotes p o r l a noche y a orar m e n t a l m e n t e . 1 5
E n el r é g i m e n de v i d a m o n á s t i c a nos i n c l i n a m o s a v i s l u m b r a r l a i n g e n u a esperanza y el deseo de los frailes de que sus
a l u m n o s l l e g a r o n a mostrarse i d ó n e o s para la v i d a de r e l i g i o sos, es decir, todo a p u n t a b a a la f o r m a c i ó n del clero i n d í g e n a .
13 ibid.,
p.
608.
14 BERNARDINO
va
España.
15
Ibid.
México,
D E S A H A G Ú N , Historia
Porrúa,
1969,
4
general
vols.;
de
las
vol. I I I , p.
cosas
161.
de
la
Nue-
LOS
HIJOS
D E ASÍS
448
J u n t o con e l r é g i m e n de v i d a m o n a c a l , se les i m p u s o a los
n i ñ o s a l u m n o s u n p r o g r a m a de estudio q u e n o los dejaba
ociosos u n solo m o m e n t o d e l d í a . S e g ú n la d e s c r i p c i ó n de
M e n d i e t a , los n i ñ o s n o v o l v í a n a acostarse d e s p u é s de rezar
los m a i t i n e s , sino q u e eran conducidos a l aula donde estud i a b a n hasta l a h o r a de la misa. D e s p u é s de esto, p r o s e g u í a n
sus estudios hasta l a h o r a de comer. A l t e r m i n a r la c o m i d a
descansaban u n r a t o y luego v o l v í a n a estudiar a la escuela
de d o n d e s a l í a n hasta l a t a r d e . 1 6 I n t e n s a y hasta f e b r i l era,
pues, la i n s t r u c c i ó n a q u e estaban sometidos los alumnos; su
f i n a l i d a d era desvincularlos y hacerles o l v i d a r en l o posible
las costumbres de sus antepasados. L a v i g i l a n c i a p o r parte de
los misioneros para que los a l u m n o s n o tuviesen n i n g ú n contacto con el m u n d o e x t e r i o r , era constante: " e n t o d o e l d í a
n o se a p a r t a b a n de ellos algunos de los religiosos, t r o c á n d o s e
a veces, o estaban allí todos j u n t o s . Y esto era l o o r d i n a r i o " . 1 7
L a e n s e ñ a n z a consistía en l a l e c t u r a , escritura y canto de la
d o c t r i n a c r i s t i a n a ; los a l u m n o s a p r e n d í a n a signarse y santiguarse, a rezar el P a t e r n ó s t e r , el A v e M a r í a , el Credo y la
Salve R e g i n a y escuchaban las explicaciones de l a existencia
d e u n solo D i o s , creador de t o d o ; les eran referidos los goces
d e l p a r a í s o y los h o r r o r e s d e l i n f i e r n o , e l m i s t e r i o de la Enc a r n a c i ó n y l a f i g u r a de l a V i r g e n M a r í a , como m a d r e de
D i o s y abogada e intercesora d e l h o m b r e ante Dios. M e m o riosos " d ó c i l e s y claros" se m o s t r a r o n los i n d í g e n a s en gener a l en e l aprendizaje de estas disciplinas.
S i n embargo, el é x i t o m á s sorprendente q u e se o b t u v o de
esta e d u c a c i ó n i n t e n s i v a de los h i j o s de s e ñ o r e s y principales,
n o fue n i l a a l f a b e t i z a c i ó n d e l i d i o m a n á h u a t l n i la formac i ó n de buenos cantores y m ú s i c o s provechosos para el c u l t o
de l a iglesia, sino l a c o n v e r s i ó n de los educandos en u n me¬
d i o e f i c a c í s i m o para la p r o m o c i ó n d e l apostolado y, al m i s m o
t i e m p o , en u n a t e r r i b l e a r m a ofensiva c o n t r a l a r e l i g i ó n preh i s p á n i c a . D e las escuelas-monasterio de los franciscanos empezaron a salir, a los pocos a ñ o s de ser fundadas, cientos de
16 M E N D I E T A , op.
17
tbid.
cit.,
p. 2 1 8 .
444
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
muchachos que m i l i t a r o n activamente e n el desmantelamiento de l a sociedad de sus mayores. C o n l a a p a r i c i ó n de t a l j u v e n t u d , l a e v a n g e l i z a c i ó n del p a í s e n t r ó en u n a n u e v a etapa:
d e j ó de ser solamente u n a a c c i ó n ejercida desde afuera sobre
el m u n d o i n d í g e n a . L a e v a n g e l i z a c i ó n c o n t ó desde entonces
con u n a especie de q u i n t a c o l u m n a , que a r r e m e t í a desde
a d e n t r o c o n t r a ese m u n d o , en c o l a b o r a c i ó n con los religiosos.
A d e m á s de l a elocuencia y l a m e m o r i a , q u e de por sí la
t r a d i c i ó n educativa p r e h i s p á n i c a h a b í a c u l t i v a d o con esmero
en los calmécac,
los n i ñ o s predicadores i n s t r u i d o s por los
franciscanos t e n í a n varias ventajas sobre sus maestros. U n a de
ellas era q u e d i s p o n í a n de m a y o r l i b e r t a d de m o v i m i e n t o y
p o d í a n i r "a todos los fines de esta N u e v a E s p a ñ a " , sin preocuparse de si h a b í a monasterios en todos los lugares. S e g u í a n
para esto las rutas de los mercaderes que e r a n "los que calan
m u c h o la t i e r r a a d e n t r o " . 1 8 Cabe, pues, suponer, que gracias
a los n i ñ o s el r a d i o de l a e v a n g e l i z a c i ó n se e x t e n d i ó m u c h o ,
a l a vez que a l l a n ó el c a m i n o de l a c o n v e r s i ó n en los h a b i tantes de lugares poco accesibles. O t r a de sus ventajas sobre
los frailes fue q u e siendo h i j o s de s e ñ o r e s y principales, eran
recibidos en sus pueblos de procedencia con respeto y, cont a n d o c o n la a u t o r i d a d de sus padres, p o d í a n dar " o r d e n
c ó m o se j u n t a s e n (sus padres, parientes y vasallos) ciertos
d í a s p a r a ser e n s e ñ a d o s " . 1 9 C o m o es l ó g i c o , sus palabras eran
escuchadas a t e n t a m e n t e p o r el a u d i t o r i o .
U n segundo aspecto de los n i ñ o s i n s t r u i d o s p o r los frailes
t e n í a u n c a r á c t e r m u c h o m á s opresivo e i m p l a c a b l e : eran j u bilosos destructores de templos e í d o l o s y terribles delatores
de l a gente a d ú l t e r a q u e practicaba clandestinamente l a " i d o l a t r í a " . P e d r o de G a n t e d e c í a : "nosotros con ellos vamos a la
r e d o n d a destruyendo í d o l o s y t e m p l o s p o r u n a parte, m i e n tras ellos hacen l o m i s m o en otra, y levantamos iglesias al
D i o s v e r d a d e r o " . 2 0 Esta c a m p a ñ a destructora de templos e
18
M O T O L I N Í A , 0p.
1 8 íbid.,
p.
20 JOAQUÍN
México,
Fondo
cit.,
p.
19.
258.
G A R C Í A I C A Z B A L C E T A , Bibliografía
de
Cultura
Económica,
1954;
mexicana
p.
104.
del
siglo
XVI.
LOS
HIJOS
DE
445
ASÍS
í d o l o s , i n i d a d a como u n acto de o s a d í a p o r tres frailes el
1 de enero de 1525 en T e t z c o c o , 2 1 fue proseguida victoriosam e n t e p o r los muchachos que v e í a n con "voces de alabanza
y a l a r i d o de a l e g r í a " l a c a í d a de "los m u r o s de J e r i c ó " , m i e n tras q u e d a b a n "los que n o lo e r a n espantados y abobados, y
quebradas las alas, como dicen, v i e n d o sus templos y dioses
p o r el s u e l o " . 2 2
Conviene i m a g i n a r el efecto p s i c o l ó g i c o que estas escenas
causaban en los i n d í g e n a s mayores en cuyo pasado i n m e d i a t o l a d e s t r u c c i ó n d e l t e m p l o d e t e r m i n a b a la suerte de los
pueblos en las guerras: los que v e í a n i n c e n d i a d o el suyo, la
p e r d í a n , y el c a u t i v e r i o de sus dioses en el coacalco
de T e n o c h t i t l a n significaba su o b e d i e n c i a a l a c a p i t a l lacustre. 2 3
L o s templos, q u e a n t a ñ o h a b í a n sido el centro de su v i d a
toda, ahora se c o n v e r t í a n , a manos de sus propios hijos, en
escombros. U n a ú l t i m a resistencia del m u n d o mexica en vías
de d e s m o r o n a m i e n t o se t r a d u j o en l a f o r m a t r á g i c a de mart i r i o que se a p l i c ó a unos muchachos predicadores. 2 *
Pero el á n i m o exaltado de los muchachos n e ó f i t o s n o sab í a detenerse. N o contentos con la d e s t r u c c i ó n m a t e r i a l de
templos e í d o l o s , se h a c í a n cargo t a m b i é n de descubrir y del a t a r las p r á c t i c a s y costumbres r e c ó n d i t a s de l a i d o l a t r í a
q u e los mayores s e g u í a n practicando a espaldas de los frailes.
