bcriai número nove: boletim ibero-americano de

BCriai
Boletim Ibero-americano de
Criatividade e Inovação
Nº 09
Edição especial de final de ano
Organização:
Editor-chefe: Sergio Fernando Zavarize
Co-editora: Solange Muglia Wechsler
Boletim Ibero-americano de Criatividade e Inovação, Campinas, nº 09, 163-185, dezembro, 2015 - março, 2016
SUMÁRIO
Editorial
165
Sergio Fernando Zavarize
Poema: “PROSPERIDADE”
166
Denise Bragotto
RAZÃO DE SER
167
Sumara Regina Ancona Lopes
INTEGRANDO CRIATIVIDADE E LIDERANÇA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA
170
Vera Maria Tindó Freire Ribeiro
LA CREATIVIDAD DESDE LA MIRADA DEL PSICOANÁLISIS
173
Istom Alexander Rojas De Gracia
Resenha do livro: ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO, INTELIGÊNCIA E
CRIATIVIDADE: UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR
VIRGOLIM, A.M.R. & KONKIEWITZ, E. C. (Orgs)
177
Angela Virgolim
IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEO EM CRIATIVIDADE NA INFORMAÇÃO
180
Vera Maria Tindó Freire Ribeiro
VALE A PENA LER
Revista “Estudos De Psicologia” Apresenta Seção Temática Sobre Criatividade
182
AGENDA DE EVENTOS
Congresso Brasileiro de Psicologia Positiva
Chamada para a próxima edição
II
184
185
Boletim Ibero-americano de Criatividade e Inovação, Campinas, nº 09, 163-185, dezembro, 2015 - março, 2016
166
Editorial
Sergio Fernando Zavarize
Editor BCriai
E-mail: [email protected]
É com grande alegria que
anunciamos o lançamento do nono número
do BCriai e estando assim, muito próximos
de atingir dois anos de publicações iberoamericanas das mais variadas, na área da
Criatividade e Inovação!
Esta edição especial de final de ano
nos brinda com o belíssimo poema de Denise
Bragotto capaz de renovar as esperanças,
com uma linda e positiva mensagem sobre a
Prosperidade!
Temos ainda textos e informações
muito interessantes como “A Razão de Ser”
por Sumara Regina Ancona Lopes que
mostra a iniciativa do SENAI-SP com a
promoção do seu “desafio de ideias” Concurso Técnico-Cultural de Inovação,
Tecnologia e Design.
Vera Tindó apresenta “Integrando
Criatividade e Liderança: Relato de uma
experiência” onde exibe um trabalho
fascinante!
Istom Alexander Rojas De Gracia
participa desta edição trazendo o ato
criativo pelo olhar da psicanálise, como uma
ferramenta importante para tentar
compreender, explicar e analisar a
criatividade, com o manuscrito intitulado
“La Creatividad desde la Mirada del
Psicoanálisis”.
Angela Virgolim compartilha
conosco o prêmio que recebeu juntamente
com Elisabete Konkiewitz na área de
Educação e Pedagogia, obtendo o segundo
lugar no 57º Prêmio Jabuti da Câmara
Brasileira do Livro, com a obra Altas
habilidades/superdotação, inteligência e
criatividade: Uma visão multidisciplinar.
Traz ainda, maiores detalhes sobre o Livro.
Vera
Tindó
apresenta
as
informações sobre a implantação do Núcleo
em Criatividade na Informação que tem
como objetivo orientar professores e alunos
na construção de estratégias para o desenho
pedagógico e da elaboração de objetos de
aprendizagens digitais, além da participação
colaborativa em redes de conhecimentos e
ambientes virtuais de aprendizagem.
O Boletim informa também acerca
do último número deste ano da revista
Estudos de Psicologia (Campinas) que traz
uma seção temática muito rica sobre
criatividade, organizada por Tatiana
Nakano (atual presidente da Criabrasilis).
Como Evento destacamos o II
Congresso Brasileiro de Psicologia Positiva
a realizar-se em 2016.
Desejamos a todos uma ótima
leitura, boas festas e um ano de 2016 repleto
de ideias criativas e inovadoras!
Boletim Ibero-americano de Criatividade e Inovação, Campinas, nº 09, 163-185, dezembro, 2015 - março, 2016
166
Denise Bragotto*
Ainda que os nossos olhos atônitos estampem indignação e tormenta,
ainda que, os nossos lábios pálidos exalem rouquidão e cansaço;
ainda que, nossas mãos trêmulas hesitem em plantar novas sementes;
somos nós, os lavradores capazes de semear vida na areia.
Não será a repetição ineficaz da arrogância,
Senão, a solidária união, sem fronteiras,
que nos libertará das nuvens escuras e turbulentas.
Somos nós, os candeeiros que transformarão
o ódio, em fraternidade e dileção;
a ignorância, em lucidez e consciência;
e a dor, em misericórdia e comprazimento.
Somos nós, os arquitetos que planejarão o futuro
minimizando a rudeza e a impermeabilidade do concreto
e valorizando a terra fértil que nos doa o verde.
Não será a razão ditada pelos números ímpares ou pares
que semearão a ética e a integridade;
será a mansidão dos corações sábios
que partilharão, com verdadeira justiça, as colheitas.
Somos todos escritores de um novo enredo, prontos
para doar uma frase corajosa de amor e resistência,
para desembrulhar a escuridão em cada ponto do planeta,
para criar uma constelação de compaixão e complacência,
se quisermos ter um céu mais estrelado e menos cinzento.
Todos nós, temos a senha criativa para ordenhar o caos cotidiano
e alimentar a paz e o porvir com que sempre sonhamos.
Denise Bragotto* é poetisa, escritora, doutora em
psicologia, membro da diretoria da Criabrasilis Associação Brasileira de Criatividade e Inovação e
professora da Universidade Estadual de Londrina.
(Todos os direitos autorais do poema são reservados à
autora).
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Sumara Regina Ancona Lopes
Gerência de Inovação e Tecnologia
SENAI-SP
E-mail: [email protected]
O Serviço Nacional de Aprendizagem
Nacional – Departamento Regional de São Paulo
tem por missão Promover a educação profissional e
tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a
competitividade da indústria brasileira.
Nesse sentido e, considerando o fato de o
tema inovação ter se tornado parte integrante da
política industrial nacional, tornou-se fundamental
que o SENAI-SP ampliasse sua atuação junto às
indústrias, oferecendo-lhes soluções e suporte na
área da inovação. As empresas, por sua vez, já não
podendo depender apenas de seus recursos internos
para permanecerem competitivas no que diz respeito
a desenvolvimento de novos produtos, serviços e
processos, buscam, por meio de novas abordagens,
encontrar soluções criativas e originais, fora de seu
âmbito.
Inovação aberta é uma nova abordagem do
processo de inovação, que considera que a
capacidade de inovação de uma empresa não está
limitada à organização de seus recursos internos. Ao
contrário, ela depende, em grande parte, da
articulação de recursos internos e externos, tanto
para o desenvolvimento quanto para a exploração
comercial de novos produtos e serviços. Para a
maior parte das empresas, open innovation não é
mais uma opção em estratégia de negócios: é uma
necessidade para crescerem e se manterem
competitivas.
O que é
Assim, com o propósito de levar a inovação
mais perto dos docentes e alunos de suas escolas, o
SENAI-SP lançou o Desafio de Ideias - Concurso
Técnico-Cultural de Inovação, Tecnologia e Design,
com os seguintes objetivos primordiais:
•
Preconizar e disseminar conceitos de
Criatividade, Inovação e de Design entre docentes e
alunos do SENAI-SP,
•
Estimular a capacidade inventiva e
criativa, bem como o raciocínio lógico dos alunos,
•
Atender a demandas da Indústria e
•
Levar às empresas que aceitam participar
do Desafio, as ideias dos alunos relativas à criação
de novos produtos, processos e negócios.
Os atores
O Desafio de Ideias é coordenado e
executado por especialistas em criatividade,
inovação e design do SENAI-SP e dele participam:
•
Alunos de cursos do SENAI-SP indicados