D u r a n t e el d í a , i b a n de espionaje p o r d o n d e h a b í a señales de
ellas, y de noche, en p l e n a c e l e b r a c i ó n de banquetes, fiestas
o areitos, c a í a n con u n o o dos frailes sobre los participantes
y " p r e n d í a n l o s a todos y a t á b a n l o s y l l e v á b a n l o s al monasterio,
d o n d e los castigaban y h a c í a n p e n i t e n c i a y los e n s e ñ a b a n la
d o c t r i n a c r i s t i a n a " . 2 » Estos cazadores de i d ó l a t r a s se h i c i e r o n
temer t a n t o q u e poco d e s p u é s ya n o necesitaban i r acompañ a d o s p o r frailes, n i e n grupos numerosos. Bastaba con que
fuesen en cuadrillas de diez o veinte para traer presos a cien
21
MOTOLINÍA,
22
MENDIETA,
Op.
op.
cit.,
cit.,
2 3 S A H A G Ú N , Historia
24 M O T O L I N Í A ,
25 SAHAGÚN,
0
p.
Historia
p.
p.
22.
228.
general...,
cit.,
pp.
t . 1. p .
234.
176-181.
general...,
vol. I I I , p.
163.
446
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
o doscientos culpables q u e entregaban a los frailes en los m o nasterios. Gracias a sus actividades policiacas, " n a d i e en p ú b l i c o n i de manera q u e se pudiese saber osaba hacer n a d a que
fuese de cosas de i d o l a t r í a o de b o r r a c h e r a o f i e s t a " . 2 6
J u n t o con l a d e s t r u c c i ó n de templos e í d o l o s y la d e l a c i ó n
de p r á c t i c a s i d o l á t r i c a s , los muchachos predicadores l a n z a r o n
u n a tercera ofensiva c o n t r a el m u n d o religioso p r e h i s p á n i c o .
N o s referimos a la m u e r t e v i o l e n t a que i n f l i g i e r o n a u n sacerdote del dios O m e t o c h t l i , unos j ó v e n e s de T l a x c a l a r e c i é n
i n s t r u i d o s p o r los p r i m e r o s franciscanos que l l e g a r o n a esa
r e g i ó n . D i c e M o t o l i n í a q u e a l ver caer m u e r t o a pedradas a l
sacerdote pagano,
todos los que creían y servían a los ídolos y la gente del mercado quedaron espantados, y los niños muy ufanos... En esto
ya habían venido muchos de aquellos ministros muy bravos y
querían poner las manos en los muchachos, sino que no se atrevieron. . . antes estaban como espantados en ver tan grande atrevimiento de muchachos. 2 7
tSe suele h a b l a r d e l t r a u m a de l a d e r r o t a m i l i t a r s u f r i d a
p o r el p u e b l o mexica. N o vamos a l a zaga en reconocerlo y
c o m p a r t i m o s p l e n a m e n t e esa o p i n i ó n . Pero creemos que i n cidentes como el de T l a x c a l a f u e r o n t a n t o o m á s t r a u m á t i c o s
q u e la d e r r o t a m i l i t a r , h a b i d a c u e n t a de l a i n i g u a l a b l e i m p o r t a n c i a que t e n í a l a r e l i g i ó n en el. m u n d o mexica. S ó l o
u n a r e l i g i ó n p u d o d a r a o t r a u n golpe decisivo y en f o r m a
impresionante e implacable.
La
enseñanza
catequística
de
patio
E l n ú m e r o creciente de i n d í g e n a s conversos o b l i g ó a los
misioneros a i m a g i n a r diversas f ó r m u l a s l i t ú r g i c a s sencillas
p a r a atender grandes concentraciones de fieles. U n a de ellas
2 6 ibid.,
27
p.
164.
MOTOLINÍA,
op.
cit.,
pp.
174-76.
LOS
HIJOS
447
D E ASÍS
fue l a s i m p l i f i c a c i ó n d e l b a u t i s m o q u e d i o l u g a r a u n a polém i c a entre los franciscanos y los d o m i n i c o s . E l d e s a f í o de los
m u c h o s fieles p l a n t e ó a los misioneros el p r o b l e m a de c ó m o
i r afianzando e l c u l t i v o de la nueva fe, u n a vez l o g r a d a la
c o n v e r s i ó n m e d i a n t e el b a u t i s m o . E l ú n i c o recurso q u e p o d í a
asegurar el c u l t i v o era, en o p i n i ó n de todos, las continuas
clases de catecismo, d i r i g i d a s p a r t i c u l a r m e n t e a los n i ñ o s . A s í
pues se i d e ó y o r g a n i z ó u n sistema de i n s t r u c c i ó n en masa
q u e se practicaba en las explanadas de las iglesias, llamadas
p o r l o general a t r i o o p a t i o . M e n d i e t a los describe de esta
forma:
Todos los monasterios de esta Nueva España tienen delante
de la iglesia u n patio grande, cercado, que se hizo principalmente y sirve para que en las fiestas de guardar, cuando todo
el pueblo se junta, oigan misa y se les predique en el mismo
p a t i o . . . los patios (están) muy barridos y l i m p i o s . . . generalmente adornados con árboles puestos por orden y en ringlera. 2 »
E l p a t i o , q u e constituye l a n o v e d a d m á s asombrosa en e l
c o n j u n t o a r q u i t e c t ó n i c o religioso de N u e v a E s p a ñ a , sin paral e l i s m o en E s p a ñ a n i en el resto de E u r o p a , fue f r u t o de u n a
síntesis de modelos antiguos para dar s a t i s f a c c i ó n a las demandas nuevas, peculiares d e l p a í s . 2 9 F u e u n i n t e n t o de sol u c i ó n a l p r o b l e m a de l a e n o r m e d e s p r o p o r c i ó n n u m é r i c a entre m i n i s t r o s de la Iglesia y fieles, q u e j a m á s se h a solucion a d o en f o r m a d e b i d a en H i s p a n o a m é r i c a . Y a b i e n e n t r a d a
la segunda m i t a d d e l siglo x v i , l a m a y o r í a de los monasterios
era h a b i t a d a t o d a v í a p o r tres o cuatro frailes e n cada u n o . 3 0
28
MENDIETA,
2» JOHN
Mexico.
Cambridge,
30 De
los
sólo
co
op.
67
acuerdo
monasterios
los
siguientes
(70),
Puebla
Cuamantla
Tetzcoco
clt.,
MCANDREW,
(10),
p p . 418-19.
The
Open-Air
Churches
of
Sixteenth
Century
M a s s a c h u s e t t s , H a r v a r d U n i v e r s i t y Press, 1965; p . 2 0 2 .
con
la
relación
pertenecientes
contaban
(40),
Tlaxcala
(6), Tlatelolco
con
Cholula
(8),
franciscana
a
un
la
personal
(22),
Toluca
Cuauhnahuac
(6) , T a c u b a
compuesta
provincia
del
en
Santo
superior
a
1585,
de
Evangelio,
cuatro:
Méxi-
(20),
Xochimilco
(20),
(6),
Huexotzingo
(6),
(5) , T u l a n c i n g o
(5) .
448
JOSÉ
MARÍA
KAZÜHIRO
KOBAYASHI
Oü-o t a n t o p o d r í a afirmarse de las otras ó r d e n e s . S ó l o u n a
o b r a de a d a p t a c i ó n a la r e a l i d a d como el p a t i o , p r o v i s t o de
u n a c a p i l l a abierta dispuesta de t a l m o d o q u e " m i e n t r a s el
sacerdote celebra e l d i v i n o sacrificio, p u e d a n o í r l e y verle sin
estorbo los i n n u m e r a b l e s i n d i o s que se j u n t a n a q u í los d í a s
festivos", p o d í a a l i v i a r u n poco esa d e s p r o p o r c i ó n . ^
S e g ú n la t r a d i c i ó n cristiana, el celebrar la misa a l aire
l i b r e constituye u n caso excepcional, pero en l a r e a l i d a d
n o v o h i s p a n a se e x i g í a que este m o d o excepcional se h i c i e r a
normal.
E n e l p a t i o t e n í a l u g a r t a m b i é n l a e n s e ñ a n z a de los r u d i mentos de la d o c t r i n a cristiana para los h i j o s de l a gente
común.