por diretores e professores das escolas, a partir de
um perfil previamente estabelecido, devendo
apresentar características tais como iniciativa,
liderança, boa comunicação, capacidade de
organização e direção, originalidade, flexibilidade,
tolerância ao erro, comprometimento e respeito às
diferenças, entre outras,
•
Docentes da instituição, facilitadores do
processo de busca à solução do desafio apresentado,
capacitados quanto ao uso do pensamento criativo e
de técnicas e ferramentas para geração e avaliação
de ideias,
•
Empresas que aceitam o desafio,
participando do projeto com a apresentação de um
problema a ser resolvido pelos alunos.
Onde e como
Até o momento, três edições do Desafio de
Ideias foram realizadas no Pavilhão de Exposições
do Parque Anhembi durante as Olimpíadas do
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Conhecimento do SENAI-SP, três na Escola SENAI
“Horácio Augusto Silveira” (Alimentos) e uma na
Escola SENAI “Nami Jafet”, por ocasião da Semana
Tecnológica das escolas. Já toparam nosso Desafio
de Ideias empresas como a Basf S/A, a Baumer, a
BRF, a Cargill, a Danone, a Leandro’s Sorvetes e
Sobremesas Finas, a Mr. Veggy, a Mitutoyo, a
Nestlé, a PURATOS Brasil Ltda, a QueenNut Ind. e
Com. de Alimentos Ltda, a Samsung, a Siemens e a
3M.
Com o apoio do SENAI-SP, uma das
edições foi realizada no SENAI-CE, no Centro de
Eventos do Ceará, em Fortaleza, com a participação
de alunos daquele Departamento Regional e das
empresas Esmaltec e SKF Bombas.
Como a inovação não acontece por acaso,
o local de realização do evento tem de ser
especialmente desenhado e construído para
estimular e facilitar a produção de ideias e
conceitos, com disponibilidade dos mais variados
recursos, além da orientação de diversos
profissionais do próprio SENAI-SP-SP. O espaço
tem de ter algo de divertido, com objetos
interessantes e instigantes, que servem para
estimular o pensamento divergente e a criatividade.
Deve haver ainda uma cesta de alimentos nutritivos,
tais como frutas, sucos, água, iogurtes e biscoitos. É
preciso que o ambiente seja diferente daquele de
uma sala de aula comum, monocromática e com
carteiras umas atrás das outras, na maioria das
vezes, para que a integração, a colaboração e as
soluções criativas aconteçam. Há espaços
descontraídos para um descanso rápido, espaços
abertos para atividades com todos os participantes
e espaços fechados para a concentração e a
realização dos trabalhos em equipe. Há
computadores, impressoras, Internet, e os
participantes podem ainda trazer suas próprias
ferramentas. Rubem Alves escreveu que Devemos ter
conosco duas caixinhas: uma com nossas
ferramentas e outra com nossos brinquedos, e que
na vida, devemos usar sempre as duas! No Desafio
de Ideias também!
Logo no primeiro dia, os representantes
das empresas apresentam os desafios às equipes,
que deverão buscar soluções de caráter inovador
aos problemas apresentados. Distribuídos em times
intencionalmente heterogêneos, os alunos
trabalham intensamente por dois dias e, no terceiro,
apresentam as soluções encontradas aos
representantes das empresas, a quem caberá avaliar
tais propostas, escolher aquela que mais bem atenda
aos critérios de avaliação do concurso, bem como
premiar os integrantes da equipe vencedora. Entre
os critérios, sugere-se que considerem o grau de
criatividade, de originalidade e inovação da
proposta, a viabilidade técnico-econômica do
projeto, o processo de desenvolvimento de ideias, a
efetividade e a qualidade da apresentação final.
Todas as edições do Desafio de Ideias provocam
surpresas e trazem benefícios e resultados altamente
positivos para os atores. Todos ganham!
Os benefícios
São múltiplos os benefícios advindos desta
atividade. Para o SENAI-SP, essa aproximação mais
estreita com as empresas, além de sempre bemvinda, é necessária e estimulante.
Para as empresas: De modo geral, as
empresas aceitam participar do Desafio de ideias
com o objetivo de estimular o processo de inovação,
talvez, justamente porque já tenham a inovação por
vocação. Embora elaborados em tão curto espaço de
tempo, os projetos vencedores são sempre
surpreendentes, segundo declarações de
representantes das empresas. Todas as propostas
apresentadas, vencedoras ou não, são levadas por
elas para análise interna, para utilização total ou
parcial, além de serem entendidas como sementes de
ideias para futuros projetos. Todo o processo de
cada uma das equipes – ideias, etapas do processo
criativo, tomadas de decisão, desenhos, dúvidas
surgidas – fica registrado ao longo da duração do
Desafio no instrumento Diário de Bordo, também de
posse da empresa proponente. Isso é uma fonte
abundante para novas ideias.
A empresa ganha, no tempo de dois dias e
meio, de três a quatro propostas aplicáveis. Numa
das vezes, a empresa disse que a ideia apresentada
pelos alunos, na empresa, levou quase seis meses
para ser obtida pelos profissionais que trabalhavam
no projeto. A reação da empresa é sempre de
surpresa pelo resultado, e de satisfação por os
alunos terem conseguido solucionar o desafio em
tão pouco tempo, com tão poucos recursos.
Para os alunos: Após o evento, os alunos
expressam seus sentimentos por meio de um
instrumento de avaliação. Em quase todas as
edições, ressaltaram que o convívio estreito e
intenso com pessoas desconhecidas e a necessidade
de administrar essa diversidade durante os desafio é
o aprendizado mais marcante, mostrando que
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trabalhar em um grupo heterogêneo é um dos fatores
mais relevantes no processo. Além da felicidade
impressionante que o ganho de conhecimento traz
para os envolvidos. Segundo a Professora Sílvia
Helena Carabolante, diretora de escola do SENAISP, “os alunos gostam do Desafio de Ideias porque
podem sentir o próprio potencial. Pelo prazer de ter
sucesso num trabalho em grupo de sucesso e de ver
materializar algo concreto a partir de ideias com as
quais contribuíram”. Já a docente Cristina
Francisca de Oliveira declara que o que mais chama
sua atenção no Desafio de Ideias é “a capacidade
que os alunos têm em resolver o problema em tão
pouco tempo, é superação”.
Os alunos acabam por aprender a
importância do trabalho em equipe e que resultados
originais só podem ser obtidos por meio da busca e
da criação conjunta de uma solução, o que em si já
é uma grande lição. Já foi mencionado também o
aprendizado prático e estratégico que a atividade
proporciona, além da oportunidade de superação de
limites pessoais, o que sem dúvida, será levado por
eles quando se tornarem profissionais. Talvez o
aprendizado mais precioso para cada aluno seja
descobrir que aquilo que ele e só ele sabe, é
importante para o resultado final: ele descobre que
aquilo que sua criatividade e aquilo que ele sabe
fazer são essenciais para a composição do todo.
Sente-se valorizado e parte do jogo.
No Desafio de Ideias realizado no SENAI
do Ceará, a partir da observação do desempenho
dos alunos durante a realização do concurso, ao
final do evento, uma das empresas parceiras fez
oferta de trabalho a três deles, para início imediato.
Conclusões
Os resultados obtidos até o momento
demonstraram a importância e os benefícios do
Desafio de ideias para todos os atores do Desafio de
Ideias. O professor Giuseppe Ricardo Passarini
destaca na atividade “o formato e a dinâmica de
todo o processo, desde a formação dos grupos
heterogêneos, até a apresentação dos desafios, o que
gera uma pressão e uma ansiedade boa”. Destaca
ainda o envolvimento quase que imediato de todos
os integrantes: “eles agem como um time desde o
primeiro momento”; ele conclui que o inesperado
seja um causador disso: um misto de liberdade e
pressão que contagia a todos. “A surpresa, a
pressão e a liberdade criam um caldo rico e
estimulante e o aprendizado vem da experimentação
destas sensações”, completa o professor.
O Professor Walter Vicioni Gonçalves,
Diretor Regional do SENAI-SP, ressalta a
preocupação da atual gestão com a inovação e
desenvolvimento do pensamento criativo no
processo educacional. Segundo ele, “o sistema
educacional instalado no Brasil mata a criatividade
do aluno. A instituição tem destacado a importância
de o aluno estar no centro do processo educacional
e o Desafio de Ideias corrobora esta intenção. O
SENAI-SP estimula o aluno a pensar, a fazer
diferente e a ser ele mesmo”, conclui o Diretor.
O desejo é que o Desafio de Ideias se
transforme numa prática regular no âmbito das
unidades escolares do SENAI-SP, com o propósito
de evidenciar a criatividade e a inovação dentro de
suas salas de aula e na vida de seus docentes e
alunos. Afinal, quando os jovens desta geração
estiverem no mercado de trabalho, talvez seja esta a
maneira como desenvolverão suas tarefas: em
equipes heterogêneas, em locais diversos, com
desafios que nunca imaginaram, nas quais a
cooperação, a flexibilidade, o raciocínio crítico, a
tomada de decisões, a liderança, a comunicação,
novos aprendizados e muita criatividade serão
essenciais para a consecução dos objetivos
buscados. O mundo será para aqueles que toparem
viver criativamente. Aliás, o mundo sempre foi
assim!
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Vera Maria Tindó Freire Ribeiro
Kairós Consultoria
E-mail: [email protected]
De 14 a 29 de Julho deste ano, participei
do CPSI, (Creative Problem Solving Institute),
evento anual promovido pela CEF (Creative
Education Foundation) da qual faço parte do corpo
de Lideres Facilitadores. Entre outras atividades
recebi o convite da Dra. Jo Yudess para apresentar
uma atividade no módulo do ICL (Integrando
Criatividade e Liderança). Este Módulo é etapa final
obrigatória para aqueles que postulam a posição de
Líderes do Programa da CEF e só tem acesso a ele
quem já passou pelos módulos prévios.
O grupo trabalhou com o exercício da
Pirâmide, descrito no recém lançado livro de
Solange Wechsler, Fátima Morais e Lucia
Miranda(2015) : "Criatividade: Aplicações práticas
em contextos internacionais" do qual participo com
o capitulo “Quatro Estratégias de Intervenção para
o Desenvolvimento do Pensamento Criativo em
Programas de Desenvolvimento da Criatividade
para Lideranças” no qual levanto a suposição que
a metacognição é desenvolvida por atividades que
produzam pensamento reflexivo, questão já
abordada por autores como Paulo Freire (), Schön
(), e Larrosa (2000).
Alarcão (1996) complementa o
pensamento de Schön ao recomendar o
desenvolvimento, no professor, de uma habilidade
que é a base da competência de Criatividade: a
resolução criativa de problemas, que através dos
três tipos de reflexão na ação, irão permitir a este
“desconstruir o problema manifestado aparente
para identificar o problema real.” Para construir o
problema, diz Alarcão, [...] é preciso dar nomes às
coisas, identificá-las, estruturá-las, relacioná-las,
vê-las com outros olhos, sob outros prismas, ser
capaz de considerar aspectos aparentemente
irrelevantes e ignorar eventualmente aspectos que
inicialmente pareciam ter uma importância capital.
Nesse processo diz a autora, chegamos por vezes a
intuições subjetivas que manifestando-se sob a
expressão do Eureka, nada mais são do que [...] o
fruto de uma reorganização de conceitos
interpretativos que, na sua nova configuração,
permitem vislumbrar uma luz no fim do túnel. Todo
esse processo tem origem na situação problemática
concreta e aponta para caminhos de ação a seguir.
Embora Alarcão se refira explicitamente ao
professor, acreditamos que essa visão seja
necessária a todos que exercem uma função de
liderança.
O exercício A montagem da pirâmide foi
criado para demonstrar a importância do
pensamento visionário, da Visão que o líder deve ser
capaz de proporcionar a seu time através de um
processo de construção coletiva, mas que precisa do
pensamento Diagnostico para poder identificar os
desafios a vencer para se chegar à Visão. Possibilita
o poder do pensamento reflexivo em conjunto, da
meta-cognição descrita por Puccio na etapa
Analisando a situação do seu modelo. Os conceitoschave envolvidos são o uso dos pensamentos
divergente e convergente; da habilidade de
adiamento do julgamento; dos tipos de pensamento
propostos pelo modelo CPS: TheThinking Skills
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Model; do uso da ferramenta 5W e 1 H ® para
identificação do problema; uso do pensamento
metacognitivo; desenvolvimento de habilidades na
formulação de questões indutivas; criatividade
grupal e trabalho colaborativo.
Etapa
Avaliando a
situação
Explorando a
Visão
Formulando
desafios
Puccio, Murdock e Mance (2007)
desenvolveram um modelo a partir do modelo
original do CPS (Creative Problem Solving) de
Osborn e Parnes (1953) e deram a este o nome de
The Thinking Skills Model, descrito de forma
resumida no quadro abaixo.
Quadro1: o modelo CPS: The Thinking Skills Model (Ribeiro, 2009).
Propósito
Tipo de
Skills Afetivos que dão suporte à prática
pensamento
desse tipo de pensamento
requerido
Descrever e identificar dados Pensamento
Curiosidade
relevantes e determinar o
Diagnóstico
Desejo de aprender ou saber; mente
próximo passo do processo
inquisitiva
Desenvolver uma visão do
Pensamento
Capacidade de sonhar
resultado desejado
Visionário
Imaginar tantos desejos ou esperanças
quanto possíveis
Identificar lacunas que devem Pensamento
Habilidade para detectar lacunas a
ser preenchidas para chegar estratégico
serem preenchidas. Estar atento às
ao resultado desejado
discrepâncias entre o que existe e o que
se quer
O exercício A montagem da pirâmide foi
criado para demonstrar a importância do
pensamento visionário, da Visão que o líder deve ser
capaz de proporcionar a seu time através de um
processo de construção coletiva, mas que precisa do
pensamento Diagnostico para poder identificar os
desafios a vencer para se chegar à Visão. Possibilita
o poder do pensamento reflexivo em conjunto, da
meta-cognição descrita por Puccio na etapa
Analisando a situação do seu modelo. Os conceitoschave envolvidos são o uso dos pensamentos
divergente e convergente; da habilidade de
adiamento do julgamento; dos tipos de pensamento
propostos pelo modelo CPS: The Thinking Skills
Model; do uso da ferramenta 5W e 1 H ® para
identificação do problema; uso do pensamento
metacognitivo; desenvolvimento de habilidades na
formulação de questões indutivas; criatividade
grupal e trabalho colaborativo.
A experiência no ICL:
A montagem da pirâmide foi aplicada a um
grupo de sete participantes, dos USA, India, Canada
e Holanda, com graus variados de conhecimento e
experiência na metodologia. O produto final do ICL
era a construção e partilha de um modelo pessoal de
liderança, baseado tanto nos aspectos teóricos
quanto produto da interação grupal, das reflexões a
partir das atividades executadas, etc. A consigna do
exercício seguiu a descrição de nosso capitulo, com
uma variação: cada participante recebeu três
cartões de cores diferentes que representavam
papeis: laranja, líder; marrom, observador e azul, o
“hands on” ou executor operacional. Os critérios de