Disponemos de u n a b u e n a d e s c r i p c i ó n de la é p o c a sobre c ó m o se llevaba a cabo d i c h a e n s e ñ a n z a c a t e q u í s t i c a en
el p a t i o :
. . .cada día en amaneciendo se juntan en los patios de las iglesias los niños hijos de la gente plebeya, que ellos llaman macehuales, y las niñas hijas de macehuales y principales y luego
de m a ñ a n a antes que se diga la misa, los cuentan y buscan por
sus barrios y tribus, según están repartidos; y después de misa
(la cual entre semana siempre se dice de m a ñ a n a por las muchas
ocupaciones que tienen los religiosos), luego se reparten por el
patio asentados en diversas turmas, conforme a lo que cada
uno ha de aprender, porque a unos, que son los principiantes
se les enseña al Persignum
y a otros el Paternóster y a otros
los mandamientos, según que van aprovechando; y vanles examinando y requiriendo para subir de grado y cuando ya saben
toda la doctrina y dan buena cuenta de ella, tiénese cuidado
de despedirlos y enviarlos a sus casas para que los varones ayuden a sus padres en la agricultura o en los oficios que tuvieron,
y las muchachas tengan compañía a sus madres y aprendan los
oficios mujeriles que han de servir a sus m a r i d o s ' "
31
perial.
FRANCISCO
32 GARCÍA
p.
56.
C E R V A N T E S DE
SALAZAR,
México
en
1554
y
túmulo
im-
México, Porrúa, 1968; p. 51.
ICAZBALCETA,
Nueva
colección...
Códice
franciscano...;
LOS
Enseñanza
práctica
HIJOS
con miras
DE
ASÍS
a la capacitación
449
profesional
A r r i b a se v i o la c o n c i s i ó n conque Acosta s e ñ a l ó que antes
de cristianizar a los i n d í g e n a s h a b í a que humanizarlos, esto
es, e n s e ñ a r l o s a v i v i r con " p o l i c í a y buenas costumbres".
P a r t e i m p o r t a n t e de esta " h u m a n i z a c i ó n " era que los naturales, u n a vez sometidos al sistema p o l í t i c o , e c o n ó m i c o y social
de los europeos, a p r e n d i e r a n , c o n gusto o sin él, a v i v i r con
a r r e g l o a los c á n o n e s de v i d a de ese sistema. D e l o c o n t r a r i o ,
c o m p r o m e t e r í a n su p o r v e n i r y s e r í a n condenados inexorablem e n t e a tener u n a existencia m a r g i n a l d e n t r o d e l aparato com u n i t a r i o de n u e v o c u ñ o . U n o de los c á n o n e s d e l sistema era
q u e cada q u i e n supiera ganarse la v i d a ejerciendo a l g ú n oficio, c o b r a n d o p o r la p r e s t a c i ó n de algunos servicios y pagand o l a s a t i s f a c c i ó n de sus necesidades con el d i n e r o antes devengado. Se trataba, en u n a p a l a b r a , de i n c o r p o r a r a los naturales al sistema e c o n ó m i c o m o n e t a r i o de t i p o europeo. Esto
s u p o n í a , claro está, u n a d i e s t r a m i e n t o que preparase a l indíg e n a para la v i d a d e l c i u d a d a n o , sin l o cual, l a i n t e g r a c i ó n
de a q u é l a l a v i d a novohispana, c a r e c e r í a de f u n d a m e n t o .
A s í , hacia 1530, c o m e n z ó la e n s e ñ a n z a de oficios m e c á n i cos y artes para los "mozos g r a n d e c i l l o s " que antes h u b i e r a n
a p r e n d i d o b i e n la d o c t r i n a . Es francamente i m p r e s i o n a n t e la
v a r i e d a d de los oficios que se e n s e ñ a b a n en establecimientos
c o m o el f u n d a d o p o r Pedro de G a n t e en el r e c i n t o de la cap i l l a de San J o s é . S e g ú n M e n d i e t a , al poco t i e m p o empezaron
a salir de ese p l a n t e l m e c á n i c o aprovechados sastres, zapateros, carpinteros, l a p i d a r i o s , orfebres, canteros, alfareros, teñidores, curtidores, f u n d i d o r e s de campana, herreros, bordadores, pintores y escultores, y otros oficiales y artistas, unos perfeccionados en los oficios tradicionales del p a í s , otros adiestrados en los i n t r o d u c i d o s recientemente desde E u r o p a . F u e r a
de l a escuela esperaba a los egresados u n a g r a n demanda, ya
q u e los a r t í c u l o s t r a í d o s de E u r o p a eran escasos y caros. T a n t o los civiles como los eclesiásticos a c u d í a n a sus técnicas y
obras. D e l alto n i v e l técnico alcanzado p o r estos i n d í g e n a s
e s c r i b i ó Z u m á r r a g a al E m p e r a d o r el 25 de n o v i e m b r e de 1536:
450
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
" t e n g o trece oficiales i n d i o s q u e es m a r a v i l l a de v e r l o q u e hacen d e sus manos y c ó m o l o t o m a n y saben en dos a ñ o s labrar imágenes".33
Los franciscanos n o f u e r o n los ú n i c o s impulsores de l a cap a c i t a c i ó n profesional entre los i n d í g e n a s . Sabemos q u e l a
i n t r o d u c c i ó n de la técnica de c e r á m i c a de T a l a v e r a de la
R e i n a en Puebla de los Á n g e l e s , se d e b i ó a los d o m i n i c o s . 3 4
T a m b i é n los agustinos se esforzaron e n e l adiestramiento de
los michoacanos y e n v i a r o n algunos a M é x i c o para q u e se
i n s t r u y e r a n e n oficios, o i n v i t a r o n maestros de otras partes
para q u e e n s e ñ a r a n sus técnicas a los naturales. E n T i r i p i t í o ,
sobre todo, se f o m e n t a r o n diversos oficios tales como l a sastrería, la carpintería, la herrería, l a p i n t u r a y l a cantería. T i r i p i t í o se c o n v i r t i ó e n u n pueblo-escuela de muchos oficios
p a r a los habitantes de otros pueblos de M i c h o a c á n . Sus oficiales e r a n t a n solicitados p o r todas partes que, u n a vez marchados, ya n o v o l v í a n a su p u e b l o de o r i g e n . 3 5
L a c a p a c i t a c i ó n profesional de los i n d í g e n a s , n o fue o b r a
exclusiva de los frailes tampoco. F u e u n tema de interés y
de p r e o c u p a c i ó n incluso para las autoridades seglares. Sabemos, p o r u n lado, q u e Z u m á r r a g a v o l v i ó a N u e v a E s p a ñ a trayendo consigo a " t r e i n t a hombres oficiales, los m á s de ellos
casados c o n sus mujeres y casas e h i j o s p a r a v i v i r y permanecer e n e l l a " . 3 0 P o r o t r o lado, e l v i r r e y M e n d o z a p u d o escrib i r a su sucesor Velasco:
Yo
cios
he procurado
de
ellos...
33
toria
que haya
república,
proveído
y
que
México,
oficiales
así viene
indios
a
haber
particularmente
C U E V A S , Documentos
México.
Etnología,
Museo
inéditos
Nacional
e n todos
gran
los
ofi-
cantidad
de
examinen
del siglo
los
XVI
para
de Arqueología,
indios
la
his-
Historia
y
1914; p.6 0 .
ROBERT
RICARD,
La
conquista
espiritual
de
México.
México,
Jus,
p. 385.
1947;
ss
dad
he
MARIANO
de
34
esta
Crónicas
Nacional
36
ALBERTO
México,
de
Michoacán,
F. G ó m e z
Orozco,
ed. México, Universi-
A u t ó n o m a de M é x i c o , 1 9 4 0 ; p . 6 5 .
MARÍA
CARREÑO,
1944; pp. 95-6.
Un desconocido
cedulario
del siglo
XVI.
LOS
HIJOS
DE
451
ASÍS
y e s p a ñ o l e s en aquellas cosas que saben bien y de aquello les
den título y permitan que tengan tiendas, porque haya más
oficiales y no haya tanta carestía. 3 7
Se ve que el V i r r e y n o s ó l o t u v o c u i d a d o en el f o m e n t o
cíe
los oficiales
i n d í g e n a s , sino q u e les d i o o r d e n de
buen
ejercicio, al establecer u n sistema de i n s p e c c i ó n o f i c i a l , conc e d i é n d o l e s t í t u l o , p a r a h o n r a r l o s . A t a l b u e n a d i l i g e n c i a del
V i r r e y siguieron t a m b i é n los oidores que el 30 de marzo
1531 escribieron a la E m p e r a t r i z : " Y u n o de los
i n t e n t o s que
tenemos para l a p e r p e t u i d a d
de
principales
de t o d o es ense-
ñ a r l o s (a los naturales) a v i v i r p o l í t i c a m e n t e . Y a u n nos hemos puesto en p e d i r a los s e ñ o r e s i n d i o s de esta c i u d a d
que
nos den mancebos h á b i l e s p a r a los poner con oficiales castellanos en todos oficios p a r a aprendices, como se hace en esos
reinos, d á n d o l e s a entender c ó m o d e s p u é s que sean maestros
g a n a r á n como cristianos y s e r á n h o n r a d o s . "
Educación
de las niñas
3 8
indias
Para consolidar y p e r p e t u a r el f r u t o i n i c i a l de la convers i ó n de los i n d í g e n a s y hacer arraigar
de v e r d a d el cristia-
n i s m o en el p a í s , i m p r e s c i n d i b l e era cristianizar a l a f a m i l i a ,
ú l t i m a c é l u l a de la sociedad h u m a n a .