uso ficaram a cargo do grupo mas todos deveriam
ser capazes de visualizar a cada momento o papel
em exercício do outro.
Descrição do processo:
O grupo resolveu o problema em torno de
45 minutos. A solução encontrada pelo grupo para
mostrar o papel exercido foi: manter o cartão
correspondente no topo da pilha. Não havia nenhum
tipo de restrição quanto ao exercício dos diversos
papeis (número de vezes que mudou, tempo no papel,
etc.)
Comentários:
Sobre a dinâmica: Constatamos que a
introdução da regra de clareza de papeis gerou um
comportamento de auto-percepção e permitiu aos
membros do grupo assinalarem quando julgavam
que alguma pessoa estava fora do papel e cobrassem
coerência (walk as you talk). Por exemplo, quando
um observador (cujo papel predefinido era observar
e anotar o processo), interferiu na execução, sem
assinalar a mudança de papel, o grupo lembrou a
necessidade de deixar claro essa mudança, o que foi
feito de forma natural e sem sinal de conflito.
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Sobre o processamento: Um dos membros
do grupo, em determinado momento, se mostrou
irritado com a informação que somente um modelo
de pirâmide poderia ser criado (por questões
técnicas) e insistia que “se era uma atividade
criativa, porque não se poderia fazer o modelo que
quisesse”? No processamento, o Facilitador
levantou a questão das emoções como parte
autentica do processo de liderança, e o próprio
grupo chegou à reflexão de que o exercício tratava
de liderar colaborativamente e passar do Conhecer
na ação para a Reflexão na ação e chegar ao
Presente na ação, onde, segundo Schön,
Pensamos criticamente sobre o
pensamento que nos levou a essa
situação difícil [...] ou oportunidade e
podemos, nesse processo, reestruturar
as estratégias de ação, a compreensão
dos fenômenos ou a forma de conceber
os problemas (p. 33)
e que, portanto , no contexto dos objetivos do ICL, a
atividade não tratava de criar um produto novo
(criativo) e sim usar o pensamento criativo no
processo de facilitação.
Referências:
ALARCÃO, I. Reflexão Crítica sobre o pensamento
de Schön e os programas de formação de
Professores. R. Fac. Educ., São Paulo, v.
22, n. 2, p.11-42, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2008. Coleção Leitura
LARROSA, J.B. Notas sobre a Experiência e o saber
da Experiência. Revista Brasileira de
Educação. Rio de Janeiro, v. 1, n. 19, p.2028, 2002.
PUCCIO, G.; MURDOCK, M.; MANCE, M.
Creative leadership: skills that drive
change.Thousand Oaks:Sage,2007
RIBEIRO, V.M.T.F. Desafios e oportunidades no
ensino do processo criativo nas
organizações. Giglio,Z.G.; Wechsler,S.M.;
Bragotto,D.(orgs.) Da criatividade à
Inovação. Campinas, Papirus,2009
_______Quatro estratégias de intervenção para o
desenvolvimento do pensamento criativo
em programas de desenvolvimento da
criatividade para lideranças. Morais, M.F.
Miranda, L.C. de; Wechsler, Solange
Muglia (Orgs.) Criatividade :aplicações
práticas em contextos organizacionais.
SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo:
um novo design para o ensino e a
aprendizagem. Porto Alegre. Artmed,
2008. Reimpressão.
Boletim Ibero-americano de Criatividade e Inovação, Campinas, nº 09, 163-185, dezembro, 2015 - março, 2016
173
Istom Alexander Rojas De Gracia
Universidad Autónoma De Chiriquí - David, Panamá
Email: [email protected]
Resumen: En el presente artículo se pretende
observar el acto creativo desde el psicoanálisis, que
es una herramienta fundamental para intentar
comprender, explicitar y analizar la creatividad.
Nos manifiesta que toda producción cultural surge
en el inconsciente del sujeto, originada en lo sexual
reprimido, por surgir una situación no placentera de
concretarse la pulsión que la originó. Se entenderá
entonces el acto creativo como una posibilidad
reparadora del conflicto psíquico y la sublimación
como la posibilidad que tiene la persona de realizar
actos creativos y no caer en un cuadro patológico.
Palabras clave: creatividad, psicoanálisis, arte,
Freud, sublimación, Klein, Winnicott.
1. Introducción:
Intentaremos acercarnos en forma parcial
(ya que tenemos claro que es un tema por demás
complejo) realizando un recorrido a través de
distintos autores del campo psicoanalítico.
La disciplina del psicoanálisis es una
herramienta fundamental para poder comprender,
explicar y analizar la creatividad. Para empezar,
hay que decir que la capacidad de renunciar a la
totalidad y a la perfección es imprescindible para
poder comprender la creatividad.
Existe una creencia en el ser humano, la
necesidad de vivir de manera creativa y libre, de
transitar por el mundo de un modo significativo y
trascendente. Según Freud, si esto no se logra, es
muy probable encontrarse con enfermedades como
la neurosis, la perversión y/o las enfermedades
somáticas, ya que la acumulación de la libido
narcisista resultaría patógena para el yo. El proceso
de la “sublimación” que denominó Freud, es la base
común de las disciplinas del psicoanálisis y el arte.
Éste concepto permite a las diferentes sociedades la
construcción de su cultura, siendo a partir de éste
concepto que intentaremos la comprensión del tema
que nos ocupa, teniendo en cuenta especialmente,
que es justamente la sublimación lo que permite la
construcción de nuestra cultura .
Haremos un seguimiento del concepto de
sublimación a través de los textos de M. Klein,
autora que desarrolló y amplió lo formulado por
Freud con la extensión del tratamiento
psicoanalítico a los niños. Klein describió las causas
que perturban o que permiten el desarrollo del
talento creador. Para finalmente articular la
creatividad con el psicoanálisis mencionaré también
el autor Winnicott, un pediatra y psicoanalista que
basa su trabajo en el de Klein, que explicó que hay
una muy íntima conexión entre lo que denomina un
“vivir creador” y su relación con la salud o en su
defecto la enfermedad.
2. Desarrollo:
Freud, el creador del psicoanálisis, nos
habla del concepto de sublimación que la define
como el “proceso en el que las fuerzas instintivas
sexuales son desviadas de sus fines sexuales y
orientadas hacia otros distintos, proporcionando
poderosos elementos para todas las formaciones
culturales”.
Sigmund Freud explica con el concepto de
sublimación desde el punto de vista económico y
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dinámico, las actividades sostenidas por un deseo
que no apunta en forma manifiesta hacia un fin
sexual como por ejemplo la creación artística.
En su obra “Tres ensayos para una teoría
sexual, la sexualidad infantil”, Freud entiende que
la sublimación es el tercer desenlace al que puede
llegar una disposición anormal, lográndose por
medio de la sublimación una elevación de la
capacidad de rendimiento psíquico y dice que se
halla aquí, una de las fuentes de la actividad
artística.
Así entonces, Freud enuncia una relación
mixta entre la capacidad de rendimiento, la
perversión y la neurosis, como formas de descarga
de la excitación superflua de la libido.
Podemos considerar de acuerdo con
Laplanche y Pontalis, que Freud con la introducción
del concepto del narcisismo anticipa otra idea: la
existencia de un tiempo intermedio que existiría
entre la transformación de una actividad sexual en
una actividad sublimada (dirigiéndose ambas hacia
objetos externos independientes).
Este tiempo intermedio, permitiría la
retirada de la libido sobre el yo, que haría posible la
desexualización.
M. Klein amplió lo formulado por Freud
apoyándose en el análisis infantil. Postula el origen