Desde luego, el pro-
p ó s i t o t e n í a que contar m u c h o con l a c o l a b o r a c i ó n de l a m u jer, sin cuya f o r m a c i ó n todo esfuerzo a t a l efecto q u e d a r í a
muy
inseguro
de f r u t o . De a q u í l a i m p o r t a n c i a i n d i s c u t i b l e
de l a e d u c a c i ó n de las mujeres indias, en p a r t i c u l a r , de
las
n i ñ a s , madres de futuras generaciones. 3 9 D e esto f u e r o n , des-
37 Colección
conquista
rica
y
de
y Oceania;
38 JOAQUÍN
co, P o r r ú a ,
39 La
dígenas;
documentos
colonización
vol. V I , p.
inéditos
las
incluye
atiende
la
de
al
posesiones
descubrimiento,
españolas
de
Amé-
504.
4 vols.; v o l . I I , p .
descripción
relativos
antiguas
G A R C Í A I C A Z B A L C E T A , Don
1947;
no
de
fray
Juan
de
Zumdrraga.
Méxi-
288.
únicamente
mestizas y
a
criollas.
la
educación
de
niñas
in-
452
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
de u n p r i n c i p i o , m u y conscientes los religiosos e i n t e n t a r o n
hacer c u a n t o les fue posible para atenderla.
L o que se hizo con t a l p r o p ó s i t o en los primeros a ñ o s de
la e v a n g e l i z a c i ó n fue la e n s e ñ a n z a de la d o c t r i n a en los patios
de las iglesias: "cada d í a en amaneciendo se j u n t a n en los
patios de las iglesias. . . las n i ñ a s hijas de macehuales y p r i n cipales". A diferencia de los n i ñ o s , "las n i ñ a s todas, así h i j a s
de mayores c o m o de menores, i n d i f e r e n t e m e n t e se e n s e ñ a n
en l a d o c t r i n a cristiana p o r sus corrillos, repartidas p o r su
o r d e n " . * » E l m i s m o cronista prosigue su d e s c r i p c i ó n , diciendo que las n i ñ a s t e n í a n p o r maestras ayudantes a unas viejas
que s a b í a n "otras oraciones de coro y maneras de rezar en
sus cuentas". T a m b i é n las muchachas mayores se h a c í a n cargo de e n s e ñ a r a sus c o m p a ñ e r a s menores. Las educandas seg u í a n esta i n s t r u c c i ó n de l a d o c t r i n a en los patios hasta q u e
se casaban. T o d o esto recuerda l a e d u c a c i ó n femenina preh i s p á n i c a a t e n d i d a p o r las cimcuacuiltin
o
ichpochtiachcauhtin.
D u r a n t e los p r i m e r o s a ñ o s , los religiosos t u v i e r o n que
conformarse con este t i p o de e d u c a c i ó n femenina, ciertamente m u y deficiente p a r a l o g r a r su o b j e t i v o f i n a l , d e j a n d o el
resto al c u i d a d o de las madres en el hogar para q u e "las m u chachas tengan c o m p a ñ í a a sus madres y a p r e n d a n los oficios
m u j e r i l e s con q u e h a n de servir a sus m a r i d o s " . * 1 M a y o r i n t e r v e n c i ó n de los religiosos era p o r de p r o n t o i m p o s i b l e t a n t o
p o r f a l t a de religiosas c u a n t o p o r l a costumbre i n d í g e n a de
que las n i ñ a s de macehualtin
se o c u p a b a n desde m u y pequeñ a s en a y u d a r a sus madres e n faenas d o m é s t i c a s y que las
de p r i n c i p a l e s se educaban encerradas en casa b a j o u n a est r i c t a v i g i l a n c i a de sus padres. N i el d o m i n i o p o l í t i c o españ o l era a ú n l o suficientemente fuerte para f a c i l i t a r m a y o r pen e t r a c i ó n d e l cristianismo en el seno de la f a m i l i a i n d í g e n a .
S i n embargo, ya en 1529 la e d u c a c i ó n f e m e n i n a e n t r a b a en
u n a fase m á s avanzada, c o n t a n d o con u n a casa de recogi-
do M E N W E T A , op.
a
p.
56.
GARCÍA
cit.,
p.
ICAZBALCETA,
419.
Nueva
colección.
Códice
franciscano...,
LOS
HIJOS
453
D E ASÍS
m i e n t o y d o c t r i n a para n i ñ a s y mujeres mayores, descrita p o r
Z u m á r r a g a el 27 de agosto de d i c h o a ñ o en l a siguiente form a : " E n la c i u d a d de T e t z c o c o . . . e s t á u n a casa m u y p r i n c i p a l c o n g r a n cerca, que los padres custodio y guardianes de
San Francisco muchos d í a s h a que d e d i c a r o n para encerram i e n t o a m a n e r a de monasterio de monjas, y en éste hay m u c h a c a n t i d a d de mujeres doncellas y viudas, hijas de señores
y personas principales, y de otras q u e de su v o l u n t a d q u i e r e n
e n t r a r en a q u e l encerramiento y m e j o r se i n c l i n a n a querer
d e p r e n d e r la d o c t r i n a cristiana; q u e a u n q u e n o son monjas
p r o f e s a s . . . hay c l a u s u r a . . . y a q u e l m o n a s t e r i o y mujeres
t i e n e a cargo u n a m a t r o n a , m u j e r h o n r a d a , de nuestra n a c i ó n
y de b u e n e j e m p l o . " 4 2
Z u m á r r a g a se presenta t a m b i é n como g r a n p r o p u l s o r de
l a e d u c a c i ó n f e m e n i n a . Su v e n i d a a M é x i c o (1528) s i g n i f i c ó
u n paso adelante d i g n o de m e n c i ó n e n la m a t e r i a . C o m o cabeza de l a nueva iglesia fue u n observador m á s penetrante
q u e los religiosos d e l v a l o r q u e p u d i e r a tener el papel de la
m u j e r en la f o r m a c i ó n de la n u e v a c r i s t i a n d a d n o v o h i s p a n a . 4 3
N o p u d o contentarse c o n l a s i m p l e e n s e ñ a n z a de l a d o c t r i n a
e n los patios, sino que, aprovechando l a t r a d i c i ó n m e x i c a
conservada e n la m e n c i o n a d a casa de Tetzcoco, se propuso
hacer cabal y c o m p l e t a la e d u c a c i ó n f e m e n i n a con miras a
f o r m a r muchachas v e r d a d e r a m e n t e cristianas, a p a r t á n d o l a s
de l a indeseable i n f l u e n c i a de sus madres en el á m b i t o famil i a r . L a r e a l i z a c i ó n de t a l p r o p ó s i t o r e q u e r í a c o l a b o r a c i ó n
d e m u j e r e s competentes y de b u e n a d i s p o s i c i ó n . Z u m á r r a g a
i n f o r m ó de esta necesidad a l a E m p e r a t r i z , q u i e n t o m ó m u y
a pecho l a propuesta d e l o b i s p o . 4 4
42
GARCÍA
43
Más
lecha
30 d e
bién
cuidado
p.
de
la
sus
los
carta
fray
Juan
colectiva
de
1537
de
dice:
padres espirituales
frailes
de
estricta
d o c t r i n a en
los
patios
la e d u c a c i ó n de
44 E l
la
noviembre
1 1 4 . Para
ción
I C A Z B A L C E T A , Don
tarde
los
de
Zumárraga,
obispos de
" y pues de
que
somos
las
los
observancia del
era
I I , p. 1 9 9 .
Nueva
España
de
n i ñ a s tengan
tam-
o b i s p o s " . íbid.,
I I I ,
siglo
lo m á x i m o que
x v i , la
instruc-
p o d í a n hacer
en
niñas.
primero
que
hizo
tal propuesta
no
fue
Z u m á r r a g a , sino
d r i g o de A l b o r n o z , q u e e s c r i b i ó e l 1 5 de d i c i e m b r e de
1 5 2 5 lo
Ro-
siguiente:
454
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
L a E m p e r a t r i z , d i l i g e n t e , r e c l u t ó seis mujeres q u e le par e c i e r o n i d ó n e a s para la m i s i ó n y a f i n de favorecerlas desp a c h ó e l 12 de j u l i o de 1530 u n a r e a l c é d u l a en l a que exp r e s ó : "deseando que los naturales de l a d i c h a tierra, así
h o m b r e s como mujeres, sean i n s t r u i d o s en las cosas de nuest r a santa fe católica, p o r todas las formas q u e para ello se
p u d i e r e n h a l l a r , y ha parecido q u e s e r á cosa conveniente
q u e haya casa de mujeres beatas para que con ellas se r i j a n
las n i ñ a s y doncellas que t u v i e r e n v o l u n t a d para ello, y como
v e r é i s v a n a l presente seis beatas, [a] las cuales habernos hecho algunas limosnas, así para sustentamiento como para las
casas en que h a n de m o r a r . Por ende yo vos m a n d o q u e teng á i s c u i d a d o c ó m o sean b i e n tratadas y favorecidas y que
v e á i s c ó m o l a casa en que h u b i e r e n de estar sea l o m á s cerca
q u e se p u e d a de la iglesia m a y o r de M é x i c o " . 4 5 Los documentos las l l a m a n "beatas" o " e m p a r e d a d a s " . 4 8 E r a n mujeres de
la tercera o r d e n de San Francisco.
A l parecer, e r a n unas mujeres m u y animosas y emprendedoras. Llegadas a N u e v a E s p a ñ a a p r i n c i p i o s de 1531, ya
p a r a 1534 h a b í a n desarrollado sus actividades f u n d a n d o colegios o casas de d o c t r i n a para n i ñ a s e n M é x i c o , Tetzcoco,
O t u m b a , T e p e p u l c o , H u e x o t z i n g o , T l a x c a l a , C h o l u l a y Coy o a c á n , 4 7 y esto s i n desanimarse p o r e l m a l c u m p l i m i e n t o de
l a p r o v i s i ó n r e a l a su f a v o r . 4 8 U n a d e ellas, C a t a l i n a de Bus"y
otro tanto
que
se
podría V . M . mandar
i n s t r u y a n las
aprendan
hacer
documentos...
cosas d e
sus
de
DE PUGA,
la
Nueva
"emparedadas"
ción
47
para
los
España.
personal
de
ROBERT
manos.
de
las
27
paña
diciendo:
GARCÍA
op.
cit.,
"Juana
p.
I , p.
y
de
501.
para
H i s p á n i c a , 1945;
v i v í a n e n sus
vida
en
fe
Colección
instrucciones
Cultura
la
casas
comunitaria.
el
go-
f o l . 42.
particulares
(Comunica-
380.
ICAZBALCETA,
n o v i e m b r e de
o t r a s b e a t a s sus
2 vols.
llevaban
mujeres
sepan
ICAZBALCETA,
aquellas que
A g ü e r o s , 1896-1899;
fecha
de
y
GARCÍA
cédulas,
Madrid,
que
monasterio
principales
L i n o Gómez Cañedo.)
RICARD,
48 JOAQUÍN
Victoriano
eran
un
señores
Provisiones,
4 6 " B e a t a s " se l l a m a b a n
y
de
M é x i c o , P o r r ú a , 1971;
45 VASCO
bierno
hijas
1532
10
se
Velazquez,
c o m p a ñ e r a s . . . que
Obras
vols.
de...
México, Imprenta
I I , p.
dirige a
la
429.
La
real
A u d i e n c i a de
beata,
por
sí
por
nuestro
y
en
cédula
Nueva
nombre
mandado
de
de
Es-
de
las
fueron a
esa
LOS
HIJOS
D E ASÍS
455
t a ñ í a n t e , se e m p l e ó en l a empresa c o n u n entusiasmo poco
frecuente, puesto que p o r su p r o p i a i n i c i a t i v a se m a r c h ó a
E s p a ñ a en 1535 c o n el p r o p ó s i t o de r e c l u t a r nuevas c o m p a ñ e ras y v o l v i ó a fines d e l m i s m o a ñ o a M é x i c o c o n tres m u j e res de l a m i s m a c o n d i c i ó n y v o l u n t a d . E n Sevilla h a b í a entonces muchas casas de " e m p a r e d a m i e n t o " y de " b e a t e r í o s " .
Por o t r a parte, Z u m á r r a g a , a q u i e n n o agradaba l a actit u d poco o b e d i e n t e de estas beatas, a p r o v e c h ó su estancia en
E s p a ñ a p a r a conseguir maestras de o t r o t i p o : seglares. A y u d a d o p o r l a M a r q u e s a d e l V a l l e l o g r ó r e c l u t a r ocho mujeres
dispuestas a marcharse a N u e v a E s p a ñ a a t r a b a j a r en l a educ a c i ó n de n i ñ a s indias. E n t r e ellas h a b í a algunas casadas cuyos m a r i d o s se pasaron t a m b i é n a l campo de t r a b a j o de sus
esposas. Desde luego, l a C o r o n a n o o l v i d a b a favorecerlas, desp a c h a n d o u n a real c é d u l a a t a l p r o p ó s i t o . 4 »
tierra
a administrar y enseñar
nuestra
c a c i q u e s y p e r s o n a s p r i n c i p a l e s d e esa
m e r c e d fuese s e r v i d a d e m a n d a r q u e
ficase
dicha
pudiesen
muchas
casa, y , p o r q u e
demandar
personas
limosna
tienen
santa
me
niñas
hijas
suplicó
se
hiciese,
en
la
dicha
de
les
diese
ciudad
las
licencia
y
ayudar
para
que
se
l a p e d i r , se d e j a
cuya
P o r ende
luego
que
veáis
lo
susodicho
m á s convenga
gimiento
de
las
dichas
pp.
proveáis
española.
como
Nuestro
GENARO
os
Señor
que
G A R C Í A , El
haga
y o os m a n d o
y
viéredes
d i c h a casa se
clero
de
México
a
que
nuestro y b u e n
la
la
de hacer
pareciese
y
que
porque
aco-
haga
durante
y
la
M é x i c o , L i b r e r í a d e l a v i u d a d e C h . B o u r e l , 1907;
18-9.
49 "Rey.
Christo...
esa
lo
beatas, de m a n e r a
acabe con b r e v e d a d . . . "
dominación
y
p o r hacer. . .
a l servicio de
los
por
para
provincias,
d i c h a casa, y c o m o n o t i e n e n l i c e n c i a p a r a
causa l a d i c h a casa e s t á
de
y pidió
c o n t o d a b r e v e d a d se h i c i e s e y e d i -
así
voluntad
£e a las
tierra...
Nuestros
Zumárraga,
tierra
ocho
ñ a n z a d e las
del
cargo
y o vos
mujeres
que
el
que
de
21
d í a s d e l mes
cedulario..
presente
de
.,
p.
proveer
95.
se
España.
ha
entiendan en
cuales h e m o s
que
dicho obispo
m a y o de
Nueva
de
de
la
mandado
México
MARÍA
de
in
llevar
y
a
ense-
proveer de
cier-
maravedís
y
oro
cada
una
de
las
llevare a
esa
dar para
lo necesario...
1534." A L B E R T O
reverendo
instrucción
cualesquier
les m a n d a m o s
de
El
encargado
tesorero, deis y p a g u é i s a
c u a t r o pesos d e o r o q u e
puedan
la
México,
mando
de vos, e l n u e s t r o
se
nocido
para
de
de
n i ñ a s i n d i a s , a las
cosas. P o r e n d e
España
obispo
mujeres
tas
seis (sic)
oficiales
Fecha
con que
en
CARREÑO,
Nueva
mejor
Toledo
Un
a
desco-
456
JOSÉ
MARÍA KAZUHIRO
KOBAYASHI
H a y testimonio de que parte de estas maestras seglares
t a m b i é n se m o s t r a r o n competentes en c u m p l i r con su m i s i ó n
docente. L a E m p e r a t r i z e s c r i b i ó a Z u m á r r a g a el 3 de sept i e m b r e de 1536, d i c i e n d o : " H o l g a d o he de l o que d e c í s que
Diego R a m í r e z y su m u j e r , u n o de los casados q u e llevasteis
con vos, haya a p r o b a d o m e j o r q u e n i n g u n o de los otros, pues
decís q u e él tiene escuela de i n d i o s , y ella con sus hijos h a n
a p r e n d i d o l a lengua y leen b i e n y e n s e ñ a n [a] las mujeres
indias que se a n d a n en pos de ella y aprovecha (sic) m u c h o .
Vos gelo agradeced de m i parte y les encargad que l o contin ú e n , q u e en ello m e s e r v i r á n . " 5 0 Es interesante observar
que incluso el m a r i d o de la maestra se c o n v i r t i ó en maestro
e n s e ñ a n d o a su vez a i n d i o s . L o transcrito nos i n d u c e a suponer que Diego R a m í r e z t e n í a escuela i n d e p e n d i e n t e de las
de los religiosos. A q u í tenemos, pues, testimonio de la existencia de u n maestro c i v i l i n s t r u y e n d o a los indios.