de la sublimación ya en los primeros años del niño,
adelantando así la formulación de Freud que
consideraba que la sublimación se iniciaba en el
período de latencia.
La autora inglesa sostiene que la
capacidad de sublimar, permite suponer que la
persona que permanece sana, logra hacerlo
justamente por tener una mayor capacidad para
sublimar en un estadio temprano del desarrollo de
su yo.
Afirma que se llega a la neurosis, por no
tener suficiente capacidad de sublimación y que
además, probablemente también le faltaba la
capacidad para el mecanismo de represión exitosa.
Dice que el grado en que están presentes
las capacidades, en una persona, están
determinadas, además de los factores
constitucionales, por otros factores libidinosos.
Uno de los factores básicos es la catexia
libidinosa de una tendencia del yo y que es un
componente constante de todo talento e interés. Esto
es muy importante de tener en cuenta, debido a que
muchas opiniones sostienen el carácter innato del
talento, en cambio Klein con su punto de vista
permite un punto de apoyo fructífero a nuestro
entender para el estudio del desarrollo de la
capacidad creativa y de los factores que la
estimulan. Con respecto a cómo se produce la
sublimación ella afirma que es por medio de la
formación de símbolos, que sería la fijación de las
fantasías libidinosas en forma simbólica sexual,
sobre objetos, actividades e intereses especiales.
Además dice que el desarrollo de un interés por el
arte o de un talento creador, dependerían en parte
de las riquezas e intensidad de las fijaciones y
fantasías representadas en la sublimación y que el
genio parece posible cuando todos los factores
involucrados están presentes con tal abundancia
como para hacer surgir agrupaciones únicas,
configuraciones de unidades que mantienen cierta
similitud esencial unas con otras refiriéndose a las
fijaciones libidinosas.
Por último M. Klein concluye en este
artículo, que las fijaciones libidinosas determinan la
génesis de las neurosis y también de la sublimación,
y que por algún tiempo marchan juntas. La fuerza
de la represión es la que va a determinar si se
convertirá en sublimación o neurosis.
Plantea entonces que el análisis infantil
tiene posibilidades, porque puede sustituir la
represión por la sublimación y de ésta manera,
trocar el camino hacia la neurosis por el que
conduce al desarrollo de talento.
Según esto, estamos tentados a pensar que
aquí también existe un puente que permite el pasaje
de la libido hacia objetos exteriores, y ese puente
sería entonces “la formación de símbolos " que nos
resulta semejante a ese "tiempo intermedio" del cual
habla Freud.
El psicoanalista inglés Donald Winnicott
se destaca por su posición singular dentro del campo
de la psicología del niño. Aunque fue freudiano
primero, y luego discípulo de Melanie Klein, sus
ideas adquirieron una sólida identidad hasta
representar una de las contribuciones más creativas
a la teoría, sobre todo en un campo poco explorado
por el psicoanálisis: el de la ubicación de la
experiencia cultural en la organización psíquica.
Para poder entender lo que Winnicott nos
plantea es necesario conocer sus escritos “Objetos
y fenómenos transicionales”, donde nos define que
un fenómeno transicional es la modalidad de
funcionamiento psíquico que constituye los
fenómenos, el espacio y los objetos transicionales.
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El espacio transicional es virtual, se abre
entre la subjetividad del infante y el reconocimiento
del mundo exterior. Los fenómenos transicionales
son generadores de ese espacio potencial de
experiencia y acaecen en él. Son fenómenos de
características ilusorias que, partiendo de una
indistinción entre lo subjetivo y lo que es exterior al
sujeto, deviene en ámbitos y procesamientos
distinguibles y relacionables.
El objeto transicional es un objeto material
del entorno, por lo general blando, que el bebé elige
y usa dentro del área intermedia de experiencia.
Posee características paradójicas, pues aunque
tiene materialidad, para el sujeto no proviene del
exterior ni del interior (un oso de peluche).
Winnicott sugiere que los fenómenos
transicionales empiezan a aparecer desde los 4 a 6
meses, hasta los ocho a doce y que posteriormente
en el desarrollo normal del niño los objetos y
fenómenos transicionales van perdiendo
gradualmente significación, se van volviendo difusos
y se extienden a todo el territorio intermedio entre la
"realidad psíquica interna "y el "mundo exterior",
tal como lo perciben dos personas en común, es
decir a todo el campo cultural, lo que abre el camino
para abarcar el juego, la creación y apreciación
artística, entre otras actividades.
El objeto transicional no es un objeto
interno, es una posesión, pero para el bebé tampoco
es un objeto exterior. La zona inmediata, es la que
se ofrece al bebé entre la creatividad primaria y la
percepción objetiva basada en la prueba de la
realidad.
Además dicho autor dice que la tarea de
aceptación de la realidad nunca acaba, que ningún
ser humano se encuentra libre de la tensión de
vincular la realidad interna con la exterior, y que el
alivio de ésta tensión lo proporciona una zona
intermedia de experiencia, que no es objeto de
ataques, en la que se encontrarían las artes, la
religión, etc. En la zona de espacio potencial, sobre
la que se basa para el desarrollo del tema
creatividad, tiene presente la influencia del
ambiente sobre el desarrollo emocional del
individuo.
“No es inevitable que nadie logre explicar
alguna vez el impulso creador y es improbable que
a1guien quiera hacerlo, pero resulta posible
establecer el vínculo entre el vivir creador y el vivir
mismo y se pueden estudiar las razones por las
cuales existe la posibilidad de perder el primero y
que desaparezca el sentimiento del individuo, de que
la vida es real o significativa". (Winnicott, 1972).
3. Conclusiones:
Freud, Klein y Winnicott, coinciden al
señalar que la creatividad empieza a
desarrollarse en el individuo desde que este es
un niño. En este sentido, no es posible pensarla como
un don innato. Desde los momentos más tempranos
de la vida, la configuración de las estructuras
mentales y la singularidad del establecimiento de los
vínculos relacionales consigo mismo, con los otros,
y con el mundo en general, abren paso a la
capacidad creadora.
La capacidad de sublimar, permite suponer
que la persona que permanece sana, logra hacerlo
justamente por tener una mayor capacidad para
sublimar en un estadio temprano del desarrollo de
su yo.
Klein afirma que se llega a la neurosis, por
no tener suficiente capacidad de sublimación y que
además, probablemente también le faltaba la
capacidad para el mecanismo de represión exitosa.
Para Winnicott, la madre siempre estuvo
con el niño, satisfaciendo sus necesidades,
haciendo que este la adoptase como parte de sí
mismo, así que, al alejarse su madre, el niño busca
como llenar esa ausencia, lo que lo lleva a escoger
su objeto transicional, al cual inviste de un afecto
tal, que llena ese vacío. Esto puede ser tomado
como una de las primeras creaciones del niño,
porque él no crea el objeto, inviste de afecto al
objeto existente, le coloca una serie de
características nuevas y propias al objeto, lo cual
sería llamado como acto creativo. El sujeto puede
agregar elementos propios de su mente a objetos
reales y distinguir el nuevo objeto ya investido
con el antiguo, es “la novedad” el elemento
fundamental para que un acto sea creativo.
Puedo concluir diciendo que es la