L a e d u c a c i ó n femenina, " o t r o c u i d a d o que le atravesaba
(a Z u m á r r a g a ) el c o r a z ó n de l á s t i m a " , 5 1 p e r s e g u í a dos finalidades. L a u n a era f o r m a r buenas cristianas que, d e s p u é s de
casadas, " e n s e ñ a s e n a sus m a r i d o s y casas las cosas de nuest r a santa fe y a l g u n a p o l i c í a honesta y b u e n m o d o de v i v i r " , 5 2
o t a m b i é n preparar consortes dignas para "los muchachos
que se c r í a n en los m o n a s t e r i o s " . 5 3 L a o t r a c o n s i s t í a en proteger l a h o n r a de n i ñ a s de u n a persistente costumbre prehisp á n i c a - u n " n e f a n d o c r i m e n " , s e g ú n tachan los o b i s p o s c o n f o r m e a la cual "a los principales holgazanes. . . les hacen
presentes de las hijas los mismos padres, y las madres mismas
se las l l e v a n como frutas o r d i n a r i a m e n t e , y ellos las t i e n e n
encerradas en lugares s u b t e r r á n e o s y escondrijos d o n d e nadie
las puede ver, n i las d e j a n salir a o í r d o c t r i n a n i r e c i b i r baut i s m o " . 5 4 E n resumen, el p o n e r a salvo la h o n r a de n i ñ a s , inst r u i r l a s e n l a fe cristiana, educarlas en la f o r m a de v i d a fa-
go ibid.,
p.
106.
51 G A R C Í A I C A Z B A I X E T A ,
52 ibid.,
III,
p.
53 ibid.,
p.
130.
54 ibid.,
p.
131
Don
fray
107.
y I V , p.
127.
Juan
de
Zumárraga,
I V , p.
127.
LOS
H I J O S D E ASÍS
457
m i l i a r europea y casarlas, " c o n las bendiciones de l a Iglesia",
c o n los muchachos educados p o r los religiosos, era l o q u e se
p r o p o n í a conseguir, c r e y é n d o s e q u e " d e esta m a n e r a . . . se
p l a n t a r í a l a c r i s t i a n d a d " . » 5 C i e r t o q u e s ó l o hecho esto se
c o m p l e t a b a l a o b r a educativa d e los misioneros.
Para hacer r e a l i d a d este pensamiento educativo, Z u m á r r a ga t r a b a j ó c o n todo e m p e ñ o . Y a para l a segunda m i t a d de
1536, se h a b í a n f u n d a d o varias casas a t a l efecto. L o verifica
l a antes citada real c é d u l a d e l 3 de septiembre d e l mencion a d o a ñ o : " h e holgado de l o q u e decís que h a y grandes congregaciones de n i ñ a s y muchachas h i j a s de caciques y p r i n cipales e n ocho o diez casas de trescientas y cuatrocientas en
cada u n a , q u e a p r e n d e n y d i c e n m u y b i e n l a d o c t r i n a crist i a n a y horas de N u e s t r a S e ñ o r a como monjas a sus tiempos
e n t o n o . . . y que doctrinadas y e n s e ñ a d a s las q u e t i e n e n
e d a d las casáis c o n los muchachos q u e a s í c r i á i s " . 5 0 L o mism o r e i t e r a n l a carta colectiva de los obispos d e l 30 de n o v i e m b r e d e 1537, y o t r a d e l p r o p i o Z u m á r r a g a d e l a ñ o sig u i e n t e . 5 7 L a colectiva se p r o p o n e q u e l a o b r a se extienda,
a y u d a d a " d e l a m a n o poderosa de V . M . " , a los otros obispados. L o i d e a l seria, s e g ú n los obispos i n f o r m a n t e s , " q u e en
cada diócesis hubiese a l o menos u n a casa p r i n c i p a l como
m o n a s t e r i o encerrado, de d o n d e saliesen maestras para las
otras casas". 5 S E n u n a palabra, l a e d u c a c i ó n f e m e n i n a deber í a tener l a m i s m a o r g a n i z a c i ó n y l a m i s m a escala n a c i o n a l
q u e l a m a s c u l i n a provista d e l Colegio de T l a t e l o l c o y sus
afines propuestos. 5 9
U n a n o t a desconcertante frente a u n i d e a l t a n ambicioso
de l a e d u c a c i ó n de n i ñ a s i n d i a s fue su m a t e r i a de e n s e ñ a n z a .
S e g ú n se desprende de las fuentes, se l i m i t a b a p r á c t i c a m e n t e
a l a i n s t r u c c i ó n religiosa y e n s e ñ a r a g u a r d a r l a honestidad
0 5 ibid.,
56
I I I , p. 1 3 1 .
CARRESO,
57 G A R C I A
IV,
op.
cit.,
p.
ICAZBAI.CETA,
p . 167.
5 8 ibid.,
I I I , p . 114.
5 9 ibid.,
p . 106.
106.
Don
fray
Juan
de Zurndrraga,
I I I , p . 114 y
458
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
y algunos trabajos manuales p r o p i o s de l a m u j e r . Se les ens e ñ a b a n , dice u n cronista, " c o n l a d o c t r i n a cristiana, los oficios m u j e r i l e s de las e s p a ñ o l a s y m a n e r a de v i v i r honesta y
v i r t u o s a m e n t e " . 6 0 O t r o cronista reconoce que "estas n i ñ a s n o
se e n s e ñ a b a n m á s de para ser casadas, y que supiesen coser y
l a b r a r , q u e tejer todas l o saben, y hacer telas de m i l labores".61
A u n q u e G a r c í a Icazbalceta supone
que
"algunas
sa-
b í a n l e e r " . 6 2 A s í que con R i c a r d p o d r í a m o s decir que " n o se
t r a t a b a de f o r m a r mujeres i n s t r u i d a s , p o r r u d i m e n t a r i a que
f u e r a l a i n s t r u c c i ó n , sino de proteger a las j ó v e n e s i n d i a s d e l
c o m e r c i o que sus padres eran los p r i m e r o s en hacer, y prepararlas para los deberes del m a t r i m o n i o
haciendo de ellas
buenas esposas y fouciicis H i t i d r c s ' ' ^ A d v e r t i m o s o^ue no ser*i
justo c r i t i c a r
los obispos
I Ü S iH3.cstr9.s por esto V3 oue
é s t a era l a e d u c a c i ó n ele m u j e r e s generalmente dada en la
época y aun mucho después
L a e d u c a c i ó n de n i ñ a s i n d i a s t a m p o c o p u d o llevarse adelante
l i b r e de d i f i c u l t a d e s . L a
primera
era
cómo
obtener
maestras adecuadas. A r r i b a hemos visto q u e t a n t o entre las
beatas enviadas p o r l a E m p e r a t r i z como entre las seglares traídas p o r Z u m á r r a g a n o dejaba de haber maestras competentes. Pero su estado de n o profesas d a b a m o t i v o a q u e las m á s
de ellas obrasen con l i b e r t a d , rechazando l a i n t e r v e n c i ó n de
los r e l i g i o s o s 6 * o desconociendo
eo M E N D I E T A , op.
cit.,
pp.
63
64 L a
beata,
hizo
real
por
p. 182.
ICAZBALCETA,
ROBERT RICARD,
cédula
sí y e n
relación...
op.
Obras...,
cit.,
p.
del 2 7 de
n o m b r e de
que,
Zumárraga
482-83.
61 M O T O L I N Í A , Historia...,
62 G A R C Í A
advertencias de
pues
I , p. 1 8 4 .
381.
noviembre disponía:
las
ellas
otras
no
son
"juana
b e a t a s , sus
religiosas
Velázquez,
compañeras...
n i están
me
sujetas
a
v i s i t a c i ó n , siendo m u j e r e s honestas, m e s u p l i c ó y p i d i ó p o r m e r c e d m a n dase q u e
n o fuesen
visitadas
p o r los f r a i l e s de
la
Orden
de
San
Fran-
cisco n i las p u s i e s e e n e s t r i c t a r e g l a , p r o v e y e n d o q u e f u e s e n v i s i t a d a s p o r
vosotros
no
( p r e s i d e n t e y o i d o r e s d e l a A u d i e n c i a ) y q u e los d i c h o s f r a i l e s
t u v i e s e n q u é h a c e r e n l a v i s i t a c i ó n d e l a d i c h a su c a s a . . .