capacidad de crear la que lleva al ser humano a
alejarse de las enfermedades mentales, o más
precisamente, de la depresión, así como lo hace un
niño con los objetos transicionales al perder el
vinculo íntimo con la madre, así como los artistas
sublimando crean arte, o cuando superamos un
duelo por la muerte de un ser querido, el sentimiento
de perdida de tu nación etc. Y el que no tiene
suficiente capacidad de sublimación llega a una
neurosis, incluso si es muy deficiente esa capacidad,
a una psicosis.
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4. Bibliografía:
Freud, Sigmund, "Obras Completas", Editorial
Biblioteca Nueva. Madrid, 1981. 4a
Edición. Traducción López Ballesteros.
Freud, Sigmund. "Introducción al Narcisismo"
"Obras Completas", Editorial Biblioteca
Nueva. Madrid, 1981. 4a Edición
Traducci6n López Ballesteros.
Pichon Riviere, Enrique,"El proceso creador"
Ediciones Nueva Visión. Bs. As. 1977.
Klein, M. (1986). “Principios del análisis infantil:
contribuciones al psicoanálisis”.
Winnicott, D.: "Objetos transicionales y fenómenos
transicionales", Realidad y juego, Buenos
Aires, Galerna, 1972.
Laplanche, J. Y Pontalis, J.B. "Diccionario de
Psicoanálisis" Editorial -Labor, Barcelona
1967.
Carlos A. Churba, “Sublimación y Creatividad”
trabajo presentado en la Facultad de
Psicología de la Universidad de Buenos
Aires, 1984.
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177
VIRGOLIM, A.M.R. & KONKIEWITZ, E. C. (Orgs). (2014)
Angela Virgolim
Universidade de Brasília
E-mail: [email protected]
Resenha
É com alegria que compartilho com os
leitores do Boletim Ibero-Americano de
Criatividade o prêmio que Elisabete Konkiewitz e eu
recebemos na área de Educação e Pedagogia:
segundo lugar no 57º Prêmio Jabuti da Câmara
Brasileira do Livro, com a obra Altas
habilidades/superdotação,
inteligência
e
criatividade: Uma visão multidisciplinar. Este é um
dos mais altos prêmios literários no Brasil, o que se
reveste de particular importância para nós, por
abordar e dar visibilidade a dois temas tão
esquecido na educação brasileira, que são as altas
habilidades/superdotação e a criatividade. Assim,
vou compartilhar com vocês os principais tópicos
abordados nesta obra, de forma a motivá-los
também a conhecer o livro.
Partimos do seguinte princípio norteador:
dados todos os mitos na área, o desconhecimento da
população em geral e da acadêmica, e o avanço
promovido pela tecnologia nas áreas da
neuropsicologia, psicologia e pedagogia, o que
sabemos sobre a inteligência, as altas habilidades e
o desenvolvimento de talento? Como se deu o
desenvolvimento destas áreas, quais mitos venceu e
quais propostas e tendências podemos esperar nas
próximas décadas?
Assim, a primeira parte do livro vai
focalizar áreas ligadas à medicina, neurobiologia e
neuroeducação. Observamos que, com a grande
revolução que se observa na ciência da mente, com
o grande desenvolvimento da moderna tecnologia,
tem-se tornado possível o estudo da neuropsicologia
e da neuroquímica do cérebro, ultrapassando as
simples observação do comportamento para
entender os complexos processos de aprendizagem,
raciocínio e resolução de problemas. Por exemplo,
as noções bem estabelecidas até o século passado de
que o número de neurônios é fixo no nascimento foi
substituída pela evidência de que os neurônios e as
conexões neuronais estão em contínuo crescimento
no cérebro. Também a visão unitária e fixa da
inteligência deu, paulatinamente, lugar a outras
concepções, pluralísticas e mais dinâmicas. Aliando
dados observacionais, métodos estatísticos
complexos e neuroimagens cerebrais, o campo toma
rumos inusitados. Diferentes definições, teorias e
métodos educativos surgem para a questão da
superdotação, que sugerem novas implicações para
as políticas educacionais no país. Portanto, os
autores vão focalizar nestes capítulos iniciais os
aspectos cognitivos e não cognitivos da inteligência
em sua evolução temporal; os aspectos
neurobiológicos do funcionamento cerebral desde a
gestação, passando pelas influências ambientais; a
confluência da criatividade e da inteligência na
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compreensão da superdotação; o papel fundamental
das artes, particularmente da música, como um
componente biopsíquico
do repertório de
capacidades humanas com raízes profundamente
biológicas; os processos neurofisiológicos
envolvidos nas questões educacionais, e a
articulação entre neuroeducação e inteligências a
partir das manifestações artísticas e corporais para
a aprendizagem; o estudo das funções
neuropsicológicas envolvidas na aquisição da
leitura, focalizando na construção de intervenções
de estimulação, prevenção e busca do diagnóstico
do distúrbio de leitura; a educação bilíngue e suas
implicações para a aprendizagem da leitura e da
escrita; e ainda o papel da nutrição na cognição
infantil, buscando entender a relação de alimentos,
nutrientes, dietas e outros aspectos da nutrição com
a cognição, o comportamento, assim como as
disfunções e as doenças.
Entendo assim a inteligência por seus
aspectos bio e neuropsicológicos, a segunda parte
do livro aborda os aspectos psicológicos e
educacionais. Assim, os autores irão focalizar a
concepção de superdotação no Modelo dos Três
Anéis (aqui, o próprio Renzulli apresenta o Modelo
de Enriquecimento Escolar); As altas habilidades/
superdotação no transcurso da vida até a idade
adulta, focalizando a inteligência, a personalidade e
a criatividade; o impacto dos processos cognitivos
superiores sobre o desempenho social de indivíduos
talentosos, aliados a métodos para o ensino das
habilidades sociais na promoção de interações
sociais mais saudáveis; a questão da identificação
do superdotado, focalizando as Leis, Resoluções e
documentos que buscam assegurar os direitos desta
população especial e apresentação de um
instrumento para a avaliação dos talentos
intelectuais; a contribuição de Milner para o
desenvolvimento da criatividade na educação e a
descrição de oficinas de criatividade nesta
perspectiva.
A última parte do livro trata das aplicações
educacionais das diversas teorias e modelos para o
desenvolvimento do potencial e do talento de
crianças e jovens no ambiente escolar. Aqui os
autores focalizam aspectos como: a necessidade da
escola oferecer um currículo escolar que respeite os
interesses, aptidões e modos de aprender de todos os
seus alunos, em uma concepção de educação
inclusiva; programas, currículos e modelos de
aprendizagem diferenciados e modificados
especialmente para os superdotados; adaptação
curricular para o enriquecimento ou aceleração de
estudos de alunos com altas habilidades; a
mediação pedagógica por meio de situações lúdicas
ou de jogos na autorregulação das crianças nas
produções matemáticas na escola e fora dela. E, por
fim, a importância da aceleração quando ela é
adequadamente implantada na escola.
Esperamos que este livro possa contribuir
para um futuro de abordagens pedagógicas
coerentes e de pesquisas inovadoras, para que as
pessoas, e, em especial, as crianças, no nosso país,
tenham todas finalmente a oportunidade de
desenvolver as suas potencialidades em plenitude.
Boa leitura a todos.
SUMÁRIO do LIVRO
INTRODUÇÃO
PARTE 1 – VISÃO GERAL DA INTELIGÊNCIA
Capítulo 1
A inteligência em seus aspectos cognitivos e não
cognitivos na pessoa com altas habilidades/
superdotação: Uma visão histórica
Angela M. Rodrigues Virgolim
Capítulo 2
Neurobiologia da inteligência - um desafio às
Neurociências: Circuitos cerebrais associados ao
processamento intelectual, funções executivas,
neuroplasticidade, interação gene-ambiente e
epigenética
Elisabete Castelon Konkiewitz
Capítulo 3
Arte e música como essências da inteligência humana
Paulo Estêvão Andrade
Olga Valéria Campana dos Anjos Andrade
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Capítulo 4
Neuroeducação e Inteligência: como as artes e a
atividade física podem contribuir para a melhora
cognitiva
Alfred Sholl-Franco
Tatiana Maia Barreto
Talita da Silva de Assis
Capítulo 5
O estudo das funções neuropsicológicas envolvidas na
aquisição da leitura
Wânia Cristina de Souza
Kátia Estevão Rodrigues da Silva
Capítulo 6
A educação bilíngue e suas implicações para a
aprendizagem da leitura e da escrita
Simone Aparecida Capellini
Giseli Donadon Germano
Capítulo 7
O papel da nutrição na cognição infantil
Thalise Yuri Hattori
Andréa Pereira Vicentini
Maria Cristina Corrêa de Souza
Capítulo 8
Avaliação psicométrica das habilidades cognitivas:
Relação entre inteligência e criatividade
Tatiana De Cássia Nakano
PARTE 2 – A SUPERDOTAÇÃO
Capítulo 9
A Concepção de Superdotação no Modelo dos Três
Anéis: Um modelo de desenvolvimento para a promoção
da produtividade criativa
Joseph S. Renzulli
Capítulo 10
As altas habilidades/ superdotação no transcurso da
vida: Infância e adultez
Juan José Mouriño Mosquera
Claus Dieter Stobäus
Soraia Napoleão Freitas
Capítulo 11
Características sócio-emocionais do indivíduo talentoso
e a importância do desenvolvimento de habilidades
sociais
Angela Virgolim é psicóloga, doutora em Psicologia
Educacional pela University of Connecticut, especialista em
Psicologia da Superdotação pelo National Research
Center on Gifted and Talented. É professora adjunta
do Departamento de Processos Psicológicos
Básicos do Instituto de Psicologia da Universidade
de Brasília.
Jane Farias Chagas
Capítulo 12
Ok, a prática traz a perfeição, mas o que sustenta a
prática? Aspectos motivacionais e emocionais da
aprendizagem expert, numa perspectiva psicanalítica.
Afonso Galvão
Anna Carolina Lemos Ribeiro
Capítulo 13
Desafios na identificação de alunos intelectualmente
dotados
Eliana Santos de Farias
Solange Múglia Wechsler
Capítulo 14
Pensamento e criação na educação contemporânea:
Aportes teóricos e sugestões práticas
Christina Cupertino
Denise Roche Belfort Arantes
Mariangela Fabiane Melcher
PARTE 3 – APLICAÇÕES EDUCACIONAIS
Capítulo 15
Superdotação e Currículo Escolar: Potenciais superiores
e seus desafios na perspectiva da educação inclusiva
Vera Lucia Palmeira Pereira
Capítulo 16
Superdotação e currículo
Maria Clara Sodré S. Gama
Capítulo 17
Plano de Atendimento Educacional Especializado
integrado ao Plano Individual de Ensino com vistas a
Aceleração de Estudos: Sugestão adaptada do modelo de
Joseph Renzulli
Cristina Maria Carvalho Delou
Capítulo 18
O fazer matemática na escola e o desenvolvimento da
inteligência: Quando o contexto lúdico favorece o
desenvolvimento da criatividade revelando novas
concepções acerca da capacidade cognitiva.
Cristiano Alberto Muniz
Capítulo 19
Aceleração: Mais rápido não é sinônimo de melhor
Susana Graciela Pérez Barrera Pérez
Elisabete Castelon Konkiewitz é médica,
neurologista e psiquiatra, doutora em Neurologia
pela Technische Universität München, professora
adjunta da Universidade Federal da Grande
Dourados.
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Vera Maria Tindó Freire Ribeiro
Núcleo de CT&I EB 'Criatividade e Literacia midiática e informacional
para a docência e Formação Técnico Profissional'
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO COM A EDUCAÇÃO BÁSICA
NÚCLEOS DE CTI-EB.
O Programa de Pós Graduação da UNITSE /PPED teve aprovada a proposta de implantação
do Núcleo de CT&I EB 'Criatividade e Literacia
midiática e informacional sob a Coordenação do
Prof. Ronaldo Nunes Linhares.
Considerando a estrutura da proposta de
currículo da UNESCO sobre a Literacia midiática e
informacional o Núcleo de CT&I EB pretende
orientar professores e alunos na construção de
estratégias para o desenho pedagógico com
destaque para os seguintes pontos:
1. Desenvolver competência digitais para o
ensino técnico;
2. Possibilitar aos professores e alunos a
mediação criativa necessária para desbloqueio de
criatividade
3. Avaliar de maneira crítica a informação
apresentada – no contexto específico e amplo de sua
produção;
4. Demonstrar como meios e provedores
podem contribuir para promover liberdades
fundamentais e aprendizagem ao longo da vida;
5. Enfatizar os aspectos éticos nos meios e
provedores e as capacidades, os direitos e as
responsabilidades dos indivíduos em relação aos
mesmos.
7. Divulgar fontes de informação e
sistemas de organização e armazenamento; ensinar
processos de acesso, pesquisa e determinação das
necessidades da informação e como entender,
organizar e avaliar a informação, incluindo a
veracidade das fontes;
10. Criação e apresentação da informação
em formatos variados, em especial jogos
matemáticos e objetos de aprendizagem digitais.
11.
Preservação,
armazenamento,
reutilização, arquivamento e apresentação da
informação em formatos utilizáveis; ferramentas de
localização e recuperação da informação;
13. Desenvolver habilidades no uso da
informação para resolver problemas, tomar
decisões nos campos pessoal, econômico, social e
político.
14. Avaliação dos textos midiáticos e
informação; produção e uso dos meios e da
informação.
Com este núcleo, reiteramos o papel da
Universidade em auxiliar a educação pública
através de proposições e estratégias que contribuam
para transformar a pratica pedagógica de
professores, infoincluir sujeitos, professores e
alunos, criar e difundir conhecimento através da
produção de objetos de aprendizagens digitais e da
participação colaborativa em redes de
conhecimentos e ambientes virtuais de
aprendizagem.
A pesquisa aprovada pela Fapitec está
dirigida para a docência e Formação Técnico
Profissional' que integre Letramento digital,
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docência e produção colaborativa de conhecimento,
envolvendo professores e alunos de três Unidades de
Ensino Médio Integrado a educação profissional
localizadas na região norte do estado, definido como
território da cidadania do Alto e Baixo São
Francisco, território das APLS de piscicultura,
apicultura, pecuária de leite, cerâmica vermelha e
ovinocaprinocultura.
O desenho metodológico da Proposta, bem
como a programação didática e os materiais e
tutoriais construídos estão voltadas para o
desenvolvimento de experiências de aprendizagem
na formação do público-alvo desde o planejamento,
passando pelo acompanhamento e avaliação.
Neste processo de formação, temos três
eixos temáticos que servirão como linhas mestras
para a elaboração e desenvolvimento das Metas e
ações do Núcleo, a saber: a) a Literacia midiática e
informacional digital para iniciação cientificam,
inovação e formação profissional; b) competências
docentes para o uso das TIC voltadas para a
produção e divulgação de objetos digitais de
aprendizagem; c) a mediação criativa para
desbloqueio de criatividade.
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ValeapenaLer
O último número deste ano da revista Estudos de Psicologia (Campinas)
apresenta uma seção temática sobre criatividade, organizada por Tatiana
Nakano.
Abaixo o sumário da revista, na íntegra.
Vale a pena conferir!
INSTRUMENTOS E PROCESSOS
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
INSTRUMENTS
AND
PROCESS
PSYCHOLOGICAL ASSESSMENTS
EM
IN