y o v o s m a n d o q u e si las d i c h a s b e a t a s n o t i e n e n d a d a
guna
orden
o religión,
proveáis
que
de
aquí
Por
obediencia a
en adelante
no
ende
nin-
sean m á s
LOS
HIJOS
459
D E ASÍS
y l a t r a d i c i ó n raexica de educar n i ñ a s . Esto ú l t i m o daba l u g a r a u n efecto m u y i n c o n v e n i e n t e p a r a l a o b r a e n e l á n i m o
de los padres de sus alumnas. A l g u n a s de las maestras se preo c u p a b a n m á s q u e nada p o r "sus hijos q u e t r a j e r o n y q u e
se les h a n v e n i d o " y " e n f a r d e l a n para se volver e n Castil l a " ; es otras n o g u a r d a b a n v i d a recogida, p o r m u c h o que se
l a m a n d a b a Z u m á r r a g a so pena de e x c o m u n i ó n , y s a l í a n a
fuera, " d i c i e n d o q u e ellas n o son esclavas q u e h a n de trabaj a r e n b a l d e . . . y q u e j á n d o s e a n d a n d o de casa e n casa q u e
las m a t a n de h a m b r e , p r o v e y é n d o l a s yo ( Z u m á r r a g a ) de t o d o
l o q u e puedo y [es] necesario"; 6 0 otras a b a n d o n a b a n las escuelas, " p o r q u e las aventajan partidos en casas de seglares". 6 7
E n f i n , Z u m á r r a g a t u v o q u e presentar a l E m p e r a d o r u n a
q u e j a acerca de estas maestras, d i c i e n d o : "las q u e hasta ahor a h a n v e n i d o p o r l a m a y o r parte n o se a p l i c a n n i se h u m i l l a n a las e n s e ñ a r y tratar como ellas l o h a n menester seg ú n su c o n d i c i ó n y manera, m i d i é n d o l e s e l seso y capacidad,
n i t i e n e n e l r e c o g i m i e n t o y h o n e s t i d a d q u e t e n d r í a n las
religiosas, q u e a c á es m á s necesaria a los ojos de los p a d r e s " . 6 8
L a segunda d i f i c u l t a d era l a m a l a d i s p o s i c i ó n q u e , en rel a c i ó n c o n l o cjue q u e d a a r r i b a expuesto, m o s t r a b a n los señ o r e s y p r i n c i p a l e s en entregar sus hijas a las casas de doct r i n a : "los naturales h u y e n y excusan, cuando p u e d e n , de
traer a h í a sus h i j a s " . 6 9 Las fuentes l a a t r i b u y e n a l a f a l t a
de r e c o c i m i e n t o de las propias maestras v a l a i n d i s p o s i c i ó n
de las casas " d o n d e n o h a y g u a r d a n i e n c e r r a m i e n t o n i paredes a l t a s " . 7 0 Recordemos e l acto desaforado d e l o i d o r D e l g a d i l l o , q u i e n m a n d ó sacar a l a fuerza "dos i n d i a s hermosas"
visitadas
carta
p o r los dichos
frailes
franciscanos,
y provisión que en contrario haya,
no
embargante
y vosotros
os p a r e c i e r e
q u e c o n v i e n e p a r a q u e n o sean v i s i t a d a s
GARCÍA,
cit.,
op.
pp.
66 Ibid.,
p . 128.
6T Ibid.,
I I I , p . 107.
68 ibid.,
I V , p . 128.
69 ibid.,
I I I , p . 118.
0 ibid.,
p . 107.
y miradas."
GENARO
33-4.
65 G A R C Í A I C A Z B A L C E T A , Don fray
7
cualquier
proveeréis lo que
Juan
de Zumárraga,
I V , p p . 128, 122.
460
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
de la casa de T e t z c o c o . 7 1 E n e l caso concreto de l a c i u d a d de
M é x i c o , la d i s p o s i c i ó n r e a l de q u e l a casa d e d o c t r i n a p a r a
n i ñ a s se construyese " l o m á s cerca q u e ser pueda d e l a iglesia m a y o r " r e s u l t ó t o t a l m e n t e contraproducente, y a q u e a
los s e ñ o r e s y principales, " m á s sospechosos q u e e s p a ñ o l e s " ,
n o les gustaba q u e l a casa de r e c o g i m i e n t o para sus hijas estuviese " e n l u g a r y parte t a n p ú b l i c a " , pues " e n su g e n t i l i dad las s o l í a n tener encerradas y como nadie las v i e s e " . 7 2 D e
a q u í u n a resistencia t a n fuerte y t a n pertinaz de los mismos
a encomendar sus hijas a l a escuela, q u e Z u m á r r a g a , p e r d i d a
l a paciencia, hasta d e c í a q u e h a b r í a q u e "ahorcar \ a ] los m á s
de los caciques" a menos q u e se confiriese a a l g u i e n p o d e r
especial c o n e l q u e q u i t a r l e s a l a fuerza las h i j a s . 7 3 A l o cual,
sin embargo, r e s p o n d í a n los caciques r e h u s á n d o s e a ofrecer
provisiones a l a escuela: "somos certificados - i n f o r m a b a n
al E m p e r a d o r los o b i s p o s - , q u e a u n vuestro visorrey c o n l a
A u d i e n c i a n o basta para acabar con los padres de las n i ñ a s
que e s t á n en las casas a l a d o c t r i n a , q u e las p r o v e a n d e l o
necesario n i de u n poco de m a í z , como las d a n de m a l a gana,
p o r q u e n o se las p i d a n y se las v u e l v a n " . 7 4 T a l vez quepa
pensar e n o t r o m o t i v o m á s p r o f u n d o p a r a explicar t a l resistencia de los padres i n d í g e n a s . Haremos a l u s i ó n a esto m á s
tarde.
E l r e m e d i o , pues, c o n q u e los obispos pensaron poder comb a t i r toda esta o p o s i c i ó n de los s e ñ o r e s y principales a l a
e d u c a c i ó n d e sus hijas e n las casas de d o c t r i n a , f u e " c o n s t r u i r
casas encerradas c o n buenas paredes y g u a r d a . . . e n sitio q u e
e s t é entre los mismos i n d i o s , n o entre los e s p a ñ o l e s " , habitadas p o r "algunas monjas profesas q u e g u a r d e n clausura y n o
salgan", y asegurar su subsistencia c o n l a c o n c e s i ó n r e a l de
a l g ú n p u e b l o . 7 5 L a C o r o n a s o l u c i o n ó e l p r o b l e m a de sustent o , concediendo a t a l efecto e l p u e b l o de O c u i t u c o propues-
7 i Ibid.,
I I , p . 199.
T2 ibid.,
I I I , p p . 107-8.
7 3 ibid.,
I V , p . 122.
7 4 Ibid.,
I I I , p . 117.
7 5 ibid.,
p p . 108, 1 3 1 .
LOS
HIJOS
DE
461
ASÍS
t o p o r Z u m á r r a g a : " l o m i s m o os parece - d e c í a l a rea l céd u l a del 23 de agosto de 1538 a los obispos de N u e v a Españ a - , que se debe hacer para las n i ñ a s q u e e s t á n en las casas
d o n d e las d o c t r i n a n , que t a m b i é n hay o t r a persona que dej a r á o t r o p u e b l o que tiene e n c o m e n d a d o para que se les d é
de él m a í z y sendas mantas cada a ñ o , y que al t i e m p o de su
desposorio les d a r á en ajuar u n a carga que son veinte mantas. Y a escribo al v i r r e y que a p l i q u e estos dos pueblos al
d i c h o C o l e g i o (de T l a t e l o l c o ) y para las dichas n i ñ a s p o r
e l t i e m p o q u e fuere nuestra v o l u n t a d " . 7 6 E n cambio, el env í o de m o n j a s profesas fue negado p o r l a C o r o n a , que contesta en la m i s m a c é d u l a en el siguiente t e n o r : " D e c í s que os
parece cosa provechosa y m u y necesaria p a r a l a i n s t r u c c i ó n
de los hijos de los naturales que haya en esa c i u d a d de M é x i c o u n monasterio de monjas profesas de la m a n e r a que est á n en estos Reinos. M e ha parecido que p o r a h o r a n o debe
h a b e r en las I n d i a s monasterios de monjas, y a u n hoy he
m a n d a d o que n o se haga n i n g u n o . " 7 7 L a d e c i s i ó n fue consecuencia de u n consejo que h a b í a dado sobre el p a r t i c u l a r
e l ex presidente de l a A u d i e n c i a , R a m í r e z de F u e n l e a l . 7 8
T u v o que ser u n golpe decisivo al p l a n que ideaba Z u m á r r a g a y a l á n i m o con el que hasta entonces l o h a b í a promov i d o . E n vista de t a l a c t i t u d de la C o r o n a , el obispo v i o i m posible llevar adelante la e d u c a c i ó n de n i ñ a s indias N o volv i ó a h a b l a r de ello, sino a ñ o s d e s p u é s para i n f o r m a r al prínc i p e F e l i p e d e l cierre de las casas de d o c t r i n a para n i ñ a s .
C a b e s e ñ a l a r varias causas p o r las que la e d u c a c i ó n fem e n i n a se v i n o abajo al cabo de unos diez a ñ o s de esfuerzos
de sus p r o p u l s o r e s . 7 » E n t r e las m á s graves f i g u r a , por supuesto, l a m e n c i o n a d a d e c i s i ó n negativa que l a C o r o n a hab í a t o m a d o e n el e n v í o de m o n j a s profesas c o m o maestras.
A b u e n seguro que tal e n v í o , de efectuarse, h u b i e r a alentado
76
GENARO
7 7
íbid.,
GARCÍA,
pp.
78 "Religiosas
parecer",
70
contestó
op.
cit.,
p.
53.
49-50.
de
voto
Ramírez
M O T O L I N Í A , Historia...,
no
de
conviene
que
Fuenleal.
p.