Depressão e priming de palavras positivas,
neutras e negativas
PSICOLOGIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM
PSYCHOLOGY
OF TEACHING AND
LEARNING

Estresse, depressão e percepção de suporte
familiar
em
estudantes
de
educação
profissionalizante

Influência da modalidade de reconto na
avaliação do desempenho de escolares em
compreensão leitora
PSICOLOGIA DE SAÚDE
HEALTH PSYCHOLOGY

Adversidade na infância prediz sintomas
depressivos e tentativas de suicídio em mulheres
adultas portuguesas

Coping da hospitalização em crianças com
câncer: a importância da classe hospitalar

Family functioning in adolescents with
major depressive disorder: A comparative study
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
Rivalidade fraterna durante a gestação
materna do segundo filho: manifestações e
estratégias de manejo

Expressão da dor na criança com câncer:
uma compreensão fenomenológica

Apego materno-fetal, ansiedade e
depressão em gestantes com gravidez normal e de
risco: estudo comparativo
SPECIAL SECTION: CREATIVITY AND
GIFTEDNESS
EDITORA CONVIDADA | INVITED EDITOR:
Tatiana de Cássia Nakano

Criatividade
habilidades/superdotação
e
altas

Gifted students with a coexisting disability:
The twice exceptional

A morte na perspectiva de enfermeiros e
médicos de uma Unidade de Terapia Intensiva
pediátrica

Bateria para avaliação das altas
habilidades/superdotação: análise dos itens via
Teoria de Resposta ao Item

Repercussões
do
processo
de
reestruturação dos serviços de saúde mental para
crianças e adolescentes na cidade de Campinas, São
Paulo (2006-2011)

Percepção de professores de Língua
Portuguesa sobre criatividade em produções
textuais discentes

Desigualdade social na escola
SEÇÃO
ESPECIAL
TEMÁTICA:
CRIATIVIDADE
E
ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Efeitos de um programa de criatividade
para professoras em alunos do ensino fundamental

Excelência profissional: a convergência
necessária de variáveis psicológicas
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184
AgendadeEventos
Maiores informações acessem:
http://psicopositiva.com.br/
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Chamadaparaapró ximaediçã o
Convidamos a todos os interessados em publicar neste Boletim a enviar
suas contribuições até dia 20/02 / 2016.
Boletim nº 09 – Lançamento previsto para dia 15 de março de 2016.
Este boletim aceita contribuições nos idiomas português, espanhol e
inglês.
Participem! Esta é uma excelente oportunidade para divulgar seus
trabalhos para a comunidade ibero-americana.
E-mail para o envio: [email protected]
Cordialmente,
Sergio Fernando Zavarize
Editor-chefe
Solange Muglia Wechsler
Co-editora
Organização:
Boletim Ibero-americano de Criatividade e Inovação, Campinas, nº 09, 163-185, dezembro, 2015 - março, 2016