182.
las
haya
al
presente,
a
mi
462
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
a su p r o t e c t o r p r i n c i p a l , Z u m á r r a g a , a esforzarse p o r proseg u i r , desafiando otros estorbos, la obra, que ya hasta entonces
se h a b í a m a n t e n i d o a duras penas gracias a su d i l i g e n c i a . 8 0
L a negativa de la C o r o n a le d e c i d i ó a a b a n d o n a r l a .
T a m b i é n la e p i d e m i a de 1545 se s u m ó para a r r u i n a r la
empresa. Z u m á r r a g a e s c r i b i ó a l p r í n c i p e F e l i p e e l 4 de d i c i e m b r e de 1547, i n f o r m á n d o l e de que " l a casa e n que se
s o l í a n d o c t r i n a r las n i ñ a s hijas de caciques y p r i n c i p a l e s totalmente quedó yerma".81
Sin embargo, conocemos otras palabras que el m i s m o obispo h a b í a escrito a F e l i p e el 2 de j u n i o de 1544, en las cuales
nosotros creemos ver la m á s decisiva de todas las causas q u e
acabaron con el e f í m e r o ensayo de e d u c a c i ó n de n i ñ a s . Son
las siguientes: l a i n s t r u c c i ó n de las hijas de caciques en la
d o c t r i n a cristiana " h a cesado p o r l o q u e la experiencia ha
m o s t r a d o , por consejo de los religiosos, p o r q u e los i n d i o s n i
los q u e se c r í a n en los conventos rehusaban de casar con las
doctrinadas en las casas de n i ñ a s , d i c i e n d o que se c r i a b a n
ociosas y a los m a r i d o s los t e n d r í a n en poco, n i los q u e r r í a n
servir s e g ú n la costumbre suya [de] q u e ellas m a n t i e n e n a
ellos, p o r haber sido criadas y doctrinadas de m u j e r de Cast i l l a " . 8 2 L a cosa e s t á clara. Las n i ñ a s criadas p o r maestras esp a ñ o l a s n o s e r v í a n para la v i d a de m a t r i m o n i o de i n d í g e n a s ,
v p o r consiguiente n o eran solicitadas siquiera p o r los m u chachos educados p o r los religiosos, quienes, a l casarse con
ellas h a b í a n de ser n ú c l e o i n d í g e n a de l a c r i s t i a n d a d novohispana. C i e r t a m e n t e l a m a t e r i a de e n s e ñ a n z a para n i ñ a s n o
era solamente l a i n s t r u c c i ó n de l a d o c t r i n a y el aprendizaje
de aleamos trabajos manuales para la m u j e r sino que i n c l u í a
el aprendizaje d e l m o d o de v i d a europeo. Es de suponer
que éste era l o q u e h a c í a indeseables a las muchachas de las
casas de d o c t r i n a . Pero, ¿ q u é parte d e l m o d o de v i v i r europeo d a b a l u g a r a que los muchachos rehusasen de casarse con
las i n d i a s adoctrinadas? .La cita t r a n s c r i t a dice cjue ellas " n o
80 G A R C Í A
I C A Z B A L C E T A , Don
81 íbid.,
I V , p.
82 íbid.,
pp.
205.
177-8.
fray
Juan
de
Zumárraga,
I I I , p.
117.
IOS
463
H I J O S D E ASÍS
los q u e r r í a n servir s e g ú n la costumbre suya [de] que
m a n t i e n e n a ellos". Recordemos
ellas
q u e en el M é x i c o a n t i g u o
la v i d a m a t e r i a l d e l h o m b r e , sobre t o d o de los grupos d o m i nantes, d e p e n d í a de la l a b o r de l a m u j e r . L a p o l i g a m i a m e x i ca era, antes q u e consecuencia
de la concupiscencia
de
los
s e ñ o r e s , u n a i n s t i t u c i ó n de c a r á c t e r e c o n ó m i c o . A n t e los reproches de los misioneros, l a d e f e n d í a n los i n d í g e n a s , diciend o que la practicaban " p o r q u e n o t i e n e n o t r a r e n t a sino l o
q u e las mujeres les g a n a n con S U l a b o r para se m a n t e n e r y
en s a t i s f a c c i ó n de sus
cu e r ó o s
v oue
no
trabajos
pueden
les pagaban con sus
deiar
mismos
esta
jgy
nue f u e r o n
criados".®
Siendo en su m a y o r í a h i j o s de caciques y principales que
n o p o d í a n " d e j a r esta l e y " ancestral, los muchachos educados
p o r los religiosos t a m p o c o p o d í a n desprenderse t a n f á c i l m e n te de ella. E n este aspecto l a e d u c a c i ó n en los conventos n o
l o g r a b a transformarlos nada. E n el m o m e n t o de escoger su
consorte, los muchachos se m a n t e n í a n enteramente fieles a
las costumbres de sus antepasados. Frente a esto, se supone
q u e las maestras e s p a ñ o l a s i n f u n d í a n en la mente de sus
alumnas u n concepto t o t a l m e n t e d i s t i n t o , de acuerdo con e l
c u a l el m a r i d o era responsable de l a subsistencia de l a m u j e r e hijos. E r a u n concepto, claro está, que l i b e r a b a a l a
m u j e r mexica de las pesadas cargas que l a usanza t r a d i c i o n a l
d e l p a í s le i m p o n í a . D e m o d o que l ó g i c o era que a d i f e r e n cia de los muchachos, las muchachas n o quisiesen volver, a l
contraer m a t r i m o n i o , a l m o d o de v i v i r a n t i g u o , en e l q u e
t o m a b a n sobre sí el t r a b a j o de sustentar a su m a r i d o . Los i n tereses de ambos lados e r a n ahora t o t a l m e n t e i n c o m p a t i b l e s .
Las muchachas de las casas de d o c t r i n a eran unas q u e n o
h a b í a n " t e n i d o c o m p a ñ í a a sus madres" n i h a b í a n " a p r e n d i d o los oficios m u j e r i l e s con que h a b í a n de servir a sus mar i d o s " . U n e j e m p l o de choque i r r e c o n c i l i a b l e entre los dos
m u n d o s . Nosotros d i r í a m o s q u e en esto reside m u y probablem e n t e la verdadera causa de la p o r f i a d a resistencia de los caci83 íbid.,
p.
239.
464
JOSÉ
MARÍA
KAZUHIRO
KOBAYASHI
ques y principales a encomendar sus hijas a la e d u c a c i ó n e n
casas de d o c t r i n a . Ellos p r e v e í a n claramente el efecto peligroso q u e sus propias hijas p o d í a n sacar de t a l e d u c a c i ó n .
É s t a p o d í a destruir todo e l f u n d a m e n t o de su v i d a e c o n ó m i c a .
Antes de sobrevenir e l azote de l a e p i d e m i a d e 1545, l a
e d u c a c i ó n de n i ñ a s indias se h a b í a dado p o r t e r m i n a d a . E n
la citada carta de 1544, d e c í a Z u m á r r a g a a l p r í n c i p e F e l i p e
l o siguiente: " y a s í h a b i e n d o cesado p o r l a mayor parte l a
d i c h a crianza y d o c t r i n a , se h a n i d o casi todas a casa de sus
padres y ya n o h a y e n l a casa m á s de cuatro o cinco i n d i a s
mayores, y u n a de las mujeres q u e l a E m p e r a t r i z [ e n v i ó ] ,
que a h o r a r e s i d í a e n l a d i c h a casa, q u e se dice A n a de Mesto,
se v a a Sevilla para n o volver a c á e n esta flota, y a s í q u e d a
l a casa d e s p o b l a d a " . 8 4 E l obispo p e d í a ahora que e l e d i f i c i o
se destinase a l H o s p i t a l R e a l .
Se p o d r í a c o n c l u i r d i c i e n d o que l a e d u c a c i ó n de n i ñ a s
i n d i a s c o n miras a p l a n t a r u n a verdadera cristiandad m e d i a n te l a c r i s t i a n i z a c i ó n de l a f a m i l i a r e s u l t ó , a la a l t u r a de l a
p r i m e r a m i t a d d e l siglo x v i , u n ensayo demasiado p r e m a t u r o ,
que se estrelló c o n t r a l a resistencia de los elementos prehisp á n i c o s a ú n persistentes. Palabras como las siguientes. de M o t o l i n í a nos suenan u n a excusa poco aceptable m á s q u e como
u n a e x p l i c a c i ó n v e r í d i c a de l a r e a l i d a d : "Esta b u e n a o b r a y
d o c t r i n a (de n i ñ a s indias) d u r ó o b r a de diez a ñ o s y n o
m á s . . . d e s p u é s , como sus padres v i n i e r o n a e l b a u t i s m o , n o
h u b o necesidad de ser m á s e n s e ñ a d a s de cuando s u p i e r o n
ser cristianas y v i v i r e n l a ley d e l m a t r i m o n i o . " 8 3
S Í Ibid.,
p . 178.
85 M O T O L I N Í A ,
Historia...,
p . 182.